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12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 1/16 MÓDULO II QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO Fundamentos da Contabilidade Atos e Fatos Princípios Teoria Contabilidade Pública ROTEIRO 1. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 1.1. Contas do Ativo 1.2. Contas do Passivo de Contas do Patrimônio Líquido 1.3. Contas de Custos e Contas de Despesas 1.4. Contas de Receitas 1.5. Organograma das funções de Débito e Crédito 1.5.1. Débito 1.5.2. Crédito 2. ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS 2.1. Atos Administrativos 2.2. Fatos Contábeis 2.2.1. Fatos Permutativos 2.2.2. Fatos Modificativos Aumentativos 2.2.3. Fatos Modificativos Diminutivos 2.2.4. Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos 2.2.5. Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos 3.PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 3.1. Princípio da Entidade 3.2. Princípio da Continuidade 3.3. Princípio da Oportunidade 3.4. Princípio do Registro Pelo Valor Original 3.5. Princípio da Competência 3.6. Princípio da Prudência 4. TEORIA DA CONTABILIDADE 4.1. Goodwill 4.2. Classificação do Goodwill 4.3. Fatores que geram o Goodwill 4.4. Mensuração do Goodwill 4.5. Amortização do Goodwill 5. CONTABILIDADE PÚBLICA 1. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 1.1. Contas do Ativo Os elementos do Ativo ficam do lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Por isso, todas as contas do Ativo (Bens e Direitos) sempre devem apresentar saldos devedores, isto é, no lado esquerdo. Observe que uma empresa pode possuir ou não bens e direitos. Não existem bens negativos e tampouco direitos negativos. Assim, as contas do Ativo devem possuir saldo devedor ou nulo. Para que uma conta do Ativo Bens e Direitos tenha saldo devedor, é necessário que as variações (aumentos e diminuições) nela ocorridas sejam registrados da seguinte forma: 1.2. Contas do Passivo de Contas do Patrimônio Líquido Contas do Passivo: As contas do Passivo aparecem sempre no lado direito do Balanço. Neste caso, com elas, 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 2/16 ocorre o inverso do que acontece com o Ativo. Com este efeito, os aumentos e as diminuições do Passivo que representas as obrigações, devem ser registrados da seguinte forma: Contas do Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido, também chamado PL, fica do lado direito do Balanço, e o critério dos lançamentos contábeis é o mesmo aplicado ao Passivo, sendo: Nota: O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Nesse caso, no Balanço Patrimonial, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto. 1.3. Contas de Custos e Contas de Despesas As contas de Custos e Despesas estarão representadas no Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE). Tem natureza de lançamento a débitos. Com efeito, os aumentos e as diminuições dos Custos e Despesas devem ser registrados da seguinte forma: 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 3/16 1.4. Contas de Receitas As contas das Receitas aparecem sempre no lado direito dos Razonetes, que estarão representados Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Com efeito, os aumentos e as diminuições das Receitas devem ser registrados da seguinte forma: O Lançamento Contábil que é feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do ATIVO, PASSIVO EXIGÍVEL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e nas contas de Resultado, representadas pelas RECEITAS, e DESPESAS, terão efeitos de aumentos ou diminuições nas respectivas contas. As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por lançamentos a DÉBITO e diminuídas por lançamentos a CRÉDITO. As contas de PASSIVO EXIGÍVEL e de PATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por lançamentos CRÉDITO e diminuídas por lançamentos a DÉBITO. As contas relativas às RECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o Patrimônio Liquido, são, CREDITADAS em relação as Receitas porque aumentam o PL e DEBITADAS em relação as Despesas porque diminuem o PL. O Lançamento Contábil que é feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do ATIVO, PASSIVO EXIGÍVEL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e nas contas de Resultado, representadas pelas RECEITAS, e DESPESAS, terão efeitos de aumentos ou de diminuições nas respectivas contas. As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por lançamentos a DÉBITO e diminuídas por lançamentos a CRÉDITO. As contas de PASSIVO e de PATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por lançamentos CRÉDITO e diminuídas por lançamentos a DÉBITO. As contas relativas às RECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o Patrimônio Liquido, são CREDITADAS em relação as Receitas porque aumentam o PL e DEBITADAS em relação as Despesas porque diminuem o PL. