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Trabalho Individual II (2017 2) &ndash.

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18/11/2017 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/2) &ndash...
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 TI Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/2)H
Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/2) 
Usuário yara.pessoa @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares XII
Teste Trabalho Individual II (2017/2)
Iniciado 18/11/17 19:32
Enviado 18/11/17 20:04
Status Completada
Resultado
da
tentativa
9 em 10 pontos 
Tempo
decorrido
32 minutos
Instruções ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as seguintes configurações:
- Possui número de tentativas limitadas a 3 (três), não sendo possível excluir nenhum envio
nem aumentar o número de tentativas;
- Não apresenta as alternativas corretas, apenas informa quantos foram seus acertos e/ou
erros;
- Não apresenta as justificativas corretas;
- Não considera a “tentativa em andamento”, ou seja, não considera as respostas salvas e
não enviadas, resultando então em nota igual a 0 (zero);
- Possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), sendo
impossível o seu acesso após esse prazo, então sugerimos o armazenamento e/ou
impressão para futuros estudos;
- Apresenta as questões de forma randômica;
- A não realização prevê nota 0 (zero) e/ou reprovação por frequência;
- Considera como final a nota de sua última tentativa;
- Entra no cálculo de notas e frequências de seu AVA (ambiente virtual de aprendizagem)
vide critério de promoção de seu curso.
Resultados
exibidos
Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
(Enade 2011) Leia o texto a seguir.
“Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Unip Interativa
1 em 1 pontos
yara.pessoa @unipinterativa.edu.br
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Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino”
(ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.)
No poema, a autora sugere que:
Resposta
Selecionada:
d.
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
Pergunta 2
Educação: ensino de inglês.
Leia o texto a seguir.
“Nível de inglês dos brasileiros já não é péssimo – é só ruim
O Brasil conquistou apenas o 38º lugar dentre as 60 nações cujos cidadãos foram avaliados em sua
capacidade de se comunicar na língua inglesa. Segundo o Índice de Proficiência em Inglês (EPI)
2013, elaborado pela empresa de educação internacional Education First (EF), o país se enquadra
hoje na categoria de nível ‘baixo’.
Pode não parecer bom, mas é uma evolução sobre os resultados do ano passado, quando o Brasil
ficou na 46ª posição e os brasileiros foram classificados com proficiência ‘muito baixa’ – entre os
piores do mundo, portanto.
O primeiro lugar do ranking este ano ficou com a Suécia, seguida da Noruega e Holanda. Entre
os BRICS, o Brasil foi o que menos evoluiu de 2011 para cá, crescendo apenas 2,8%, enquanto
Índia e Rússia melhoraram 7% e 5,3%, respectivamente.
O avanço nacional entre um ano e outro não é suficiente para acompanhar a importância
econômica do país, segundo o relatório. 
‘Enquanto o inglês dos adultos brasileiros melhorou nos últimos seis anos, seu progresso não
corresponde à magnitude do desenvolvimento econômico do Brasil no mesmo período’, afirma o
documento.
De acordo com o Ibope, cerca de 80% dos brasileiros de classe média afirmam não falar nenhuma
língua estrangeira, o que interfere diretamente na competitividade brasileira diante dos pares
1 em 1 pontos
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internacionais. 
Correndo atrás
O relatório reconhece que, percebendo essa defasagem, o governo brasileiro e o setor privado
iniciaram programas de educação importantes nos últimos anos. No entanto, como esses
investimentos têm como alvo crianças e estudantes universitários, seus resultados ainda não são
evidentes na melhoria da proficiência dos adultos.
Um exemplo é o Ciência sem Fronteiras, promovido pelo governo federal, que pretende fechar 2014
com 100 mil bolsas para alunos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática passarem um ano
em universidades internacionais.
Além disso, como muitos estudantes que se aplicavam para concorrer às bolsas tinham níveis de
inglês muito baixos, o governo criou o programa Inglês sem Fronteiras, um curso online para ajudar
mais estudantes a aprenderem a língua global. 
O relatório destaca ainda que com a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 e dos Jogos
Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016, as cidades já iniciaram sua preparação para atender turistas
e atletas, o que deve afetar a nota do país nos próximos rankings.
