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Resumão cap 1 a 4 do livro Psicodiagnóstico V

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Resumão psicodiagnóstico:
Cap 1:estratégias de avaliação:perspectivas em psicologia clínica
As sementes da avaliação psicológica foram lançadas numa fase que abrangeu o fim do século XIX e o início do século XX,marcou a inauguração dos testes psicológicos;Atualmente,o psicólogo utiliza estratégias de avaliação psicológica,com objetivos definidos,para encontra respostas a questões propostas com vista á solução de problemas.
 Estratégias de avaliação psicológica,como expressão cada vez mais utilizada na literatura específica,aplica-se a uma variedade de abordagens e recursos á disposição do psicólogo no processo de avaliação;A avaliação psicológica foi fundamentalmente influenciada,durante o século XX.
Na primeira metade do século XX,predominaram”conceituações comportamentais e psicanalíticas”, enquanto a segunda metade foi assinalada pela chamada “revolução cognitiva”.A tais linhas de pensamento corresponderam,originariamente,estratégias de avaliação específica,isto é,métodos e instrumentos típicos.Mais ,já nas ultimas décadas,foi tomando corpo uma tendência para integração,que já vinha se esboçando há algum tempo,a estratégia da avaliação comportamental foi abdicando da simples identificação de comportamento-alvo,perfeitamente distinguínveis e observáveis,mais numa abordagem muito idiossincrássica,para começar a incorporar modalidades cognitivas e mesmo,afetivas apesar das fortes objeções iniciais.
Em uma avaliação com propósito clínico,é possível usar métodos mais individualizados ou qualitativos ou,ainda ,métodos psicométricos,em que o manejo se fundamenta em normas de grupos.A tais métodos ,pode-se acrescentar a entrevista que tem preced~encia histórica sobre os demais ,bem como a observação sistemática de comportamentos.a linha comportamental;No que se refere a metodologia observa-se que o psicólogo não costuma seguir uma orientação puramente nomotética ou idiográfica
Goldstein e Hersen-(1990)Apresentaram a entrevista como um exemplo característico ,historicamente,como método antigo,individualizado e portanto,não estruturado. Em 1967 por Zubin ao analisar a concordância entre avaliadores em entrevistas psiquiátricas ,não obstante ,sob influência de tendências científicas que incentivaram o uso de critérios mais objetivos ,a entrevista voltou a ganhar seu status na psiquiatria ,num formato estruturado,com propriedades psicométricas bem estabelecidas e refletindo avanços recentes.
Embora a entrevista estruturada tenha boas características psicométricas,a questão diagnóstica,ainda que em situação melhor,”permanece mais complexa do que seria desejável”(Kndall e Clarkin,1992);Mesmo considerando a qualidade psicométrica de entrevista estruturada,”faltam-lhe elementos importantes de rapport,riqueza idiografica e a flexibilidade que caracteriza intenções menos estruturadas”(Groth-Marnat 1999)
Pode-se afirmar que, com o decorrer do tempo ,houve,indiscutivélmente,refinamentos nos sistemas de classificação como,da mesma forma,ficou mais abrangente o conceito de co-morbidade,com conseqüente melhorias das estratégias de avaliação;Tais estratégias de avaliação incluem instrumentos de auto-relato e podem ser consideradas como medidas de sintomas ou de síndrome,um exemplo do primeiro caso é o inventário de Depressão de Beck,que é uma escala sintomática,e do segundo caso,um dos dois instrumentos mais usados no mundo,o MMPI.outras estratégias desse tipo podem diferir conforma a orientação teórica do examinador,de acordo com as características do examinado e a questão proposta.
Quanto ás técnicas projetivas,também podem ser consideradas estratégias de avaliação;Hutz e Bandeira(1993) acham que,dentre as técnicas projetivas,se mantêm aquelas que “receberam refinamentos em seus sistemas de avaliação e interpretação”
De alguma forma,podem-se pensar que as técnicas projetivas ambicionam medir o que Herman Van Praag(1992)chamou de” psicopatologia subjetiva” ;na realidade,ainda que as técnicas projetivas não tenham justificado todo o entusiasmo com que foram recebidas por mitos psicólogos,nem mereçam se constituir como meros estímulos para interpretações subjetivas.
