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História da Psicanálise

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História da Psicanálise
Dr. Zilmar F. Freitas
O que é PSICANÁLISE?
“Psicanálise. [De psic(o)- + análise. 1- método de tratamento criado por Sigmund Freud, das desordens mentais e emocionais que constituem a estrutura das neuroses e psicoses, por meio de uma investigação psicológica profunda dos processos mentais [F. Red., Nessa acepção: análise 2 - O conjunto das teorias de Freud e de seus discípulos, concernentes à vida psíquica consciente e inconsciente. 3 – Qualquer terapia por este método. 4 – Estudo psicanalítico de uma obra de arte, de um tema, etc.: Psicanálise das religiões; psicanálise da sociedade contemporânea. “(in, Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2° edição, Editora Nova Fronteira, página 1411)”.
Freud criou o termo PSICANALISE em 1896, depois de um longo esforço para elaborar as suas idéias sobre as causas da neurose e de outros distúrbios mentais.
	“Em dezembro de 1938, meses antes de sua morte aos 83 anos, Sigmund Freud, com voz fraca e fala entrecortada, resume seu percurso intelectual à BBC. ‘Comecei minha atividade profissional como neurologista, tentando trazer alívio aos meus pacientes neuróticos. Sob a influência de um amigo mais velho e com meus próprios esforços, descobri fatos importantes sobre o inconsciente na vida psíquica, o papel do instinto, etc. Dessas descobertas nasceu uma nova ciência, a psicanálise, uma parte da psicologia e um novo método de tratamento de neuroses. Tive de pagar um preço alto por ter tido essa sorte. As pessoas não acreditaram em meus dados e consideraram minhas teorias repulsivas. A resistência foi forte e implacável. No final, consegui atrair discípulos e construir uma Associação Psicanalítica Internacional. Mas a batalha ainda não terminou.’ 
	Décadas depois da entrevista, a ciência criada por Freud há mais de um século continua cercada de detratores e admiradores. Enquanto uns a contestam entusiasticamente, outros confirmam as suas teses, formuladas num momento em que os estudos cerebrais apenas engatinhavam. 
	Ao demonstrar que a psique é um ‘aparelho de fazer poesia’, Freud tem consciência do poder da palavra e aposta nele para diminuir o sofrimento humano. É por meio da palavra, afinal, que as vezes se atravessa a barreira entre o consciente e o inconsciente. Como lembra This, que foi aluna de Lacan, a análise, etimologicamente a arte de ‘desfazer os nós’ dos afetos recalcados, nasce dessa travessia.
	Freud mostrou que nosso inconsciente é um sistema autônomo, oculto a consciência e estranho as suas regras. Desvelar o inconsciente é fazê-lo emergir, e tamanha realização tem valor terapêutico.
	Freud se tornou o gênio explorador do inconsciente e idealizador da ‘profissão dos que curam almas’”
O Editorial da Revista VIVER: MENTE E CÉREBRO, “Coleção memória da psicanálise”, 
FREUD E A MÃE
Quando Freud nasceu, o seu pai já tinha dois filhos adultos. Um deles, Emanuel, era casado e também tinha filhos. Freud já nasceu sendo tio e seu primeiro amiguinho, John, um ano mais velho do que ele, na verdade era seu sobrinho. A sua mãe tinha mais ou menos a mesma idade que os seus irmãos. Essas confusões da infância sem dúvida deram um impulso especial ao interesse que Freud desenvolveria mais tarde pelo enigma das emoções humanas.
Freud, sempre teve orgulho de ser judeu, apesar de não ser praticante. A sua babá era uma católica devota, o que também ajudava. Mais tarde, Freud passou a ter um profundo interesse pela história bíblica e pela religião, provavelmente motivado, mais uma vez por essas experiências infantis 
	Pais	Judeus
	Nascimento	06 de maio de 1856
	Local	Freiburg – Cidade de Morávia (Parte Tcheco Eslováquia)
	Pai	Negociador de lãs – trouxe a família para Viena
Há quatro fatos importantes sobre a infância de Freud:
	1º. A mãe o adorava e tinha certeza de que ele seria um grande homem;
	2º. O seu pai não era um sucesso, o que trouxe alguns problemas e causou um certo trauma;
	3º. A sua família era judia, mas vivia numa sociedade anti-semita; 
	4º. Todos na sua família queriam que ele fosse bem sucedido, encorajando-o a ser ambicioso.
Estes fatores influenciaram de várias maneiras o pensamento de Freud. Na verdade, muita gente argumenta que é impossível separar a sua obra de seu perfil psicológico 
Bem, como foi a evolução de Freud, de menino estudioso até se tornar o fundador da Psicanálise?
