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 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 POLO SÃO SEBASTIÃO 
 
 GESTÃO PÚBLICA
 PLANO PLURIANUAL PARA O MUNICÍPIO
 
 Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores
 de Tecnologia (PROINTER III)
 
 �
 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
 
 
 PROINTER FINAL 2016
 
 Nomes dos Acadêmicos:
 
 1692326139- Francisco Pereira Araújo
 1016447896- Silmara Chagas Dade
 2809683878 - Valdineia Neves dos Reis
 1001378924 - Wilker Alves da Conceição
 9918000979- Leila de Menezes Cardoso
 2865952782 Noel Bruno da Costa Borges
 
 Tutores: (EAD) Sandra (Presencial) Patrícia
 
 SÃO SEBASTIÃO/DF 2016
 
 INDÍCE
INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------04
APRESENTAÇÃO-------------------------------------------------------------------05/06
SITUAÇÃO ATUAL DO MUNICÍPIO E O QUE SE DESEJA ESTÁ ATE O FINAL DO PERÍODO ANUAL--------------------------------------------------------------06/07
PARA O QUADRIÊNIO APONTAM-SE OS SEGUINTES DESFIOS------08/09
 PLANEJAMENTO TERRITORIAL-----------------------------------------------09/10
BASE ESTRATÉGICA- LEVANTAMENTO DAS AÇÕES SETORIAIS------11
RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS--------------------------------------------------11/12
ORIENTAÇÕES ESTRÁTEGICAS AO PREFEITO-----------------------------13/14
ANEXOS--------------------------------------------------------------------------------14/15
PLANO PLURIANUAL PARA O MUNICÍPIO---------------------------------16/17
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ATRAVÉS DO PPP (PLANO PLURIANUAL)-------------------------------------------------------------17/18
 PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS---------------------------------------18/32
CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------33
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS------------------------------------------------34
 
