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+ Circuitos Elétricos Aula 04 + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 1 Figura 2 n N a f i g u r a 1 , s u b s t i t u i n d o o galvanômetro por sua resistência equivalente Rm, (figura 2) o circuito pode ser redesenhado; n Não podemos reduzir os resistores interligados desse circuito a um único resistor equivalente nos terminais da bateria, como os simples circuitos em série ou em paralelo; n Os resistores inteligados podem ser reduzidos a um único res is tor equivalente por meio de um circuito equivalente triângulo-estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T). + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 1 Figura 2 n A conexão dos resitores R1, R2 e Rm (ou R3, Rm e Rx) no circuito da figura 2 é denominada interligação em t r i â n g u l o (∆ ) , p o r c a u s a d a semelhança com a letra grega; n Ou, denominada interligação em pi porque o ∆ pode transformar-se em π sem interferência na equivalência elétrica de ambas configurações; n Veja a equivalência elétrica nas interligações ∆ e π da figura 3.29. + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 1 Figura 2 n A conexão dos resitores R1, Rm e R3 (ou R2, Rm e Rx), na figura 2, é denominada in terl igação em estrela, ou em Y, veja a figura 3.30; n A configuração em Y também é denominada interligação em T, sem interferência na equivalência elétrica de ambas estruturas; + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 3 n A figura 3 mostra a transformação de circuito ∆-Y; n Veja que não podemos transformar a interligação em ∆ em uma interligação em Y apenas mudando o seu formato; n Dizer que o circuito ligado em ∆ é equivalente ao circuito ligado em Y significa que a configuração em ∆ pode ser substituída por uma configuração em Y e, mesmo assim, manter idêntico o comportamento no terminal de ambas configurações; + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 3 n Por exemplo, a resistência entre os terminais a e b dever ser a mesma, seja utilizando o conjunto ligado em ∆ ou o conjunto ligado em Y; n Para cada par de terminais no circuito ligado em ∆, a resistência equivalente pode ser calculada usando simplificações em série e em paralelo para obter: + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 3 n A manipulação algébrica direta d a s e q u a ç õ e s 3 . 4 1 – 3 . 4 3 possibilita o cálculo dos valores dos resistores ligados em Y em termos dos resistores ligados em ∆ equivalente: + Circuitos equivalentes triângulo- estrela (∆-Y) ou pi-tê (π-T) Figura 3 n A transformação Y-∆ também é possível, ou seja, a partir da estrutura em Y substituir pela estrutura equivalente em ∆; n As expressões para as resistências dos três resistores ligados em ∆, como funções das resistências dos três resistores ligados em Y, são: + Exemplo + Exemplo i = 40/80 => i = 0,5A P = Ri2 = 80(0,5)2 => P = 20W + Exercício + GERADORES DE TENSÃO E DE CORRENTE n Gerador de Tensão n Associação de Geradores de Tensão n Gerador de Corrente n Superposição + Gerador de Tensão n O gerador de tensão ideal é aquele que mantém a tensão na saída sempre constante, independente da corrente que fornece ao circuito que está sendo alimentado. n Qualquer que seja o gerador (pilha química, fonte de tensão eletrônica, bateria de automóvel, etc), ele sempre apresenta perdas internas, fazendo com que, para cargas muito baixas ou correntes muito altas, a sua tensão de saída Vs caia. + Gerador de Tensão n O estudo do gerador de tensão real pode ser feito representando-o por meio de um modelo, no qual as suas perdas internas correspondem a uma resistência interna Ri em série com o gerador de tensão E supostamente ideal, conforme figura: n A equação característica do gerador de tensão real leva em consideração essa perda, sendo descrita matematicamente: n Portanto, quanto menor a resistência interna do gerador de tensão, melhor é o seu desempenho. + Gerador de Tensão n Quando o gerador está em aberto, isto é, sem carga, a corrente de saída é zero e, consequentemente, não há perda de tensão interna; n Toda a tensão gerada E está presente na saída (Vs = E – Ri . 