	Freud estudou na Escola Médica de Viena de 1873 a 1881 – Especializou-se em Neurologia1885 - Estudou com Jean M. Charcot em Paris, começou a trabalhar com pacientes emocionalmente perturbados – Retorno a Viena.1887 a 1897 – Estudou seriamente as perturbações histéricas – “Raízes da Psicanálise”.
Freud aparece criando e defendendo sua obra, numa época marcada pela crise do liberalismo, a Primeira Guerra Mundial e a ascensão de Hitler.
O Século XIX se caracteriza por vários avanços nas ciências naturais:
	BIOLOGIA – Charles Darwin e a Teoria da Evolução...
	SOCIOLOGIA – Augusto Comte inventou a sociologia, a ciência positivista do homem...
	FILOSOFIA – A filosofia pegou emprestado esta abordagem das ciências naturais e ela passou a influenciar quase todo tipo de pensamento...
	PSICOLOGIA – A psicologia estudava o funcionamento da mente, mas influenciada pelo positivismo, procurava comprovar suas descobertas através de experiências e busca o determinismo.
	PSIQUIATRIA – Era mais radical e estava interessada numa nova visão da mente Na verdade, tentou-se encontrar uma definição cientifica para as doenças mentais. 
	No século XVI, o médico holandês John Weyer, ao investigar a etiologia dos transtornos mentais, escreveu vários casos sobre o assunto. Para Weyer, a sugestão ajudava a causar transtorno mental. Os escritos do Dr. Jonh Weyer foram banidos pela igreja, que conforme já sabemos defendia a tese de que as pessoas portadoras de transtornos mentais eram possessas por demônios. No século XX, estes escritos voltaram aos meios médicos.
	Instrumentos terapêuticos primitivos: 
	(1) Preso a corrente ; (2) Berço de madeira; (3) Cadeira tranqüilizadora; (4) Dispositivos giratórios; (5) Aparelho de eletrochoque; (6) Camisa de força.
	Humanização do Transtorno Mental 
	Médico Philippe Pinel (1745 – 1826) no final do séc. XVIII começou a fazer reformas humanitárias para o tratamento dos transtornos mentais, publicando o tratado médico-filosófico sobre a alienação ou mania, onde descreve uma nova especialidade médica: a psiquiatria.
	Em 1831, o médico brasileiro José Martins da Cruz Jobim publicou o livro Insânia loquaz, sendo este o primeiro escrito sobre doenças mentais no Brasil.
	Em 1845, o médico Wilhelm Griesinger, escreveu um artigo afirmando que a insanidade mental é resultado de distúrbios do cérebro e do sistema nervoso.
	Principais escolas de pensamento em psiquiatria 1. A somática 2. A Psíquica
	A Somática afirmava que o comportamento anormal tem causas físicas, como lesões cerebrais, subestimulações dos nervos ou nervos demasiado contraídos.
	A Psíquica recorria a explicações mentais ou psicológicas.
A Psicanálise se desenvolveu como um aspecto da revolta contra essa orientação somática. A medida que o trabalho com doentes mentais progredia, alguns cientistas se convenciam de que os fatores emocionais tinham muito mais importância do que lesões cerebrais ou outras possíveis causas físicas.
Outro slide s/histórico
	Com seus estudos, Freud acabou por estabelecer que as suposições básicas da psicanálise são: (1) o determinismo, ou causalidade psíquica e (2) a teoria do inconsciente.
	O conceito de determinismo psíquico admite que cada evento psíquico é determinado pelos eventos que o precederam, do mesmo modo que todos os eventos físicos têm determinantes causas. Quanto ao processo mental inconsciente, Freud descobriu o tremendo papel vital que por ele é exercido na conduta e nos processos do pensamento humano, não obstante parecer que outrascausas estejam atuando, ou que os fenômenos observados sejam sem sentido.
O que podemos dizer da relação: Freud e a Cocaína? 
	Na época em que Freud começou sua vida de pesquisador e médico havia um niilismo nos meios médicos de Viena quanto aos recursos terapêuticos disponíveis, como massagens, hidroterapia e eletroterapia, para aliviar o sofrimento dos doentes psíquicos. 
	Freud, ao despertar seu interesse pela cocaína, não visava ganhar somente notoriedade, mas superar também o niilismo vigente com a descoberta de um método mais eficaz de tratamento para os distúrbios nervosos. Assim, não era um interesse exclusivo para obter prazer com a droga, mas como medicamento para si (neurastenia) e para pacientes. Ernst Kris em Estudio Preliminar sobre Los Origenes del Psicoanalisis, mostrou que mesmo no período antecedente à psicanálise, Freud tomava a si mesmo como sujeito em repetidas experiências, inclusive quanto ao uso de cocaína (nota de rodapé - Sobre la coca; 1883: 84), e comunicava em seus trabalhos suas observações.