 Introdução
 O plano plurianual é uma peça prevista na constituição de 1988 e regulamentada no decreto do governo federal de 1998, seu objetivo é induzir o poder executivo e planejar suas atividades por um período que vá além da anualidade imposta pela lei orçamentária. Costuma-se dizer que o PPA é o mais importante instrumento a disposição dos governantes para implementação de politicas públicas. O Plano Plurianual especifica os gastos anuais da administração municipal que serão destinados a obras e projetos estabelecidos no plano de ação governamental ou no Plano Diretor.  O PPA deve ser elaborado no primeiro ano de gestão do prefeito eleito, abrangendo o período de quatro anos da gestão municipal, com vigência a partir do segundo ano da administração, até o primeiro ano da gestão posterior. A análise do plano plurianual evidencia a recente perspectiva do Estado brasileiro, de elaborar políticas públicas que primem pela sustentabilidade ambiental e pela inclusão social, respondendo aos apelos da sociedade civil no recente período democrático.
 Uma das mais difíceis questões que desafiam o Brasil e tantos outros países é: como equilibrar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e a justiça social, por meio de uma governança transparente e democrática?
 O Programa Cidades Sustentáveis, com esta publicação, atualiza-se com as decisões pactuadas por quase 200 países, incorporando as metas e indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da COP-21, principalmente aquelas que poderão ser implementadas em nível municipal e regional - justamente onde as prefeituras têm o protagonismo central dessa governança.
Este Plano, o qual temos a grata satisfação de apresentar à cidade de Campinas, expressa tanto o compromisso político-institucional da gestão em qualificar os serviços sócio assistenciais, como os esforços partilhados pelos atores sociais envolvidos – coordenadores, trabalhadores, conselheiros e usuários – para concretização de novos resultados e para o alcance de impactos sociais efetivos no que se refere ao bem estar social da população em situação de vulnerabilidade e risco social do Município de Campinas
 A partir de ações planejadas, as previsões do PPA visam fomentar o desenvolvimento em conjunto com as demais ações dos órgãos federativos na busca pelo bem estar social da população. 
 Apresentação
 Sistema Único de Assistência Social - SUAS
 A Assistência Social é um direito do cidadão e dever do Estado, instituído pela Constituição Federal de 1988. A partir de 1993, com a publicação da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, é definida como Política de Seguridade Social, compondo o tripé da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Previdência Social, com caráter de Política Social articulada a outras políticas do campo social.
A Assistência Social, diferentemente da previdência social, não é contributiva, ou seja, deve atender a todos os cidadãos que dela necessitarem. Realiza-se a partir de ações integradas entre a iniciativa pública, privada e da sociedade civil, tendo por objetivo garantir a proteção social à família, à infância, à adolescência, à velhice; amparo a crianças e adolescentes carentes; à promoção da integração ao mercado de trabalho e à reabilitação e promoção de integração à comunidade para as pessoas com deficiência e o pagamento de benefícios aos idosos e as pessoas com deficiência.
Consolida o modo de gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os três entes federativos que, de modo articulado e complementar, operam a proteção social não contributiva de seguridade social no campo da assistência social.
Em 6 de julho de 2011, a Lei 12.435 é sancionada, garantindo a continuidade do SUAS.
O Sistema organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.
 O SUAS engloba também a oferta de Benefícios Assistenciais, prestados a públicos específicos de forma articulada aos serviços, contribuindo para a superação de situações de vulnerabilidade. Também gerencia a vinculação de entidades e organizações de assistência social ao Sistema, mantendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social e concedendo certificação a entidades beneficentes, quando é o caso.
 A gestão das ações e a aplicação de recursos do Suas são negociadas e pactuadas nas Comissões Inter gestores Bipartite (CIBs) e na Comissão Inter gestores Tripartite (CIT). Esses procedimentos são acompanhados e aprovados pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e seus pares locais (Conselhos Estaduais e Municipais), que desempenham o controle social.
 Razão Social: Sistema Único de AssistênciaSocial – SUAS
 Localização: Campinas – SP
 A atuação da Secretaria de Cidadania, Assistência e Inclusão Social se dá por intermédio de 521 servidores públicos, 142 conselheiros municipais, 20 conselheiros tutelares e de uma rede sócio assistencial composta por 213 serviços, e por aproximadamente 1680 trabalhadores da rede privada do SUAS41. Abaixo se apresenta os dados relativos aos trabalhadores da SMCAIS.
 Situação atual do município e o que se deseja está até o final do período anual
