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Questionário - Cronobiologia - Ciclo circadiano

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Universidade Federal de Pernambuco 
Curso de Medicina 
IN513-Estrutura, Organização e Funcionamento da Célula (Fisiologia) 
 
Nome: Eduardo Ferreira da Silva 
 
Cronobiologia 
 
1 – Defina ritmo circadiano. 
Ritmo circadiano é o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o 
relógio biológico da maioria dos seres vivos, variando de acordo com condições do 
ambiente como luz, temperatura, ventos, dia e noite. Regula todos os ritmos 
materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com 
influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília e sono, a renovação 
das células e o controle da temperatura do organismo. 
2 – O que ocorre com o ritmo circadiano do animal quando os ciclos claro-escuro 
são removidos do ambiente? 
O ciclo circadiano mantém mais ou menos a mesma relação, uma vez que os relógios 
primários para os ritmos circadianos não são astronômicos (o sol e a Terra), mas 
biológico, ocorrendo no encéfalo. 
3 – O que são Zeitgebers ? Exemplifique. 
Zeitgebers é o termo científico usado para os fatores que sincronizam os ritmos internos 
humanos aos ritmos externos. Exemplos: Luz/escuridão, fome/jejum prolongado, 
estresse, alguns remédios, exercícios, entre outros. 
4 – Em cronobiologia, o que significa período de “livre-curso”. Quanto dura esse 
período em humanos? 
Livre-curso é quando se coloca o organismo sob condições constantes, isolando-o de 
variações ambientais que possam causar a ciclagem, e assim constata-se a 
persistência de ciclo, por exemplo, quando as pessoas nas cavernas são deixadas 
livres para estabelecer seus próprios horários de atividade por meses sem 
interrupção, acordando e dormindo, ligando e desliando a luz e comendo quando 
quiserem. Inicialmente se instala um ritmo de aproximadamente 25 horas. No 
entanto, após dias, ou até semanas, as suas atividades podem atingir um ritmo de 
livre-curso como um período surpreendentemente longo de 30 a 36 horas. Eles 
permanecem acordados por aproximadamente 20 horas seguidas, então dormem 
aproximadamente 12 horas e esse padrão lhes parece, então, perfeitamente normal. 
 
5 – O que quer dizer dessincronização e quais as suas consequências? 
Em experimentos de isolamento, o comportamento e a fisiologia nem sempre continuam 
a seguir o ciclo juntos. Estudos recentes observaram que a temperatura corporal e 
outras medidas fisiológicas podem continuar a mudar de modo confiável ao longo de 
um ciclo de 24 horas, mesmo se as pessoas tiverem seu sono. 
6 – Que estrutura é considerada como o principal relógio biológico em mamíferos? 
Por quê? 
O mamífero tem um par de minúsculos grupos de neurônios no hipotálamo. Que servem 
como relógio biológico: o núcleo supraquiasmáticos (NSQ). A remoção de ambos os 
núcleos abole a ritmicidade circadiana da atividade física do sono e da vigília, do ato 
de comer e de beber. 
7 – O que é melatonina? 
A melatonina é um hormônio ligado ao ciclo circadiano, ou seja, a forma como o organismo 
organiza suas funções quando estamos acordados e durante o sono. A substância começa a ser 
produzida na glândula pineal quando o dia escurece, para ajudar o organismo se preparar para 
dormir. Ela a�nge seu nível máximo quando estamos dormindo. Com o nascer do sol e a volta 
da claridade, a glândula reduz a produção de melatonina, o que sinaliza que é o momento de 
acordar. 
8 – Explique a relação entre a luz e a produção de melatonina. 
Uma via neural complexa envolve as células ganglionares na retina que se conectam aos 
pinealócito. Essa via utiliza o nervo óptico, o nucleosupraquiasmático, o hipotálamo 
lateral e as fibras pré-ganglionares na medula espinhal, que fazem sinapse com o 
gânglio cervical superior, e estas através do servos pós-ganglionares alcançam a 
glândula pineal. 
Sobre circunstâncias naturais de um ciclo claro-escuro ocorreu uma produção rítmica 
circadiana de melatonina. A exposição à luminosidade é suficiente para suprimir a 
síntese de melatonina. Enquanto a ausência de luminosidade aumenta a secreção 
desse hormônio. 
 
Bibliografia recomendada: 
BEAR et al. Neurociências: desvendando o sistema nervoso . 2ª edição. Porto Alegre: 
Artmed, 2002.

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