	Freud usou cocaína de 1884 a meados de 1890, ou seja, 1895, ano em que teve o sonho da injeção de Irma. Neste sonho, Freud contou que havia feito uso recente de cocaína para curar um inchaço nasal.10 A análise desse sonho apareceu em A Interpretação dos sonhos, publicada em 1899. Nessa obra Freud já reconhecia então que a cocaína provocava intoxicação grave, admitia que durante um tempo a prescreveu como medicamento, recebendo por isso severas censuras e, uma das associações do sonho era um questionamento à sua conduta profissional.11 Sobretudo, ao descobrir, graças ao seu empenho, perseverança e dedicação de clínico e pesquisador, a regra fundamental do seu método de tratamento, a livre associação, Freud abandonava todas as outras técnicas ou recursos de tratamento, pois, a partir de então, o mais importante passou a ser o material comunicado pelo paciente.12 E o analista utilizaria esse material depois que o analisando tivesse formado uma sólida transferência. Esta “proporciona o estímulo para compreender e traduzir o inconsciente; onde ela se recusa atuar, o paciente não se dá a esse trabalho ou não houve quando apresentamos a tradução que chegamos. Ela é essencialmente uma cura através do amor.” 
A HIPNOSE 
A CATARSE
 & 
A ASSOCIAÇÃO LIVRE
1. As pessoas histéricas costumavam ser queimadas como bruxas, ou eram presas e perseguidas como se estivem possuídas. Era a visão do senso comum.
	2. Em 1885, Freud recebeu uma pequena bolsa para continuar seus estudos sobre “ANATOMIA CEREBRAL” em “La Salpetriere” e na Clínica de Jean Martin Charcot (médico, neurologista, que estava desenvolvendo uma pesquisa interessante junto a vítimas de histeria). Na realidade, Charcot era o melhor neuropatologista da época. Havia conseguido ordenar toda a rede de sintomas da HISTERIA. Ao demonstrar por meio de hipnose, como se podia provocar “artificialmente” os sintomas de histeria, abriu o caminho para descobrir suas origens.
Ele conseguiu provar que os sintomas histéricos não tinham uma origem anatômica. Mostrou que pacientes histéricas podiam fazer seus sintomas desaparecerem e reaparecerem quando eram hipnotisados.
Apesar de Charcot lidar com os histéricos de forma mais humana e de acreditar que podiam ser tratados, ele se prendia a opinião de que a histeria era uma degeneração hereditária.
	Charcot dizia que a hipnose só podia ser utilizada em pessoas histéricas, por causa do seu estado físico.
	Apesar das várias indagações que Freud teve sobre a hipnose usada por Charcot, um novo mundo se abriu para ele em Paris. Sob a influência de Charcot, descobriu o lado psicológico da Neuropatologia.
	Freud voltou para Viena com muitas idéias sobre hipnotismo, histeria e curas, e se dedicou a fazer uma conferência intitulada “Sobre a Histeria nos Homens”
	...e aconteceu o esperado.
	...Deparou-se com uma forte oposição de médicos de Viena.
	3. Isto obrigou Freud a recorrer a HIPNOSE, que embora fosse “mal vista”, começava a ganhar força como técnica de terapia.
O PROCEDIMENTO ERA ASSIM: O paciente chegava com sintomas de angustia e ansiedade, era então hipnotizado e lhe transmitiam “mensagens” sobre sua doença (tipo: tu não sofres de angustia, nem de ansiedade, nem coisa nenhuma).
O método deu certo, por isso Freud decidiu cursar a ESCOLA DE NANCY, criada por Auguste Ambroise Liebeaut e Hippolyte Bernheim (se dedicava ao estudo da influência da Hipnose nos casos de histeria), para aperfeiçoar a técnica de hipnose.
Svengali hypnotizes Trilby, from Georges Du Maurier's Trilby (1894). 
Um pequeno histórico da HIPNOSE
Hipnose
	 Estado de absorção interna, concentração e atenção focada.
	 Uso da imaginação;
	 Apresentação de idéias e sugestões;
	 Exploração inconsciente
Uso atual
	 Alergia;
	 Ansiedade;
	 Estresse;
	 Asma;
	 Depressão;
	 Obesidade;
	 Pressão alta;
	 Fumo;
	 Sono.
