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Placa de identificação motores elétricos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – CCE0697
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
TURMA: xxxxx
PROFESSOR: LEONARDO S AZEVEDO
RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO/2017
INTRODUÇÃO
Todo motor tem as suas características elétricas descritas sobre sua carcaça ou dentro de uma placa de identificação, dentre essas características estão: o seu tipo, corrente nominal, tensão nominal, frequência, potência mecânica, número de fases, temperatura máxima de operação, velocidade nominal, esquema de ligação, grau de proteção entre outros dados. Na placa estão descritas as organizações brasileiras que atestam os rendimentos mínimos exigidos - Procel e INMETRO. O nome da linha do motor aparece na parte superior da placa de identificação. Abaixo segue alguns exemplos de placas de identificação:
A placa de identificação dos motores é o elemento mais rápido que se utiliza para se obter as informações principais necessárias à sua operação adequada. Todo equipamento possui essa placa onde constam informações sobre características operacionais e dados técnicos que são utilizados para dimensionar sua utilização e eventual reparo ou manutenção. Um motor elétrico é acompanhado de uma placa de identificação onde são informadas suas principais características. Outras precisam ser obtidas com o fabricante através de catálogos ou consultas diretas.
DETALHANDO UMA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Logomarca do fabricante: 
Esse espaço da placa é dedicado a apresentação da logomarca do fabricante do motor elétrico.
Norma a ser utilizada: 
Nesse espaço é descrita a norma que fixa os requisitos básicos a serem atendidos pelos motores de indução no caso do motor em questão a norma NBR. 7094, atualmente essa norma foi substituída pelas seguintes normas NBR 17094-1 e NBR 17094-2.
Modelo da carcaça do motor: 
O tipo de carcaça permite identificar grande parte de suas dimensões mecânicas. O tamanho da carcaça é definido pela potência e rotação do motor e é identificada normalmente pela letra H, que vai da base de suporte do motor até o centro do eixo, medida em mm. A altura H é exatamente igual ao modelo da carcaça do motor.
Número de fases: 
É a indicação do número de fases em que opera o motor. No caso acima, o motor é trifásico de corrente alternada.
Data de fabricação do motor: 
Indica a data em que o motor foi fabricado.
Número de série da fabricação do motor: 
É a codificação que o motor recebe após sua fabricação, todos os motores trifásicos e monofásicos recebem um número de série.
Motor de indução-gaiola: 
Nesse espaço encontra-se a descrição do motor.
Frequência:
É o número de vezes que um determinado evento se repete dentro de um intervalo de tempo. A frequência da rede de alimentação utilizada no Brasil é de 60 Hz. Isso significa que a tensão da rede repete o seu ciclo sessenta vezes por segundo. Em países como Argentina e no continente europeu utiliza-se a frequência da rede de alimentação de 50 Hz. A frequência é um fator importante, pois tem influência direta sobre a rotação do motor elétrico.
Categoria de conjugado: 
CAT.N: Conjugado de partida normal, corrente de partida normal, baixo escorregamento. A maior parte dos motores encontrados no mercado pertencem a esta categoria, e são indicados para o acionamento de cargas normais como bombas e máquinas operatrizes. 
CAT.H: Conjugado de partida alto, corrente de partida normal, baixo escorregamento. Empregado em máquinas que exigem maior conjugado na partida como peneiras, transportadores carregadores, cargas de alta inércia e outros. 
CAT.D: Conjugado de partida alto, corrente de partida normal, alto escorregamento (superior a 5 %). Usado em prensas concêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos, em elevadores e cargas que necessitem de conjugados de partida muito altos e corrente de partida limitada.
No caso do motor demonstrado acima sua categoria de conjugado é a CAT.N.
Potência do motor: 
É a força que o motor gera para movimentar a carga em uma determinada velocidade. Esta força é medida em HP (horsepower), cv (cavalo vapor) ou em kW (quilowatt). HP e cv são unidades diferentes de kW. Para que possamos fazer uma conversão existem algumas formulas: se estiver em HP ou cv é só multiplicar por 0,736 assim obteremos um valor em kW para o inverso basta multiplicar o valor em kW por 1,341 que obteremos um valor em HP ou cv.
Obs.: A potência especificada na placa de identificação do motor indica a potência mecânica disponível na ponta do eixo.
