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LORRANE HERINGER FERNANDES
201102260959
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS MACAÉ
2017.2
TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS
Psicanálise 
A psicanálise foi criada pelo austríaco Sigmund Freud, tendo como ponto inicial de suas descobertas o trabalho com as histéricas na qual se podia observar que ocorriam somatizações e não se tinha nenhuma resposta acerca do que estava acontecendo com suas pacientes, enquanto que em Paris estavam sendo feitos alguns trabalhos de significativa importância através da hipnose com Charcot, onde Freud pode observar e adquiri conhecimento com um dos neurologistas mais conceituados de sua época. O enigma de histeria animava o interesse de Freud. Se ele pudesse revelar a sua causa desconhecida, ele poderia ganhar o reconhecimento que há muito tempo esperava. Charcot, tratava a histeria com a hipnose. Sob o seu feitiço hipnótico, seus pacientes iriam seguir suas sugestões, e uma paralisia desapareceria, um tique iria diminuir, apenas para reaparecer mais tarde, quando o transe desbotava. Freud retorna até Viena com algumas respostas pouco satisfatórias, quando conhece Breuer, que já fazia alguns estudos sobre a histeria e que utilizava a hipnose como técnica central para tratamento, no decorrer de suas pesquisas, conseguem informações valiosas. O conceito da teoria psicológica de Breuer remonta do seu tratamento à Bertha Pappenheim, que ficou conhecida como Anna O, uma mulher de 21 anos, com distúrbios mostrando vários sintomas histéricos, no verão de 1880. No seu tratamento, Breuer inventou sua catarse, ou terapia da conversa. Freud tornou-se tão fascinado por este caso que seguiu detalhadamente por muitos anos, e mais tarde começou a usar este “tratamento catártico” sob o ensino de Breuer. O tratamento de Breuer de Anna O. foi o primeiro exemplo moderno da psicoterapia profunda por um longo período de tempo. Em 1893 Breuer e Freud somaram suas forças num texto "Sobre o mecanismo Psíquico dos Fenômenos Histéricos", e em 1895 “surge” uma nova visão de uma ideia que no futuro se tornaria uma psicoterapia em “Estudos Sobre Histeria”. Em 1896 Breuer e Freud separaram-se e nunca mais se falaram. Pareceu haver desacordos sobre a questão da realidade das memórias dos pacientes terem sido seduzidos na infância. Porém, apesar das diferenças entre os dois homens, suas famílias mantiveram contato próximo. Freud organiza em seu corpo teórico, dados já conhecidos na época, como a ideia de que a mente era dividida em três partes, as funções que lhe cabiam, as personalidades que nasciam de cada categoria e a catarse, conceitos iniciais. Essa espécie de sincretismo científico deu origem a inúmeras concepções novas, como a sublimação, que como um dos mecanismos de defesa foi associado ao funcionamento de algumas neuroses específicas nas teorias futuramente desenvolvidas, a perversão, o narcisismo, a transferência, entre outras, algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes conceitos propiciaram o surgimento da Psicologia Clínica. Para a Psicanálise, o sexo está no centro do comportamento humano sendo responsável por motivar sua realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios emocionais mais profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em ambientes antes inacessíveis a esta ordem de debates. A teoria psicanalítica está sintetizada essencialmente em três publicações: Interpretação dos Sonhos, de 1900; Psicopatologia da Vida Cotidiana, que contém os primeiros princípios da Psicanálise; e “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, na qual estão os esboços básicos desta doutrina. No atendimento clínico, o paciente, em repouso, é estimulado a verbalizar tudo que brota em sua mente – sonhos, desejos, fantasias, expectativas, bem como as lembranças da infância. Cabe ao psicanalista ouvir e interferir apenas quando julgar necessário, assim que perceber uma ocasião de ajudar o analisando a trazer para a consciência seus desejos reprimidos, deduzidos a partir da livre associação. No geral, o analista deve se manter imparcial. Até mesmo para poder eficaz e ético a análise que esta sendo realizada. Como boa parte das obras que Freud realizou, algumas passaram por atualizações ao longo de seus anos de estudo, como exemplo pode servir a primeira e segunda tópica onde tanto a nomenclatura quanto a descrição das instancias do aparelho psíquico foram alteradas de forma a se tornarem precisas conforme os estudos avançavam.
Referências: 
 RENEFARA - Revista Eletrônica de Educação da Faculdade Araguaia - ISSN: 
psicanaliseclinica.com/resumo-de-psicanalise-e-sua-teoria/

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