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Sistemas de Comunicação II EST002 Prof. Mateus Email: mateusafcj@unifei.edu.br Ramal: 1958 Ementa • Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais; • Transmissão Banda Base de Dados Digitais; • Transmissão com Modulação Digital de Portadora; • Ruído em comunicações digitais; • Filtros Digitais; • Teoria da Informação; • Espalhamento Espectral. 2 Bibliografia • HAYKIN, Simon. Communication Systems. New Delhi: John Wiley, 1982; • HAYKIN, Simon. An introduction to analog and digital communications. New York: John Wiley & Sons, 1989; • LATHI, B. P. Modern Digital and Analog Communication Systems. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1983; • HSU, H. P. Fourier Analysis. New York: Semon and Schuster, 1970. 3 Avaliação • Provas: 1. P1 20/setembro – 100 pontos 2. P2 29/novembro – 100 pontos 3. Sub 06/dezembro – 100 pontos • Exercícios em dias aleatórios (nota extra na P1 e P2): 3 x 2 pontos para cada prova; • Média para Aprovação: ≥ 60 • Atendimento: Quintas-feiras entre 15:40h e 18:00h 4 Revisão Sistemas de Comunicação I • Análise de Fourier • Filtros • Modulação em Amplitude • Modulação em Ângulo • Sinais e Ruídos Aleatórios • Esquemas de Multiplexação 5 Histórico 6 Histórico 7 Histórico 8 Histórico 9 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais 10 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • A comunicação digital é definida quando a informação transmitida é apresentada através de símbolos discretos; • Esses símbolos discretos são representados com formas de ondas convenientes que por sua vez são transmitidos com ou sem modulação de portadora; • Existe uma tendência da migração de sistemas analógicos para sistemas digitais devido às suas vantagens. 11 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Definição de sinal digital: É uma seqüência de valores discretos no tempo e em amplitude; • A conversão do sinal analógico para digital é denominada de digitalização. Uma degradação ocorre devido a discretização que é compensada pelos benefícios como maior tolerância a ruído e possibilidade de compactação; • A digitalização é obtida com dois processos: 1) Amostragem e 2) Quantização. 12 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Vantagens da comunicação digital: ▪ Facilidade de regeneração do sinal digital: O uso de repetidores regeneradores aumenta o alcance de um sinal; ▪ Permite a aplicação de algoritmos para correção de erros e compactação; 13 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Vantagens da comunicação digital: ▪ Possibilita o uso de métodos criptográficos para manter a integridade da informação; ▪ Compatibilidade pois diferentes sinais digitais podem ser tratados como símbolos binários em sistemas computacionais; ▪ Possibilidade de implementação em hardware dedicado; ▪ Baixo consumo de potência e maior qualidade. 14 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Desvantagens da comunicação digital: ▪ Circuito mais complexo e com maior custo; ▪ Algoritmos complexos, procedimento de controle e protocolos devem ser usados; ▪ Maior largura de faixa ocupada. 15 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: • Outras arquiteturas podem ser entendidas como comunicação digital. 16 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Amostrador: Realiza a amostragem do sinal, atendendo certos critérios, para que o sinal amostrado possa ser recuperado. 17 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Quantizador: Realiza um arredondamento dos valores amostrados em um número limitado de níveis (símbolos). 18 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Codificador de fonte: Transforma os níveis obtidos do quantizador em uma representação binária. 19 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Codificador de canal: introduz bits extras para adicionar redundância para correção de erros e gera os pulsos que representam os bits. 20 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Modulador: Utiliza uma seqüência binária representada em pulsos para modular uma portadora (AM, PM, FM). 21 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Canal: Meio físico para a transmissão do sinal e descrito como um sistema dinâmico que deve possuir uma banda de freqüência com ganho constante e fase linear. 22 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Demodulador: Demodula o sinal recebido, obtendo-se assim o código de linha que representa os bits transmitidos. 23 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Decodificador de Canal: Extrai os bits da representação em pulsos com amostragem e retira os bits extras de redundância eliminando possíveis erros. 