Estratégias de avaliação é,pois,uma expressão com uma abrangência semântica muito ampla e flexível,ainda que possa ser usada de maneira muito específica,avaliação que é feita comentemente é chamada de psicodiagnóstico,porque procura avaliar forças e fraquezas no funcionamento pqsicológico,com um foco na existência ou não de psicopatologia.
Resumo cap 2 Psicodiagnóstico:Fundamentos do Psicodiagnóstico ( pag 23/31)
Os psicólogos em geral realizavam avaliações,os psicólogos clínicos realizavam psicodiagnóstico(é um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico com foco na existência ou não de psicopatologia)esta abordagem confere perspectivas clínica a um tipo de avaliação de diferenças individuais.
Psicodiagnótico derivou da Psicologia clínica.
Fez a difusão das teoriasBinet,cattel e galton-Considerados pais do psicodiagnóstico
Exame 
psi
 alfa e beta
Definição
 
individual
A diferença entre 
psicometrista
 e psicólogo clínico:
O
 
primeiro valoriza aspectos 
técnicosde
 
testagem
Já no 
psicodiagnóstico
 há utilização de testes e outras estratégias para avaliar o sujeito de forma 
sistemática,
científica orientada para resolução
 de problemas.
Psicometrista
 utiliza testes para obter 
dados,
não tendo um contexto total da pessoa, se voltam a problemas 
ingulares
 
	No século passado teve como descoberta o ramo biológico,a base científica fornecia a medicina pela biologia e levava a psiquiatria a buscar a causa da doença mental no organismos,especialmente ni sistema nervoso central,nessa escola pré-dinâmica da psiquiatria que surgiu Kraepelim que se notalizou por seus sistemas de classificação dos transtornos mentais,principalmente por seus estudos diferenciados em esquizofrenia e psicótico maníaco-depressivo;as classificações nosológicas e o diagnóstico diferencial ganharam ênfase.
As obras de Freud e Kraepelim caracterizavam bem as diferenças entra estado neurótico dentre os transtornos psicóticos e transtornos funcionais(não orgânicos)
O TESTE PASSOU A SER UTILIZADO COMO PASSO ESSENCIAL OU ATE MESMO ÚNICO NO PROCESSO DIAGNÓSTICO.
Atualmente,há indiscutível ênfase no uso de instrumentos objetivos,interesse por entrevistas diagnósticas mais estudadas,notadamente com o incremento no desenvolvimento de avaliações computadorizadas de personalidade,que vêm oferecendo novas estratégias neste campo.
O psicólogo clínico deve ‘entender o vocabulário,o modelo conceitual,a dinâmica e as expectativas da fonte de encaminhamento”; frequentimente exerce suas funções numa instituição que presta serviços psiquiátricos ou de medicina geral,é muito comum que o psicodiagnostico se realize em clínicas ou em consultórios psicológicos,em que ele recebe encaminhamento principalmente de médicos psiquiatras ou de outra especialidade(pediatra,neurologista,etc)
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO
Definição:Psicodiagnóstico é um processo científico,limitado no tempo,que utiliza técnicas e testes psicológicos em nível individual ou não,a classificação científica vem porque deve partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confiadas ou infirmadas através de passos predeterminados e com objetivo preciso;O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais,definindo-se não só quais instrumentos necessários,mais como e quando utiliza-los.
OBJETIVOS
Podem ter um ou vários objetivos dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento ou da consulta,um exame com tal objetivo seria o de avaliação do nível intelectual,que permite uma classificação simples.
O psicólogo clinico ,não perde a referência da pessoa do examinando,dificilmente iria restringir a tal objetivo,por que analisa escores do subteste,bem côo diferenças enter e entratestes,que são suscetíveis da interpretação.Então teria condições de identificar forçase fraquezas no funcionamento intelectual.
