Buscar

AULAS SEMINARIOS INTEGRADOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
AULA 01 – SEMINÁRIOS INTEGRADOS 
O ciclo SINAES. 
AULA 02 
CULTURA = ajuda a entender os comportamentos sociais. 
ARTE = mostra ideias e situações através ponto de vista do artista. 
FILOSOFIA = contribui para uma reflexão mais profunda sobre as questões do nosso tempo. 
Vejamos os conceitos básicos de cultura: 
• É toda forma de intervenção humana na natureza; 
• Transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; 
• Criação exclusiva dos seres humanos; 
• Múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade. 
A cultura se desenvolveu da possibilidade da comunicação oral e de fabricação de instrumentos, capazes de tornar 
mais eficiente o aparato biológico humano. Então, tudo o que o homem faz, aprendeu com os seus semelhantes e 
não decorre de imposições originadas fora da cultura. 
A arte é uma forma criativa de como a humanidade expressa suas emoções, sua história e sua cultura através de 
alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. Ela pode ser representada através de várias formas, em 
especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre tantas outras. 
A arte também manifesta fatos, acontecimentos, expressa ideias e, nesse sentido, possui também a função 
formativa, ou seja, educativa. O livro OS SERTÕES, escrito por Euclides da Cunha, conta a história da Guerra de 
Canudos, uma revolta ocorrida no interior da Bahia, entre 1896 e 1897, liderada por Antonio Conselheiro. 
Arte Pré-Histórica: Consideramos como arte pré-histórica as manifestações que surgiram antes das primeiras 
civilizações, ou seja, antes da escrita. 
Idade Antiga: Período compreendido entre a invenção da escrita e a queda do Império Romano do Ocidente. 
 Arte Egípcia 
 Arte Grega 
 Arte Romana 
 Arte Islâmica 
Idade Média: Arte Romântica e Arte Gótica. 
Idade Moderna: Renascimento (racionalidade e ideal humanista) e Barroco (na arte barroca predominam as 
emoções em oposição à racionalidade) 
Idade Contemporânea: 
 Neoclassicismo. 
 Romantismo. 
 Realismo (cientificismo). 
2 
 
 Impressionismo. 
 Expressionismo. 
 Cubismo. 
A Filosofia possui data e local de nascimento: final do séc. 7 e início do séc. 6 a.C. nas colônias gregas da Ásia menor 
na cidade de Mileto – o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Surge pela necessidade de outro tipo de explicação 
para a ordem do mundo – explicação racional. Explicação racional: coerente, justificada, por argumentos (lógicos e 
não contraditórios) – formando PENSAMENTOS, IDEIAS E CONCEITOS. Atividade filosófica ou Proposta da filosofia: 
formação do Pensamento – crítico, justificado, sistemático. 
Razões para filosofar: Luiz Sayão elenca três razões que dão importância ao ato de filosofar: 
1. Detectarmos o nosso próprio sistema de valores; 
2. Adquirimos capacidade crítica para filtrar o que nos é apresentado; 
3. Entendermos nossa época, as tendências da sociedade e interpretar o mundo. 
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). 
Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve 
para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste 
sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. 
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, 
a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. Cada sociedade e 
cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento 
social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética 
médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na 
política, a bioética etc. 
Poremos destacar, por exemplo, grandes obras literárias como "Romeu e Julieta", de Shakespeare; ou "Dom Quixote 
de La Mancha", de Cervantes. Ou ainda "Os Luzíadas", de Camões. Todas estas obras, porém, devem ser entendidas 
em seu contexto Histórico; podemos afirmar, assim, que elas pertencem ao(à): Idade Moderna. 
AULA 03 
Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde 
vivem. 
Educação Ambiental: ela objetiva o contato direto entre o homem e o meio, o resgate e a conscientização de que 
o meio é relevante à sobrevivência, à saúde, ao bem-estar do indivíduo; o desenvolvimento do sentido ético-social 
diante das diferentes problemáticas ambientais, a orientação do ser humano em relação ao ambiente e o 
exercício de cidadania, na busca de melhorias na qualidade de vida. 
Biodiversidade: A biodiversidade é definida pela Convenção sobre a Diversidade Biológica como “a variabilidade 
entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e os complexos 
ecológicos dos quais fazem parte: isso inclui a diversidade no interior das espécies, entre as espécies e entre 
espécies e ecossistemas”. Biodiversidade é o estudo da variedade de espécies de organismos vivos encontrados 
nos diversos ecossistemas do planeta. O termo Biodiversidade foi originado em 1980 por Thomas Lovejoy e desde 
1986 a nomenclatura tem sido usada no que se refere à diversidade da natureza viva. 
Abaixo, seguem algumas informações sobre a Biodiversidade brasileira: 
3 
 
1. O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo 
de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. 
2. Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. 
3. Nenhum outro país tem registrado tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas. 
4. Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente o MMA, 
eles podem representar apenas 10% da vida no país. 
5. Como várias regiões ainda são muito pouco estudadas pelos cientistas, os números da biodiversidade 
brasileira tornam-se maiores na medida em que aumenta o conhecimento. 
Sustentabilidade: Uma consciência ecológica de preservação do planeta, por parte de todos os habitantes do 
planeta Terra, faz-se necessária. 
Globalização: No final da década de 1980 que o termo globalização começa a ser utilizado, designando não apenas a 
mundialização da economia, mas também o intercâmbio cultural e a interdependência social e política ao nível 
mundial. 
Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do 
desenvolvimento político dos países usando como parâmetros principais as informações geográficas. Ela visa 
também compreender e explicar os conflitos internacionais da atualidade e as principais questões políticas. 
Políticas Públicas: São princípios norteadores de ação do poder público que se apresenta através dos programas, 
ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou não, com a participação de entes públicos ou 
privados, para garantir um direito de cidadania. 
A Globalização não é um fenômeno novo, mas somente no final da década de 1980 que o termo passou a ser 
utilizado de forma recorrente. Assinale as alternativas abaixo que indicam características da Globalização: I - 
Mundialização da economia. II - Fragmentação das atividades produtivas nos diferentes territórios e continentes III - 
Desconcentração do aparelho estatal. IV - Desterritorialização e reogarnização do espaço de produção. 
AULA 04 
Identidade sexual representa o conjunto de características sexuais que diferenciam cada pessoa das demais e que seexpressam pelas preferências sexuais, sentimentos ou atitudes em relação ao sexo. É o sentimento de 
masculinidade ou feminilidade que acompanha a pessoa ao longo da vida. Nem sempre está de acordo com o sexo 
biológico ou com a genitália da pessoa. 
Gênero: Para Grossi (2005), gênero é uma construção cultural, processado na educação formal e informal de 
homens e mulheres, contrariamente do senso comum, que compreende que biologicamente o sexo, por si só, 
determina os comportamentos masculinos e femininos. As desigualdades de gênero foram construídas 
historicamente, em decorrência de um modelo de sociedade, marcadamente Patriarcal. Na contraposição dessa 
organização social, nasce o Feminismo, tendo características de um movimento social e político, com objetivo de 
igualdade dos sexos. 
Feminismo: propõe que homens e mulheres são iguais em direitos e liberdade. É uma teoria elaborada por mulheres 
que tomaram consciência das discriminações que sofrem apenas por serem mulheres e se uniram para tentar mudar 
essa realidade. 
Machismo: consiste na discriminação baseada na crença de que os homens são superiores às mulheres. 
A mulher no mercado de trabalho: 
4 
 
