Glândula Pineal resumo

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Glândula Pineal
Ritmos biológicos: São eventos biológicos que apresentam uma repetição periódica, são também conhecidos como os nossos ciclos, incluindo o ciclo circadiano, a fome em certos horários, o horário da noite para sono, o estado de relaxamento em certas horas do dia.
Ritmo circadiano: Um ciclo que se completam a cada 24 horas.
Ritmo ultradiano: Apresentam mais de um ciclo a cada 24 horas.
Ex: excreções hormonais.
Ritmo Intradiano: O período de repetições é maior do que 28h.
Ex: o ciclo menstrual feminino.
Já foi conhecida por ser o “terceiro olho” também por ser o local onde a nossa alma reside e executa a sua atividade, sua origem embriológica é o teto do terceiro ventrículo.
A pineal mesmo internalizada produzia o hormônio chamado MELATONINA que tem uma porção apolar que se dissolve em lipídeos e uma polar que vai ter a parte hidrossolúvel , portanto caracteriza-se por ser anfifílica e isso faz com que ela seja mais eficaz, tem uma meia vida de 20 minutos e é transportada através da albumina, tem características fortes anti-oxidante, é produzida pelo aminoácido triptofano, passa pela descarboxilase e no período do dia ela para no Arilalquilamina-N-AcetilTransferase (NAT), no período noturno ela é convertida a melatonina pela enzima N-acetil-Seratonina(NAS).
A produção de melatonina é predominantemente noturna, e a enzima chave para produção dela é a NAT.
A melatonina é aumentada quando se tem uma baixa na luminosidade, ela é um sinal que foi escolhido pelo nosso corpo através da evolução, um baixo índice de melatonina indica que começou o período diurno, ela também é responsável por indicar os períodos de acordo com a estação, sabe-se que no verão tem mais luz e menos tempo de noite.
O urso polar no período em que a noite é mais longa que o dia, a melatonina que age o defendendo dos perigos.
Como acontece a relação da luz com a melatonina?
A retina vai detectar a luz ambiente, vai levar a informação para o trato retino-hipotalâmico que vai ser levado para o núcleo supraquiasmático (nosso relógio biológico, e a 1º estação que vai receber a informação de luminosidade) após isso passa para o paraventricular que pode ou não transmitir essa informação para uma região superior da medula espinal que tem neurônios ganglionares do sistema simpático que se for ativado vai para neurônios pré ganglionares do simpático.
Obs: neurônios pós-ganglionar do simpático vai liberar noradrenalina e epinefrina que vão interagir com o receptor e desencadear ações importantes.
No período diurno
O núcleo supraquiasmático muito ativo, vai inibir o paraventricular e vai consequentemente fazer com que a produção pare na serotonina (NAS).
No período noturno
O núcleo supraquiasmático está pouco ativo, vai inibir bem menos o paraventricular que vai passar a informação e ativar o sistema pré ganglionar e sequentemente o pós-ganglionar que vai liberar a noradrenalina na pinal que vai interagir com o receptor Beta adrenérgico, que libera um sinal de AMPc livre e faz com que a expressão do NAT seja aumentada no período noturno.
Obs: estudos indicam que a melatonina assim que é produzida é secretada e vai agir nos tecidos alvos, pois ela não pode ser armazenada em vesículas.
Com o envelhecimento a concentração de melatonina diminui no sangue.
Onde a melatonina vai ficar inativada?
No fígado e no cérebro.
Ações da melatonina
Por sua característica anfifílica consegue ativar variadas vias de sinalização celular, podendo ter duas ações, as diretas onde não dependem de nenhum receptor, e as acopladas a um tipo de proteína G, podem também interagir com receptores nucleares de outros sinalizadores.
Regulação dos ritmos biológicos
Regulação do ciclo sono-vigília
Regulação de processos produtivos
Ação antitumoral
Ação cardiovascular
Regula mecanismos de ação da dor
Atua em processos de antienvelhecimento
Regulação do desenvolvimento neural.