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DAS FUNÇÕES DO DÉBITO E CRÉDITO NATUREZA PARA O SALDO DAS CONTAS DO SALDO AUMENTAR DIMINUIR Ativo = Bens e Direitos Devedor Debita Credita Passivo = Obrigações Credor Credita Debita Patrimônio Líquido Credor Credita Debita Receitas Credor Credita Debita Despesas Devedor Debita Credita Contas Retificadoras do Ativo Credor Credita Debita Contas Retificadoras do Passivo Devedor Debita Credita 1.5. Organograma das funções de Débito e Crédito 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 4/16 1.5.1. Débito 1.5.2. Crédito 2. ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS 2.1. Atos Administrativos O entendimento comum de Ato Contábil, está em função de acontecimentos que não alteram o patrimônio, por isso, não são registrados nos livros contábeis. Por exemplo: contratos, avais, fianças, orçamentos, etc. Nota: e muito comum encontrar a denominação Ato Contábil para os eventos acima descritos. 2.2. Fatos Contábeis Já os Fatos Contábeis, são aqueles que provocam modificações no Patrimônio da entidade, sendo, por isso, objeto de contabilização através das contas patrimoniais ou das contas de resultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. Estes acontecimentos provocam alterações qualitativas e quantitativas ou ambas, no Patrimônio da entidade. Por exemplo: compras de mercadorias, vendas de mercadorias ou serviços , direitos adquiridos, obrigações 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 5/16 assumidascom terceiros, receitas e despesas reconhecidas. Classificação dos Fatos Contábeis: Os fatos contábeis são classificados de acordo com a forma que atuará sobre o patrimônio da entidade. Fatos Contábeis Permutativos Fatos Contábeis Modificativos Aumentativos Fatos Contábeis Modificativos Diminutivos Fatos Contábeis Mistos Aumentativos Fatos Contábeis Mistos Diminutivos 2.2.1. Fatos Permutativos São acontecimentos que não alteram o valor do Patrimônio Líquido da empresa. São meras permutas entre as contas patrimoniais. Compra de mercadorias a vista + Ativo Ativo Compra de mercadorias a prazo + Ativo + Passivo Pagamento de duplicata Passivo Ativo Transferência de valores do longo prazo para o curto prazo Passivo + Passivo Transferência de lucros para aumento de capital Patrimônio Líquido + Patrimônio Líquido 2.2.2. Fatos Modificativos Aumentativos São acontecimentos que aumentam o Patrimônio Líquido da empresa. Recebimento de receita + Ativo + Patrimônio Líquido Perdão de uma dívida Passivo + Patrimônio Líquido 2.2.3. Fatos Modificativos Diminutivos São acontecimentos que diminuem o Patrimônio Líquido da empresa. Pagamento de salários Patrimônio Líquido Ativo Provisão de Férias Patrimônio Líquido + Passivo 2.2.4. Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos São acontecimentos em que há: permuta entre os elementos patrimoniais; e aumento do Patrimônio Líquido. Recebimento de Duplicatas Receber com juros + Ativo Ativo+ Patrimônio Líquido Pagamento de Duplicatas a Pagar com desconto Passivo Ativo+ Patrimônio Líquido Renovação de dívida com desconto Passivo + Passivo+ Patrimônio Líquido Emissão de Debêntures com ágio + Ativo + Passivo+ Patrimônio Líquido 2.2.5. Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos São acontecimentos em que há: permuta de elementos patrimoniais; 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 6/16 diminuição do Patrimônio Líquido. Recebimento de Duplicatas a Receber com desconto + Ativo Patrimônio Líquido Ativo Pagamento de Duplicatas a Pagar com juros Patrimônio Líquido Passivo Ativo Renovação de dívida com juros Patrimônio Líquido Passivo + Passivo Emissão de Debêntures com deságio + Ativo Patrimônio Líquido + Passivo 3.PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Os princípios fundamentais de contabilidade que trata a Resolução CFC nº. 750 de 1993, sofreu algumas alterações pela Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010, publicada no Diário Oficial de 02.06.2010 que Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC nº. 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Os Princípios de Contabilidade são os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicação prática dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio em que se aplicam, proporcionando interpretação uniforme das demonstrações financeiras. Em relação à observância dos princípios, constituem Princípios de Contabilidade (PC) os princípios enunciados pela Resolução CFC nº. 750 de 1993, sendo que a observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) Para aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Conforme o CFC, a conceituação, amplitude e enumeração dos princípios, podemos entender que os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência socil, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades. São Princípios Fundamentais de Contabilidade: I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE; IV o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V Revogado pela Resolução CFC nº 1.282 (02.06.2010) vigência a partir de 02.06.2010 VI o da COMPETÊNCIA e VII o da PRUDÊNCIA. Nota: No item V deste princípio, constava o princípio da Atualização Monetária. 