 As mulheres constituem 70% dos mais pobres no mundo, nos últimos 20 anos, o número de mulheres que 
vive abaixo da linha de pobreza cresceu 50%; 
 No Brasil, de todas as pessoas que recebem o salário mínimo, 53% são mulheres; o preço da hora de 
trabalho de uma mulher chega, em média, a custar 14,3% a menos do que aquela paga a um homem; 
 As mulheres representam a maioria dos trabalhadores em tempo parcial e do setor informal e têm uma taxa 
de desemprego maior que o setor masculino. 
Relações de trabalho: Segundo Mozart Victor Russomano temos: "regime da escravidão, regime da servidão, 
regime das corporações, regime das manufaturas e, finalmente o regime do salariado" (1984: 105). 
AULA 05 
O curso de Pedagogia foi regulamentado inicialmente pelo Decreto 1.190 de 1939. Seu papel era formar o técnico 
em educação para atuar nos órgãos públicos que conduziam a política educacional no país. Esse curso foi pensado 
como uma graduação nos moldes de um bacharelado (três anos) e com a possibilidade de, se o aluno desejasse 
complementar seus estudos (mais um ano), com as disciplinas pedagógicas no curso de Didática, e obter o título de 
licenciado, no esquema conhecido como 3+1. A divisão na formação entre bacharelado e licenciatura no curso de 
Pedagogia perdurou de 1939 até a vigência do Parecer CFE Nº 292/1962. No ano de 1969, com o Parecer CFE Nº 
252/69 e a Resolução CFE Nº 2/69, fica previsto que o curso de Pedagogia era de graduação/ licenciatura, sem 
bacharelado. Sua finalidade era formar professores para o magistério no Curso Normal, podendo ainda possibilitar o 
título de especialista, mediante complementação de estudos. Essa ideologia teve esses efeitos: 
• Expansão da oferta de cursos por faculdades isoladas ou universidades privadas; 
• Centralização do poder de decisão no MEC; 
• Indicação do Reitor de universidade pública pelo Ministro da Educação; 
• Ingresso mediante um vestibular unificado para todos os cursos; 
• Repressão da representação estudantil e vigilância dos diretórios acadêmicos. 
Posteriormente, o CFE entendeu que o formado em Pedagogia cujo currículo possuísse as disciplinas de 
metodologias aplicadas ao conteúdo da educação fundamental e realizassem atividades práticas nas escolas 
poderiam exercer o magistério nesse nível de ensino. O currículo do curso de Pedagogia, a partir da década de 1980, 
foi sendo reestruturado por influência dos educadores, em uma ótica de formar um profissional mais reflexivo, com 
competência técnica e política. 
5 
 
 
A partir de 2006 o Curso de Pedagogia, bem como a atuação do Pedagogo, tomam um rumo mais ampliado, a partir 
das Diretrizes do Curso. Podemos destacar como elementos inovadores deste documento: 
I - O fim das "habilitações" específicas e a formação em Licenciatura Plena em Pedagogia. 
II - A ampliação da Gestão para âmbito não escolares. 
III - A redução do número de horas e especificidade no Estágio. 
A Resolução CNE/CP Nº 1/2006 aconteceu após muita discussão provocada pelo artigo 64 da LDB que determinava 
que o curso de Pedagogia não seria mais responsável pela formação dos professores para o ensino fundamental e 
educação infantil. Podemos dizer que essa resolução definiu, entre outras propostas: O curso de Pedagogia passa a 
ter como foco a docência, tanto na educação infantil como nos anos iniciais do ensino fundamental. 
O Parecer CFE Nº 252/69 estabeleceu para o currículo do curso de Pedagogia, uma parte comum a todos os 
profissionais (disciplinas básicas que preparavam para a docência) e uma parte diversificada para cada habilitação. 
Podemos identificar essas habilitações como: Supervisão, Administração, Inspeção e Orientação educacional. 
Dentre as várias contribuições do Educador Paulo Freire ao pensamento pedagógico brasileiro, destaca-se (em 
especial a partir de sua obra Pedagogia da Autonomia) o conceito de CONTEXTUALIZAÇÃO. Como ele afirma, esta 
contextualização se dá pela problematização do tema a ser abordado, pela provocação do espírito investigativo do 
aluno, de sua curiosidade, para a construção de um conhecimento pessoal significativo e relevante. 
O confronto Escola Pública x Escola Privada não nasceu ontem! Ou seja: há séculos se discute a possibilidade de 
convivência e mesma equidade entre a qualidade de ensino. Na realidade, porém, sabemos que inúmeros fatores 
dificultam para que a escola pública hoje tenha um ensino de qualidade social. Neste contexto, podemos afirmar: 
I - A resposta não é de simples formulação. Algumas pesquisas apontam como causa o acesso das classes populares 
à educação e ao nível cultural mais baixo que as caracteriza. 
II - Outros discutem a fragilidade da formação do professor em nível médio e até mesmo no nível superior. Pesquisas 
recentes apontam as condições em que os profissionais exercem suas funções. 
III - O que se pode concluir é que muitos são os fatores que determinam a precariedade do trabalho do professor na 
escola pública e a baixa qualidade que lhe é atribuída. 
AULA 06 
6 
 