24 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Decodificador de Fonte: Transforma os bits em uma seqüência de níveis (símbolos) representado os valores amostrados do sinal. 25 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Modulador PAM: Modula em amplitude de pulso os valores da amostras. 26 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Arquitetura da comunicação digital: ▪ Filtro de Reconstrução: Realiza uma filtragem passa baixa do sinal PAM recuperando a mensagem m(t). 27 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Uma situação intermediária entre a comunicação digital e analógica é a modulação de pulso analógica onde um trem de pulsos é modulado por um sinal analógico amostrado; • O trem de pulsos tem algum parâmetro variado em função das amostras do sinal que podem ser: 1. A amplitude do pulso (PAM); 2. A largura do pulso (PWM); 3. A posição do pulso (PPM). 28 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Se os valores amostrados são atribuídos em níveis discretos antes da modulação de pulso, completa-se a transição da comunicação analógica para digital; • Os valores em níveis discretos do sinal podem ser codificados (PCM, DM, DPCM), normalmente, em bits os quais são representados em um código de linha; • Os pulsos representando os bits podem ser transmitidos diretamente pelo canal (transmissão banda base) ou ser modulados em amplitude ou ângulo. 29 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Resumindo: Na comunicação digital transforma-se o sinal de mensagem m(t) em uma seqüências de números binários (ou outros sistemas numéricos) com sua respectiva representação em um código de linha: • A taxa de transmissão de bits determina a largura de faixa ocupada pela representação binária; • De fundamental importância na transformação de um sinal analógico para digital é o uso da amostragem. 30 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Amostragem: ▪ É o processo de discretização temporal de um sinal contínuo de onde obtêm-se amostras em tempos discretos; ▪ O intervalo de tempo entre as amostras é o período de amostragem, Ts. Seu inverso é a freqüência de amostragem, fs = 1/Ts ou ainda ωS = 2π/TS; ▪ É possível a recuperação do sinal contínuo através da interpolação dos valores obtidos da amostragem. Isso também pode ser feito com filtragem.31 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Tipos de Amostragem: ▪ Amostragem instantânea: 1. Resulta nos valores do sinal m(t) quando t = nTs indicados como m(nTs); 2. As amostras são instantâneas (duração nula) e não possuem energia; 3. Possui apenas aplicações computacionais. 32 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Tipos de Amostragem: ▪ Amostragem ideal: 1. Cada amostra da amostragem instantânea é multiplicada por um impulso: 2. As amostras são instantâneas (duração nula) e possuem energia; 3. Impossível de ser realizada na prática. 33 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Tipos de Amostragem: ▪ Amostragem natural: 1. A função amostradora é um trem de pulsos; 2. Cada amostra, de duração não nula, toma a forma da função amostrada; 3. Pode ser implementada com uma chave mecânica. 34 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Tipos de Amostragem: ▪ Amostragem de topo plano: 1. Cada amostra tem um valor constante em toda a sua duração não nula; 2. Pode ser implementada com o circuito sample and hold. 35 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Considerando a propriedade da simetria da transformada de Fourier, , pode-se concluir que: ▪ A amostragem ideal possui espectro periódico; ▪ A amostragem natural possui espectro não-periódico; ▪ A amostragem de topo plano possui espectro não- periódico. 36 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Teorema da amostragem: ▪ Para um sinal m(t) M(ω), com freqüência máxima W = 2πfmax, sua amostragem ideal implica: ▪ Se fS ≥ 2fmax não ocorre sobreposição no espectro: 37 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Teorema da amostragem: ▪ Um sinal m(t) com freqüência máxima W = 2πfmax amostrado com fS ≥ 2fmax (freqüência de Nyquist) pode ser recuperado usando suas amostras m(nTS) através da fórmula de interpolação de whittaker: ▪ Também pode ser recuperado com o uso de um filtro passa-baixa com corte em fmax. 38 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Determine a freqüência de Nyquist para os sinais abaixo: a) b) c) 39 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Teorema da amostragem: ▪ Se a fS for menor que a freqüência de Nyquist então ocorre o fenômeno do aliasing: ▪ O aliasing impede a recuperação perfeita do sinal m(t) após a filtragem passa-baixa ou com a interpolação. 