Para produzir o EPI 2013, a EF Education First avaliou gramática, vocabulário, leitura e
compreensão de 750 mil adultos em 60 países.”
(Disponível em <http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/nivel-de-ingles-do-brasileiro-melhora-mas-a
inda-e-baixo>. Acesso em 13 nov. 2014.)
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta.
I - Embora tenha subido oito posições no ranking do Índice de Proficiência em Inglês da empresa
Education First, o Brasil continua na categoria de nível de proficiência “muito baixo”.
II - Países como Noruega, Suécia e Holanda apresentam resultados muito bons porque a língua
inglesa é o idioma materno dos habitantes desses países.
III - Segundo o texto, o nível de melhora na proficiência da língua inglesa superou as expectativas,
ficando acima do desempenho econômico registrado no mesmo período, de 2012 a 2013.
IV - O programa de educação Ciência sem Fronteiras é uma política pública que pode estimular
brasileiros a melhorarem o conhecimento da língua inglesa.
Resposta Selecionada:
d. Apenas a afirmativa IV está correta.
Pergunta 3 1 em 1 pontos
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A expressão “o Xis da questão”, usada no título do infográfico, diz respeito:
Resposta
Selecionada:
b.
Às oportunidades de melhoria salarial que surgem à medida que aumenta o nível
de escolaridade dos indivíduos.
Pergunta 4
Educação: formas de ensinar.
Leia o texto e a charge a seguir.
“Podemos modificar a forma de ensinar
José Manoel Moran
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo,
menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das
dificuldades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com o
aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos
informações demais e dificuldade em escolher quais são significativas para nós e conseguir integrá-
las dentro da nossa mente e da nossa vida.
A aquisição da informaçãodependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer
hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor – o papel principal
– é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los.
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real
significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente.
Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal – intelectual e emocional – não se
tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente.
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas
convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário,
conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio
de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas
das formas atuais de ensinar e de aprender.”
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(Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf>. Acesso em 18
dez 2014 – com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I - Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de ensino-
aprendizagem.
II - A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de profissionais autodidatas, que
aprenderam suas profissões consultando a internet, o que corrobora o texto.
III - A charge e o texto destacam a internet como forma de aprendizagem e consideram
ultrapassadas as formas tradicionais de ensino.
IV - Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do aluno;
se não o fizer, não há a necessidade de se ensinar tal conteúdo.
Resposta Selecionada: a. Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 5
(Enade 2010) Leia o texto a seguir.
“De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em
regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%)
aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento
ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%),
unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).”
(Disponível em <www.imazon.org.br>. Acesso em 26 ago. 2010 – com adaptações).
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia
Legal está centrado:
Resposta
Selecionada:
c.
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois
muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra.
Pergunta 6
Violência: celulares e o registro do cotidiano.
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.
“O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
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Raquel Seco
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi
acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por
uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a
cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta.
Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros
contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de
Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas
‘rotineiramente’ a tiroteios com grupos criminosos.
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10
anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido
por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter
participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um
disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais
acusados foram absolvidos no mês passado.
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um
poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram
uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne
Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de
insultos nas redes sociais por ajudar ‘um delinquente’.
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma
bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital
arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O
escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho,
embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo.
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros
por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do
comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola.
Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma
multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o
comportamento da polícia.
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de
execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: ‘Três anos atrás, eram
três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média
de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia’. Um jovem de 24 anos foi
espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele
havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No
total, 24 pessoas estão sendo investigadas.
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança,
chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo,
extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.”
(Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html>.
Acesso em 24 set. 2014.)
I - As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os
cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público.
II - De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III - As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em
2012.
É correto o que se afirma apenas em:
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Resposta Selecionada: a. I.
Pergunta 7
Sustentabilidade: energia eólica.
Leia o texto a seguir.
Energia eólica no Brasil
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiuo nível de água nas barragens
hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia
do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em
diversificar suas fontes de energia.
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992.
Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
[...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em
2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca
de 400 mil residências).
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os
meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente
quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por
hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as
bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na
região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa
pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto,
quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.”