Para determinar a potência elétrica consumida pelo motor (kW .h), divide-se a sua potência mecânica por seu rendimento (η).
Rotação nominal:
É o número de giros do eixo do motor por uma unidade de tempo. A rotação normalmente é expressa em rpm (rotações por minuto). Para o nosso motor podemos usar a rotação de 1730 rpm ou 3450 rpm.
Fator de serviço:
É o fator que, aplicado à potência nominal, indica a carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições especificadas. Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis. O fator de serviço não deve ser confundido com capacidade de sobrecarga momentânea, durante alguns minutos.
Classe de isolamento e temperatura da classe de isolamento:
A classe de isolamento define a temperatura de operação dos materiais isolantes utilizados no enrolamento do motor. As classes B e F são comumente utilizadas em motores normais. A temperatura da classe de isolamento não significa temperatura de ambiente máxima.
Classe Temperatura
 A 105
 E 120
 B 130
 F 155
 H 180
Grau de proteção:
É a proteção do motor contra a entrada de corpos estranhos (poeira, fibras, etc.), contato acidental e penetração de água. Assim, por exemplo, um equipamento a ser instalado num local sujeito a jatos d ’água, deve possuir um invólucro capaz de suportar tais jatos, sob determinados valores de pressão e ângulo de incidência, sem que haja penetração de água que possa ser prejudicial ao funcionamento do motor. O grau de proteção é definido por duas letras (IP) seguido de dois números. O primeiro número indica proteção contra entrada de corpos estranhos e contato acidental, enquanto o segundo indica a proteção contra entrada de água.
1º Algarismo - Algarismo Indicação 
0 sem proteção. 
1 Proteção contra a entrada de corpos estranhos de dimensões acima de 50mm. 
2 Proteção contra a entrada de corpos estranhos de dimensões acima de 12mm. 
3 Proteção contra a entrada de corpos estranhos de dimensões acima de 2,5mm. 
4 Proteção contra a entrada de corpos estranhos de dimensões acima de 1,0mm. 
5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor. 
6 totalmente protegido contra poeira. 
2º Algarismo - Algarismo Indicação 
0 Sem proteção. 
1 Proteção contra pingos de água na vertical. 
2 Proteção contra pingos de água até a inclinação de 15º com relação à vertical. 
3 Proteção contra pingos de água até a inclinação de 60º com relação à vertical. 
4 Proteção contra respingos vindos de todas as direções. 
5 Proteção contra jatos de água vindos de todas as direções. 
6 Proteção contra água de vagalhões. 
7 Imersão temporária. 
8 Imersão permanente.
Relação entre corrente de partida e corrente nominal:
É a relação entre a corrente de partida (Ip) e a corrente nominal (In).
Tensão nominal de operação:
Monofásica: É a tensão medida entre fase e neutro. O motor monofásico normalmente está preparado para ser ligado a uma rede de 127 V ou 2 20 V. No entanto, existem lugares onde a tensão monofásica pode ser de 115 V, 230 V ou 254 V. Nestes casos deve ser aplicado um motor específicopara estas tensões.
Trifásica: É a tensão medida entre fases. São os motores mais utilizados, já que os motores monofásicos têm limitação de potência e, além do mais, fornecem rendimentos e torques menores, o que aumenta seu custo operacional. No Brasil as tensões trifásicas mais utilizadas são 220 V, 3 80 V e 440 V.
Corrente no fator de serviço (Corrente nominal de operação):
É a corrente que o motor absorve da rede quando funciona à potência nominal, sob tensão e frequência nominais. O valor da corrente nominal depende do rendimento (η) e do fator de potência (cosφ) do motor através da seguinte formula:
Regime de serviço:
É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores normais são projetados para regime contínuo (carga constante), por tempo indefinido, e igual a potência nominal do motor. A indicação do regime do motor deve ser feita pelo comprador, da forma mais exata possível. Nos casos em que a carga não varia ou nos quais varia de forma previsível, o regime poderá ser indicado numericamente ou por meio de gráficos que representam a variação em função do tempo das grandezas variáveis. Quando a sequência real dos valores no tempo for indeterminada, deverá ser indicada uma sequência fictícia não menos severa que a real.