Nas civilizações orientais, um dos elementos constitutivos do processo educativo é a tradição, a simples transmissão 
ou comunicação do patrimônio do passado como padrão ideal. Exemplos disso são: a China, Índia, Egito, Babilônia, 
Palestina, Pérsia. O processo educativo amolda-se à imagem ideal do homem do passado, “época de ouro” em um 
passado idealizado. Predomina a submissão acrítica. Indica-se como se deve fazer e reagir. O modelo das civilizações 
orientais é o mandarim, o sacerdote, o mago, depositários e transmissores de uma sabedoria já adquirida. 
(‘conselheiro de Estado’) era um título que se dava a altos funcionários públicos, na antiga China. Os mandarins 
dividiam-se em duas categorias: a civil e a militar. O acesso a esta classe privilegiada era feito por concurso, depois 
de obtido o grau de bacharel, licenciado e de doutor. As promoções na carreira eram obtidas por mérito ou por 
favor. Dois modelos de educação se impõem no período medieval, centrados no conteúdo religioso. De um lado, a 
força da instituição católica e da hierarquia; de outro, o a força da elaboração teológica e o surgimento das primeiras 
universidades. À esquerda, São Francisco de Assis, fundador da Ordem Franciscana, por Bonaventura 
Berlinghieri (1235) e à direita, Reunião de doutorados na Universidade de Paris. O período moderno contribuiu 
muito para a elaboração da educação, e suas marcas permanecem até o momento atual. Iniciou com a mudança na 
compreensão da relação da religião com a educação, tornando o ser humano mais humano, natural, crítico, racional 
e livre.Foi um período marcado por uma grande diversidade de possibilidades de entendimento do processo 
pedagógico e da educação. Diante do contexto apresentado, precisamos pensar no que se passou com a Reforma 
Protestante de Lutero, movimento que determinou um processo de educação diferenciado do que era feito pelo 
catolicismo. Além de consequências religiosas, a Reforma teve consequências econômicas, políticas, sociais e 
consequentemente educacionais. Vamos entender a educação em sua concepção protestante. Partimos inicialmente 
da sua afirmação que revela a adequação da educação com a realidade concreta da vida e suas consequências: “Não 
é preciso perguntar como um texto latino deve ser dito em alemão [...] mas é preciso interrogar a mãe na casa, as 
crianças na rua, o homem do povo no mercado *...+ é preciso observar como eles falam”. A atuação de Lutero foi 
bastante abrangente. Ele pensou na escola pública, na participação da família e no currículo. Martinho Lutero (1483-
1546) denunciava abusos da igreja católica e questionava o pecado original. Em 1º de novembro de 1517, pregou, 
em frente à igreja do palácio de Wittemberg, 95 teses sobre indulgências. Suas teses foram publicadas e chegaram à 
opinião pública. Assim começou a Reforma Protestante. 
Escola pública - Lutero foi um dos responsáveis pela formulação do sistema de ensino público que serviu de 
modelo para a nossa escola atual. É dele a ideia da escola pública para todos organizada em três ciclos: 
fundamental, médio e superior. Coerente com essa ideia, ele condenou a educação dada pelas escolas monásticas 
e eclesiásticas de sua época. Para ele, a educação não devia ser dominada pela Igreja. 
Participação da família – Para Lutero, a educação não podia ser responsabilidade só da escola. A família também 
devia participar nessa tarefa. Por isso, ele defendia que as escolas fossem mais amplas e abertas do que eram em 
sua época. Sobre o currículo – Ele pensava que o latim e o grego deveriam constituir a parte mais importante; e o 
hebraico também precisaria estar ao alcance de todos. Além do aspecto linguístico, ele incluía a lógica, a 
matemática, a ciência, a gramática e a música. Destaca-se que, por sua influência, a música tornou-se obrigatória 
na educação de todos. 
Lutero tinha uma clareza e amplitude sobre a educação: ele queria educação, universalidade e acessibilidade para 
todas as classes sociais e gêneros. Para isso, caracteriza a responsabilidade do Estado na educação. Lutero pode ser 
considerado um dos precursores da defesa da educação universal. As ideias educacionais de Lutero foram postas em 
prática pelos seus continuadores, principalmente por Felipe Melanchthon (1479-1560), que representou para a 
reforma educacional o que Lutero simbolizou na reforma religiosa. Um resultado prático da Reforma foi o 
surgimento de sistemas de escolas controladas e parcialmente mantidas pelo Estado. Tais sistemas são considerados 
os primeiros de tipo moderno. Em toda cidade e vila, havia escolas elementares de latim. Acima dessas, havia as 
escolas superiores de latim, que, mais tarde, foram incorporadas ao ginásio juntamente com as escolas elementares. 
7 
 
Acima de tudo, estava a universidade, cuja história foi determinada pelo progresso da religião protestante e pelo 
desenvolvimento da Teologia protestante. 
A Renascença representa um grande esforço de renovação, de construção de um novo conceito de homem e de 
educação. Uma possibilidade de encontro do antigo com o novo. No que se refere à criatividade, supera o modelo 
antigo, destacando a possibilidade da criatividade humana e da liberdade. Por um lado, procura reviver a imagem 
ideal da Antiguidade, sobretudo da Grécia, conseguindo consequências novas, conforme as exigências dos novos 
tempos. No que se refere ao processo educativo, a Renascença assume plenamente a imagem ideal do homem 
que se torna humano. Entretanto, o ideal renascentista vai além do ideal clássico, pelo fato de reconhecer que a 
própria criatividade inerente ao homem lhe abre perspectivas incalculáveis quanto à realização da sua humanidade 
(Giles, 1983, p. 71). Esse período contrasta com o período medieval, principalmente no que se refere à liberdade. 
Apresenta uma renovação e construção de um novo conceito de homem. Procura reviver a imagem ideal da 
Antiguidade dentro das exigências do novo tempo. Contra os ideais medievais, surge o homem que se sente livre, 
independente de todos os entraves à realização de uma humanidade inesgotável. Outro ser humano surge 
plenamente consciente do seu valor intrínseco. As virtudes renascentistas são o orgulho, a ousadia, a sede pela 
aventura de viver. O homem se torna humano, reconhece que a criatividade é própria do homem e abre 
perspectivas incalculáveis quanto à realização da humanidade e do futuro. Inicialmente, o processo educativo 
procura pautar-se nos grandes oradores romanos, sobretudo Cícero, mas não tarda a abraçar com avidez a cultura 
helênica. Influenciado pelo Humanismo, o esforço intelectual renascentista torna-se mais livre, e o processo 
educativo se desenvolve e transforma-se tanto do ponto de vista da forma como do conteúdo. O modelo ideal de 
cultura é a eloquência clássica, a virtude e a verdade. Visa-se a formação integral do homem, ideal da Grécia 
antiga. De acordo com esse ideal, trata-se de educar harmoniosamente o jovem, inculcando-lhe a cultura do espírito 
e do corpo. O educando não só recebe conteúdos, passivo, mas também exerce a razão pessoal. 
Cícero: Filósofo romano (106 a.C. – 43 a.C.) Participou de grandes eventos da história política de Roma, como as 
guerras civis e a ditadura de Júlio César na primeira metade do século I a.C. É uma das principais fontes primárias 
para o estudo da Roma antiga. 
A imagem ideal do início da época moderna estava centrada na observação da realidade concreta, mercantilista, 
adequada ao modelo de produção. Consequentemente, a educação é realista, com pleno conhecimento das coisas 
mais próximas da realidade do educando e das exigências da ciência. Acontece a superação do ideal humanista 
literário e volta-se para a realidade, para o mundo. 
Dois pensadores são importantes: João Comênio com a didática e John Locke com seu pragmatismo. A partir do 
século 17, inicia-se o grande período da emancipação do passado. Supera-se o ideal humanista literário e volta-se 
para a própria realidade, para o mundo. A tradição é relegada ao passado, e o homem dela se emancipa. O processo 
educativo segue o mesmo caminho, adotando feição realista que exige conhecimento das coisas, da realidade, antes 
que o das palavras. O processo educativo que segue essa nova imagem ideal rejeita o ensino verbal e a 
memorização. Pelo contrário, atribui força preponderante à intuição direta da realidade. Também insiste na 
simplificação e na simplicidade do ensino. Em vez de se falar em latim, valoriza-se a língua materna e as Ciências 
Naturais, como também a Educação Física. Exige-se um novo tipo de educação para enfrentar as necessidades do 
mercantilismo. Criam-se novos ideais de educação, em termos de classe social e de profissão. Este novo ideal tem 
como primeiro teórico em João Comênio, reconhecido como o pai da didática, que entende o educar como 
aprender a fazer e atuar no mundo, a partir da capacidade de pensar deve levar a atuar no mundo. Para ele, o 
processo educativo deve ter por base o livro novo da natureza, e não livros mortos, pois deve levar o educando a 
fazer. Somente fazendo se aprende a fazer, contemplando a essência profunda das coisas e seu lugar no universo. 
Trata-se de um processo que deve levar em consideração o pensar, o falar e o atuar. Esse novo conhecimento 
evidencia o ensino realista pautado na natureza, solidificando o processo de aprendizagem como exercício pessoal.Giles (1983, p. 74), ao tratar desse período, no livro Filosofia da Educação, compara o ensino com uma rocha 
8 
 