O psicólogo organiza seu plano de avaliação e lança mão de uma bateria de testes,para verificar cientificamente suas hipóteses,ou ainda,para levantar outras a serem analisadas,conforme a história e o contexto de vida do paciente
Outro objetivo é o diagnóstico diferencial,o psicólogo investiga irregularidades e inconsistências do quadro sintomático ou dos resultados dos testes para diferenciar categorias nosológicas,níveis de funcionamento,etc.
Tem o objetivo de avaliação compreensiva,considera o caso numa maneira mais global determinando o nível de funcionamento da personalidade,examinando funções do ego em especial a insight.
Um paciente que enfrenta uma crise vital pode sebeneficiar com uma terapia breve com um psicoterapeuta
Objetivo de entendimento dinâmico,pode ser considerado como uma forma de avaliação compreensiva,já que enfoca a personalidade de maneira global,mais presupõem um nível mais elevado de interferência clínica
Também pode ter objetivo de prevenção,visando identificar problemas precocemente,avalia riscos ,faz uma estimativa de forças e fraquezas do ego,com capacidade de enfrentar situações novas,difíceis,conflitivas.
Outro objetivo é o prognostico,depende da classificação nosológica,nesse sentido não é privativo do psicólogo.
Objetivo de pericia forense,procura resolver questões relacionadas com “insanidade”,competência para exercício como cidadão 
RESPONSABILIDADES
O diagnóstico psicológico pode ser realizado:
Pelo psicólogo,pelo psiquiatra eventualmente pelo neurologista ou psicanalista,desde que seja usado o modelo medico apenas.
Exclusivamente pelo psicólogo clínico
E pela equipe multiprofissional(psicólogo,psiquiatra,neurologista,orientador educacional,assistente social ou outro)eventualmente desde que cada profissional utilize seu próprio modelo.
O psicodiagnóstico surgiu como conseqüência do advento da psicanálise,que ofereceu novo enfoque para o entendimento e classificação dos transtornos mentais;No período anterior a Freud,o enfoque do transtorno mental era nitidamente médico.No período Freudiano,a abordagem mudouos pacientes atendidos não apresentavam quadros tão severos ,não estavam internados ,embora fossem levados em conta os seus sintomas,estes eram percebidos de maneira compreensiva e dinâmica.Os pacientes que apresentavam transtornos mais graves e que podem precisar de hospitalização tendem a ser encaminhados para psiquiatria,enquanto os casos menos graves costumam ser encaminhados para psicólogos ou psiquiatras 
A definição mais explicita dos casos,cujo diagnostico deve ser de responsabilidade do psicólogo,pelos membros da sociedade em geral,vai depender essencialmente da atuação profissional do psicólogo e da adequabilidade das respostas que puder dar as necessidades de reais do mercado.sua identidade se associa,portanto,a qualidade do seu desempenho.
Operacionalização:termo utilizado específicos do psicológico e os passos para realização do diagnostico.
Cap3 pag:32/37 O problema
Psicodiagnostico processo desencadeado quase sempre em vista de um encaminhamento, tal tipo de avaliação decorre da existência de problemas prévio,que o psicólogo deve identificar e avaliar para chegar ao diagnóstico.
Quando o problema ocorre com um adulto ,pode-se verificar uma tendência a enfrenta-lo sem ajuda,ou uma tentativa de explica-lo em termos de fatores circunstanciais,desde o surgimento do problema até a consulta “a natureza e a expressão dos sinais e sintomas psiquiátricos são profundamente alteradas recursos pessoais.
São as experiências do 
sujeito,
sentido por ele,envolve dados internos,psicopatologia difícil de entender
DESIGNA COMPORTAMENTO OBSERVAVÉLO psicólogo examina as circunstâncias que precedem o problema.
 SINAIS SINTOMAS
CRITÉRIOS USUAIS DE DEFINIÇÃO DE UM PROBLEMA
Um problema é identificado quando são reconhecidas alterações ou mudanças nos padrões de comportamento comum,que podem ser percebidas como sendo de natureza quantitativa ou qualitativa.