3.1. Princípio da Entidade O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 7/16 patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômicocontábil. 3.2. Princípio da Continuidade O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 3.3. Princípio da Oportunidade O Princípio da Oportunidade referese ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. 3.4. Princípio do Registro Pelo Valor Original O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquirilos na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e II Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no cursonormal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. São resultantes da adoção da atualização monetária: I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 8/16 III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 3.5. Princípio da Competência O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 3.6. Princípio da Prudência O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas "c", "d" e "e" do art. 27 do DecretoLei n° 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (...) DECRETO LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, dejine as atribuições do Contador e do Guardalivros, e dá outras providências O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, DECRETA: (...) Fundamentação Legal: Resolução CFC nº. 750 de 1993, Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010. 4. TEORIA DA CONTABILIDADE 4.1. Goodwill O termo goodwill é considerado por especialistas um termo técnico sem correspondente versão adequada em português, embora a Lei 6404/76 tenha considerado o termo Fundo de Comércio como equivalente. Alguns autores entendem que goodwill são os superlucros, isto é, o incremento de lucratividade sobre o investimento acima da media apresentada por outras empresas. Outros consideram o confronto entre valores de mercado ou de utilização com os ativos subavaliados. Existem os que entendem como goodwill o incremento de valor dos ativos pelo resultado da sinergia do conjunto organizacional sobre a soma dos ativos individuais. Um ativo sem substância corpórea, que representa a diferença entre o valor econômico global da empresa e os valores econômicos individuais de seus ativos. Pode também ser entendido como um valor residual atribuível entre outros fatores à existência de administração eficiente, processos industriais e patentes próprios, localização ótima, recursos humanos excelentes, efetividade da propaganda e condições financeiras privilegiadas e do grau de sinergia, fatores importantes para a empresa, mas não contemplados pela contabilidade, em função da dificuldade de sua mensuração. Acabam todos incorporados ao goodwill quando a empresa é vendida. 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 9/16 Quanto ao seu valor, numa conceituação moderna, o goodwill corresponde à diferença entre o valor atual de toda a empresa, ou seja, sua capacidade de geração de lucros futuros, e o valor econômico de seus ativos apresentando, portanto, uma característica residual. O caráter residual de seu valor decorre da forma de sua apuração. No caso de goodwill relacionado com superlucros, seu valor resultava da diferença entre os super lucros e os lucros normais e no caso da diferença do valor da empresa como um todo, em termos de capacidade potencial de produzir lucros futuros, e o valor dos ativos identificados e contabilizados enfatiza o resíduo dos ativos não contemplados pela contabilidade”. Segundo o The Chartered Institute of Management Accountants (CIMA), o mais importante instituto de contadores gerenciais do Reino Unido, em sua Terminologia Oficial de Contabilidade Gerencial (1996, p.87) “goodwill é definido como a diferença entre o valor de um negócio em sua totalidade e a soma dos ativos individuais avaliados por seu valor justo”. Outros autores têm se posicionado quanto a sinergia que se forma no todo da empresa que cria um valor maior da empresa como um todo, em relação a soma dos seus ativos individuais, formando o goodwill, inclusive que as empresas ao escolherem ativos o fazem buscando aqueles que terão o maior valor subjetivo, isto é, o ativo individual no mercado tem um valor, mas para a empresa, na composição com outros ativos, tem um valor superior. Quando