 A atual gestão municipal de assistência social encontrou pelo menos três grandes desafios. Primeiro enfrentar a dura realidade caracterizada pelo déficit de recursos humanos, resultado de 10 anos sem realização de concurso público o que prejudicou, sobremaneira, a organização e a prestação de serviços sócios assistenciais essenciais aos SUAS no Município, além de repercussões no cotidiano das ações da política que se registram até o presente momento. Para iniciar a inversão deste cenário, no ano de 2016 foram admitidos por concurso público 128 servidores, dos quais alguns se encontram em processo de apropriação tanto dos serviços como também das funções que envolvem o agente público. Segundo, e, sobretudo, reencontrar seu rumo dentro de si mesmo e recuperar o seu vigor técnico, ético e político o que requer uma gestão participativa, organizada de forma descentralizada e compartilhada com os diversos níveis hierárquicos, característica fundamental do Sistema Único de Assistência Social. 
 Requer ainda recuperar um passado que também colocou em evidência a sobrecarga de tarefas ao insuficiente número de servidores e responsabilidades públicas. Para atender as demandas de expansão do SUAS e, considerando-se a inexistência de concurso público, a administração municipal passada adotou como opção estratégica, buscar a rede sócio assistencial privada como agente potencializador de serviços sócio assistenciais, que obrigatoriamente deveriam ser prestados pelo poder público. Somente em relação aos investimentos financeiros, em 10 anos o orçamento da assistência social passou de R$10 bilhões para 68 bilhões. O Plano Municipal de Assistência Social, quando a política praticada no Município ganhou repercussão nacional após escândalo e cassação do então Prefeito e do Vice-Prefeito. A falta de investimento e planejamento financeiro na operação da política de assistência social agravou a necessidade já posta em sua frágil organização. Apesar do montante financeiro assumido, a partir de 2016, com a nova gestão municipal, ainda é notória a ampliação de recursos humanos, além de recursos materiais, reformas dos espaços físicos, ampliação e aquisição de equipamentos. Esses são fatores que, sem dúvida, incidiram diretamente na organização e gestão do Sistema Único de Assistência Social na cidade. 
 Outro desafio diz respeito à reorganização da estrutura organizacional da secretaria que, atualmente, não contempla as áreas de gestão e de proteção social preconizadas pelo SUAS, bem como coordenações para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), dentre outros. Mais adiante, outros desafios estão elencados. A atual estrutura organizacional da SMCAIS abrange o gabinete da titular da Pasta, o Departamento de Operações de Assistência Social (DOAS) e o Departamento de Gestão e Desenvolvimento Social (DGDS) situados na unidade central e os cinco Distritos de Assistência Social (DAS) descentralizados nas regiões administrativas Norte, Sul, Leste, Sudoeste e Noroeste do Município. São pilares da gestão do SUAS: Órgão Gestor, Financiamento, Rede Sócio assistencial e Controle Social.
 Para o quadriênio, apontam-se os seguintes desafios: 
 1. Construção de um pacto institucional permanente de gestão que imprima gestão compartilhada, unidade de propósitos e visão de conjunto entre todos os níveis de gestão, partilhado pelos trabalhadores; 
2. Reestruturação organizacional da Secretaria de Cidadania, Assistência e Inclusão Social instituindo as áreas de Gestão do SUAS, Proteção Social Básica e Especial, Vigilância Sócio assistencial e Gestão do Trabalho, estruturação esta de importância basilar para o SUAS no Município; 
3. Efetivação do PAIF e do PAEFI, evidenciando as ações diretas do poder público municipal;
 4. Alinhamento de processos, fluxos de trabalho e definição de Protocolos de atendimento para padronização da ação dos CRAS e CREAS e dos demais serviços de proteção especial;
5. Definição de processos de trabalho nos CRAS que efetive a articulação entre benefícios sócios assistenciais e de transferência de renda com a prestação de serviços sócio assistenciais;
 6. Implantação de cinco novas unidades de CRAS e a readequação daquelas que se encontram em funcionamento; 
7. Implantação de cinco novas unidades de CREAS descentralizados nas regiões administrativas do Município: primeiramente, nas regiões Sul e Noroeste e, posteriormente, nas regiões Norte, Leste e Sudoeste. 
8. Ampliação da cobertura dos serviços e benefícios de assistência social, de modo a atender, efetivamente, aos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade, observando-se o princípio constitucional; 
9. Implantação do Departamento de Vigilância Sócio assistencial e desenvolvimento de instrumentos capazes de identificar tendências territoriais, regionais e metropolitanas, de modo a subsidiar o planejamento das provisões sócio assistenciais assegurando a resolutividade e eficácia, definindo indicadores, índices e taxas para monitoramento e avaliação do modelo sócio assistencial em todas as suas dimensões. 10. Implantação da área de Gestão do Trabalho capacitando 100% dos trabalhadores do SUAS do Município, por meio do Plano Municipal de Capacitação;
10. Implantação da área de Gestão do Trabalho capacitando 100% dos trabalhadores do SUAS do Município, por meio do Plano Municipal de Capacitação;
 CRAS: Unidade pública municipal, descentralizada da política de assistência social, atua como principal porta de entrada do SUAS em razão de sua capilaridade nos territórios de maior concentração de vulnerabilidades sociais. É responsável pela gestão territorial da rede sócio assistencial, organizando e articulando as unidades a ele referenciadas. Executa obrigatoriamente o PAIF.
 