A maioria das vezes as mudanças percebidas são de natureza quantitativas,verifica-se pelo exagero ou diminuição de um padrão usual,dito normal,tais mudanças quantitativas podem ser observadas em várias dimensões como na atividade( motora,fala e pensamento),no humor(depressão VS euforia),em outros afetos(embotamento,excitação).Esse critério de intensidade ou persistência podem ser também aplicados a dimensão desenvolvimento.
A queixa familiar referem-se mais a sintomas que perturbam a rotina da vida cotidiana,ignorando alguns sintomas mais graves quando a mudança percebida é de natureza qualitativa ,costuma chamar a atenção por ser estranho.
Um sintoma único não tem valor diagnóstico por si,o que vale dizer que nenhum sintoma é patognomônico não especifico de uma determinada síndrome ou condição reconhecida;O paciente apresenta um certo período de tempo,para ser possível chegar a uma decisão diagnóstica.
PROBLEMA PSICOSSOCIAIS E AMBIENTAIS:ACONTECIMENTOS DA VIDA
O conceito de estresse,”relação entre o indivíduo e o ambiente “,a importância atribuída ao estresse na saúde mental,herda um conceito de crise que,originou com investigação com sobreviventes de desastres.Atualmente ,crise se refere a uma reação,associadas a uma situação ou fase que envolve perturbação;já a ênfase no conceito de estresse parace que esta no impacto,no fato de se constituir como um fator potencial para conseqüências futuras.
Continuum de saúde mental-doença mental,impacto provocado pelo estresse
O transtorno de estresse agudo e o transtorno de estresse pos-traumatico ,o eixo IV do DSM IV
“O relato de problemas psicossociais e ambientais que podem afetar o diagnostico o diagnóstico dos transtornos mentais”.
AVALIAÇÃO DA PSICOPATOLOGIA
PSICODIAGNÓSTICO consiste na identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico e se distingue de outros tipos de avaliação psicológica de diferenças individuais por seu foco na existência ou não de psicopatologia,enfoque qualitativo se explica pelo julgamento clinico sobre a presença ou não de uma configurações de sintomas significativos,já o modelo dimensional,de enfoque quantitativo explica-se pela medida da intensidade sintomática.A psiquiatria tem dado ênfase ao modelo cetegórico,já o psicólogo na prática costuma a dar ênfase ao modelo dimensional,o enfoque quantitativo oferece fundamentos para inferências com um grau razoável de certeza
TRANSTORNOS MENTAIS E CLASSIFICAÇÃO NOSOLÓGICA
Pelo dicionário transtorno é sinônimo de perturbação mental,no DSM-IV na tradução Brasileira transtorno mental conceituado”como uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente importante ,que ocorre no indivíduo;que esta associado com sofrimento ou incapacitação”considerada no momento como”uma manifestação de uma difusão comportamental,psicológica ou biológica no indivíduo.comportamentos socialmente desviantes não são considerados transtornos mentais.
A associação com o sofrimento ou incapacitação ou ,ainda,com risco de comprometimento ou perda de um aspecto vitalmente significante,em segundo lugar fica evidente que os sintomas devam ser comportamentais ou psicológicos,embora possa haver uma disfunção biológica,esse conceito descaracteriza os serviços e os membros da comunidade de saúde mental como agentes de controle social.
A classificação nosológica passou a se basear em critérios operacionais ou critérios diagnósticos específicos que constituem”uma lista de características que devem estar presentes para que o diagnóstico seja feito”;isso não presupõem “que todos os indivíduos descritos como tendo o mesmo transtorno mental são semelhantes em um grau importante.
O DSM-IV prevê uma avaliação multiaxial,já o CID 10 “todas as categorias usadas no DSM-IV são encontradas no CID 10 “.
Resumo psicodiagnostico cap 4 pag38/44
O contato com o paciente
O processo psicodiagnóstico,o papel do psicólogo é o de tatearpelos meandros da angústia,é lidar com as inúmeras resistências ao processo ,sentimentos ambivalentes e situações desconhecidas,é preciso ter clareza de que a sintomatologia já se fez presente e manifesta em período anterior á marcação da consulta.