inabalável: O conhecimento só será verdadeiro quando as coisas forem conhecidas tais como são, isto é, na sua 
conexão harmoniosa. Portanto, o novo método de ensino é realista e se pauta na natureza como sobre uma rocha 
inabalável. Deve-se desenvolver a intuição do educando, isto é, o seu poder de observação, lembrando-se da 
necessidade do exercício pessoal daquilo que aprendeu. Os efeitos do realismo no processo educativo são 
percebidos na diferenciação de novos tipos de educação, aplicando-se a cada classe social o processo educativo 
considerado próprio, específico para suas necessidades. O principal teórico do naturalismo no processo educativo é 
John Locke. Para ele, o objetivo do processo educativo deve ser pragmático. Nascemos criaturas racionais e, no 
entanto, só o uso, o exercício, a aplicação e a diligência nos tornam realmente criaturas racionais. Para ele, a 
educação deve ser integral, compreendendo a dimensão intelectual, moral e física, isto é, o saber, a virtude e o vigor 
físico. Como afirmam Cotrim e Parisi (1986, p. 209), ao tratar os fundamentos da educação, Locke influenciou 
Rousseau, assim como uma educação voltada para a natureza e a subjetividade: Locke escreveu alguns pensamentos 
sobre a Educação, que mais tarde vieram a influenciar Rousseau; Cartas sobre a Tolerância, que definiram sua 
posição em matéria religiosa, e sua obra-prima Ensaio sobre o Entendimento Humano [...] Dessa sua teoria, de que 
todo o nosso conhecimento provém da experiência, Locke pregava que a educação tinha que começar pela 
observação das coisas da natureza aliada à experiência pessoal, subjetiva. Com a imagem ideal do período 
moderno, por diversos motivos, chega-se à conclusão de que também o comerciante, o soldado, o jornaleiro, o 
aldeão e a mulher devem participar do processo educativo, embora dentro das exigências da sua classe. Só nesta 
condição a ascendente classe artesanal pode desempenhar seu papel relevante nas novas estruturas da sociedade. 
Todavia, a tarefa educativa incumbe ao Estado. Em síntese, pode-se afirmar deste período um novo tipo de 
educação que enfrenta o mercantilismo, com ideal de classe social e de profissão. A influência pedagógica de 
Comênio e de Locke foi muito grande, repercutindo na sociedade do seu tempo, servindo de base para o 
desenvolvimento de outras teorias educacionais. Ela considera aspectos importantes para a filosofia da educação 
nos aspectos didáticos e psico-pedagógicos. 
A época contemporânea tem como característica uma proliferação de imagens ideais que vão desde o modelo 
revolucionário, o modelo existencialista, até o modelo analítico. Este último tem como consequência prática a 
aplicação da cibernética no processo educativo. O que caracteriza a época presente é o próprio estado de crise no 
campo da educação, marcado por uma instabilidade. Essa crise se faz presente não somente na educação, mas 
também o mundo, nos campo social, político e econômico desde o final do século 19, e se reflete na imagem ideal 
de educação. 
A imagem revolucionária: A primeira imagem ideal a surgir no século XX foi formulada por Ellen Key, escritora 
feminista da Suécia, que escreveu sobre diversos assuntos nas áreas de família, ética e educação. Key afirma que o 
objetivo do processo educativo consiste em preparar conscientemente a grande revolução que derrube a totalidade 
do sistema existente, sem deixar pedra sobre pedra. Apresenta certa contradição, em que o grande mistério do 
processo educativo consiste em não educar, carregado de uma crítica ao que já se passou. Quanto aos sistemas 
atuais de educação, estes só abrigam os eternos vícios do intelectualismo, do dogmatismo e de uma burocracia 
onipotente. Acertar o verdadeiro caminho para uma formação sadia significa fazer tudo ao contrário do que se faz 
atualmente. Significa criar condições em que cada educando possa desenvolver livremente suas aptidões e 
capacidades, de acordo com suas inclinações, dentro do ritmo da grande evolução humana. O processo educativo 
deve ser uma experiência vital, sem acorrentar a liberdade e originalidade do educando, tampouco as do educador, 
afastada toda propaganda política e religiosa (Giles, 1983, p. 87). Suprimida a coerção externa, o educador poderá 
levar o educando a ser espontâneo, limitando-se a sugerir e nunca a impor. Toda atividade deve surgir de dentro, em 
função dos interesses e das necessidades do educando. Em outras palavras, todo o processo de aprendizagem deve 
partir do próprio educando. Consequentemente, o processo educativo exclui a transmissão de um corpo de 
conhecimentos, pois, para poder realmente influenciar ou transformar o modo de ser do educando, este processo 
deve ser fruto de um esforço estritamente pessoal. Assim, o processo educativo deixa de ser livresco, intelectualista, 
9 
 