 Planejamento Territorial
 O planejamento territorial integra um conjunto de potencialidades para mobilizar a atenção e incentivar o debate sobre a articulação entre ambiente e desenvolvimento e proporcionar a identificação e a operacionalização de estratégias de desenvolvimento ambientalmente sustentável e a nível local. (Nogueira, Pinho, 1996).
 O planejamento territorial questiona modelos de desenvolvimento, na medida em que define localizações das atividades humanas, contribuindo para controlar o desenvolvimento setorial e para integrar preocupações ambientais e estratégias proativas. Previne a degradação ambiental através do controle da localização das atividades poluentes relativamente às características territoriais e ambientais. Democratiza o processo de tomada de decisão desenvolvendo mecanismos de participação pública visando a abertura de processos de tomada de decisão através das opções de desenvolvimento e da auscultação da população relativamente aos seus objetivos e consequências. Slocombe (1993) distingue duas abordagens à operacionalização do desenvolvimento sustentável, proporcionadas pelo planeamento tradicional e pelo planeamento ambiental: "o planeamento regional e urbano está direcionado para as comunidades e sua população, para o uso do solo e as infraestruturas económicas através de processos de definição de objetivos, planeamento e regulamentos; o planeamento ambiental converge para o ambiente biofísico das pessoas e das suas comunidades e para os efeitos dos outros processos de planeamentoe de desenvolvimento de atividades." (Slocombe, 1993)
 Segundo Nogueira e Pinho (1996), podemos distinguir as contribuições do planeamento territorial na operacionalização do desenvolvimento sustentável:
 Sob uma perspectiva conceptual, dedicada ao estudo do papel do planeamento enquanto instrumento de política de ambiente e de desenvolvimento sustentável;
 Sob uma perspectiva processual e metodológica, debruçada sobre a forma de integração de novos objetivos nas fases fundamentais do processo de planeamento (definição de objetivos e políticas, elaboração de planos e implementação/licenciamento);
 E sob uma perspectiva política e institucional, dedicada à articulação de interesses entre os diversos agentes sociais e económicos envolvidos.
 O planejamento territorial tem abordado a articulação entre ambiente e desenvolvimento assumindo um papel de instrumento de política de ambiente.
 De acordo com Koga (2006), “incorporar a perspectiva territorial na formulação, na implementação, no monitoramento, na avaliação e na revisão de políticas públicas implica necessariamente manejar as potencialidades ativas dos territórios na constituição de processos e relações sociais e de poder”. A partir desta concepção diante da expressividade de tais dados, reafirma-se que uma gestão sócia territorial qualificada exige diretrizes políticas e programáticas e, ao mesmo tempo, estratégias de escuta às particularidades das demandas e potencialidades sócios territoriais, o que, necessariamente, aponta para gestores e trabalhadores capazes de analisar, planejar e intervir de modo eficaz nas diversas expressões dos seus territórios.
	
 Base Estratégica- Levantamento das ações Setoriais
 
 O Departamento de Gestão e Desenvolvimento Social (DGDS) é o Departamento responsável pela gestão orçamentária, financeira e administrativa da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social. As seguintes Coordenadorias Setoriais compõem o Departamento: Orçamentária e Financeira; Administrativa; Gestão de Pessoas; Fundos, Apoio a Equipamentos Sociais e Convênios e Prestação de Contas, as quais são abaixo apresentadas.
 Realizado pelos órgãos/entidades, com base no orçamento do ano;
 Ações em andamento, novas ações;
 Ações são agrupadas em programas;
 O desempenho preliminar das ações permite identificar parcerias;
 Formulário padronizado é encaminhado a UCP, para apresentação e discussão com o prefeito;
 