a empresa busca maximizar lucros, está claro que ela deve selecionar a composição de ativos que, aos olhos do administrador, tenha o maior valor subjetivo. O goodwill pode assim ser considerado, sob três prismas: a) como o excesso de preço pago pela compra de um empreendimento ou patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos líquidos; b) nas consolidações, como o excesso de valor pago pela companhiamãe por sua participação sobre os ativos líquidos da subsidiária; e c) como o valor atual dos lucros futuros esperados, descontados por seus custos de oportunidade. Não podemos deixar de entender goodwill com um ativo intangível diferente dos demais ativos identificáveis e que o mesmo tem sua existência ligada a continuidade da entidade e está sempre ligado a capacidade de geração de lucros da empresa. Caso o valor dos lucros futuros sejam menores que o valor econômico dos ativos da empresa, estamos diante de um goodwill negativo ou Badwill. É sabido que a Contabilidade Financeira reconhece e contabiliza o goodwill apenas quando ocorre a compra de uma empresa, pois nesta situação impera o princípio contábil do custo como base de valor,além de fatores como o reconhecimento pelo mercado do valor do goodwill. A contabilizaçãodo goodwill formado internamente não tem sido aceita pela sua subjetividade. 4.2. Classificação do Goodwill O goodwill pode ser classificado conforme a seguinte divisão: goodwill comercial: criado em função, exclusivamente, de toda a empresa, independentemente das pessoas proprietárias ou administradoras; é um valor decorrente de serviços colaterais, como equipe cortês de vendedores, entregas convenientes, facilidade de crédito, de pendências apropriadas para serviço de manutenção, qualidade do produto em relação ao preço, atitude e hábito do consumidor como fruto de nome comercial e marca tornados proeminentes em função de propaganda persistente, localização da firma; goodwill pessoal: decorrente de uma ou várias pessoas que integram a empresa, sendo proprietária(s) ou administradora(s); goodwill profissional: desenvolvido por uma classe profissional que cria uma imagem que a distingue dentro da sociedade, propiciando condições de alta remuneração, como no caso dos médicos, advogados e contadores em alguns países; goodwill de nome ou marca comercial: ocasionado pela imagem do nome da empresa que produz o produto ou da marca sob a qual é comercializado. goodwill industrial: decorrente de altos salários, baixo turnover de empregados, oportunidades internas satisfatórias para acesso a posições hierárquicas superiores, serviço médico, sistema de segurança adequa¬do, desde que tais fatores contribuam para a boa imagem da empresa e também para a redução do custo unitário de 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 10/16 produção em virtude da eficiência de uma força de trabalho operando nessas condições; goodwill financeiro: derivado da atitude de investidores e de fontes de financiamento e de crédito em virtude de a empresa possuir sólida situação para cumprir suas obrigações e manter sua imagem ou, ainda, obter recursos financeiros que lhe permitam aquisições de matériaprima ou mercadorias em melhores termos e preços; goodwill político: em decorrência de boas relações com o Governo. 4.3. Fatores que geram o Goodwill O goodwill decorre basicamente de alguns fatores tais como: a) recursos humanos bem preparados; b) produtos de qualidade reconhecida; c) boas parcerias com fornecedores; d) outros fatores que favoreçam a entidade. administração superior; organização ou gerente de vendas proeminentes; fraqueza na administração do competidor; propaganda eficaz; processos secretos de fabricação; boas relações com os empregados; crédito proeminente como resultado de uma sólida reputação; excelente treinamento para os empregados; alta posição perante a comunidade, conseguida por meio de ações filantrópicas e participação em atividades cívicas por parte dos adminis¬tradores da empresa; desenvolvimento desfavorável nas operações do competidor; associações favoráveis com outra empresa; localização estratégica; descoberta de talentos ou recursos; condições favoráveis com relação aos impostos; legislação favorável. Tornase relevante observar que existe uma impossibilidade de listar todos os fatores e condições em virtude da própria natureza do goodwill. Reconhecimento do Goodwill O goodwill normalmente é reconhecido como ágio ou deságio quando de aquisição de outras empresas, ou seja de participações societárias. 