Hipnotismo I - Mesmer
Franz Anton Mesmer 1834-1815
	Introduz hipnose na profissão;
	Corpo humana é afetado pela força gravitacional dos planetas, um fluído universal (teoria de Robert Mead);
	Doenças mentais decorrem do desequilíbrio de um fluído universal (magnetismo animal);
	Corpo humano produz magnetismo que pode ser ativado por qualquer objeto magnético, e então controlado por outra pessoa;
	Tratamentos magnéticos para doenças nervosas (nervos são afetados pelo magnetismo)
Hipnotismo II - Puységur
	Marquis de Puységur 
	Utilizou a magnetismo animal para produzir transe;
Transe (concentração dos sentidos no operador e aceitação de sugestão sem questionamentos)
Sonambulismo
Amnésia pós-hipnótica
Hipnostismo III
	Abbe Faria
	Transe magnético dependia mais do paciente do que do operador;
	 Importância da sugestão.
Hipnotismo IV
	John Elliotson (1791-1868)
Inglaterra entre 1843-1855;
Um dos primeiros médicos a usar estetoscópio;
1846 – Zoist;
Utiliza magnetismo animal em cirurgias;
Relata ter realizado 345 cirurgias com magnetismo animal;
Em 1846 aparece a anestesia química e o magnetismo animal entre em declínio.
Hipnotismo V
	Disputa entre Hyppolyte Bernheim (1840-1919) da Escola de Nancy e Jean-Martin Charcot (1825-1893) da Escola de Salpêtrière;
	Charcot – só histéricos são hipnotizados;
	Bernhein – histéricos e normais são hipnotizados;
	Sigmund Freud (1856-1939) entre na disputa.
Psicanálise
	Josef Breuer
Diferente aplicação da hipnose;
Caso de Anna O.
	Studien über Hysterie, 1895
	Breuer: hipnose
	Freud: associação livre
	Técnicas da hipnose usadas por Freud (1856):
Tocar a testa do paciente;
Concentração da mente do paciente;
Relaxamento do corpo do paciente no divã;
O uso abundante da imaginação.
	Hipnose  sugestão direta (e análise)
	Freud  associação livre e psicanálise
	4. Freud começou a trabalhar com Josef Breuer (médico, o especialista em doenças internas de maior prestígio em Viena), também interessado na histeria e que empregava a hipnose como forma de tratamento. O resultado da colaboração inicial entre os dois e da análise de seus pacientes foi o livro Estudos Sobre a Histeria (1895).
	Joseph Breuer comunicou a Sigmund Freud, no ano de 1882, a 18 de novembro, o caso de Bertha Pappenheim, conhecida de Martha Bernays, noiva de Freud, e citada como Anna O., nos Estudos sobre a Histeria, de autoria dos dois. Ambos se relacionavam, pelo menos desde 1877, tendo sido Freud ouvinte de preleções do outro. 
	Em 1885, Freud exara o ponto de vista de que os distúrbios mentais, cuja análise não chega aos traumas infantis, não podem ser tidos como curados e estão sujeitos a recidivas. Após o estágio em Paris (outubro de 1885 a fevereiro de 1886) com Charcot, 
	Freud abriu o consultório de prática, então denominada de tratamento de doenças nervosas, recebendo clientes enviados por Breuer. Este cuidava dos aspectos clínicos gerais e aquele se encarregava da parte dos nervos, tratada nos moldes da época. Pelo outono de 1887, desiludido com os processos em uso, Freud voltou-se para a hipnoterapia de sugestão, com o queobteve resultados freqüentes e, se não exuberantes, contudo, dignos de nota. Afastou-se da posição de Charcot cuja teoria não abrigava a possibilidade do emprego terapêutico da hipnose. Em suas notas autobiográficas, Freud se refere ao trabalho com hipnose como realmente sedutor, pois lhe dava o sentimento de vencer a própria impotência e o lisonjeava com o renome de taumaturgo (GW XIV 41 – SE XIX 17)*. Mas este brilho, na mesma época, já era embaçado pela incapacidade de hipnotizar todos os enfermos e a de não obter, com cada um, a desejada profundidade do transe. A estes malogros, foi-se somando o contraditório, cada vez mais insuportável, de negar os padecimentos do cliente pela sugestão, supostamente eliminatória dos mesmos, proibindo-os de aparecer, e ter de reconhecê-los fora dela.