 Recursos Orçamentários
 
No âmbito da gestão de uma política pública, a destinação orçamentária e a sua execução, ou seja, seu efetivo financiamento constituem importantes indicadores das prioridades de atuação e intervenção do gestor público. Conhecer as dotações envolvidas, as escolhas feitas no âmbito da política e seus avanços e/ou desafios compõem uma importante ferramenta para o exercício do controle social do Estado pelo cidadão, compreendendo o Estado a serviço do interesse público. A política de assistência social passa por um processo de transformação no Brasil, tanto no aspecto normativo, como conceitual, como de expansão da rede de serviços sócio assistenciais e da evolução significativa do aporte de recursos técnicos e financeiros. Em Campinas o orçamento da Secretaria de Cidadania, Assistência e Inclusão Social alcançou 5% do orçamento municipal nos anos de 2009 e 2010, conforme deliberado nas Conferências Municipais dos anos de 2005, 2007 e 2009.
 No ano de 2013, elevação no índice destinado à política de assistência social e, para o ano de 2014 o orçamento estimado é de R$ 150.224.636,00, apontando, desta forma, para uma curva ascendente no orçamento municipal.
O atual arcabouço jurídico-normativo na área da assistência social instituiu uma nova sistemática de financiamento expressa no modelo de gestão proposto pelo SUAS e com base nas seguintes diretrizes: Com financiamento pelas três esferas de governo, com repasses regulares e automáticos e gestão financeira através dos Fundos de Assistência Social (Nacional, Estaduais e Municipais);
 Estabelecimento de pisos de proteção correspondentes ao nível de complexidade da atenção a ser operada a partir do cálculo dos custos dos serviços sócio assistenciais em padrão adequado de quantidade e qualidade; ( Definição de responsabilidades e competências para as três esferas de governo com base em diagnóstico sócio territorial, porte dos municípios e nível de gestão do sistema; correspondência nos instrumentos de planejamento público (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA), dentre outras.
 Conforme previsto pela Constituição Federal, as políticas de seguridade social, dentre as quais se encontra a assistência social, devem ser financiadas com a participação de toda a sociedade mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, do Distrito Federal, dos estados e municípios e das diversas contribuições sociais.
 O Município é responsável por 74,87% do orçamento da Secretaria, enquanto a esfera estadual participa com menos de 2%, ou seja, com 1,95%. A esfera federal participa com 15,39%. Participam do orçamento recursos próprios alocados nos Fundos com 7,79%.
 Orientação estratégica ao Prefeito
O prefeito tem papel importante no planejamento estratégico do município, o que requer dele muita responsabilidade, tanto para executar suas funções, quanto para estimular os servidores públicos para o alcance de objetivos e metas. Depois de eleito, o Prefeito torna-se o Chefe Executivo do Município e, em função disso, irá desempenhar três funções principais: política, executiva e administrativa. A gestão municipal deve ser baseada nos interesses do povo, que escolheu o seu representante e espera pelo cumprimento do plano de governo, apresentado durante o período eleitoral. Portanto, cabe ao prefeito definir o planejamento municipal em conjunto os cidadãos, pois ao incentivar a participação popular a gestão municipal passa a ter mais clareza dos seus interesses.
 O Plano de Gestão Municipal deve conter as metas, ações e resultados a serem alcançados, sempre visando à cidadania, inclusão social, aplicação adequada dos recursos, ética e a transparência pública. Se as escolhas do prefeito estiverem embasadas nestes tópicos a gestão pública tende a ser mais eficiente.
 O Prefeito é responsável também pela importante ação, a de articular-se com os diversos setores públicos e privados, visando reunir esforços para implantação de ações que promovam o desenvolvimento local sustentável; envidar esforços para a promoção de iniciativas diversas junto aos setores sociais, o à comunidade, além das organizações públicas e privadas; fomentar o diálogo como os diversos setores da sociedade; mobilizar recursos para a concretização dos programas de seu governo; desenvolver ações visando a obtenção de apoio e colaboração dos órgãos públicos e privadas, em suas várias esferas, visando a execução do plano de desenvolvimento municipal. 
O Chefe do Executivo é responsável pelo planejamento municipal, que consiste em formular as políticas públicas municipais e em escolher, entre as opções possíveis, os objetivos, as diretrizes, os programas e os meios adequados à realização de um trabalho. Os principais instrumentos do planejamento municipal, definidos em legislação própria, são: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual (PPA); A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Anexo de Metas Fiscais; Anexo de Riscos Fiscais; Lei Orçamentária Anual (LOA).
 A seguir estão outras atribuições conferidas ao Prefeito para o exercício do governo Municipal: Representar legalmente o Município, Projetar leis, sancionar leis, administrar o patrimônio, Planejar, Administrar as finanças, Executar a arrecadação, Prestar Contas, Fiscalizar, Divulgar etc.
Anexos
AMPLIAÇÃO DE ESPAÇOS DE CONTROLE E PARTICIPAÇÃOSOCIAL NOS TERRITÓRIOS
	Estratégias
	 Resultados esperados
	Indicadores � 
	Instituir Comitê Gestor nos CRAS; � Implantar Fóruns Regionais de Assistência Social com a participação efetiva de usuários, trabalhadores do SUAS, conselheiros dos Conselhos de políticas públicas e de defesa de direitos, lideranças locais e representantes das políticas setoriais;
Fortalecer os Fóruns Inter setoriais; � Incentivar a participação dos usuários nos processos de planejamento e avaliação das ações;
Disponibilizar meios de comunicação entre os usuários e os serviços;
	Protagonismo e efetiva participação dos usuários; 
Ampliação do universo informacional e cultural dos usuários; � Acesso aos direitos sócio assistenciais; � 
Ampliação da participação de usuários nos Conselhos, Conferências e Fóruns; � Contribuição do usuário na melhoria da prestação dos serviços.
	Nº de Comitês Gestores instituídos;
Nº de Fóruns Regionais de Assistência Social; Nº de usuários representantes nos conselhos; �
Nº de usuários participantes nos fóruns; � Nº de materiais de divulgação produzidos; � Nº de materiais de divulgação distribuídos; � Nº de críticas e sugestões apontadas pelos usuários.
ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA SOCIAL NOS TERRITÓRIOS
	Estratégias
	Resultados Esperados
	Indicadores
	�Aprimorar o conhecimento das demandas que incidem sobre os indivíduos e as famílias, por meio de levantamento e produção de informações, indicadores e índices territorialidades; � Construir indicadores de monitoramento e avaliação das ações; 
Realizar articulação Inter Setorial.
	Conhecimento aprofundado das vulnerabilidades, riscos e potencialidades dos territórios; 
Rede sócio assistencial e de serviços mapeada; � Planejamento, de acordo com o diagnóstico do território; � 
Ampliação da oferta de proteção social às famílias; � Maior qualificação e efetividade das ações; � Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários � Planejamento Inter setorial das ações; Respostas efetivas e inovadoras à complexidade dos fenômenos sociais; 
	ID CRAS; � IDF/Dimensão: Vulnerabilidade; � IDF/Dimensão: Acesso ao conhecimento; � IDF/Dimensão: Acesso ao trabalho; � IDF/Dimensão: Disponibilidade de Recursos; � IDF/Dimensão: Desenvolvimento Infantil; � IDF/Dimensão Condições habitacionais; �Nº de população no território versus Nº de população em situação de vulnerabilidade; �
 Plano Plurianual para o município
 