para se tornar uma atividade livre, espontânea. O processo educativo e a liberdade do educando combinam com as 
exigências da própria vida, integrando a realidade de um modo totalmente natural. Por parte do educador, o melhor 
método é não ter nenhum método exclusivo, mas conhecer a todos para poder utilizá-los com perspicácia. O 
processo educativo formal deve ser substituído pela emulação (competição), por um processo baseado na 
colaboração entre educador e educando. A socialização do processo educativo encontra a sua imagem ideal 
desenvolvida por alguns educadores, entre eles destacamos: John Dewey e Maria Montessori. 
A imagem existencialista: O Existencialismo apresenta a compreensão da dimensão filosófica, referindo-se ao 
aspecto da individualização do processo educativo. A corrente filosófica do Existencialismo coloca todo o peso na 
existência humana concreta: individual e intersubjetiva. Existir, no caso, é ser livre, mas ao mesmo tempo é ser 
obrigado a fazer opções e assumir a responsabilidade pelas opções feitas; é criar constantemente a própria essência 
individual. Aponta para a essência da existência, que é de escolha e autenticidade própria da educação. 
Cada homem deve corresponder à imagem-ideal ou essência que cabe a ele próprio criar, mas também pode 
desviar-se dessa imagem ideal. Conforme sua escolha, levará uma existência autêntica ou inautêntica. Entretanto, tal 
exigência de opção provoca no homem a angústia. Melhor será mergulhar na existência banal, no impessoal, deixar-
se levar pela massa amorfa, sem rosto. Mas até esse ato de omissão, de se deixar levar pela massa, é uma opção 
pela qual o indivíduo deve assumir a responsabilidade. Pois até mesmo a opção da omissão influi em todos os seus 
projetos; é mais um elemento que pesa e que situa a pessoa na passagem para o fim inevitável de toda a existência: 
a morte (Giles, 1983, p. 90). A totalidade da existência humana é de suma importância. Cabe ao processo educativo 
levar o educando, na sua totalidade, a tomar consciência dessa sua situação concreta, a conscientizar-se de que 
constitui uma realidade única, que deve libertar-se da dependência para que possa desenvolver todas as suas forças; 
libertar-se do anonimato que impede opções autênticas. 
O educador não deve procurar formar réplicas de si próprio, ou de uma imagem ideal. A distinção é que prevalece. O 
educador deve formar o homem, que se distingue pela sua unicidade, aquele que descobre as profundezas infinitas 
do mundo do “eu”. O processo educativo não tem o objetivo de ajudar o educando a se ajustar ao ambiente em que 
vive, mas sim, a levá-lo a transcender condições existentes, com uma visão clara da realidade tal como ela realmente 
é. Toda a ênfase é posta sobre a situação particular do educando, o presente subjetivo que o educando deve assumir 
para, no caso, fazera sua parte para modificá-lo. Os efeitos do processo educativo dependem fundamentalmente do 
educando, pois ele é responsável pelo processo educativo. 
A Filosofia Analítica apresenta na sua compreensão a perspectiva da linguagem e de sua expressão. Caracteriza-se 
pela rejeição de toda Filosofia que não se limite à análise de fatos e, mais explicitamente, à maneira de expressar 
esses fatos, ou seja, a análise linguística. Nessa perspectiva, os problemas relacionados com o processo educativo se 
resolvem por uma análise da linguagem em que estes se expressam. É necessário precisar o sentido rigorosamente 
exato dos conceitos fundamentais implicados no processo educativo. A imagem ideal apresentada se refere a fins e 
objetivos, educador, educando, o próprio processo educativo. Como consequência para o processo educativo é que 
o educador deve disciplinar a mente do educando para o rigor científico. O educando deverá adquirir a habilidade na 
verificação rigorosa dos juízos sobre os fatos. Cabe a ele aperfeiçoar-se nesse método científico, desenvolver sua 
capacidade de observação, de análise, de experimentação, de definição diante dos fatos. Nesse processo, também 
cabe ao educador levar o educando a desenvolver sua capacidade de distinguir entre conhecimento e projeção de 
valores, sejam esses ideológicos ou outros. 
Uma das consequências da aplicação prática da Filosofia Analítica é a integração da cibernética (ciência que tem 
por objeto o estudo comparativo dos sistemas e mecanismos de controle automático, regulação e comunicação nos 
seres vivos e nas máquinas) no processo educativo na busca de maior objetividade. A aplicação da cibernética ao 
processo educativo visa à coleta e à retenção, cada vez com maior rigor e perfeição, de fatos que serão 
posteriormente elaborados e comunicados automaticamente. Baseia-se em um sistema de sinais que permite uma 
10 
 