	A 1º de maio de 1889, apresenta-se a Sra. Emmy v. N., e Freud ensaiou a primeira aplicação do método catártico de Breuer, adicionando-lhe porções mais ou menos generosas da sugestão destinada a fazer desaparecer os sintomas. Havia, nisto, a influência de Hyppolite Bernheim. Freud o visitara em 1889 em Nancy, justamente a propósito da dificuldade de obter, de modo constante e geral, da hipnose profunda do cliente. Além disto, movia-o o interesse pelas controvérsias entre a escola da Salpêtrière e a de Nancy. Era sabido que, para Charcot, a hipnose era algo exclusivamente patológico, encontradiço, de modo peculiar, na histeria, e subordinado a deficiências importantes, responsáveis pelo aparecimento daquela no sujeito. Bernheim, ao oposto, via no fenômeno hipnótico mera sugestibilidade induzida, o que poderia ser útil se empregada como instrumento terapêutico. Ele próprio, com o tempo, adotou o uso da sugestão pura e simples, sem hipnose. Foi a concepção de Bernheim a de melhor trânsito entre os estudiosos de língua alemã, e o autor começou a ser procurado por psiquiatras e neuropatologistas famosos desses países. Breuer, ao inverso de Freud, inclinava-se, preferencialmente, para Charcot, de cuja teoria colheu alguns elementos, elaborando-os e adaptando-os, embora, tanto como Freud, parecesse, por algum tempo, fascinado pelo método de Nancy. Em 1882, Freud, abertamente, aderira à psicoterapia sugestiva, pois, nesse ano, publicou um caso de cura obtida desse modo, e pronunciou uma conferência comendatória da técnica de Bernheim.
	Os vaivens dos ajustes e discordâncias entre Breuer e Freud são reveladores e permitem melhor se entenda o desdobramento futuro da psicanálise. Diante do exposto, seria de prever-se que, no caso de Emmy v. N., Breuer nem sempre estivesse de acordo com a atuação de Freud. Do relato casuístico, sabe-se que, em dada ocasião, Freud se permitiu induzir o que ele achou não ser mais que uma pilhéria sugestiva à paciente. Um dos sintomas desta, às vezes manifestamente constrangedor em público, era ocasional gagueira, quando não o bloqueio completo da palavra. Freud inspirou-lhe que, daquele momento em diante, ela jamais lembraria o nome correto de um sanatório muito conhecido, e se confundiria sempre, ao tentar citá-lo, trocando, uma por outra, as terminações ...berg, ...tal, ...wald, comuns em toponímicos alemães, e uma das quais fazia parte do nome daquele nosocômio. Em compensação, libertar-se-ia das duas outras dificuldades de memória. Deveras, nos dias subseqüentes, a proposta confusão de desinências foi o único distúrbio de linguagem visível na paciente. A uma observação censora de Breuer, Freud se rendeu e anulou a paramnésia sugerida, pelo mesmo processo hipnótico com que a havia instalado. No caso, um sintoma, supostamente menos sério, substituíra, por artifício, outro mais incômodo, com eficaz alívio de uma necessidade psicopatológica incontrolada até o momento e incontornável de outro modo. Se se atribuir o devido apreço ao que, mais tarde, surgiu nas psicoterapias construídas sobre esse mesmíssimo alicerce, Freud, já nessa época, dava mostras do tino que lhe permitiria as grandes e originalíssimas descobertas que fez no campo da clínica da mente. 
	5. Breuer e Freud divergiam no respeitante a Hipnose
	"A primeira diferença entre mim e Breuer veio à luz sobre uma questão referente aos mecanismos psíquicos mais íntimos da histeria. Ele privilegiava uma teoria mais fisiológica, por assim dizer, que explicaria a dissociação anímica da histeria pela não-comunicação dos diferentes estados anímicos entre si (ou, como diziamos então, "estados de consciência") e criou, pois, a teoria dos "estados hipnóides", cujos produtos inundavam a "consciência de vigília" como corpos estranhos não assimilados. Eu me propus a questão de maneira menos científica. Preferi considerar tudo isso, mais como tendências ou propensões análogas aos do comum dia-a-dia, e considerei a dissociação psíquica como sendo o resultado de um processo de "repulsa" que eu, na época, denominei "defesa" e, mais tarde, "recalcamento". Por breve tempo, fiz a tentativa de deixar os dois mecanismos existirem lado a lado, mas como a experiência continuou a mostrar-me sempre uma só e mesma coisa, minha teoria da defesa se sobrepôs à dos estados hipnóides (S. Freud, 1914 - Para a História do Movimento Psicanalítico - GW X 48 - SE XIV 11).
6. O Caso “ANNA O.” 
	Anna O. (neurótica com múltiplos transtornos motores e visuais, mais alterações de consciência), de 21 anos de idade, consultou Breuer por causa de uma incômoda tosse nervosa, cujos sintomas eram de extrema complexidade: tinha paralisia na perna e braços direitos, alterações da visão e repugnância aos alimentos. 
	E como se não bastasse, tinha crises de consciência, mostrando dupla personalidade, conforme as horas!!! 
	Falava inglês, mas o alemão, que era sua língua materna, não falava nem entendia.
	Há que se levar em conta que todos esses sintomas apareceram ao longo de prolongada e dolorosa doença que vitimou seu pai; de quem, aliás, ela cuidou com muito carinho e dedicação até a morte dele. E daí?
	Durante o tratamento, Breuer aplicou a hipnose e deixou que a paciente falasse tudo sobre a sua doença.