 
 Estamos apresentando o Plano Plurianual de Assistência Social para o Município de Campinas, visando à consolidação da Política de Assistência Social, através da implementação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, conforme prevê a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, a Norma Operacional Básica – NOB/SUAS, Norma Operacional de Recursos Humanos – NOB-RH, a Tipificação dos Serviços Sócio assistenciais e dentro do Plano de Metas, aprovado nas urnas pela maioria da população do Município, nesta segunda gestão do Prefeito Municipal.
 O Plano Plurianual - PPA é um dos instrumentos de planejamento financeiro da área pública previstos no artigo 165, § 1º da Constituição Federal de 1988, bem como no artigo 5º, Inciso I, das Disposições Transitória. Este instrumento estabelece os programas do Governo Municipal, neste caso, detalhando no Anexo seus respectivos objetivos, indicadores, custos e metas para as despesas de Capital, bem como para as relativas aos programas de duração continuada. Seguindo as orientações constitucionais, o PPA visa ainda, orientar as proposições das diretrizes orçamentárias e disciplinar as leis orçamentárias anuais, formando com elas um projeto harmônico. Por isso, o Plano tendo como matriz o Plano de Metas do governo, está estruturado em 4 (quatro) diretrizes cujos temas guardam correspondência com as prioridades do Governo e com estratégias de ação a que se sujeitarão todos os programas da administração pública municipal durante os próximos 4 (quatro) anos, acompanhadas por um programa de metas, que através de seus indicadores, visa avaliar e monitorar a efetividades dos programas e ações
 
 No Plano Municipal o diagnóstico é o principal instrumento de compreensão da realidade social, apontando as Vulnerabilidades e as Situações de Riscos Sociais a serem superados e, para tanto, estaremos apresentando o mapa de vulnerabilidade e atualizado com indicadores das Áreas de Segurança Pública, de Saúde, de Educação, de Esportes e de Assistência Social, estabelecendo caminhos para a devida intervenção. 
 O Plano Municipal de Assistência Social – PMAS, para o quadriênio, resulta de um esforço das diferentes instâncias desta Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social – SMCAIS, visando delinear as principais balizas que deverão orientar a execução da Política Municipal de Assistência Social, nos próximos quatro anos, além de representar um compromisso dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, após amplo debate, esse trabalho de sistematização e planejamento representa um importante passo para a concretização das diretrizes da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, e para a efetiva implementação e consolidação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, na cidade de Campinas, fazendo-o de forma participativa e transparente. 
 Programa de Desenvolvimento Sustentável através do PPP (Plano Plurianual)
 O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvo, produtos a serem entregues à sociedade, etc.
O PPA possui um ciclo de gestão específico, compreendendo os processos que, durante quatro exercícios, viabilizarão o alcance dos objetivos do governo. As etapas de elaboração, avaliação e revisão constituem as peças básicas do ciclo de gestão. Embora seja elaborado quadrienalmente, é avaliado, revisto e monitorado anualmente, proporcionando a flexibilidade necessária ao enfrentamento de novos problemas e demandas.
Princípios:
O Plano Plurianual-PPA tem como princípios básicos:
* Identificação clara dos objetivos e prioridades do governo;
* Identificação dos órgãos gestores dos programas e unidades orçamentárias responsáveis pelas ações governamentais;
* Organização dos propósitos da administração pública em programas;
* Integração com o orçamento;
* Transparência.
A seguir apresentaremos um guia de gestão pública para auxiliar no programa de desenvolvimento sustentável do município.
Programa cidades sustentáveis
Este Programa, atualiza-se com as decisões pactuadas por quase 200 países, incorporando as metas e indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da COP-21, principalmente aquelas que poderão ser implementadas em nível municipal e regional - justamente onde as prefeituras têm o protagonismo central dessa governança.
 Uma das soluções que o Programa Cidades Sustentáveis propõe é a promoção, a partir das prefeituras, de sinergias entre os avanços científico-tecnológico, sociocultural e institucional, que harmonizem os processos e impactos do desenvolvimento em nível local, tornando-o sustentável. Além disso, o objetivo é estimular sempre a participação dos cidadãos como forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de cada região, aproveitando a troca de informações e experiências em níveis local e global.
Os eixos do Programa Cidades Sustentáveis estãoinspirados nos compromissos de Aalborg (Dinamarca), um pacto político com o desenvolvimento sustentável que já foi assinado por mais de 650 municípios, principalmente europeus. Os compromissos consideram a participação da comunidade local na tomada de decisões, a economia urbana preservando os recursos naturais, a equidade social, o correto ordenamento do território, a mobilidade urbana, o clima local e mundial e a conservação da biodiversidade, entre outros aspectos relevantes. 
Eixos do Programa Cidades Sustentáveis:
Governança
Objetivo:
Fortalecer os processos de decisão com a promoção dos instrumentos da democracia participativa.
Objetivo específico: 
Continuar a desenvolver uma perspectiva comum e de longo prazo para cidades e regiões sustentáveis.
COMO FAZER? 
-O Povo no Comando das Verbas Públicas da cidade; -Ouvidoria Municipal, Portal da Transparência e Sistema de Informação ao Cidadão; -Movimentos Populares; 
 
