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10 refloxões sobre a administração atual

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1. As organizações não tem cargos mais altos e cargos mais baixos.
Entende-se que as organizações tem falta de comunicação e também necessita muito de um apoio aos administradores internos. Por quê? Muitas vezes o administrador não sabe o que realmente acontece na ponta (na área de produção, ou prestação de serviço), ele tem que tomar decisões sem ao menos entender por completo quais são os problemas que se passam na ponta.
Como o autor fala, é necessário os extintos administradores intermediários aonde eles estudariam todos os casos e situações que ocorrem na ponta, e levariam isso a administração central para assim tomar algumas decisões que poderá resolver esses problemas. Mas a realidade que muitas organizações ou não sabem que tem algumas falhas, e isso pode até piorar com o tempo ou também tomam algumas decisões equivocadas, aonde pode até resolver o problema momentaneamente, mas não por completo, ou pode até gerar outros problemas, mas sempre vai haver algo a se melhorar.
2. É hora de remover aqueles que criam camadas.
Tem organizações que tem uma hierarquia recheada de gestores ou podemos dizer administradores de setores, departamentos, etc. O que acontece é que muitas vezes não é necessário tanto cargo de gestão, uma que tem um impacto grande na folha salarial que acaba sendo alta por causa dos altos salários de gestão. É necessário fazer uma revisão em toda hierarquia para saber aonde pode remover essas camadas como o autor diz. Se for analisar tem como contratar funcionários com cargos mais baixos para exercer uma função parecida aonde ele pode auxiliar um gestor que fica a cargo de dois departamentos. Exemplo, departamentos pequenos e que tem certa ligação com outros departamentos podem ficar a cargo de um mesmo gestor. E hoje tem muitas organizações que fazem isso deixando setores ou departamentos a cargo de um único gestor e contrata funcionários de cargos mais baixos para auxilia-lo no gerenciamento desses departamentos, Com isso não tem um gasto excessivo com salários e não criam muitas camadas.
3. Uma empresa "magra" é mesquinha e nem mesmo melhora os lucros de longo prazo.
 Muitas das organizações em épocas de crises estão focadas em diminuir gastos e o primeiro pensamento e a demissão onde poderia ser evitada por trazer inúmeros gastos a empresa, pois os custos trabalhistas são altos tendo que ser pago FGTS décimo e férias até o dia trabalhado e correndo o risco da empresa pagar verbas indenizatórias entre outros gastos.
Uma demissão significa também a contratação de outro funcionário onde acaba tendo inúmeros custos com recrutamento, entre muitos outros. Aliás, requer tempo para se treinar o novo colaborador e adapta-lo as atividades e ao grupo em que irá exercer suas atividades de trabalho.
Porém essa situação poderia ser revertida se as empresas e os colaboradores se ajudassem como um time e junto com a área de RH procurassem outras formas para enfrentar a crise e trazendo novamente lucros a empresa, pois é fácil perceber que manter um funcionário gera custos, porém demiti-lo também traz despesas.
4. O problema com a maioria das estratégias são os altos executivos que se creem estrategistas.
Podemos definir os estrategistas de duas formas: Criativos ou generosos segundo o texto de Henry Minzberg, ou até mesmo de visionários. Mas entendemos que o que ele questiona nos gestores e que se dizem ‘’estrategistas’’ é a forma como lidam com as decisões que precisam ser tomadas ao longo do tempo. 
Passam muito tempo dizendo que estão formulando estratégias a longo prazo, que estão redefinindo processos, porém são estratégias que podemos chamar de supérfluas, pois quando se faz estratégia independente da área em que você está você tem que conhecer toda a parte de operação da empresa, pois fazer a estratégia no papel é fácil, colocá-la em prática este sim é o desafio do alto escalão. É prever como tudo que foi desenhado no papel será feito na prática e se será feito da forma correta.
Questiona novamente o curso de MBA, pois pegam jovens despreparados colocam dentro de uma sala de aula, ficam duas horas lendo texto e tem 80 minutos para decidirem o que farão no próximo milênio, de novo não estão preparados.
Entendemos que é preciso pegar todo o tempo que dizem que é gasto fazendo estratégia e investir realmente no desenvolvimento de estrategistas que entendam do negócio e como aplicá-lo no dia a dia.
5. A descentralização centraliza.
Entendemos que o que o autor está se referindo neste trecho do texto é como a centralização acabou ficando tão descentralizado, temos múltiplos processos que são centralizados em áreas ou pessoas específicas, porém nada disso é efetivo.
O gerenciamento do tempo dos nossos colaboradores está a cada dia pior e isto é devido a que? Basicamente a falta de gerenciamento e transparência dos nossos gestores.
Eles não querem perder a atribuição de poder que foi dada, porém temos que estar cientes que a atribuição de poder já vem embutida no nosso cargo.
É falado muito em descentralização, mas o que vem acontecendo é totalmente o oposto a centralização, pois começamos a medir isto financeiramente, quanto mais você alcança os seus objetivos você tem autonomia, quando você adquire esta autonomia financeira você acaba centralizando, muito mais os processos no gestor.
