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Primavera Árabe: Revoltas e Transformações

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TRABALHO
 DE
 SOCIOLOGIA
Colégio Fênix
Aluna: Camila Medeiros
Professor: Ronaldo
Série: 1° “A”
Primavera Árabe
Primavera Árabe caracterizou uma série de protestos e revoltas ocorrida nos países de língua árabe, em que a população de diferentes lugares foi às ruas com diferentes objetivos, que giraram em torno da derrubada de ditadores, da realização de eleições e da melhoria das condições de vida. Trata-se de um dos principais eventos desse início de século e deflagra a grande instabilidade política existente na região. Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial.
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã.
A Tunísia foi o primeiro país a se inserir na Primavera Árabe, com os protestos que começaram no final do ano de 2010, sob o nome de “Revolução de Jasmin”. O que os manifestantes pediam eram a derrubada do ditador Ben Ali, que se manteve no poder por mais de duas décadas e caiu após uma série de protestos marcados pela violência e insatisfação popular. 
Principais causas:
Crise econômica;
Falta de empregos;
Elevado custo dos alimentos;
Condições miseráveis de vida; 
Problemas sociais graves;
Falta de democracia.
Como ocorreu:
 Os primeiros protestos e amostras da grande insatisfação popular ocorreram na Tunísia. O vendedor de frutas Mohamed Bouazizi chocou o país ao atear fogo em seu próprio corpo após o governo de Ben Ali cobrar propina e confiscar os seus produtos, sendo este o grande estopim da Primavera Árabe na Tunísia. O ditador Ben Ali caiu em 14 de janeiro de 2011, após ficar 24 no poder. A revolta ficou conhecida como “Revolução de Jasmin”.
Sob forte influência dos acontecimentos na Tunísia, a Líbia encabeçou uma das revoltas mais sangrentas da Primavera Árabe, com a derrubada do poder de Muammar Kadhafi após anos de tirania e repressão violenta que marcaram o seu governo. Kadhafi foi morto em outubro de 2011 depois de confronto com os rebeldes. A OTAN chegou a ajudar os revoltados da Líbia.
No Egito, a revolução ficou conhecida como “Dias de Fúria”, marcada pela luta da sociedade contra a ditadura de Hosni Mubarak. As manifestações se iniciaram em janeiro de 2011 e cessaram no mês seguinte, com o anúncio de Murabak afirmando que não disputaria as próximas eleições. Mohammed Morsi ganhou nas eleições de junho de 2011, mas isso não deu fim ao período de insatisfação no Egito, já que ele foi deposto em 2013.
Na Argélia e na Síria, a Primavera Árabe ainda não teve o seu fim. Esses países ainda estão em luta contra os governos ditadores que comandam os locais, sendo essas revoltas marcadas por atentados terroristas, milhares de mortos e forte repressão por parte desses governos contra os rebeldes. Na Síria, Bashar al-Assad é o governante que pertence a uma família que está a mais de quatro décadas no poder do país.
No Bahrein, a luta é pela queda do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, que está no poder há mais de 8 anos, enquanto no Iêmen as revoltas levaram ao fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou mais de 30 anos. No Marrocos, a população não exige a queda do rei do poder, mas pedem pela diminuição das amplas atribuições dedicadas ao Rei Mohammed VI.
Semelhante ao Marrocos é a insatisfação no Omã, onde a população também clama por melhores condições de vida e redução do poder da monarquia do sultão Qaboos bin Said, mas não
necessariamente a queda. A Jordânia, por sua vez, foi um dos últimos países a sofrer as influências da Primavera Árabe, com protestos que começaram em 2012 e acontecem até agora, com o objetivo principal de derrubar o poder do Rei Abdullah II.
Conclusão
Abordando o assunto de maneira geral, a Primavera Árabe é uma das ocorrências de maior importância na Geopolítica do Oriente Médio e da África, pois marca a luta da população que sofre há décadas com o poderio autoritário, tirano e corrupto que assola esses países. Milhares de pessoas inocentes morreram em decorrência desses acontecimentos, que, por sua vez, assinalam alguns avanços na busca da democracia e da abertura política.
O Egito talvez seja o país que mais se aproxima de uma democracia propriamente dita, ainda que falte muito para que o país assim possa ser considerado. Na Síria e na Argélia é onde ocorrem, ainda hoje, os ataques mais violentos devido à insatisfação extremista dos rebeldes e a forte repressão dos governos locais. Esses países vivem em uma espécie de guerra civil constante

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