 Os benefícios que os indicadores nos trazem
 - Os indicadores podem ajudar a promover não só a inclusão e a justiça social, mas também, como mencionado anteriormente, a necessária cidadania e governança participativa.
 - Mulheres empregadas no governo do município 
 - como mencionado anteriormente, a necessária cidadania e governança participativa.
- Mulheres empregadas no governo do município 
- Negros empregados no governo do município 
- Pessoas com de​ ciência empregada no governo do município 
- Conselhos municipais 
- Espaços de participação deliberativos e audiências públicas na cidade
- Orçamento executado decidido de forma participativa
	
Bens Naturais Comuns
Objetivo geral :
Assumir plenamente as responsabilidades para proteger, preservar e assegurar o acesso equilibrado aos bens naturais comuns.
Objetivo específico: 
Estabelecer metas para a redução do consumo de energia não renovável e para aumentar o uso de energias renováveis. 
 Melhorar a qualidade da água, poupar água e usar a água de uma forma mais ciente.
Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores do Eixo Bens Naturais Comuns re​ etem os pontos primordiais no cuidado com o meio ambiente e a saúde da população em geral. Dessa forma, acompanhar e melhorar estes indicadores vai proporcionar mais qualidade de vida, melhoria na saúde e na longevidade da população do município.
COMO FAZER:
- Criar uma série de jardins onde há terrenos baldios.
- Criação de parques municipais, pontos de passeio para turistas, com jardins temáticos, lagos e obras de arte contemporânea.
Equidade, Justiça Social e Cultura de Paz
Objetivo geral:
 Promover comunidades inclusivas e solidárias.
Objetivo específico: 
Desenvolver e programar programas para prevenir e superar a condição de pobreza.
Promover a inclusão social e a igualdade entre os gêneros, raças e etnias e o respeito à diversidade sexual.
Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores do eixo retém a necessidade de superação dos problemas sociais por meio de ações que melhorem a distribuição de renda da população, diminuam a violência e ampliem o acesso à informação - o que irá melhorar a qualidade de vida no município. Outro objetivo chave dos indicadores é contribuir para o exercício da cidadania e para o desenvolvimento local, especialmente das áreas periféricas.
COMO FAZER:
- Projetos de lei em que a Prefeitura apoie movimentos de paz;
- Cartilhas educativas para serem distribuídas entre os alunos e suas famílias, a exemplo da cartilha “Paz, como se Faz;
- Habitação, infraestrutura e erradicação da pobreza em vilas e favelas;
Gestão Local para a Sustentabilidade
Objetivo geral: 
Implementar uma gestão eficiente que envolva as etapas de planejamento, execução e avaliação.
Objetivos específicos: 
O objetivo é que o município tenha instrumentos para buscar o crescimento econômico, em harmonia com a preservação ambiental, de forma que os recursos naturais sejam utilizados de maneira racional e renovável, ao mesmo tempo em que promova as necessárias melhorias sociais.
Realizar uma gestão integrada e ciente para a sustentabilidade, baseada no princípio da precaução sobre o ambiente urbano e seu entorno;
Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os dois indicadores do eixo focam em ações internas da gestão pública. A implantação das compras sustentáveis na administração municipal é um exemplo para outros órgãos do município e incentiva o desenvolvimento de fornecedores com processos de produção sustentáveis. Essa preocupação deve ser explicitada na parcela do orçamento destinada a capacitar os diferentes setores da prefeitura na busca de soluções sustentáveis para os desa​ os que a cidade enfrenta.
COMO FAZER?
- Estratégia Local para Combater as Mudanças Climáticas;
- Polo regional de sustentabilidade, inovação e tecnologias verdes;
- Fábrica de preservativos masculinos: O projeto fortalece a economia extrativista do látex nativo e agrega valor como forma de elevar a qualidade de vida dos seringueiros.
Planejamento e Desenho Urbano
Objetivo geral: 
Reconhecer o papel estratégico do planejamento e do desenho urbano na abordagem das questões ambientais, sociais, econômicas, culturais e da saúde,...
Objetivo específico: 
O objetivo deste eixo é fomentar ideias inovadoras e ações para solucionar os problemas urbanos. Entre essas ideias, podem estar o reaproveitamento de áreas degradadas (centros, região de porto, áreas industriais), o adensamento de áreas urbanas e o planejamento do uso do solo, que são primordiais para o desenvolvimento sustentável.
Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente degradadas.
Os benefícios que os indicadores nos trazem
Com efeito, o objetivo dos indicadores é acompanhar e gerar ações para diminuir essas carências em áreas como favelas, preservar ou recuperar a biodiversidade em áreas desmatadas e reservas ambientais, indicar a construção ou recuperação de edifícios sustentáveis com certificação e a instalação de calçadas que permitam a mobilidade urbana adequada e atendam às exigências legais.
Recuperação de áreas degradadas: restauração de espaços urbanos degradados por meio da implantação de políticas públicas que visem à qualidade de vida, sustentabilidade e à criação de áreas multifuncionais e criativas para o convívio coletivo.
COMO FAZER?
- Projetos de renovação urbana.
- Levantamento da situação do município, a identi​ficação de boas iniciativas já existentes e a criação de um plano de ações prioritárias. Sua execução une os governos e a sociedade.
Cultura para a sustentabilidade
Objetivo geral: 
Desenvolver políticas culturais que respeitem e valorizem a diversidade cultural, o pluralismo e a defesa do patrimônio natural, construído e imaterial, ao mesmo tempo em que promovam a preservação da memória e a transmissão das heranças naturais, culturais e artísticas, assim como incentivem uma visão aberta de cultura, em que valores solidários, simbólicos e transculturais estejam ancorados em práticas dialógicas, participativas e sustentáveis.
Objetivos específicos:
 Trabalhar para a formulação de parâmetros culturais (referências conceituais e metodológicas para as políticas públicas de cada ação ou equipamento).
 Construir amplo diálogo social para desenvolver conceitos e práticas que religuem o ser humano à natureza, buscando incrementar a cultura do humanismo com os preceitos da sustentabilidade;
-Promover a gestão participativa, envolvendo comunidade, profissionais da área cultural e gestores públicos;
Garantir o amplo acesso aos espaços culturais existentes, promovendo múltiplos usosjunto à população local, assim como disseminá-los para regiões que ainda não os possuem;
Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores deste eixo focam no contato da população com as diferentes manifestações culturais. Têm início com a conscientização sobre o tema (campanhas de educação cidadã), passam pela oferta de livros (com bibliotecas em diferentes pontos do município) e chegam a espaços onde as formas de cultura se desenvolvam e interajam com a população. Por isso, o trabalho com esses indicadores permitirá acompanhar o desenvolvimento da Cultura.
COMO FAZER?
- Campanhas culturais:
- Políticas culturais para a sustentabilidade:
 - Fomento à produção cultural nas comunidades, com incentivos socioeconômicos, considerando-se o valor das tradições culturais populares.
- Um centro mundial da literatura e uma rede de gastronomia sustentável
- Escola de Música na comunidade, focada no trabalho social com jovens e crianças do grupo de risco da violência urbana
Educação para a Sustentabilidade e Qualidade de Vida
Objetivo geral: 
Integrar na educação formal e não formais valores e habilidades para um modo de vida sustentável e saudável.
Objetivos específicos:
Prover a todos, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, oportunidades educativas que lhes permitam papel protagonista no desenvolvimento sustentável local e regional. 
 Garantir a implementação do tema da sustentabilidade de forma transversal nos currículos e propostas pedagógicas.
 Os benefícios que os indicadores nos trazem
 Os indicadores deste eixo abordam os pontos chave do ensino no País. Iniciam com a oferta de vagas nos diferentes níveis educacionais (pré- escola e ensinos fundamental, médio e superior), passam pelos dados relacionados à qualidade da educação e ​ balizam com os índices de problemas instalados (índices de analfabetismo) e formas de aprimorar o acesso à educação (banda larga).
COMO FAZER:
- Educação para a era da sustentabilidade: inclusão do tema da sustentabilidade de forma transversal e multidisciplinar nos currículos;
- Campanhas educativas
- Educação ambiental: adoção da disciplina de Educação Ambiental no currículo formal da educação básica, de forma a conscientizar crianças e jovens sobre as relações que os homens estabelecem com a natureza;
- Projetos sustentáveis que tem como público-alvo principal as crianças.
- Criação de clusters de aprendizagem, espécie de aglomerados locais de pessoas e organizações que se formam criando ambientes favoráveis às interações educativas.
- Curso online gratuito de segurança alimentar para capacitar os educadores em alimentação escolar, boas práticas de manipulação dos alimentos, normas sanitárias, elaboração de cardápios, educação nutricional e segurança alimentar.
Economia Local, Dinâmica, Criativa e Sustentável
Objetivo geral: Apoiar e criar as condições para uma economia local dinâmica e criativa, que garanta o acesso ao emprego sem prejudicar o ambiente.
Objetivos específicos:
Desenvolver e implementar princípios e indicadores de sustentabilidade para as empresas, desde a localização mais apropriada para cada uma, passando por seus processos e produtos, até a sustentabilidade das cadeias produtivas que integram. 
Promover o mercado de produções criativas locais. 
 Implementar o turismo local sustentável.
 
 Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores do eixo retem a importância de uma economia local dinâmica e sustentável, ao analisarem as questões de desemprego adulto e dos jovens, o trabalho infantil e a e​ ciência energética da economia, item este que sintetiza as ações sustentáveis locais.
COMO FAZER:
- Prover um ambiente criativo com desenvolvimento de políticas para o fomento da economia criativa, com a priorização dos aspectos culturais, ambientais, sociais e de infraestrutura, visando à atração de empresas e talentos à cidade.
- O​ficinas de artesanato
- Programa de incentivo ao empreendedorismo criativo
	
Consumo Responsável e Opções de Estilo de Vida
Objetivo geral:
Adotar e proporcionar o uso responsável e eficiente dos recursos e incentivar um padrão de produção e consumo sustentáveis.
Objetivos específicos:
Evitar e reduzir os resíduos e aumentar a reutilização e a reciclagem com a inclusão social das cooperativas de catadores e recicladores.
Gerir e tratar os resíduos de acordo com técnicas e modelos sustentáveis.
Os benefícios que os indicadores nos trazem
 Os indicadores deste eixo abrangem desde a redução/educação sobre o consumo de bens (água, eletricidade, geração de resíduos) e a geração de resíduos per capita, passando pela inclusão dos catadores no sistema de gestão local de resíduos, até a destinação correta dos rejeitos produzidos.
Coleta seletiva 
Reciclagem de resíduos sólidos
Inclusão de catadores no sistema de coleta seletiva
COMO FAZER?
- Campanhas de conscientização: iniciativa que visa promover o consumo responsável e disseminar valores para um estilo de vida sustentável.
- Política para alimentação sustentável: promoção de campanhas para reduzir o desperdício de alimentos e incentivar ao consumo dos produtos que sejam frescos
- Produção e consumo local: adoção de políticas que incentivem o consumo de produtos da própria cidade ou região.
Melhor Mobilidade, Menos Tráfego.
Objetivo geral: 
Promover a mobilidade sustentável, reconhecendo a interdependência entre os transportes, a saúde, o ambiente e o direito à cidade.
Objetivos específicos:
 Reduzir a necessidade de utilização do transporte individual motorizado e promover meios de transportes coletivos acessíveis a todos, a preços módicos.
Aumentar a parcela de viagens realizadas em transportes públicos, a pé ou de bicicleta.
Acelerar a transição para veículos menos poluentes. 
 Reduzir o impacto dos transportes sobre o ambiente e a saúde pública.
Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores deste eixo procuram aumentar a segurança no trânsito. Para isto, além de melhoria na infraestrutura e na logística do transporte urbano, devem ser realizadas campanhas educativas e investimentos bem planejados – a exemplo de corredores de ônibus e ciclovias exclusivas - que beneficiem a coletividade.
COMO FAZER?
- Readequar a política de investimento:
- Política municipal de acessibilidade:
- Sistema inteligente de semáforos:
- Sistema integrado de transporte:
- Programa de monitoramento da mobilidade
- Utilização de inovações tecnológicas
Ação Local para a Saúde
Objetivo geral: 
Proteger e promover a saúde e o bem-estar dos nossos cidadãos.
Objetivos específicos:
 
Disseminar informações no sentido de melhorar o nível geral dos conhecimentos da população sobre os fatores essenciais para uma vida saudável, muitos dos quais se situam fora do setor restrito da saúde. 
 Promover o planejamento urbano para o desenvolvimento saudável das cidades, garantindo ações integradas para a promoção da saúde pública.
 Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores do eixo retêm o grau de desenvolvimento estrutural e educacional do município. Abarcam fatores como unidades básicas de saúde, leitos hospitalares, mortalidades por causas diversas, problemas na gestação e no nascimento do bebê, equipamentos esportivos, doenças epidêmicas, como dengue, e de origem hídrica, como disenterias. Os indicadores buscam fazer um retrato da realidade do município, principalmente das periferias e regiões mais pobres e distantes. Balizam o direcionamento do governo local e onde as políticas prioritárias devem ser concentradas para promover a justiça e o bem estar social.
COMO FAZER?
- Política de saúde preventiva
- Plano municipal de saneamento básico
- Esporte como saúde
- Atendimento odontológico
- Integração tecnológica: criação de uma plataforma digital, na Secretaria Municipalde Saúde, com informações sobre consultas e fornecimento de medicamentos.
Do Local para o Global
Objetivo geral:
Assumir as responsabilidades globais pela paz, justiça, equidade, desenvolvimento sustentável, proteção ao clima e à biodiversidade.
Elaborar e seguir uma abordagem estratégica e integrada para minimizar as alterações climáticas, e trabalhar para atingir níveis sustentáveis de emissões de gases geradores do efeito estufa.
Reduzir o impacto no ambiente global e promover o princípio da justiça ambiental.
 Os benefícios que os indicadores nos trazem 
Os indicadores deste eixo focam os principais problemas causados pela deterioração do meio ambiente, pela poluição do ar, variações meteorológicas e pelos desastres ambientais.
COMO FAZER?
- Política municipal contra o aquecimento global;
- Programa municipal de energias renováveis;
- Aproveitamento dos gases;
- Acordo Mundial de Prefeitos e Governos Locais pela Proteção do Clima;
 Considerações finais
 
 Como cidadão, peço que todos os demais brasileiros reflitam para que tenhamos “planos de governo” que possam ir além dos quatro anos de um governo e que também contemplem inúmeras e divergentes temáticas municipais para que se possa pensar estrategicamente, agir operacionalmente e gerir competentemente os diferentes municípios brasileiros. Desse modo, vamos efetivamente contribuir para o desenvolvimento do nosso país. Proponho elaborar um planejamento estratégico do município para mais de quatro anos. Se não for possível agora, pelo menos que o “plano de governo” dos candidatos tenha um caráter abrangente, coerente, factível operacional e estratégico para além de sua própria gestão.
 
 Referencias Bibliográficas
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LUCHMANN, L.H.H. 2006. Os sentidos e desafios da participação. Revista de Ciências Sociais: Unisinos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo-RS, v. 42, n. 001, jan-abr., 2006. 
MESTRINER, M.L. O Estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo. Cortez, 2001. MOTA, E. Assistência Social em Debate: Direito ou Assistencialização? Seminário Nacional – O Trabalho do/a Assistente Social no SUAS. CFESS. Brasília. 2011. 
NOGUEIRA, M. A. Gestão participativa, Estado e democracia. In: Um Estado para a Sociedade Civil: temas éticos e políticos da gestão democrática. São Paulo: Cortez, 2004. PEREIRA, P.A.P. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2000.
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www.cidadessustentaveis.org.br/gps
www.joinpp.ufma.br/...desenvolvimento.../o-plano-plurianual
 
 
 INTRODUÇÃO
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004: Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, 2004. 
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