Buscar

TRABALHO DE BRUNO ARTIGO PRONTO[1]

Prévia do material em texto

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU. 03/11/2017.
	
	
	
TUTOR: BRUNO MAGALHÃES – DISCIPLINA: TEORIA GERAL DOS CONTRATOS.
GRADUANDOS EM DIREITO:
PREFÁCIO
Professor Exímio. Mente Brilhante. Lógico e sensato. 
Poderia continuar elencando os atributos do nosso tutor, inflamando-o de virtudes intelectuais. Todavia, sua capacidade de empreender os seus alunos supera-se a cada momento, e nos impressiona seu espírito de labuta.
Certamente, compreende que os erros do homem nutrem o incentivo de aprender plena busca pelo conhecimento e a disciplina como vetores da alma sábia. Sobre a teoria geral dos contratos, sua especialidade, merece destaque sua dedicação em semear e compartilhar suas experiências com seus alunos com a sabedoria de um jovem doutor, revelando maturidade científica e sóbrio.
AO NOSSO TUTOR:
BRUNO MAGALHÃES. 
A MANUTENÇÃO DO CONTRATO DIANTE DE UM VÍCIO REDIBITÓRIO SOB O ENFOQUE DOS PRINCÍPIOS QUE REGEM O CODIGO CIVIL E O CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. ¹
FERREIRA, José - 08009626.
SANTOS, Cristiane – 08005785.
OLIVEIRA, Camila - 08010511.
MATOS, Josafa – 08007671.
Graduandos em Direito - Uni Nassau
RESUMO
O presente trabalho de revisão tem o escopo de sintetizar, ou, de sistematizar informações quantitativamente delimitando suas teorias com base em publicações de renomados operadores jurídicos, a fim de transmitir suas análises doutrinarias imbuída de conceitos que se debruçam em princípios que balizam a temática aqui apresentada: A conservação de um contrato quando sucede um vicio ao negócio jurídico. A possibilidade de revisão contratual diante da hipótese supracitada, com referencia a previsão legal do código civil e pelo código de defesa do consumidor. Na esfera contratual, a teoria da imprevisão, e a teoria da onerosidade excessiva trazendo suas fundamentações jurisprudenciais, a divergência doutrinária no que tange ao conceito unanime que equacione por meio dos princípios (O da função social, da autonomia privada, da boa fé objetiva) que regem o Direito Civil, a necessidade ou não da prova da imprevisibilidade? (cláusula rebus sic stantibus), ou, uma constatação de uma simples onerosidade ao vulnerável? Portanto, o artigo visa garantir a precisão das interpretações do instituto da Revisão Contratual, diante da normatização do Código Civil, e do Código de Defesa do Consumidor e sua previsão para os vícios tanto para defeitos ocultos quanto para aparentes.
Palavras-chave: Revisão contratual, Função social, Onerosidade – imprevisibilidade.
__________________________________________________________________________
¹ O conteúdo deste artigo foi objeto de fundamentação baseada na publicação: As questões controvertidas no novo código civil, vol.1, p. 125-148. Flávio Tartuce. 
ABSTRACT
The present revision work has the scope to synthesize or systematize information, in order to transmit its doctrinal analyzes imbued with theories that maintain or preserve the effectiveness of the contract when a vice happens to the legal business; the possibility of contractual revision before the legal provision of the civil code and the consumer protection code. In the contractual sphere, the theory of unpredictability or the theory of excessive onerousness undermine the jurisprudential analysis where part of the doctrine diverges with respect to a unanimous concept that equates through the principles of Civil Law, the social function, private autonomy, good faith objectifies the necessity or not of proof of unpredictability (rebus sic stantibus clause) or a simple onerosity to the vulnerable. Therefore, the article aims to report the differences of how the Institute of the Contractual Review is disciplined before the Civil Code that in the face of a defect makes it improper to use or reducing its value, nevertheless, the Code of Consumer Protection disciplines the vices both for hidden and apparent.
Keywords: Contractual revision, Social function, Onerosity - unpredictability.