Os regimes padronizados estão definidos da seguinte forma:
Regime contínuo (S1);
Regime de tempo limitado (S2);
Regime intermitente periódico (S3);
Regime intermitente periódico com partidas (S4);
Regime intermitente periódico com frenagem elétrica (S5);
Regime contínuo com carga intermitente (S6);
Regime contínuo com frenagem elétrica (S7);
Regime contínuo com mudança periódica na relação carga/velocidade de rotação (S8);
Regimes especiais.
Temperatura ambiente:
É o valor máximo de temperatura ambiente para o qual o motor foi projetado. Quando este valor não está expresso na placa de identificação entende-se que este valor é de 40ºC.
Altitude:
É o valor máximo de altitude para o qual o motor foi projeta do. Quando este valor não estiver expresso na placa de identificação entende -se que este valor é de 1000 metros.
Rendimento:
O rendimento define a eficiência com que é feita a conversão da energia elétrica absorvida da rede pelo motor, em energia mecânica disponível no eixo. Chamando “Potência útil” (Pu) a potência mecânica disponível no eixo e “Potência absorvida” (Pa) a potência elétrica que o motor retira da rede, o rendimento será a relação entre as duas. O rendimento varia com a carga a que o motor está submetido.
Fator de potência: 
Indica o valor de fator de potência do motor, ou seja, a relação entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA). O motor elétrico absorve energia ativa (que produz potência útil) e energia reativa (necessária para a magnetização do bobinado).
Esquema de ligação para tensão nominal:
Os motores de indução podem ser adquiridos com 3, 6, 9 ou 12 terminais externos. No caso do motor de 6 terminais existem dois tipos de ligações (Ligações triângulo e estrela):
	Ligação em estrela
	
	Ligação em triangulo
	
A ligação triângulo tem por definição permitir que o motor receba o menor nível de tensão no qual foi projetado, um motor com alimentação de 660/380V, a ligação triângulo permitirá a inserção da tensão de 380V. A ligação triângulo estrela tem por definição permitir que o motor receba o maior nível de tensão no qual foi projetado, um motor com alimentação 660/380V, a ligação estrela permitirá a inserção da tensão de 660V. No caso do motor de 12 terminais, existem quatro tipos possíveis de ligação:
Triângulo em paralelo: a tensão nominal é 220 V;
Estrela em paralelo: a tensão nominal é 380 V;
Triângulo em série: a tensão nominal é 440 V;
Estrela em série: a tensão nominal é 760 V.
Esquema de ligação para a partida do motor:
Quando o motor é energizado, ele funciona como um transformador com o secundário em curto-circuito, portanto exige da rede elétrica uma corrente muito maior que a nominal, podendo atingir cerca de 8 vezes o valor da mesma. As altas correntes de partida causam inconvenientes, pois, exige dimensionamento de cabos com diâmetros bem maiores do que o necessário. Além disso, pode ocorrer quedas momentâneas do fator de potência, que é monitorado pela concessionária de energia elétrica, causando elevação das contas de energia. Para evitar estas altas correntes na partida, existem métodos de acionamentos de motores elétricos que proporcionam uma redução no valor da corrente de partida dessas máquinas, tais como: 
Partida estrela-triângulo;
Partida série-paralela;
Partida por auto compensador.
Especificação do rolamento dianteiro, traseiro e quantidade de graxa:
Indicações do rolamento que deve ser usado no mancal dianteiro e traseiro, além da quantidade de graxa (gramas) a ser usada nos dois mancais. 
Massa:
Indicação do peso aproximado, em quilogramas, deste motor.
Tipo de graxa utilizada no rolamento:
Nesse espaço é especificado o tipo de graxa que é usada nos rolamentos.
Codificação do motor:
Essa codificação é o número de série do motor e está presente em todos os motores trifásicos e monofásicos.
Referência bibliográfica:
RDT RAGEMG. 2014. Robertdicastecnologia. RDT Ragemg. [Online] 08 de Junho de 2014. https://www.robertdicastecnologia.com.br/2014/08/placa-de-identificacao-de-motores/.
WEG. 2016. Guia Prático de Treinamento Tecnico Comercial. [A. do livro] Grupo Weg. Motor Elétrico. Jaraguá do sul : Grupo WEG, 2016.

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