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1 2 O número de elétrons disponíveis para a ligação é indicado por pontos desemparelhados ao redor do símbolo do elemento. Esses símbolos são chamados símbolos de Lewis. Geralmente colocamos os elétrons nos quatro lados de um quadrado ao redor do símbolo do elemento. Símbolos de Lewis 3 Diagrama de Linus Pauling 4 5 6 Os gases nobres, com exceção do He, têm uma configuração s2p6. A REGRA DO OCTETO: os átomos tendem a GANHAR, PERDER ou COMPARTILHAR ELÉTRONS até que eles estejam rodeados por 8 elétrons de valência (4 pares de elétrons). Cuidado: existem várias exceções à regra do octeto. A regra do octeto 7 Ligação Química é a força atrativa que mantém dois ou mais átomos unidos. LIGAÇÃO IÔNICA: resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. LIGAÇÃO COVALENTE: resulta do compartilhamento de elétrons entre dois átomos. Normalmente encontrada entre elementos não-metálicos. LIGAÇÃO METÁLICA: é a força atrativa que mantém metais puros unidos. Ligações Químicas 8 Considere a reação entre o sódio e o cloro: Na(s) + ½Cl2(g) NaCl(s) DHºf = - 410,9 kJ Ligação iônica ou eletrovalente 9 O 11Na perdeu um elétron para se transformar em Na +: O 17Cl ganhou o elétron para se transformar em Cl - O Na+ tem a configuração eletrônica do Ne (1s2 2s22p6). (Perde 3s1) O Cl- tem a configuração do Ar (1s2 2s22p6 3s23p6). (Passou de 3p5 para 3p6) Isto é, tanto o Na+ como o Cl- têm um octeto de elétrons circundando o íon central. Na(g) Na + (g) + e - Cl(g) + e - Cl-(g) 10 • A reação é violentamente exotérmica: Na (s) + ½Cl2 (g) NaCl (s) DHºf = - 410,9 kJ NaCl é mais estável do que os elementos que o constituem. Por quê? Devido a atração entre íons de cargas opostas que os mantém unidos, liberando energia e fazendo com que eles formem um arranjo ou rede cristalina. 11 A formação de Na+(g) a partir de Na(g) é endotérmica (496 kJ/mol). A formação de Cl-(g) a partir de Cl(g) é exotérmica (-349 kJ/mol). Se a reação entre Na e Cl envolvesse somente ganho e perda de elétrons, a energia envolvida na reação seria: Na + Cl NaCl DH = 496 –349 = 147 kJ/mol Entretanto, a atração eletrostática entre os íons para formar a rede cristalina libera energia, tornando o processo exotérmico. Energias envolvidas na formação da ligação iônica 12 Configurações eletrônicas de íons dos elementos representativos Esses são derivados da configuração eletrônica dos elementos com o número necessário de elétrons adicionados ou removidos do orbital mais acessível. As configurações eletrônicas podem prever a formação de íon estável: Mg: [Ne]3s2 Mg+: [Ne]3s1 não estável Mg2+: [Ne] estável Cl: [Ne]3s23p5 Cl-: [Ne]3s23p6 = [Ar] estável 13 Íons de Metais de Transição • Muitos metais de transição têm mais de três elétrons além da configuração de gás nobre. • As energias de rede compensam a perda de até três elétrons. • Portanto, para formar íons os metais de transição perdem primeiro os elétrons s do nível de valência, depois , tantos elétrons d forem necessários para atingir a carga do íon. Fe: [Ar]3d64s2 Fe2+: [Ar]3d6 Fe3+: [Ar] 3d5 ÍONS POLIATÔMICOS Os íons poliatômicos são formados quando há uma carga global em um composto contendo ligações covalentes. SO4 2-, NO3 - 14 São sólidos nas condições ambiente; Apresentam altos pontos de fusão e ebulição; São condutores de eletricidade quando no estado líquido (fundidos) ou quando dissolvidos em água; A maioria dos compostos são solúveis em água. Propriedades dos compostos iônicos: 15 16 Ocorre entre átomos de metais iguais ou metais diferentes (ligas). A partir de propriedades dos metais: 1. São bons condutores de corrente: indica elétrons semi-livres; 2. São sólidos cristalinos em temperatura ambiente, com alto Ponto de Fusão: indica forte ligação; 3. Em geral apresentam 1, 2 ou 3 elétrons na camada de valência. Propõe-se um modelo para a ligação metálica: “Teoria da nuvem eletrônica ou “mar de e- livres”. Ligação Metálica É a ligação química que se estabelece entre os átomos de diversos metais (ex: Ferro, Zinco, Alumínio, etc) 17 Ligação Metálica “Teoria da nuvem eletrônica ou “mar de e- livres”. Os elétrons de valência não estão ligados a um único átomo, mas estão mais ou menos “livres” para se movimentarem por todo o metal. 