1. INTRODUÇÃO – 
A manutenção do contrato sob o enfoque da revisão judicial, quando do surgimento diante dos vícios redibitórios, é um tema de suma relevância para a viabilidade dos negócios jurídicos. Devido, às questões que são levadas ao âmbito do poder judiciário para apreciação diante da possibilidade de rever um determinado contrato. O tema defendido por uma maioria doutrinária é que a extinção do contrato é ultima ratio, a ultima possibilidade para a resolução da obrigação. Para tanto, os princípios que regem o novel código civil e a sua relação na conservação contratual é um princípio que prima pela função social dos pactos, reconhecida pelo Enunciado 22 do CJF², assim como a preservação da autonomia privada, princípio utilizado também no código de defesa do consumidor, regida pela lei 8078/1990.
² Confederação da Justiça Federal – Enunciados: A função social do contrato no art.421 do código civil de 2002. 
Entretanto, faz necessário que o estudante de Direito tenha conhecimento de que a revisão contratual por fato superveniente prevista no Código de Defesa do Consumidor não é igual à revisão contratual do Código civil. Como é notória, a Lei n° 8078/90, instituiu entre nós o Código de Defesa do Consumidor com força normativa de ordem pública e interesse social, pelo que consta do seu Art. 1°, sendo também norma principiológica, pela previsão expressa de proteção aos consumidores constante no texto Maior³, particularmente do seu Art. 5°, XXXII e Art.170, III. A luz da relativização da força obrigatória (o principio do pacta Sun servanta) e sua mitigação pelo (rebus sic staintibus) principio da Função social como forma de afastar ou amenizar os riscos ao meio social como motivos imprevisíveis e alheios a vontade das partes e à sua atuação culposa. A pauta das indagações jurídicas demonstra que surgindo à desproporção em casos tais, ensejará a revisão judicial para manter a garantia legal quanto aos vícios redibitórios e de produtos quando atingem o negócio jurídico. Assim sempre que houver um vício sanável, a fim de executar o negócio conforme a vontade real da pessoa, o negócio jurídico deve ser mantido. O equilíbrio contratual pretendido não é apenas o econômico, pretende-se preservar a função econômica para a qual o contrato foi concebido, resguardando-se a parte que tiver seus interesses subjugados aos da outra parte.
O artigo 421 determina que “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”, enquanto que o artigo 422 dispõe que “os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.
O princípio da função social nos contratos busca o controle e proteção deste equilíbrio quando, objetivamente, age levando em conta as circunstancias alheias que incidam negativamente sobre o pacto.
No campo do direito das obrigações a sua finalidade esta inserida em cláusulas que determinam pelo cumprimento integral do contrato, e outras que permitem à revisão do contrato, quando ocorrerem fatos imprevistos ou imprevisíveis, posteriores a celebração deste.
A teoria que celebra o cumprimento absoluto do contrato unicamente pela sua convenção única, restrita ao pacto estabelecido, conhecida como ‘pacta sunt servanda’ (os pactos devem ser respeitados), encontrou-se ressalvas a esse absolutismo mitigando seu instituto pro manando ao surgimento da teoria da imprevisão. Mas, mesmo com fundamento nesta teoria, a sentença jamais modificaria a vontade das partes, a não ser que o pedido decorresse de situações imprevisíveis ou de onerosidade excessiva, devidamente comprovada.
³ Constituição federal de 1988.
Permitir-se-á a revisão de cláusulas contratuais sempre que houver desequilíbrio e uma conseqüente onerosidade excessiva, cuja tese ou antítese esta intrinsecamente relacionada por sua natureza jurídica advindas da relaçãode consumo, tutelada pela legislação consumerista; ou pela previsão disciplinada pela relação civil, disposta no Código civil, sendo os elementos fulcrais deste estudo.
2. DESENVOLVIMENTO –
A idéia de contrato nasce das nossas relações em sociedade, do nascimento do próprio ser humano à sua formalização jurídica, sendo posteriormente, cominada em Lei, traz do clássico ao contemporâneo a unanimidade dos Doutrinadores em apontar que a própria palavra sociedade remonta a idéia de contrato. Dentro deste contexto, a feição do atual instituto vem sendo moldada diante da realidade social, das inovações legislativas, da evolução da sociedade, em detrimento da necessidade de dirigir pactos para a consecução de finalidades que atendam aos interesses do indivíduo e da coletividade. Tanto a obrigação quanto o contrato assumem o ponto central do Direito privado, como instituto jurídico do Direito Civil, sendo imprescindível ao pesquisador e Operador de Direito o domínio dos conceitos básicos que decorrem desta relação contratual.