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 11/16 Em geral podese dizer que na prática o goodwill é reconhecido como: a) goodwill adquirido: Ágio ou deságio na aquisição de investimentos. do excesso de preço pago pela compra de um empreendimento ou patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos líquidos; nas consolidações, como o excesso de valor pago pela companhiamãe por sua participação sobre os ativos líquidos da subsidiária b) goodwill subjetivo: O goodwill subjetivo pode ser definido “como o valor atual dos lucros futuros esperados, descontados por seus custos de oportunidade”. Sob outro aspecto, o goodwill subjetivo é a valorização extra de ativos decorrente de: investimentos em seu pessoal: Treinamento de pessoal ou outras formas de valorização profissional; gastos com propaganda e marketing, valorização do ponto de localização. Ao fazer considerações sobre a classificação do goodwill, também relata sobre o tratamento que a contabilidade vem dispensando ao mesmo, afirmando que a contabilidade tem registrado o goodwill adquirido, mas que o goodwill subjetivo, aquele que se origina como o valor atual dos lucros futuros esperados, descontados por seus custos de oportunidade, são usualmente debitados a despesa, devido a problemas de objetividade. 4.4. Mensuração do Goodwill O goodwill normalmente é reconhecido quando da aquisição de empresas e, nestes casos, é considerado como ágio ou deságio sobre investimentos. A tendência é o crescimento gradativo da importância do goodwill, na medida em que os ativos não identificados e/ou contabilizados vão aumentando proporcionalmente aos demais ativos, com a sofisticação dos negócios. Como o goodwill é basicamente a diferença entre o valor da empresa em termos de capacidade de geração de lucros, comparada com o valor dos seus ativos, alguns dados são necessários para encontrálo: a. estimativa dos lucros futuros esperados pela empresa; b. identificação e mensuração do valor econômico dos seus ativos e, c. taxa de descontos ideal a utilizar para a apuração do valor atual O goodwill formado internamente não registrado pelas empresas segundo, seria apurado pela diferença entre o lucro projetado para os períodos, menos o valor do patrimônio líquido expresso a valores de realização no início de cada período, multiplicado pela taxa de custo de oportunidade (investimento de risco zero); cada diferença é dividida pela taxa desejada de retorno (ou custo de capital). 4.5. Amortização do Goodwill Alguns autores entendem que o goodwill adquirido deve ser baixado diretamente contra o patrimônio líquido. 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 12/16 Outros entendem que o mesmo deva permanecer como um ativo pois pode ter vida indefinida, a menos que desapareça o seu valor, e que o goodwill interno pode continuar sendo gerado. Uma outra corrente entende que o goodwill como potencial de serviços pode desaparecer e portanto o mesmo deve ser amortizado pela sua vida útil. “tanto o goodwill adquirido como o gerado internamente deveriam ser mantidos como ativos, ... e que, face a subjetividade presente, fazse necessário incluir notas explicativas nos demonstrativos contábeis, .... sendo seu valor ajustado, a cada exercício, ..., em função de novas expectativas de geração de resultados”. 5. CONTABILIDADE PÚBLICA Podemos definir como Contabilidade Pública o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público e suas variações. Portanto, seu escopo relacionase ao controle e gestão dos recursos públicos. Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF (Lei Complementar 101/2000), a contabilidade pública passou a ter maior importância e valorização. A contabilidade pública é regulada pela Lei 4.320/1964, que é a Lei das Finanças Públicas. Na contabilidade pública, o fator mais relevante é o balanço de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado, tendo como fico a visão de gestão. A Lei de Responsabilidade Fiscal LRF deu uma forma aoRelatório Resumido da Execução Orçamentária e definiu o que compõe o relatório e como se publica essa informação. Também trouxe como inovação o relatório de gestão fiscal, que visa demonstrar se foram atingidas as metas e os limites estabelecidos na lei de responsabilidade fiscal. Outra inovação é que a lei exigiu que as receitas vinculadas tenham a contabilização de onde está evidenciado o que já foi aplicado e qual é o saldo. Esta Lei também passou a dar uma maior importância e visibilidade à contabilidade. A Contabilidade Pública – em qualquer das na áreas Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito Federal tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiu normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Comparativamente, a Lei 4.320/64 está para a Contabilidade Aplicada à Administração Pública assim como a Lei das Sociedade por Ações , Lei 6.404/76, está para a Contabilidade aplicada à atividade empresarial. A Contabilidade Pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, que são estabelecidas no Orçamento Público aprovado para o