18 Ligação Metálica • Assim, os elétrons de valência movem-se livremente por entre a rede de íons metálicos positivos, não estando localizados em nenhum átomo em particular, explicando a boa condutividade elétrica dos metais. • O “compartilhamento” destes elétrons pelos vários núcleos dos metais é responsável pela forte adesão dos átomos. 19 Quando dois átomos similares se ligam, nenhum deles quer perder ou ganhar um elétron para formar um octeto. Quando átomos similares se ligam, eles compartilham pares de elétrons para que cada um atinja o octeto. Cada par de elétrons compartilhado constitui uma ligação química. Por exemplo: H + H H2 tem elétrons em uma linha conectando os dois núcleos de H. Ligação covalente 20 21 É o tipo de ligação que ocorre quando os dois átomos precisam adicionar elétrons em suas últimas camadas. Cada um dos átomos envolvidos entra com um elétron para a formação de um par compartilhado, que a partir da formação passará a pertencer a ambos os átomos. Ocorre entre não metais e não metais, não metais e hidrogênio e entre hidrogênio e hidrogênio. 22 Na molécula de nitrogênio ocorrem três ligações covalentes entre os dois átomos. Estas três ligações garantem que os dois átomos de nitrogênio atinjam a quantidade de oito elétrons nas suas últimas camadas. A ligação covalente entre dois átomos iguais é dita APOLAR, pois nela os elétrons são compartilhados de maneira igual, nenhum dos átomos tem mais força que o outro para atrair o elétron para si. 23 A molécula de CO2 é formada por dois átomos de oxigênio e um de carbono unidos através de ligações covalentes. Na molécula de CH4 o átomo de carbono compartilha 4 elétrons e cada átomo de carbono 2, garantindo assim que ambos atinjam os oito elétrons nas últimas camadas. 24 Estruturas de Lewis • As ligações covalentes podem ser representadas pelos símbolos de Lewis dos elementos: • Nas estruturas de Lewis, cada par de elétrons em uma ligação é representado por uma única linha: Cl + Cl Cl Cl Cl Cl H F H O H H N H H CH H H H Ligação covalente 25 Ligações múltiplas É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado entre dois átomos (ligações múltiplas): Um par de elétrons compartilhado = ligação simples (H2); Dois pares de elétrons compartilhados = ligação dupla (O2); Três pares de elétrons compartilhados = ligação tripla (N2). Em geral, a distância entre os átomos ligados diminui à medida que o número de pares de elétrons compartilhados aumenta. H H O O N N Ligação covalente 26 LIGAÇÃO COVALENTE POLAR é aquela que constitui um dipolo elétrico. Forma-se quando as eletronegatividades dos elementos ligados são diferentes. (ex: HF, CO, H2O) LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR é aquela que não constitui dipolo elétrico. Neste caso, as eletronegatividades dos átomos ligados são iguais. (ex: H2, O2, F2) 27 Neste tipo de ligação, um dos átomos que já estiver com última camada completa entra com os dois elétrons do par compartilhado. Este par de elétrons apresenta as mesmas características da ligação covalente simples, a única diferença é a origem dos elétrons, que é somente um dos átomos participantes da ligação. Os elétrons do par passam a pertencer a ambos os átomos participantes. Ligação Covalente Dativa ou Coordenada 28 Representada por uma seta que se origina no átomo doador e termina no átomo receptor. 29 São sólidos, líquidos ou gasosos nas condições ambiente. Apresentam baixos pontos de fusão e ebulição (comparados aos iônicos). São maus condutores de eletricidade, alguns podem conduzir quando em meio aquoso (ionização). A maioria dos compostos são solúveis em solventes orgânicos. Propriedades dos compostos moleculares: 30 FIM Lembre-se: LIGAÇÃO COVALENTE POLAR AOU APOLAR NÃO SIGNIFICAA QUE A MOLÉCULA É POLAR OU APOLAR. Até a próxima aula…
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