	Breuer ficou surpreso ao notar que tudo que Anna dizia se referia ao cuidado que havia tido com seu pai.
	Breuer pode comprovar que, uma vez que, relatados (em estado hipnótico) todos os seus temores, afetos e, em geral, as idéias que a dominavam... a paciente voltava a normalidade! Ou seja, Josef Breuer, observou que sintomas desapareciam quando ela os expressava verbalmente, enquanto hipnotizada.
	Uma das coisas mais importantes que Freud e Breuer descobriram foi que o gatilho que acionava a histeria também podia ter uma origem psicológica. Também se observou que os pacientes não se lembravam desse evento. Isso fez com que Freud começasse a pensar na noção de processos inconscientes de memória e na idéia de repressão. Constatou-se mais de uma vez que depois de se trabalhar uma memória, ou dela se tornar consciente através da hipnose, ela desaparecia. A única maneira de explicar isso era reconhecer o fato de que as memórias são reprimidas e distorcidas.
	7. Breuer havia usado o “método catártico” com apenas uma paciente, mas Freud o converteu numa técnica de tratamento. 
O que é mesmo método catártico? 
	Catarse é o método que visa a eliminar perturbações psíquicas, excitações nervosas, tensões, angústia, através da provocação de uma explosão emocional ou de outras formas, e baseando-se na rememorização da cena e de fatos passados que estejam ligados àquelas perturbações. Ajuda o indivíduo a obter controle emocional e a enfrentar os problemas da vida. De acordo com Aristóteles, a palavra catarsis significa "limpeza da alma".
	Utilizando a hipnose, J. Breuer fazia reviver na mente do indivíduo, ou melhor, em sua memória, algumas cenas que estavam esquecidas, e provocando 0 que se denominou "ab-reação", ou seja, uma descarga afetiva com lágrimas e cólera. Foi Breuer que primeiro utilizou o método catártico para curar enfermidades psíquicas. Aliás, a catarse está ligada intimamente ao início da Psicanálise de Freud.
	O métodode tratamento iniciado por Breuer, e que se chama catarse, se resume nos seguintes pontos: 
	houve na vida da pessoa um acontecimento envolto em muita emoção. Essa emoção não pode manifestar-se em ações nu verbalmente, no tempo certo, fazendo surgir um trauma psíquico;  
	do trauma surge o mal psíquico, alimentado pelos restos daquela emoção reprimida, e que permanecem no inconsciente; o indivíduo se torna histérico;  
	entretanto, o indivíduo não tem conhecimento consciente do trauma, isto é, não se lembra dos fatos ou daquele acontecimento específico que provocou o mal;  
	enfim, para livrar o paciente, será necessário submetê-lo à hipnose.  
	No estado hipnótico, o psiquiatra provoca a lembrança dos pontos importantes ligados diretamente às causas da histeria e também provoca fortes emoções vindas daquela lembrança. Essa memorização e essa descarga emotiva tem efeito purificador, livrando a mente do indivíduo do problema, ou seja, trata-se de uma purificação que traz cura - daí a denominação de método catártico. Quando porém a lembrança de fatos específicos ligados ao mal não provoca as fortes emoções, Breuer notou que não advém a cura, por isso é importante provocar a descarga emotiva.
	A confissão de erros, que os católicos fazem ao padre, é em última análise uma aplicação prática do método catártico, se considerada no campo da Psicologia. Confessando-se, o indivíduo passa a ter um alívio do sentimento de culpa.
O MÉTODO PSICANALÍTICO (Técnica)
	Ora, que é que faz o Analista?
	Ajuda o paciente a eliminar suas resistências tanto quanto possível. Pode aplicar vários meios, mas o fundamental é que o analista chama a atenção do paciente, que não percebe em absoluto ou percebe insuficientemente suas resistências, para os efeitos destas.
	Sabedor de que as verbalizações do paciente são, de fato, alusões a outras coisas, o psicanalista tenta deduzir o que está por trás das alusões e dar esta informação ao paciente. Quando existe um mínimo de distância entre a alusão e aquilo a que se alude, o analista dá-lhe palavras com que exprimir os sentimentos que estão no momento a tona e, desta forma, facilita a conscientização respectiva.
	(OTTO FENICHEL – Teoria Psicanalítica das Neuroses) 
 FUNDAMENTAÇÃO
FREUD chegou a conclusão de que os sintomas neuróticos são 
O RESULTADO ATIVO DE MOTIVOS 
INCONSCIENTES OCULTOS.
Quer dizer que na cabeça do doente há algo que ele não conhece, mas que produz um comportamento que não pode evitar...
O METODO CATARTICO procura ampliar o campo de consciência do paciente com a ajuda da hipnose.