(Disponível em <http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/>. Acesso em
05 nov. 2014 – com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de
cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Resposta Selecionada:
b. Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 8
Preconceito: xenofobia.
Com base no texto a seguir, analise as afirmativas.
“O vírus letal da xenofobia
1 em 1 pontos
0 em 1 pontos
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Eliane Brum
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A
doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta
sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato
suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde,
como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há
muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o ‘estrangeiro’, a ‘ameaça’, era africano da
Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. O racismo no Brasil não é
passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós.
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o
qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi
exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas
como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se
tiver vergonha, se envergonhará.
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou
positivo, devemos desculpas.
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão
abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se
sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles
que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado
também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele
não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para
alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os
ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os
ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele
momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito
mascarado como necessária medida sanitária.
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais,
dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi
divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era ‘preto’. ‘Ebola é coisa
de preto’, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que
vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. ‘Graças ao ebola,
agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam
falar, nem percebem que guincham.
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que
maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios
de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo
da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da
doença’, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade
de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde
Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é mobilizado em relação
aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo,
terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não
deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as
elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?’
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por
nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. Como disse um
imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: ‘Os
brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a
mesma coisa porque somos negros’. Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África
estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o
primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se ‘os caras com ebola’, apontados na rua ‘como
os negros que trouxeram o vírus para o Brasil’.
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino.
O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do
lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. ‘A militarização da resposta ao ebola, que com a
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anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da
Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da
comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica’, reforça
Deisy Ventura. [...]
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na
exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o
vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação,
ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o
assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós.
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais
parecidos com um humano.”
(Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>.
Acesso em 13 out. 2014.)
I - Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por
postagens em redes sociais.
II - A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda
culturalmente atrasado.
III - O ódio e o preconceito são, geralmente, dirigidos a grupos socialmente excluídos ou
desprivilegiados.
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. III, apenas.
Pergunta 9
Violência: violência policial.
Leia o texto a seguir.
“Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga
durante ação na Lapa, no último dia 18.
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM
foi seguro ‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares
insatisfeitos com a polícia no local’.
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’.
O vídeo circulou por todo canto.
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa
a arma!’, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a
situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato
contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h,
numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo.
1 em 1 pontos
18/11/2017 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/2) &ndash...
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Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela
faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre
seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio
Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda
caviar’.
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do
prefeito, ‘foi um ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se
fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano
passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco
(gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser
deposto.
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As
primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população.
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou.
Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em
defesa do direito de protestar.
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador
dos saraus da Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das
manifestações do ano passado, ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia
usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos.’
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é
motivo para alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a
inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora
parece ser ocupado por São Paulo.
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de
guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio
vazio.
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões
próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista.
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o
prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.”
(Disponível em <https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-
chao-030622918.html>. Acesso em 7 nov. 2014.)
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I - O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se
mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II - O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de
periferia, geralmente, não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares.
III - O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e
policiais, espalhando violência pela cidade.
IV - O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de
manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
Está correto o que se afirma somente em:
18/11/2017 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/2) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_58986917_1&course_id=_174443_1&content_id=_1802104_1&return_… 11/12
Sábado, 18 de Novembro de 2017 20h04min34s BRST
Resposta Selecionada:
e. II.
Pergunta 10
Educação: Formação do Indivíduo
Leia a charge, de autoria de Quino, e o texto, de autoria de Rubem Alves.
“Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e
português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a
presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles
disse de sua avó – que foi quem a educou: ‘O seu corpo era um espelho pensante do universo’. O
educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é
maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão.
A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas,
teias de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador
aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz.
Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que
desejo ter a alegriade ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.”
(Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 2014.)
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I - A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar.
II - De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo
os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.
III - Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o
educador apontou.
IV - De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é
essencial no ato de ensinar.
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta Selecionada:
c. 
 
I e III.
1 em 1 pontos
18/11/2017 Revisar envio do teste: Trabalho Individual II (2017/2) &ndash...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_58986917_1&course_id=_174443_1&content_id=_1802104_1&return_… 12/12
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