interpretação rápida das informações assim transmitidas. Inclui também sistemas mecânicos de comando e 
regulamentação para realizar a autocorreção dessas informações. A cibernética aponta a presença da tecnologia no 
processo educativo, acentuando-lhe a consequente aceleração. Cálculo e processo mental na busca de objetividade. 
Um processo que procura aplicar métodos de cálculo ao trabalho mental para torná-lo o mais objetivo possível. 
Cibernética e análise linguística no processo educativo pode aperfeiçoar sua técnica, economizando esforços 
humanos substituíveis por esta, inclusive com mais eficácia. Assim, consegue-se a objetivação do processo 
educativo, tanto em termos sócio técnicos como técnico-mecânicos. A exigência se torna efetivamente voltada para 
o educador. Cabe a este lembrar que a cibernética se limita às áreas do processo educativo acessíveis aos métodos 
de quantificação e de cálculo mediante programas de computador. É fundamental uma postura crítica, pois é apenas 
mais um instrumento a serviço do processo educativo, e não um substituto do educador. 
John Dewey afirma que o processo educativo depende essencialmente da ligação da escola ao lar e à comunidade 
de que o educando faz parte. O processo deve ser um processo individualizado, integrando-se na experiência 
concreta, nos interesses e necessidades do educando. Fazem parte do pensamento educacional de John Dewey as 
seguintes características: 
I - As atividades manuais, práticas, assumem a mesma importância que desempenham na vida real. 
II - Os alunos não são agrupados por idade ou nível de instrução, e sim por interesses reais, por tipo psicológico ou 
grau de capacidade intelectual. 
III - A melhor educação será aquela em que o educador menos intervém. O educador vem a ser o animador dentro 
de um processo de autoeducação. 
"Não concordo com nenhuma de tuas palavras, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las". 
Esta frase de Voltaire caracteriza um dos pensamentos-chave de um movimento intelectual, ocorrido em fins do 
século 18, que defendia, entre outras coisas a pessoa e os seus direitos básicos à vida, à liberdade e à justiça. 
Combatiam, também, a tirania dos governantes absolutistas. 
Este movimento foi fundamental para que também o processo educativo sofresse mudanças. Estamos nos referindo: 
Iluminismo. 
Podemos destacar as contribuições de Comenius (1592-1670), considerado o Pai da Didática Magna. O Tratado 
Universal da Didática Magna se referia à arte de ensinar tudo a todos, sem se desvincular totalmente das ideias 
religiosas. Comenius propõe que o aluno deveria ser instruído para os bons costumes, desenvolver virtudes para 
viver em sociedade, visando o progresso da nação. Tal proposta pedagógica tinha como objetivo instrumentalizar o 
homem para o trabalho produtivo dirigido às finalidades de uma sociedade capitalista. Essa proposta Pedagógica se 
situa em qual período da história? Idade Moderna. 
São Tomás de Aquino: Formulou um sistema filosófico que procurava conciliar a fé cristã com o pensamento de 
Aristóteles, o que parecia impossível e até herética para os pensadores da época. Para Aristóteles, a realidade 
material é fonte primordial de conhecimento científico. Ele é o maior representante do método de pensamento 
crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias, a Escolástica. 
Dois modelos de educação se impõem no período medieval, centrados no conteúdo religioso. De um lado, a força da 
instituição católica e da hierarquia; de outro, o a força da elaboração teológica e o surgimento das primeiras 
universidades. Iniciou com a mudança na compreensão da relação da religião com a educação, tornando o ser 
humano mais humano, natural, crítico, racional e livre. Foi um período marcado por uma grande diversidade de 
possibilidades de entendimento do processo pedagógico e da educação. São eles: Patrística e Escolástica. 
11 
 
Ideais de Martinho Lutero: O ensino deveria chegar a todo povo, inclusive, para meninos e meninas e o Estado 
deveria decretar a obrigatoriedade da frequência. 
AULA 07 
APRENDIZAGEM: 
De modo geral o termo aprendizagem é comumente conhecido como a capacidade de aprender atribuída aos seres 
humanos e aos animais. É através dela que os homens e animais apresentam uma mudança de comportamento. 
 O entendimento de como ela acontece vem sendo objeto de estudos de muitos pesquisadores no século XX, como 
Spence (1936), Hull (1943), Tolman (1932), Thorndike (1911), Guthrie e Horton (1946), Skinner (1956), Vygotsky 
(1929), Gagnè (1968), Piaget (1954), Wallon (1941), Ausubel (1963), Brunner (1961), entre outros. 
 A aprendizagem constitui um objeto de estudo fundamental para várias áreas, sobretudo para a Psicologia e a 
Pedagogia, quando buscam explicar como ocorre a apropriação do conhecimento na experiência humana. 
Entretanto, foram os estudos de Ivan Petrovich Pavlov (1849), um fisiologista russo, que deram impulso às pesquisas 
no campo da psicologia comportamental. 
Sua pesquisa sobre a salivação em cães expostos a estímulos palatares na década de 1920 contribuiu para a 
explicação do mecanismo do condicionamento clássico, cujo aspecto central é o reflexo condicionado, resultando 
no primeiro estudo objetivo da aprendizagem. 
Existem várias definições acerca da aprendizagem, e elas estão atreladas às teorias que as originam. Contudo, há 
dificuldade em conceituá-las, pois não se trata de um objeto concreto, nem de um comportamento diretamente 
observável, como por exemplo, “correr”, “escrever”. Todo processamento da aprendizagem é interior ao cérebro e 
implica em uma mudança de comportamento. Apresenta-se como uma capacidade inata, desde o nascimento e 
termina com a morte. Não podemos observá-la enquanto se processa; só depois que ela se realiza, por meio da 
modificação do comportamento. É fruto da interação do homem em vários contextossocioambientais e sob uma 
variedade de condições e circunstâncias. Pode ser definida como: uma mudança relativamente permanente no 
comportamento como função da prática ou experiência (Davis, Alexander, Yelon, 1979, p. 162). Além da 
experiência, o homem é capaz de aprender por meio da observação e da imitação em situações espontâneas ou 
intencionalmente controladas e sistematizadas, como a sala de aula. O indivíduo pode aprender por meio de 
reflexos e instintos (mamar, sorrir, cair) ou imitando, por meio de brincadeiras e jogos. 
Para o psicólogo Carl Rogers (apud Britto, 1986, p. 74), a aprendizagem é uma atividade significativa resultante da 
autoiniciativa e geradora de novas experiências. Portanto, ela é o resultado de interação livre e consciente entre o 
indivíduo e as pessoas em seu contexto social. Rogers não considera a aprendizagem um acúmulo de 
conhecimento, como é o pensamento de grande parte de educadores. Além de provocar uma modificação do 
comportamento das pessoas, ela interfere na orientação e nas escolhas das ações futuras, assumindo um caráter 
crescente nos períodos de desenvolvimento do indivíduo. Dessa forma, a aprendizagem humana é característica 
dos diferentes períodos de vida do ser humano e compatível com a qualidade e quantidade de experiências 
vivenciadas por ele. Pressupõe necessariamente inter-relações com o contexto, e as novas respostas que são 
produzidas modificam ou alteram as previamente existentes e aprendidas. Em todos os indivíduos, esse processo é 
gradual e compatível com a idade, com as experiências vividas e com os estímulos do ambiente. Neste sentido, os 
estímulos são gerados por fatores internos (memória, atenção, imaginação etc.) ou externos (cultura, educação). É 
óbvio que a aprendizagem humana não está atrelada à escola e aos resultados acadêmicos, embora este seja o 
campo que agrega interesse de um grande número de pesquisadores. Grande parte do que é aprendido pelo homem 
acontece de maneira incidental, sem que seja deliberadamente planejado pelo professor na escola. A aprendizagem 
se desenvolve mediante a interpelação de elementos estruturais: biológicos, culturais, socioemocionais e 
12 
 