A principal característica do método catártico, em contraste com todos os outros procedimentos da psicoterapia, reside em que, nele, a eficácia terapêutica não se transfere para uma proibição médica veiculada por sugestão. Espera-se, antes, que os sintomas desapareçam por si, tão logo a intervenção, baseada em certas premissas sobre o mecanismo psíquico, tenha êxito em fazer com que os processos anímicos passem para um curso diferente do que até então desembocava na formação do sintoma.
As alterações que Freud introduziu no método catártico de Breuer foram, a principio, mudanças da técnica; estas, porém, levaram a novos resultados e, em seguida, exigiram uma concepção diferente do trabalho terapêutico, embora não contraditória à anterior. A principal característica do método catártico, em contraste com todos os outros procedimentos da psicoterapia, reside em que, nele, a eficácia terapêutica não se transfere para uma proibição médica veiculada por sugestão. Espera-se, antes, que os sintomas desapareçam por si, tão logo a intervenção, baseada em certas premissas sobre o mecanismo psíquico, tenha êxito em fazer com que os processos anímicos passem para um curso diferente do que até então desembocava na formação do sintoma.
As alterações que Freud introduziu no método catártico de Breuer foram, a principio, mudanças da técnica; estas, porém, levaram a novos resultados e, em seguida, exigiram uma concepção diferente do trabalho terapêutico, embora não contraditória à anterior. 
(*) A idéia era que o próprio doente se desse conta do que tinha... e por que tinha.
(*) Tratava-se de eliminar os sintomas fazendo o paciente “regressar” (por hipnose) ao mesmo estado psíquico no qual se criam esses sintomas...
(*) ... com o propósito de que recobrasse recordações, idéias e impulsos que até esse momento estavam “ausentes de sua consciência”.
(*) Quando, entre risos e lágrimas, o paciente contava para o PSICANALISTA os “processos anímicos” que originaram os sintomas, estes já estavam superados.
(*) Problemática do Método Catártico: “os sintomas desapareciam mas não do modo desejado. Além do mais, o reduzido número de pessoas que podiam ser submetidas a hipnose profunda era uma limitação.
TUDO ISSO OBRIGOU FREUD A ABANDONAR A HIPNOSE, O QUE IMPLICAVA EM SUBSTITUIR O MÉTODO CATÁRTICO POR OUTRO, O QUE CONSEGUIU ENTRE 1892 E 1898.
E É QUANDO APARECE...
O MÉTODO PSICANALÍTICO
METODO DA LIVRE ASSOCIAÇÃO 
(que é o mesmo que método psicanalítico)
“Freud passou então a recomendar ao paciente que se deitasse comodamente no divã sem fechar os olhos...” 
Assim obtinha material sobre os “esquecimentos” do paciente; material constituído não só “do esquecido” mas das ALUSÕES a eles, que o Psicanalista podia interpretar reconstruindo...
“Descobrimos que o trabalho de evidenciar os elementos patogênicos esquecidos tinha que enfrentar uma grande RESISTENCIA. As objeções criticas com que o paciente tentava excluir as ocorrências eram manifestações dessa RESISTÊNCIA
A REGRA PSICANALITICA FUNDAMENTAL: Propor ao paciente que conte tudo o que lhe vem à mente...
Porém,
O método da “Livre Associação” tinha seus probleminhas, cuja superação viria a enriquecer a teoria psicanalítica.
Quando o paciente se
Via na iminência de 
Revelar as idéias e os
Pensamentos que lhe 
Vinham a mente, a coisa
Não era tão fácil como
parecia...
Quanto a
isso, Freud
disse:
No momento em que o paciente estava “contando seus problemas”...
...chegava ao ponto em que, por mais que se dispusesse, NÃO PODIA continuar revelando seus segredos (havia uma barreira e, em seguida, o paciente tratava de CRITICAR as idéias que lhe vinham a mente), ERA EVIDENTE QUE “ALGO” O IMPEDIA DE FALAR...
FREUD chamou 
a isso de
“RESISTÊNCIA” 
O estudo dos diferentes fenômenos que se relacionavam com essa RESISTENCIA levou Freud a identificar um dos fundamentos da teoria psicanalítica da neurose, que se chamou:
TEORIA
DA 
REPRESSÃO
TEORIA DA REPRESSÃO
As mesmas forças que impediam os “CONTEUDOS OCULTOS” de chegar a consciência indicavam uma pista para outras forças que certo dia levaram esses mesmos conteúdos a permanecer ocultos.
	Os “conteúdos ocultos” eram idéias e impressões que envergonhavam o paciente.
	A ocultação de certos “conteúdos” (na realidade, um “ESQUECIMENTO ATIVO”) era imposta por determinadas forças psíquicas. 