exercício. Escritura a execução orçamentária da receita e da despesa, fazendo a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas, efetua o controle das operações de crédito, a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações, revelando as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio. Está interessada também em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de natureza orçamentária (previsão da receita, fixação da despesa, empenho, descentralização de créditos etc.) ou sejam meramente administrativos (contratos, convênios, acordos, ajustes, avais, fianças, valores sob responsabilidade, comodatos de bens, etc.) representativos de valores potenciais que poderão afetar o patrimônio no futuro. Comumente o objeto contabilidade é o patrimônio. Porém, a contabilidade pública não está interessada somente no patrimônio e suas variações, mas, também, no orçamento e sua execução, que é a previsão e arrecadação da receita e a fixação e a execução da despesa. A contabilidade pública, além de registrar todos os fatos contábeis modificativos permutativos e mistos registra também os atos potenciais praticados pelo administrador, que poderão alterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio. O objetivo da Contabilidade Pública é o de fornecer aos gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da legislação e 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 13/16 às instituições governamentais e particulares informações estatísticas e outras de interesse dessas instituições. 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Uma determinada empresa de manutenção de veículos em seu Balancete de Verificação, de 31.12.2010 apresentava os seguintes saldos das contas: CONTAS SALDOS Adiantamento de Clientes R$ 5.000,00 Bancos conta Movimento R$ 4.000,00 Caixa R$ 800,00 Capital a Integralizar R$ 8.000,00 Capital Social R$ 12.000,00 Clientes R$ 800,00 Custo de Serviços Vendidos R$ 3.500,00 Despesas com Aluguel R$ 500,00 Despesas com Energia Elétrica R$ 200,00 Despesas com PróLabore R$ 3.200,00 Despesas com Propaganda R$ 1.500,00 Despesas com Salários R$ 3.400,00 Despesas com Seguros R$ 300,00 Despesas com Telefone R$ 200,00 Duplicatas a Pagar R$ 3.500,00 Equipamentos R$ 4.000,00 Estoques de Peças de Reparos R$ 5.000,00 Imóveis R$ 12.000,00 Lucros Acumulados R$ 2.200,00 Receita com Venda de Serviços R$ 28.000,00 Seguros a Vencer R$ 3.300,00 Após o encerramento das contas de resultado, o Balanço Patrimonial apresentou o Ativo Total e o Patrimônio Líquido, respectivamente, de: a) R$ 26.600,00 e R$ 21.400,00. b) R$ 29.900,00 e R$ 21.400,00. c) R$ 31.600,00 e R$ 29.400,00. d) R$ 34.900,00 e R$ 29.400,00. 2) Uma empresa possuía um imóvel, utilizado no desempenho de suas atividades, adquirido por R$ 30.000,00 e depreciado em 20% do seu valor. Vendeuo por R$ 25.000,00, em 30.09.2010concedendo prazo ao comprador para pagamento até o final de fevereiro de 2011 com juros simples de 5% ao mês, recebidos no ato da venda. A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. A operação proporcionou à empresa vendedora: a) Aumento do Ativo Circulante no valor de R$ 4.750,00. b) Aumento do Patrimônio Líquido no exercício de 2010 no valor de R$ 7.250,00. c) Um Ativo Imobilizado reduzido no valor de R$ 25.000,00. d) Uma Receita Financeira, no exercício de 2010no valor de R$ 3.750,00. 3) A alternativa INCORRETA em relação à Contabilidade enquanto conhecimento é: a) A Contabilidade deve permitir ao usuário, como partícipe do mundo econômico, observar e avaliar o comportamento; comparar seus resultados com os de outros períodos ou Entidades; avaliar seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos. b) A Contabilidade possui objeto próprio, que é o Patrimônio das Entidades, e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, incerteza e falta de causas, em nível qualitativo diferente das demais ciências sociais. 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 14/16 c) Na Contabilidade, o objeto é sempre o Patrimônio de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e obrigações para informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro. d) Os usuários tanto podem ser internos e externos e, mais ainda, com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela Entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seu futuro. 4) Considere as afirmativas a seguir a respeito das formalidades da escrituração contábil: I. Não se admite o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos. II. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade exclusivas de Contabilista legalmente habilitado. III. O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serão transcritos no “Razão”, completandose com as assinaturas do Contabilista e do titular ou do representante legal da Entidade. IV. No caso de a Entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro. Estão CORRETAS as afirmativas: a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. 