pedagógicos. Entre os elementos biológicos estruturantes da aprendizagem, estão as funções senso-perceptivas, a 
atenção e a memória. Todos os receptores sensoriais e os analisadores perceptivos (referentes aos sentidos 
humanos) precisam estar intactos e funcionando perfeitamente, a fim de que possam proceder à análise e síntese 
dos estímulos. A capacidade da atenção é indispensável em todas as suas modalidades, bem como a memória. Todos 
esses fatores interagem, ativando concomitantemente, de acordo com a estimulação ambiental. No plano 
psicológico, os elementos socioemocionais interferem e influenciam o processo de aprendizagem. A motivação é 
um fator preponderante e está ligada a necessidades complexas, muitas vezes inconscientes e estreitamente 
relacionadas a resultados de aprendizagens anteriores. Experiências prazerosas e positivamente valoradas 
socialmente reforçam futuras aprendizagens. 
APRENDIZAGEM NA CRIANÇA: 
No plano cultural, os elementos culturais acessíveis ao indivíduo são capazes de promover maior desenvolvimento 
cognitivo, sobretudo se ele está inserido em um ambiente estimulador. Nesse sentido, Vygotsky (apud Coll, Palacios 
e Marchesi, 1996, p. 95) busca explicar o desenvolvimento humano no desenvolvimento cultural da criança ou como 
ela adquire os sistemas e estratégias de mediação-representação. Estratégias de mediação na infância, quando o 
outro é significante afetivamente para a criança, têm efeito positivo sobre sua aprendizagem. O acolhimento 
respeitoso do aluno, independentemente de sua condição física, intelectual, linguística e social, garante um 
ambiente respeitoso e afetivo entre ele e a comunidade escolar. A estrutura curricular, a formação dos professores, 
a arquitetura da escola, a relação família-escola, a qualidade da gestão escolar são fatores determinantes da 
aprendizagem do aluno. 
AULA 08 
De acordo com Luckesi (1994) a Educação exerceu na sociedade, através dos tempos, três funções: 
• redenção, 
 • reprodução e 
 • transformação. 
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS: 
PEDAGOGIA TRADICIONAL: O papel da escola tradicional é percebido (Bordieu e Passeron) como reprodutor da 
sociedade existente. A escola longe de transformar a sociedade, deve inculcar no aluno a ideologia existente e 
preservar o modo de vida da classe hegemônica. 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA: A escola é percebida como a responsável pela transformação da sociedade e do 
homem. Sua tarefa primordial é promover a equalização entre todos. A escola deve possibilitar a melhoria da vida 
da população excluída e marginalizada. 
Da leitura da Constituição Federal de 1988 e da LDB de 1996, percebe-se que a escola brasileira deve ser a 
instituição que irá trabalhar no sentido de garantir o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. 
Considerando o relatório da UNESCO de 2000, denominado Educação: um tesouro a descobrir, podemos apontar os 
4 pilares indicados como necessários à educação no século XXI que são: 
• aprender a conhecer; 
• aprender a fazer; 
13 
 
• aprender a conviver; 
• aprender a ser. 
Pedagogia Liberal Tecnicista: A preocupação é com o homem produtivo, preparado para exercer uma tarefa, e obter 
uma profissão. Subordina-se a oferecer a formação para o trabalhador necessário ao mercado de trabalho. Para isso 
usa a abordagem pedagógica de mudança do comportamento pelo uso da tecnologia instrucional. 
Louis Althusser, em sua obra Os Aparelhos Ideológicos do Estado, menciona a escola entre os aparelhos ideológicos 
do Estado capitalista. 
No contexto do papel social da escola, foi atribuída a ela a função de inculcar nas crianças os valores e os hábitos 
necessários à vida em comunidade, de moldá-las aos padrões de uma época. De acordo com Luckesi (1994) a 
Educação exerceu na sociedade, através dos tempos, três funções: redenção, reprodução e transformação. 
Tendências pedagógicas: 
I - Na PEDAGOGIA LIBERAL TRADICIONAL, a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de 
papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. 
II - Na PEDAGOGIA RENOVADA PROGRESSISTA, a finalidade da escola é adequar as necessidades individuais dos 
alunos ao meio social e, para isso, ela deve se organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida. 
III - Na PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTÁRIA, a escola deve realizar uma transformação na personalidade do 
aluno no sentido de se autoconduzir e assumir decisões que lhe garantam mais liberdade e expressão social. 
AULA 09 
METODOLOGIAS: 
MÉTODO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS: 
Tomando como base os ensinamentos de J. Dewey (1859-1952), “agir como uma meta é agir inteligentemente. 
Aprender fazendo”. Ação precede o conhecimento e o pensamento. Trata-se de um método ativo que valoriza a 
experiência concreta do aluno que observa, manipula materiais, objetos, experimenta, pesquisa. É considerado um 
método da descoberta, pois o aluno fica em contato direto com o meio natural, tendo como objetivo o 
desenvolvimento espontâneo e intelectual. A ideia é fazer com que o aluno aprenda atuando, e não mais apenas 
ouvindo seu professor dissertar sobre conteúdos de ensino. O trabalho do aluno deve estar orientado para um fim 
prático bem definido, como construir um brinquedo, o que levou o educador progressista, como Libâneo (2013), a 
denominá-lo de pragmatista, progressivista, escolanovista ou, ainda, escola ativa. O professor incentiva, orienta, 
organiza as situações de aprendizagem, adequando-as às capacidades de características individuais dos alunos. Asatividades podem ser em grupo ou individuais, porém, há uma preocupação por parte do professor com o ritmo 
cognitivo do indivíduo, com suas lacunas e potencialidades intelectuais. O processo de assimilação do 
conhecimento é ativo porque o aluno pratica. A aprendizagem se dá mediante a aplicação prática em seu cotidiano. 
Apesar de ser um método ativo que incentiva a pesquisa e a aplicação da teoria à prática, é preciso ressaltar que é 
uma aplicação pela aplicação, sem necessariamente se desmistificar o que se está aprendendo. A proposta é obter 
uma resposta imediata para um determinado problema (situação-problema). A pesquisa, aqui, não tem finalidades 
sociais mais amplas. Resolve-se a situação-problema e pronto. Eis o compromisso do aluno pesquisador: apresentar 
o resultado; porém, o que se faz com esse resultado, com essa identificação, com essa constatação de fatos não está 
em “jogo” no processo formativo. O método do aprender fazendo mobiliza positivamente a autoestima do aluno 
porque contribui para a motivação pessoal; logo se espera que um aluno motivado apresente bom desempenho nas 
14 
 