Em poucas palavras e em conformidade com a doutrina majoritária, conceituo o contrato como um negócio jurídico bilateral, que depende da declaração de vontade das partes e visa à criação, a modificação ou a extinção de direitos e deveres de conteúdo patrimonial. Assim o contrato surge como um ato jurídico em sentido amplo, em que há o elemento norteador da vontade humana, constituindo um negócio jurídico por excelência. Na teoria ponteana* para existir o contrato, seu objeto ou conteúdo deve ser lícito, não podendo contrariar o ordenamento jurídico cujo primor e sublimidade está lastreada nos princípios que conservam a eficácia do contrato diante de um vício, um fato imprevisível ou não, que são a boa-fé, a sua função social e econômica e os bons costumes, e que tem em suas espécies os ditames da matéria quanto ao direito das partes envolvidas, quanto ao sacrifício patrimonial das partes, ao seu aperfeiçoamento, a sua previsão legal, a negociação, as solenidades estabelecidas, a sua independência, ao cumprimento, à pessoalidade, à definitividade e ao que é matéria deste trabalho: Quanto ao risco produzido diante de um vicio. 
*Teoria Ponteana – Francisco Pontes de Miranda – identifica o plano da existência implícito no da validade.
Neste ínterim, os princípios assumem um papel de grande importância, podendo até afirmar que o Código Civil Brasileiro, atualmente é um Código de Princípios vigente na valorização da dignidade da pessoa humana e a boa-fé objetiva. Os princípios são abstraídos das normas, dos costumes, da jurisprudência e de aspectos políticos, econômicos e sociais, expressos na norma e implícito também no diálogo das fontes entre o código civil e o código de defesa do consumidor. 
Por esse caminho metodológico e científico é possível aplicar a determinado contrato tanto no Código de Defesa do Consumidor quanto no código civil, desde que isso não prejudique o consumidor vulnerável. Desse modo é de se concordar plenamente com a empregada aproximação principiológica entre as duas leis o que gera adesão imediata a teoria do diálogo das fontes que decorre substancialmente dos princípios sociais contratuais encapados pela nova qualificação quais sejam a função social dos contratos e a boa-fé objetiva. Nessa linha é a redação do enunciado nº 167 do CJF STJ da terceira jornada de direito civil: com o advento do Código Civil de 2002 houve forte aproximação principiológica entre o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor no âmbito da regulação contratual, uma vez que Ambos são incorporadores de uma nova teoria geral dos contratos, além dessa interação entre as duas leis é preciso interagir com a Constituição Federal, previstos no direito constitucional, que não só podem como devem ser aplicado aos contratos consubstanciado em seu artigo 1º, inciso III, abarcando a solidariedade social, assim como, em seu artigo 3º inciso 1º caracterizando como matriz de igualdade Lato Sensu, e de isonomia coadunados em seu artigo 5º caput, figurando como agente norteador interpretativo em nossa jurisprudência nacional. Além disso, surtirá grande Impacto teórico e prático ao ordenamento jurídico onde o juiz atenderá aos fins sociais e as exigências do bem comum resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade a razoabilidade a legalidade a publicidade e a eficiência.
3. DA REVISÃO CONTRATUAL NO CÓDIGO CIVIL E NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.*
Sobre a matéria questionada e defendida há tempos e amparado na melhor doutrina, é que é extinção do contrato deve ser a última conseqüência a ser percorrida somente se esgotadas todos os meios possíveis da revisão. 
*TARTUCE, Flávio. A revisão do contrato.
Em busca de uma solução equânime que equilibre os anseios das partes, urge a relativização por conseqüência dos efeitos subliminares ao princípio da conservação contratual cujo propósito social pretendido é a resolução jurídica, por intermédio da revisão judicial, para sanar as lacunas do negócio jurídico em processo em conformidade com as normas do Código Civil, bem como as amparados no Código de Defesa do Consumidor, para a melhor solução das partes. A diferenciação que surge das duas correntes está na teoria adotada, ou pelo código civil de 2002.