5) Considerando uma empresa que tenha um valor total de seus ativos de R$ 139.180,00, um Valor Econômico Adicionado (VEA) de R$ 12.730,00 e um custo médio ponderado de capital de 13,98%. O valor do goodwill e o valor de mercado desta empresa serão, respectivamente, de: a) R$ 14.509,65 e R$ 153.689,65. b) R$ 19.457,36 e R$ 58.637,36. c) R$ 91.058,65 e R$ 230.238,65. d) R$ 177.965,40 e R$ 317.145,40. 6) Em 20.03.2010, foi apropriada a folha de pagamento, referente ao mês de março, para pagamento até o quinto dia útil do mês seguinte, conforme quadro abaixo: Salários R$ 10.000,00 Gratificações R$ 25.000,00 SalárioFamília (estatutário) R$ 500,00 INSS R$ 4.000,00 IRRF R$ 5.000,00 Outros Consignatários R$ 1.000,00 Líquido R$ 25.500,00 Empenhandoe liquidando as despesas, têmse os seguintes valores de Crédito Disponível, Crédito Empenhado e Crédito Liquidado: a) R$ 25.500,00, R$ 35.500,00 e R$ 10.000,00. b) R$ 29.500,00, R$ 35.500,00 e R$ 30.500,00. c) R$ 30.500,00, R$ 29.500,00 e R$ 35.500,00. d) R$ 35.500,00, R$ 25.500,00 e R$ 30.500,00. 7) O balanço orçamentário elaborado por um ente da federação era: RECEITA Receitas Correntes R$ 150.000,00 Tributária R$ 125.000,00 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 15/16 Outras Receitas Correntes R$ 25.000,00 Receitas de Capital R$ 200.00,00 Operações de Crédito R$ 90.000,00 Outras Receitas de Capital R$ 110.000,00 TOTAL R$ 350.000,00 DESPESA Despesas Correntes R$ 150.000,00 Pessoal e Encargos Sociais R$ 100.000,00 Juros e Encargos da Dívida R$ 50.000,00 Despesas de Capital R$ 100.000,00 Investimentos R$ 25.000,00 Amortização da Dívida R$ 75.000,00 TOTAL R$ 250.000,00 Analisando o quadro acima, a resposta CORRETA é: a) O resultado de capital foi um déficit de R$ 200.000,00. b) Houve um superávit de R$ 100.000,00. c) Houve uma capitalização de R$ 200.000,00. d) O resultado corrente foi de R$ 100.000,00. 8) De acordo com o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública no Brasil: a) As despesas compreendem os desembolsos, os compromissos e os encargos, quando imputados no resultado. b) As receitas e despesas extraorçamentárias integram o resultado patrimonial do exercício. c) O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. d) O reconhecimento da receita ocorre somente com o lançamento, que permite a identificação do devedor. 9) Assinale a alternativa que conceitue corretamente CONTABILIDADE: a) Ciência que trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição, acumulação e consumo dos bens materiais b) Técnica que registra as ocorrências que afetam o patrimônio de uma entidade c) Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos atos e fatos de uma administração econômica d) Técnica que consiste na decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade e) Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado 10) Uma empresa, que adota o regime da competência em sua escrituração, encerrou exercício social em 31.12.96. Nos primeiros dias de 1997 escriturou os seguintes eventos: 1. pagamento de salários dos empregados relativos ao mês de dezembro de 1996; 2. recebimento da diferença de imposto recolhido a maior em dezembro de 1996 e já reclamada naquele mês à autoridade competente; 3. venda de um bem do ativo permanente pelo preço de custo. A escrituração referese, respectivamente, a fatos contábeis: 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo2.php 16/16 a) permutativo permutativo permutativo b) modificativo diminutivo modificativo aumentativo permutativo c) permutativo modificativo aumentativo modificativo diminutivo d) modificativo diminutivo misto aumentativo permutativo e) misto diminutivo misto aumentativo misto diminutivo 11) Caracteriza fato contábil misto diminutivo a operação representada pelo lançamento: a) D C C Fornecedores Banco Conta Movimento Abatimentos sobre Compras b) D C C Caixa Duplicatas a Receber Receitas Financeiras c) D C C C Veículos novos Caixa Títulos a Pagar Veículos antigos d) DC Empréstimos de Sócios Capital a Integralizar e) D D C Empréstimos Bancários Encargos Financeiros sobre Dívidas Repactuadas Títulos a Pagar Elaborado em 16.11.2010 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Nos termos da Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir desta obra, por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos reprográficos, fotocópias ou gravações sem permissão por escrito, dos Autores. A reprodução não autorizada, além das sanções civis (apreensão e indenização), está sujeita as penalidades que trata artigo 184 do Código Penal.
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