As resistências mais imperiosas ficam por conta das questões internas,ela manifesta sua força;como conseqüência,a prorpria pessoa procura conviver com seus sintomas,e a família tenta tolerá-los,mas há limites para o sofrimento.
A pessoa em sofrimento chega para o primeiro contato com o psicólogo”um olhar novo”,livre de críticas ,menosprezo e desvalia,á basiliar no exercício de tocar a psique,para uma ligação de confiança.
Motivo consciente e inconsciente 
A marcação da consulta formaliza um processo de trabalho psicológico já iniciado,corresponde a admissão da existência de algum grau de perturbação e de dificuldades que justificam a necessidade de ajuda,nos casos em que o paciente é encaminhado,o motivo aparente pode ser a própria solicitação do exame ou fato de ter sido mobilizado por colegas,amigos,parentes.Nessas circunstâncias o paciente pode ter uma percepção vaga de sua problemática,pode haver algum nível de consciência do problema e lher ser muito dolorosa a situação de enfrentamento de sua dificuldade.As motivações inconscientes estão no nível mais profundo e obscuro da psique.constituem nos aspectos mais verdadeiramente responsáveis pela aflições do paciente.
Cabe ao psicólogo observar,perceber,escutar com tranqüilidade,aproxima-se sem ser coercitivo,inquiridor,todo-poderoso;importante observar como paciente trata a si próprio e suas dores,o psicólogo pode decodificar as variadas mensagens que recebe,discriminando o quanto há de reconhecimento de sofrimento,das motivações implicadas,delineando o seu projeto de avaliação.
Em primeiro lugar,o processo pode ser iniciado com conflito deslocado,comprometendo a investigação.
Em segundo lugar,o paciente percebe a discrepância e projeta no material de teste suas dificuldades ,enquanto o psicólogo “finge estar investigando uma coisa ,mais sorreteiramente explora outra socialmente rejeitada”
Terceiro lugar,outras dificuldades podem ocorrer,no momento da devolução
No caso do parecer técnico estar contaminado e distorcido
Porque o psicólogo entra em aliança com os aspectos patológicos
Por adotar uma atitude ambígua,não sendo devidamente explicito
Deixando claros somente os pontos tolerados pelo paciente e por seu grupo familiar.
Todos os dados psíquicos ,para o psicólogo são relevantes ,cada um ganha múltiplos significados .compete ao psicologo abordar cada dado sob vários aspectos,ate que seu sentido adquira maior consistência e especificidade.
Quando o paciente chega por encaminhamento ,deve-se esclarecer quem encaminhou,em que circunstância ocorreu o encaminhamento e quais as questões propostas para a investigação;é fundamental que o psicólogo esclareça,o mais amplamente possível e de forma objetiva ,as motivações conscientes indicadas e as inconscientes envolvidas no pedido de ajuda,a consideração da objetividade e quantidade de informações parece emprestar um peso para coleta de dados prévios sobre o caso,especialmente quand os motivos explicitados não parecem corresponder aos reais .portanto quanto menos consciente parecer de sua problemática ou quanto mais fora da realidade parecer estar,mais sse torna importante a consideração de informações de terceiros.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
A discriminação entre os motivos explícitos e implícitos para busca de ajuda colabora para que o psicólogo identifique quem é o seu verdadeiro paciente,a tarefa fundamental que se lhe apresenta é definir quem é o pacienete ,em realidade,levantando todas as indagações possíveis em torno dele e da totalidade da situação envolvida na busca de ajudar;cabe ao psicólogo estar alerta e identificar se o sintoma apresentado é coerente ou não para o paciente e sua família
O psicólogo começa a conhecer “quem é seu paciente,por meio de perguntas iniciais quando do primeiro contato.