 Quando o sucedimento de um fato superveniente, consagrada pela teoria da imprevisão, que remonta a antiga cláusula “rebus sic stantibus”, elencado nos artigos 317 e 418, quando requisita provas por imprevisibilidade quando da ocorrência de onerosidade excessiva, e exige-se um fato imprevisível ou extraordinário. Na perspectiva do artigo 317 deve abarcar tanto as causas de desproporção não previsíveis, como também as previsíveis, mas de resultado imprevisível, já para o artigo 478, a menção a imprevisibilidade e a extraordinariedade estão infectadas na sua previsão legal que deve ser interpretada não somente em relação ao fato que gere o dano ou o desequilíbrio no negócio jurídico, assim como, em relação às conseqüências que ela produz.
 Diferentemente do que ocorre nas relações de revisão contratual compactuada no código de defesa do consumidor que elenca em seu artigo 6º inciso 5º da lei 8.078 de 1990 adotando uma teoria de Equidade contratual com base na objetividade do negócio buscando a sua revisão. Como provar por simples onerosidade excessiva, se não há a exigência de um fato imprevisível, bastando unicamente um motivo superveniente, ou seja, um fato novo a modificar o desequilíbrio do contrato sendo contrapontos que diferem nas tratativas de sua interpretação.
De qualquer forma, algum autor diferencia a teoria da imprevisão presente em nossa jurisprudência, apesar da restrição às hipóteses práticas tidas como sempre vistas pelos nossos tribunais; Segundo a sua amplitude, restringiria as possibilidades da manutenção ou conservação ou revisão contratual. Entretanto, como ensina a professora Maria Helena Diniz, o órgão judicante deverá, para lhe dar ganho de causa, apurar rigorosamente a ocorrência dos seguintes requisitos: A vigência de um contrato* comutativo de execução continuada, a alteração radical das condições econômicas no momento da execução do contrato em confronto com as do benefício exagerado para o outro, a imprevisibilidade e extraordinariedade daquela modificação, pois é necessário que as partes quando celebram contrato não possam ter previsto esse evento anormal.
*Álvaro Villaça de Azevedo em seu novo Código Civil.
No âmbito dos contratos, o Código de Defesa do Consumidor inseriu entre nós a regra de quê uma simples onerosidade ao consumidor poderá ensejar a chamada revisão contratual por fato superveniente prevendo também o afastamento de uma cláusula abusiva onerosa, ambígua, ou confusa, em seus artigos 51 e 46, promovendo a Interpretação do contrato sempre em benefício do Consumidor como verso ao seu artigo 47. O código de defesa do consumidor legitimado pela lei nº 8078/1990 constitui-se como Norma de ordem pública de interesse social pelo que consta seu artigo1°, uma Norma para revisão Expressa de proteção aos consumidores constante na Carta Magna em seu artigo 5°, XXXII. 
Entendemos que o código tem o desiderato social intimamente ligado ao equilíbrio do negócio celebrado com o propósito de atingir a Equidade contratual. No mesmo sentido entende Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery em seus comentários e o artigo 6º inciso 5º da lei 8.078 de 1990. Não obsta que o consumidor tenha direito à revisão do contrato, basta a onerosidade excessiva. Não há necessidade de que esses fatos sejam extraordinários, nem que seja imprevisíveis, a solução na norma é que não há exigência para a extraordinariedade, nem para a imprevisibilidade dos fatos supervenientes para conferir ao consumidor o direito da revisão efetiva do contrato.
4. DOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS EM CONFORMIDADE COM O CÓDIGO CIVIL NUMA SISTEMATIZAÇÃO COM O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
Os vícios redibitórios em sua versão mais atualizada e contemplada na melhor das doutrinas podem ser analisados sob o enfoque dos defeitos que desvalorizam a coisa ou a tornam imprópria para o uso. A matéria é tratada no código civil entre os artigos 441 aos 446 sendo adotado pela doutrina majoritária. Tendo em vista a necessidade da garantia jurídica legal para os efeitos relacionados aos contratos quanto aos vícios redibitórios, vale ressaltar e sendo interessante esclarecer que os vícios contratuais mencionados atingem o objeto do negócio não se confundindo com os vícios da Vontade que são o erro o dolo a coação estado de perigo e lesão ou com os vícios sociais do negócio jurídico que é a simulação e fraude contra credores que por razões óbvias repercutem no negócio jurídico celebrado. 