avaliações. Entretanto, nessa abordagem, o aluno pratica, mas, não necessariamente se desmistifica o que se está 
aprendendo. Aprender e colocar em prática não garante visão crítica sobre o que se está fazendo e, talvez, nesse 
método, o objetivo não seja esse, e sim alcançar resultados mais imediatistas. 
MÉTODO DA interdisciplinaridade: 
Conforme já iniciamos o nosso discurso no método anterior, da produção de conhecimentos, vale ressaltar que o 
método da interdisciplinaridade se dá pelo estabelecimento de relações entre as disciplinas, ou seja, entre as 
temáticas de ensino de uma mesma disciplina. O ensino interdisciplinar nasce da proposição de novos objetivos, de 
novos métodos, de uma nova pedagogia, cuja tônica primeira é a supressão do monólogo e a instauração de uma 
prática dialógica. Para tanto, faz-se necessário a eliminação das barreiras entre as pessoas que pretendem 
desenvolvê-las (p. 33). Não significa desrespeitar a “verdade” de cada disciplina; é uma relação dialógica em que a 
posição é de construção do conhecimento. A atitude interdisciplinar nos ajuda a viver o drama da incerteza e da 
insegurança. Possibilita-nos dar um passo no processo de libertação do mito do porto seguro (Japiassu, in Fazenda, 
1991, p. 35). 
• Sala de aula: um espaço rico em significados em que o professor é o mediador dos diversos saberes; um 
espaço marcado pela pluralidade cultural; 
• Prática pedagógica: reflexiva, problematizadora e transformadora; 
• Conhecimento científico: trabalhado de forma desmistificada, articulado ao conhecimento popular; um direito do 
aluno, sob o risco de submetê-los à condição de opressão ao sonegarmos a ciência a ele; 
• Objetivos educacionais: formação crítica, emancipada das novas gerações e construção de uma nova ordem social; 
• Educação: instrumento de libertação da condição de opressão. 
O homem é bom no seu estado natural. O papel do educador: afastar a criança dos vícios da sociedade, permitindo-
lhe desabrochar espontaneamente suas potencialidades inatas; não impor e sim desenvolver a curiosidade, a 
sabedoria. Essa forma de pensar a educação deve ser atribuída a qual pensador? ROUSSEAU. 
A partir de influências da Igreja Católica, a educação enfatizou a formação do homem como ser imperfeito em busca 
da perfeição. O homem deveria merecer a vida sobrenatural, desenvolver princípios cristãos a partir da salvação de 
sua alma e respeitar o dogma da Igreja como representante terrena da autoridade divina. A Bíblia era o livro 
consagrado na pedagogia da escolástica e os princípios fundamentais desse modelo de educação podem ser 
encontrados na Obra de Santo Tomás de Aquino e na ratio studiorum dos jesuítas, que foram os principais 
educadores de quase todo o período colonial. Essa concepção de Educação se situa no período se refere à: IDADE 
MÉDIA. 
Há várias estratégias de desenvolvimento de um processo de aprendizagem significativa. Uma delas, Segundo Paulo 
Freire, trata-se de partirmos do óbvio, da realidade do educando, de seu saber e devolver de forma sistematizada, 
científica. Enquanto os alunos debatem sobre o assunto, mediados pelo professor, produzem conhecimentos, pois 
não têm a pretensão de obter a resposta definitiva para o objeto de estudos em questão. A postura de alunos e 
professores se modifica, pois se rompe com o modelo linear de ensino, do professor para o aluno, na medida em que 
o conhecimento é tratado interativamente, em forma de rede. Essas orientações definem com clareza uma 
estratégia pedagógica. Ela é: TEMA GERADOR. 
Com relação às diferentes abordagens e tendências da educação brasileira, o modelo escolanovista destacou-se na 
década de 1930, sendo a sua máxima expressão o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, sobre suas propostas de 
educação é correto afirmar: I - O aluno não aprenderia mais, apenas, ouvindo seu professor dissertar, poderia 
15 
 
participar de aulas práticas, em laboratórios, experimentação, soluções de problemas, aulas passeio, na horta, aulas 
lúdicas, aprender fazendo, 'colocando a mão na massa'. II - O Professor deveria ser dotado de afetividade para 
estreitar os vínculos, se relacionando de forma mais amigável. IV - Recebeu influência da Psicologia e das Ciências 
Naturais. 
Nesse período específico, podemos destacar Sócrates, Platão e Aristóteles, considerados os primeiros educadores, 
representando algumas expressões filosóficas. Essas concepções são de formação de caráter, de moral, de hábitos, 
do domínio das paixões, da justiça, do desenvolvimento religioso-intelectual, físico e artístico. Este período se refere 
à: ANTIGUIDADE. 
AULA 10 
Aula sobre a autoavaliação. 
Lembra que a autonomia apareceu como marca das políticas educacionais da década de 1990? Pois bem, a nossa 
LDB (Lei 9394/96), em seu artigo 12, deixou clara a responsabilidade da escola de elaborar e executar sua proposta 
pedagógica, inclusive com a participação dos professores, que devem executar seus planos de trabalho, sempre a 
partir do que foi proposto no documento. 
Esses são elementos fundamentais na constituição de um projeto pedagógico participativo: as finalidades da 
escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho, a 
avaliação e a equipe pedagógica da escola deve estar preparada em seus saberes para efetivar uma proposta 
pedagógica que tenha sucesso na construção da autonomia necessária ao desafio de tornar a escola um espaço 
de transformação social e político. Portanto, a construção da Proposta Pedagógica requer continuidade das ações, 
descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de 
avaliação de cunho emancipatório. 
O esforço de formação passa sempre pela mobilização de vários tipos de saberes: 
• saberes de uma prática reflexiva; 
• saberes de uma teoria especializada; 
• saberes de uma militância pedagógica; 
A equipe gestora deve proporcionar momentos de discussões, bem como situações onde os envolvidos possam 
construir sua aprendizagem, através da formação contínua, contribuindo para que cada um se torne protagonista 
consciente de suas atitudes, sem perder a especificidade de suas funções, buscando a construção do processo 
coletivo para que aconteça justiça social, onde a escola possa contemplar a diversidade de todos os sujeitos 
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. 
O Projeto político pedagógico busca promover a inter-relação dos sujeitos envolvidos no cotidiano escolar, através 
do intercâmbio de experiências, integração e compromisso coletivo. Então, podemos afirmar que o PPP na escola é: I 
- Um instrumentopara socialização e difusão da proposta da escola. II - O configurador da proposta da escola, 
explicitando suas finalidades, indicando os rumos que se pretende tomar.

Continue navegando