DINÂMICA DA INTERAÇÃO CLINICA
A interação clínica psicólogo-pacienete verifica-se longo de todo o processo psicodiagnostico;relação ,atitude e motivação,papeis estão na relação diagnóstica não só como psicólogo e paciente ,mas ,antes de tudo,como pessoas.No plano inconsciente tem o fenômeno de transferência e de contratranferência,o primeiro e experienciado pelo paciente ao se relacionar ,a contratransferência verifica-se no psicólogo na medida em que assume papeis na sua tarefa;o fenômeno tranferencial consiste na “recriação dos diversos estágios do desenvolvimento emocional do paciente ou reflexo de suas complexas atitudes para com figuras chave de sua vida.
É importante que a transferência não seja confundida com o vinculo estabelecido com o psicologo.
A resistencia do paciente a tarefa também se constitui em uma forma de transferência,buscando manipular a situação de testagem,o paciente pode usar mecanismos de intelectualzação muito fortes,buscando o apoio e a concordância do psicólogo.
Outras formas de resistência são as insistência do paciente em so falar sobre seus sintomas,ou ao contrario,falar de banalidades,evitando os motivos mais profundos;um termo de fenômeno contratrensferencial,o psicólogo pode ficar dependente do afeto do pacienete,deixando-se envolver por elogios,presentes,propostas de ajuda.
É fundamental que o psicólogo esteja sempre á contratransferência,no sentido de percebe-la como um fenômeno normal,buscando dar-se conta de seus sentimentos,não permitindo que eles atuem no processo psicodiagnostico.O psicólogo deve estar atento as manifestações ocultas e aparentes de como o paciente esta se sentindo e esta se percebendo ao longo da tarefa.
A DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E NECESSIDADE DO PSICOLOGO
O paciente quer ser ajudado e quer respostas,o psicólogo necessita obter dados que possam ser por ele empregados,no sentido de respostas ,bem como precisa que esses fatos sejam úteis para a atribuição de escores na testagem,dessa forma o psicólogo espera que o paciente colabore,ora essa exigência é fantasiosa e decorre da onipotência e arrogância do psicólogo assim como desejo de satisfazer suas necessidades internas e externas,caso o paciente se mostre através de condutas negativas,o psicólogo pode experimentar sentimentos de raiva e intolerância ,os quais ,se não detectados e concientizados,podem interferir gravemente ou ate invalidar o processo avaliativo
VARIAVEIS PSICOLOGICAS DO PSICOLOGO E DO PACIENTE
Essas constantes relativas ao papel de psicólogo são as seguintes
Aspecto “Voyeurista”=o psicólogo examina e perscuta com vários olhos o interior do paciente
Aspecto autocrático=salientando o poder do psicólogo no psicodiagnostico,na medida em que diz ao pacienete oque deve fazer de que forma e quando.
Aspecto oracular=o psicólogo procede como se tudo soubesse,tudo conhecesse,tudo prevesse,aspecto esse reforçado pelo encaminhemento,por que o psicólogo vai fornecer as respostas
Aspecto santificado=qnd o psicólogo assume o papel de salvador do paciente
Constantes do paciente apontadas por Schafer
‘Auto exposição”=ausência de confiança ,intimidade violada,de forma inconsciente acha que esta psicologicamente se exibindo para o psicólogo
“perda de controle”=paciente fica a mercê do psicólogo na situação de testagem,passando a dotar uma postura defensiva
“perigos de autoconfrontação”=o pacienete ,sofrendo com a ambivalência de querer ajuda e recear a confrontação de aspectos dolorosos
Tentação de reagir de forma regressiva pela dificuldade de aceitação
Ambivalência diante da liberdade,uma vez ,embora podendo enfrentar a testagem com liberdade relativa,tem também de enfrentar riscos de se expor.
A IMPORTANCIA PARA O PSICODIAGNOSTICO
A tarefa do psicólogo,num psicodiagnostico,não se restringe a de um psicometrista,assim como também é um erro crasso vê-lo tão somente como um aplicador de técnicas projetivas,o psicólogo não pode perder a vista a dimensão global da situação de avaliação,levando emconta todos os padrões de interação que se estabelecem,portanto,é essencial enfatizar a necessidade de o psicólogo estar consciente ,atento e alerta tanto para as suas próprias condições psicológicas,como para as reações e manifestações do paciente

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