As empresas hoje em dia falam muito de bater metas, SLA’s, meta de atividades que não passam do prazo, fazem tudo isso o índice de erro diminui, fazem todas as atividades dentro do prazo, mas porque os clientes ainda estão insatisfeitos? 
Porque ligamos a satisfação do cliente com resultado financeiro e isto não é a única coisa que o cliente espera. O cliente espera o algo a mais a ser feito por ele. São as pequenas ações e atitudes que definem isto.
No artigo o autor também coloca 5 passos que são definidos como ‘’easy steps’’ basicamente como destruir o valor real de um cliente. Temos que nos perguntar se nós não somos os verdadeiros custos do cálculo.
6. As grandes organizações, uma vez criadas, não precisam de grandes líderes.
 As empresas precisam de grandes empreendedores para serem criadas, porém depois que criadas precisam apenas de líderes. Podemos defini-los como funcionários chave para atuar diretamente com a equipe e assim trazer o clima organizacional influenciando os colaboradores e os motivando, o líder deve ser verdadeiro e competente tento qualificação para seu cargo para atender às necessidades da organização.
 Assim a liderança se torna a grande solução, pois o que estiver errado o líder irá corrigir desenvolvendo as pessoas da equipe a melhorar seus resultados.
7. As grandes organizações possuem alma.
A partir deste tópico, podemos entender que “alma”, nesse contexto significa que as empresas necessitam olhar para o futuro. As grandes multinacionais nos dias atuais empregam esse conceito com o intuito de estabelecer que não somente a prática, mas a teoria e regras são pontos cruciais para que não ocorra o que diz o primeiro parágrafo desse artigo, ou seja, não voltar atrás, não retroceder. São esses tipos de atitudes que fazem com que muitas empresas não consigam seguir adiante, gerando assim um retrocesso, carência na gestão e ineficácia no desenvolvimento de determinadas atividades empresariais.
Os grandes administradores precisam olhar para o futuro, sentir a alma do negócio e empregar o novo, empreender e inovar e esquecer o modismo que vem tomando conta da nossa atualidade, ou melhor, o nosso comodismo.
8. Está na hora de fechar programas convencionais de M.B.A.
Quem tentar entender esse assunto poderá chegar a conclusão que quem pensa assim pode ser chamado de algum desiludido com o M.B.A, uma pessoa frustrada que não conseguiu ir além do seu diploma de administrador de empresas. Mas, se olharmos a fundo, entenderemos no que estão se tornando os atuais e futuros homens da administração. Alguns dos grandes administradores e empreendedores do passado conseguiram investir e multiplicar os resultados das empresas sem a necessidade de parare pensar toda hora. O necessário é investir na prática, vivenciar a profissão de administrador e não ficar apenas as sombras de diplomas e mais diplomas. A prática e a teoria andam juntas, mas somente os estudos não são o suficiente.
9. As organizações precisam de um cuidado contínuo, mas não de curas intervencionista.
Entende-se que as organizações atuais estão enfrentando problemas que podem ser resolvidos de forma simples, mas que por causa de uma administração falha acabam se prejudicando.
Podemos ver que muitas vezes os cargos de alto escalão não estão tão interligados com os funcionários como as próprias pessoas que estão no meio, e isso acarretam em uma má compreensão de situações sejam elas boas ou ruins. Por exemplo, ocorreu um problema em determinado setor da empresa, e o coordenador sabe que o problema existe, mas não sabe como começou e nem o porquê, mas as pessoas responsáveis que estão no meio têm conhecimento e experiência para resolver o problema. Isso mostra que as empresas deveriam utilizar de métodos que sejam efetivos e não que chegue alguém que não tenha total conhecimento do problema e tente resolver superficialmente.
As empresas precisam de pessoas que estão no meio dos funcionários, não distantes com a hierarquia atrapalhando, mas sim que estejam próximas para que saibam como resolver problemas para que não possam voltar a atrapalhar o rendimento pessoal e nem o da empresa·. 
10. O problema com a administração atual é o mesmo problema que ocorre com este artigo: tudo tem de ser feito em doses curtas e superficiais
Hoje em dia, ninguém tem tempo para mais nada, mesmo que haja um espaço livre, tendem a dizer que estão com pressa. E tudo esta sendo feito com base nesse modo de vida atual. Administrar uma empresa, por exemplo, requer tempo e esforço, porém, alguns administradores não usam algumas técnicas corretamente, pela falta de conhecimento, ou por não ter espaço para aplicá-lo. 
Nem tudo que poderia ser aplicado para melhorias no desempenho organizacional é executado, causando pontes e barreiras para o crescimento da empresa. 
Desta forma, certos assuntos devem ser discutidos com maior cautela, afinal todas as decisões implicam no resultado da empresa num todo. Se não há preocupação em entender sobre o problema, como achar uma solução? É sobre isso que as organizações devem pensar, porque uma hora a mais de uma reunião objetiva, pode gerar resultados que as soluções levianas não trariam tão cedo, ou até jamais trariam.

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