40 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Efeito da amostragem real no espectro de amplitude: ▪ Amostragem natural ▪ Amostragem de topo plano (efeito da abertura) 41 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Teorema da amostragem passa faixa: ▪ Seja o sinal m(t) com o espectro abaixo: ▪ Segundo o teorema da amostragem passa-faixa, é possível recuperar o sinal m(t) se este for amostrado com uma freqüência fS = 2fmax/k onde k é o maior inteiro que não excede fmax/B. 42 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Para o sinal obtenha a freqüência de amostragem mínima de forma que seja possível a recuperação do sinal com filtragem, quando: a) O teorema da amostragem é considerado; b) O teorema da amostragem passa-faixa é considerado. 43 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais 44 • As amostras podem ser transmitidas para um receptor através de técnicas de modulação de pulso PAM, PWM, PPM (transição analógico para digital); • Ao receber as amostras o receptor é capaz de reconstruir o sinal analógico original se fS ≥ 2fM. Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por amplitude de pulso (PAM): ▪ As amostras correspondem à amplitude de cada pulso; ▪ Pode ser gerado com circuito sample and hold; ▪ A amostragem natural e de topo plano são consideradas sinais PAM; 45 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por amplitude de pulso (PAM): ▪ O efeito da abertura pode ser corrigido com um filtro de equalização: ▪ Função de transferência do filtro de equalização: ▪ Filtro de equalização não é necessário no sinal PAM obtido de amostragem natural. 46 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por largura de pulso (PWM): ▪ O sinal m(t) é utilizado diretamente para o controle da duração do pulso: ▪ Este processo tem um efeito semelhante à amostragem. 47 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por largura de pulso (PWM): ▪ Pode ser implementado com um comparador: ▪ Para demodulação: Média no tempo; Filtro passa baixa; ▪ PWM apresenta desperdício de energia. 48 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por posição de pulso (PPM): ▪ As amostras são utilizadas para mudar a posição do pulso: ▪ Pode ser obtido pela derivada de um sinal PWM, onde picos são obtidos e utilizados para iniciar pulsos. 49 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por largura de pulso (PPM): ▪ Demodulação sinal PPM • Resumindo: PAM, PWM e PPM são estratégias para transmissão de amostras. 50 Pulsos próximos/distantes da posição de referência (clock) implicam em saída com menor/maior duração (PWM). Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • As amostras, que inicialmente assumem valores analógicos, podem ser discretizadas em sua amplitude; • Uma vez discretizadas em aplitude, as amostras também podem ser utilizadas para obter sinais PAM, PWM e PPM; • Os níveis discretos, também chamados de símbolos, são normalmente representados de forma binária. 51 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • O processo de discretizar valores analógicos em sua amplitude é denominado de quantização; • Assume-se L o número de níveis de quantização; • Geralmente o número de níveis é uma potência de 2, L = 2n sendo n o número de bits; • A quantização completa a transição de comunicação analógica para digital; 52 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Cada amostra, m(nTs), é atribuída em níveis por arredondamento, onde o tamanho do nível pode ser calculado de forma uniforme: Δ = (mmax - mmin)/L; • Intervalos dos níveis e função de transferência (L = 23 = 8): 53 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Um sinal amostrado, periódico, contém as seguintes amostras: Calcule o tamanhos dos níveis considerando L = 8, os intervalos de cada nível, e obtenha a função de transferência entre o sinal amostrado e o sinal quantizado. Determine o nível das amostras 0,7; 0,3 e -0,2. 54 1,4 0,3 -1,3 -0,3 1,3 -0,2 -1 -0,1 0,5 -0,2 0,7 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • A diferença entre o sinal de entrada e o nível mais próximo é denominado de Ruído de Quantização (qe); • Admite-se que o ruído de quantização varia aleatoriamente e de forma uniforme entre - Δ/2 ≤ qe < Δ/2; • Seu valor médio quadrático é E[qe 2] = Δ2/12; • A potência do ruído de quantização se adiciona à potência dos demais tipos de ruído. 55 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Um sinal amostrado, periódico, contém as seguintes amostras: Utilizando L = 8, obtenha o valor máximo do ruído de quantização e seu valor médio quadrático. O que ocorre com estes valores quando L = 16? 