O vício redibitório no atual código civil e do consumidor dialoga com suas fontes e trata de maneira diferenciada quanto ao vício aparente, faz uso das ações edilícias para poder pleitear: Abatimento proporcional do preço por meio de ação “quanti minoris”, ou ação estima tória; Requerer a resolução do contrato, devolvendo a coisa e recebendo de volta a quantia em dinheiro que desembolsou sem prejuízo de Perdas e Danos por meio de ação redibitória. Para pleitear as Perdas e Danos deverá comprovar a má-fé do alienante, Ou seja, que o mesmo tinha conhecimento dos vícios redibitórios como dispõe o artigo 443 do Código Civil.
Tende-se a diferenciar as relações de consumo amparadas na lei consumerista, das relações amparadas pelo Código Civil. Simplesmente, porque, se não há relação de consumo estamos diante de uma ação de vício redibitório conforme esclarece José Fernando Simão*, no que se confunde o vício redibitório com o erro, podemos dizer que são várias, as principais delas está a respeito da coisa em si, o erro quanto ao objeto ou sobre a qualidade a ele, o que ocorre é um consentimento defeituoso é subjetivo há uma falsa idéia de realidade. Já para os casos de vício redibitório o negócio é ultimado em vista do objeto com aquelas qualidades que todos esperam que possuam e comum a todos os objetos da mesma espécie; Porém, quando falta uma dessas qualidades que se apresente como um defeito oculto, não como os demais objetos da mesma espécie, o defeito como vício oculto é objetivo, há defeito no objeto diante da coisa, portanto, não há disparidade entre vontade e declaração. 
A matéria que trata dos vícios contratuais que também é regulamentada pela lei consumerista aplicável aos contratos de consumo como se sabe não revogam os vícios redibitórios previstos no código civil em seu critério de especialidade como também não revogou o Código de Defesa do Consumidor no tocante a matéria para as suas relações entre desigualdades entre relação de consumo aplicado ao cdc e as relações de Equidade nas relações civis onde a aplicação do Código Civil. 
3. CONCLUSÃO 
Resenhando o tratamento das questões supracitadas neste trabalho cujo ápice da abordagem acadêmica retratada neste artigo é a conservativa do contato como premissa de sua função social mediante as normatividades do ordenamento jurídico pátrio, em reflexão a qualificação civilista e a codificação de Defesa do Consumidor no tratamento aos vícios redibitórios. 
Por fim, A questão proposta neste estudo girou em torno da alteração das circunstâncias contratuais. Indicamos a resolução ou revisão contratual como os caminhos a serem seguidos quando uma vez celebrado determinado contrato ocorrer à modificação de suas circunstâncias provocando, assim, situações de onerosidade para uma das partes. No primeiro caso, privilegiar a prestação em espécie e, no segundo caso, para preservar a segurança das relações e das expectativas de direitos contratuais gerados.
BIBLIOGRAFIA –
AZEVEDO, Alvaro Villaça. Comentários ao novo Código Civil. In: TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo (coord.) Rio de Janeiro: Forense, 2005. Vol. VII.
- O novo Código Civil brasileiro: tramitação; função social do contrato; boa-fé objetiva; teoria da imprevisão e, em especial, onerosidade excessiva – “Laesio enormis”. In: DELGADO, Mario Luiz; ALVES, Jones Figueredo (coords). Questões controvertidas no novo Código Civil. São Paulo: Método, 2004. Vol. 2.
NERY JR, Nelson. A base do negócio jurídico e a revisão contrato. Questões de direito Civil e o novo código. São Paulo: Ministério Público. Procuradoria Geral de Justiça: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
SIMÃO, José Fernando. Vícios do produto no Novo Código Civil e nocódigo de Defesa do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2003.
TARTUCE, Flávio. A Revisão do Contrato pelo Novo Código Civil. Crítica e Proposta de alteração do art.317 da lei 10.406/2002. In: DELGADO, Mario Luiz; ALVES, Jones Figueredo (coords). Questões controvertidas no novo Código Civil. São Paulo: Método, 2003. Vol.1.

Continue navegando