0 => Vs = E); n Quando uma carga RL é ligada à saída do gerador, a corrente I fornecida à carga provoca uma queda de tensão na resistência interna (Vi = Ri. I); n A perda de tensão Vi faz com que a tensão de saída seja menor (Vs = E – Vi). + Gerador de Tensão n Quando RL = 0 (saída em curto), o gerador fornece a sua máxima corrente ICC (corrente de curto- circuito), mas a tensão na saída é zero (Vs = 0). n Assim, a corrente de ICC é: + Gerador de Tensão n Quando uma carga RL, é ligada à saída do gerador, a corrente I e a tensão Vs podem ser obtidas graficamente pela interseção da reta de carga com a curva característica do gerador; n Esse ponto é denominado ponto quiescente Q. Reta de Carga e Ponto Quiescente Exercício Exercício U=5-3*0,5 U=5-1,5 U=3,5 2) Qual é a corrente de curto-circuito de um gerador que tem uma força eletromotriz de 12 volts e uma resistência interna de 2 ohms? ( ) a) 6 ampères ( ) b)12 ampères ( ) c) 24 ampères ( ) d) 48 ampères Exercício 2) Qual é a corrente de curto-circuito de um gerador que tem uma força eletromotriz de 12 volts e uma resistência interna de 2 ohms? ( ) a) 6 ampères ( ) b)12 ampères ( ) c) 24 ampères ( ) d) 48 ampères Exercício Io=12/2 = 6 A 3) Um gerador de força eletromotriz de 6 volts e resistência interna 2 ohms alimenta um resistor de 4 ohms. Podemos afirmar que a corrente no circuito é: ( ) a) 1 ampère. ( ) b) 2 ampères ( ) c) 3 ampères ( ) d) 8 ampères. Exercício 3) Um gerador de força eletromotriz de 6 volts e resistência interna 2 ohms alimenta um resistor de 4 ohms. Podemos afirmar que a corrente no circuito é: ( ) a) 1 ampère. ( ) b) 2 ampères ( ) c) 3 ampères ( ) d) 8 ampères. Exercício I = 6/(4+2) = 1 A Associação em Série: O principal objetivo é aumentar a tensão, é o caso mais comum Associação de Geradores Associação em série: As FEMs dos geradores somam-se algebricamente e as resistências internas também: Circuito Equivalente Eeq = E1 + E2 Req = R1 +R2 E1, R1 E2, R2 Eeq, Req Associação de Geradores Associação em série: Associação em Paralelo: O objetivo é aumentar a corrente, é usado em baterias. IMPORTANTE !!!!: os geradores devem ter a mesma FEM Associação de Geradores Associação em paralelo: A FEM obtida é igual a FEM de cada gerador: E= E1=E2=E3....etc. Se todos os geradores tiverem a mesma resistência interna, ela será dividida pelo número deles. E, R1 E, R2 E, Req Eeq = E1 = E2 = E Req = R1//R2 Associação Mista: É usada quando é necessário aumenta tensão e corrente Aplicação: Bateria do carro, Painel solar + - Associação de Geradores + Associação de Geradores (Exercícios) n 1) Um resistor de 10Ω é ligado a uma bateria formada por seis pilhas ligadas em série. Cada pilha tem uma f.e.m. de 1,5 V e uma resistência interna de 0,2Ω. Qual a corrente que passa no resistor? n 2) Seis pilhas primárias são dispostas em três fileiras,cada fileira com duas pilhas, e o conjunto é ligado a um dispositivo cuja resistência é de 10Ω. Determinar a corrente fornecida pela bateria, sabendo que cada pilha tem as seguintes características: f.e.m. de 1.5 V e resistência interna de 1Ω. Numa fileira as pilhas estão em série, e as fileiras estão em paralelo. n 3) Doze pilhas são ligadas em série e o conjunto ligado a um resistor de 18Ω. Sabendo que cada pilha tem f.e.m. de 1,5 V e resistência interna de 0,5Ω, calcular a corrente no circuito. Determinar, também, a corrente que passaria no resistor se quatro das pilhas fossem ligadas em oposição com as outras. Respostas: 1) I= 0,8 A; 2) I= 0,28 A; 3) I= 0,75 A e I’= 0,25 A + BIBLIOGRAFIAS n NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A. ”Circuitos elétricos”. 8. ed. Pearson Prentice Hall, 2009. n IRWIN, J. David. “Introdução à Análise de Circuitos Elétricos”. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. n BOYLESTAD, Robert L. “Introdução à Análise de Circuitos” 10ª ed. , São Paulo. Prentice Hall. 2004. n GUSSOW, Milton. “Eletricidade Básica” . 2ª ed., Porto Alegre. Bookman. 2009. n JOHNSON, David E.; HILBURN, John, L, “Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos”. 4ª ed. Rio de Janeiro. Prentice Hall. 1994. n DORF, Richard C.; SVOBODA, James A., ”Introdução aos Circuitos Elétricos. 7ª ed., Rio de Janeiro. EDITORA: LTC Editora. 2008. n ALEXANDER, Charles K.;SADIKU, Matthew N. O., “Fundamentos de Circuitos Elétricos”, 1ª ed., Porto Alegre. Bookman. 2003
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