56 1,4 0,3 -1,3 -0,3 1,3 -0,2 -1 -0,1 0,5 -0,2 0,7 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • A quantização uniforme geralmente é inadequada como no caso da voz que é formada predominantemente de pequenas amplitudes e grandes amplitudes raramente são verificadas; • É convenienteutilizar níveis com tamanhos pequenos para pequenas amplitudes e níveis com tamanhos grandes para grandes amplitudes; • Isto pode ser feito com a compressão de sinais. 57 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Existem dois tipos de leis de compressão: ▪ Lei µ: 58 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Existem dois tipos de leis de compressão ▪ Lei A: 59 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Após a compressão do sinal, prossegue-se na quantização uniforme de |v|; • Com a compressão obtém-se um maior número de níveis nos valores pequenos do sinal amostrado a ser quantizado; • Um sinal quantizado comprimido pode ser expandido com a função inversa que define a lei µ (ou A); • O processo de comprimir e expandir é chamado de companding. 60 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Utilizando a lei µ = 255, calcule os intervalos dos níveis quando L = 8 e o sinal possui mmax = 10 e mmin = - 10. 61 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Utilizando a lei A = 100, calcule os intervalos dos níveis quando L = 8 e o sinal possui mmax = 10 e mmin = - 10. 62 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Um conversor analógico digital é capaz de quantizar e codificar (em bits) simultaneamente: • O conversor A/D deve possuir resposta rápida comparado ao período de amostragem. 63 Os valores de R determinam os valores dos intervalos dos níveis o que permite aplicar compressão. Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Após a discretização no tempo e em amplitude (digitalização), é possível codificar cada seqüência de valores em seus respectivos níveis; • Em combinação a amostragem, a quantização e a codificação é chamado de pulse code modulation (PCM); • Os códigos são representados em números binários que são transmitidos como uma seqüência de pulsos; • Em um sistema PCM, o transmissor deve gerar uma forma de onda que carrega os bits e o receptor deve recuperar a mensagem com os bits extraídos da forma de onda. 64 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Diagrama de blocos sistema PCM: • O codificador é um conversor A/D e representa os bits com um formato de pulso específico; • O decodificador é um conversor D/A após extrair os bits dos pulsos recebidos. 65 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Considerando um número de bits n para a quantização existirá 2n símbolos a serem codificados de forma binária; • A correta representação de um sinal analógico, a qual deve considerar a freqüência de amostragem maior que a freqüência de Nyquist, implica em uma taxa de transmissão de bits (Rb): 66 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Um sinal de mensagem de voz é transmitido com 16 bits por amostra em um canal. Determine a capacidade mínima do canal (bits/s) para transmissão da voz. 67 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Um canal com capacidade de transmissão de 36000 bits/s é disponibilizado para a transmissão de um sinal com fmax = 3,2 kHz. Determine os valores apropriados de freqüência de amostragem, número de níveis de quantização L e de bits n. 68 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Existem outros modos de digitalizar um sinal além do PCM: ▪ Modulação Delta (DM); ▪ Modulação por Codificação Diferencial de Pulso (DPCM); • Estes métodos utilizam a maior correlação entre amostras adjacentes quando fS > 2fmax. 69 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação delta: 70 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação Delta 71 é uma aproximação em escada do sinal m(t) e pode ser obtido por uma integração no tempo de . Uma filtragem passa baixa em tende a eliminar os degraus. A correta representação de m(t) necessita de amostragem maior que a freqüência de Nyquist. Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação Delta ▪ Um degrau pequeno permite melhor reprodução da forma de onda, mas pode levar à sobrecarga de inclinação: ▪ A sobrecarga de inclinação é evitada se: ▪ Na ausência de sobrecarga de inclinação |qe| ≤ Δ e E[qe 2] = Δ2/3. 72 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Determine o maior valor para o incremento para que não ocorra sobrecarga de inclinação quando a modulação delta é usada no sinal Considere fS = 5fmax. Calcule também o ruído de quantização máximo e sua média quadrática. 73 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação Delta ▪ A amostragem pode ocorrer antes do modulador delta, a qual é seguida por um codificador: ▪ O diagrama acima corresponde ao transmissor de um sistema DM. 74 O quantizador possui 1 bit (Comparador). Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação Delta ▪ Receptor de um sistema DM: ▪ Existe uma troca entre desempenho à ruído e sobrecarga de inclinação; ▪ O aumento da freqüência de amostragem melhora a relação sinal ruído. 75 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por codificação diferencial de pulso (DPCM): ▪ Utiliza várias amostras anteriores para obter um estimativa de uma amostra atual; ▪ A estimativa é obtida por um filtro preditivo; ▪ O quantizador possui mais de um bit e gera um erro quantizado (eq) que é transmitido ao receptor. 76 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por codificação diferencial de pulso (DPCM): ▪ Diagrama de blocos do transmissor: 77 Necessita de taxa de amostragem superior a freqüência de Nyquist. Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Modulação por codificação diferencial de pulso (DPCM): ▪ Diagrama de blocos do receptor: ▪ DPCM apresenta menor erro de quantização. 78 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: ▪ Obtida a seqüência de bits, um código de linha é usado para a representação dos bits 1 e 0. Com um dispositivo de tomada de decisão, determina-se os bits transmitidos. Os códigos de linha que podem ser utilizados são: 1) Sinalização sem retorno ao zero L (NRZ-L): Pulso de amplitude positiva para bit 1 e nula para bit 0: 79 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 2) Sinalização sem retorno ao zero M (NRZ-M): Transição de nível para o bit 1 e ausência de transição para bit 0: 3) Sinalização sem retorno ao zero S (NRZ-S): Transição de nível para o bit 0 e ausência de transição para bit 1: Obs.: Existe a versão NRZ bipolar. 80 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 4) Sinalização com retorno ao zero (RZ): Pulso de amplitude positiva e duração de metade do intervalo para bit 1 e pulso de amplitude nula para bit 0: A versão RZ bipolar apresenta pulso de amplitude negativa e duração com metade do intervalo para bit 0. 81 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 5) Sinalização com retorno ao zero AMI-Alternate Mark Inversion (RZ-AMI): Pulsos de amplitude alternada, positivos e negativos, para bit 1 e pulso de amplitude nula para bit 0: 82 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 6) Bifase - M: Sempre ocorre transição no início dos intervalos, transição no meio do intervalo para bit 1 e ausência de transição no bit 0: 83 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 7) Bifase - S: Sempre ocorre transição no início dos intervalos, transiçãono meio do intervalo para bit 0 e ausência de transição no bit 1: 84 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 8) Código Manchester: Um pulso positivo seguido por um pulso negativo em cada metade do intervalo para bit 1, pulso negativo seguido por pulso positivo para bit 0: 85 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha: 9) Código Diferencial Manchester: Sempre ocorre transição no meio dos intervalos. Transição no começo do intervalo para bit 0 e ausência de transição no bit 1: 86 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Esboce o código de linha para a seqüência binária 0100101 para: a) NRZ – L b) NRZ – L Bipolar c) RZ – AMI d) Manchester e) Bifase - S 87 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Faça o código de linha para a seqüência binária 11110000 para: a) NRZ – L Bipolar b) RZ – AMI c) Manchester 88 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Exercício: Um dispositivo de tomada de decisão encontrou a seguinte seqüência de amplitudes de pulsos (código de linha: RZ AMI): positivo, nulo, negativo, negativo, positivo. Determine se ocorreu algum erro na recepção dos dados. Qual seqüência de bits que foram enviadas? 89 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Código de linha ▪ A escolha do código de linha analisa os seguintes critérios: 1) Minimizar hardware de transmissão e recepção; 2) Facilitar a sincronização; 3) Facilitar a detecção e correção de erros; 4) Reduzir largura de faixa ocupada; 5) Eliminar componente dc; 6) Estatística do sinal; 7) Imunidade ao ruído; 8) Dinâmica do canal. 90 Transição de Comunicações Analógicas Para Digitais • Mutiplexação TDM ▪ A modulação PAM permite que vários transmissores compartilhem um mesmo canal quando estes transmitem seus pulsos de forma alternada; ▪ A representação binária de um sinal também permite multiplexar no tempo vários transmissores ao alternar quem transmite os bits; ▪ A alternância do uso do canal é realizada com um comutador lógico. 91
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