A esse mecanismo de “ESQUECIMENTO ATIVO”, cuja finalidade era tirar da consciência certos conteúdos, Freud chamou de REPRESSÃO
EU REPRIMO,
TU REPRIMES,
TODOS REPRIMIMOS
Tudo parece indicar que o paciente tem necessidade de se defender de alguma coisa: A REPRESSÃO e a RESISTÊNCIA seriam essa defesa.
	Por que esse material psíquico é ativamente esquecido e reprimido?
	Por que essa RESISTÊNCIA ao que aflora a consciência?
	Por que a necessidade de DEFESA?
MAS... 
“TODO FATO ESQUECIDO FOI, POR QUALQUER MOTIVO PENOSO PARA O PACIENTE; AS ASPIRAÇÕES DE SUA PERSONALIDADE O CONSIDERARIAM, PERIGOSO E VERGONHOSO.”
Pode-se, então, deduzir que seriam tais características as causas do esquecimento, de sua exclusão da consciência.
Freud, por meio da psicanálise, dá uma primeira resposta.
	O que acontece com o neurótico é que a REPRESSÃO da idéia que entranha esses “DESEJOS INSUPORTÁVEIS” não funciona.
	A idéia é retirada da consciência e da memória do indivíduo.
	Embora o “DESEJO REPRIMIDO” PERMANEÇA no inconsciente aguardando o momentopara entrar em atividade.
... e quando o desejo reprimido entra em ação, se apresenta na consciência com uma IMAGEM DISFARÇADA ou CAMUFLADA...
Essa imagem disfarçada é o que se conhece como:
FORMAÇÃO
SUBSTITUTIVA
... DO REPRIMIDO
Esse “PRODUTO SUBSTITUTIVO” da idéia reprimida é o que se conhece como: O SINTOMA
(*) Deduzimos, portanto, que a personalidade (NOSSO EU) se defende dos desejos que vão contra suas aspirações éticas...
(*) Tira-os da consciência....	...esquece-os.. ...e os reprime.
E então...
Que material psíquico reprimido é esse?
A que tipo de conteúdos se dirige a repressão?
Em outras palavras:
Que espécie de problema 
pode tornar alguém neurótico?
OS SINTOMAS NEURÓTICOS SÃO SUBSTITUIÇÕES DO MATERIAL PSIQUICO REPRIMIDO QUE AFLORA A CONSCIÊNCIA SUFICIENTEMENTE DEFORMADAS, DE MANEIRA A “MASCARAR” SUA ORIGEM E TORNANDO IRRECONHECIVEL SUA RELAÇÃO COM A VIDA DA PESSOA, VITIMA DESSES SINTOMAS.
“Pesquisas minuciosas realizadas nos últimos anos levaram-me a certeza de que as causas mais imediatas e, praticamente, as mais importantes de todo caso de doença neurótica, terão de ser buscadas em fatores da vida SEXUAL (...) nas atividades da infância do indivíduo, relacionadas com as impressões de caráter sexual” S. FREUD
A importância das questões sexuais na produção da neurose e a existência de uma autêntica vida sexual na infância são descobertas sempre presentes na história da psicanálise.
Em 1895, Freud enunciou uma teoria que seria fundamental para a psicanálise:
(*) Isso gerou, por um lado, a rejeição da sociedade da época...
(*) E, por outro, deu origem aos PILARES da psicanálise.
A AUTO ANÁLISE
AUTO ANÁLISE -► é a análise profunda de você mesmo
"Talvez o sonho de todo psicanalista seja psicanalisar Freud; mas trata-se de um sonho impossível, cuja elucidação pertence à análise do próprio psicanalista. Contudo, permanece o fato de que, para compreender algo da psicanálise, é preciso retomar a trajetória que conduziu Freud a inventá-la, pois sua auto-análise foi um momento determinante da criação da nova disciplina."(p.22) Freud: a conquista do proibido
 Renato Mezan. Ateliê Editorial, 2000.
Vários foram os estímulos e as causas mais diretas que levaram Freud a análise de si mesmo.
"Descobri, também em meu próprio caso [o fenômeno de] me apaixonar por mamãe e ter ciúme de papai, e agora considero um acontecimento universal do início da infância." 	 	
(S.Freud em carta a W.Fliess, Viena, 15 de outubro de 1897)
O ponto crítico atingido por Freud na sua pesquisa psicanalítica da neurose dos doentes exigia solução de alguns problemas, criados pela resistência de seu próprio inconsciente. (Freud tinha que fazer sua própria análise)
A amizade com Wilhelm Fliess, com quem Freud criaria uma relação neurótica de dependência, colocou-o cara a cara com a sua própria neurose.
PRIMEIRO
SEGUNDO
A morte de seu pai no ano de 1896. (Assim escreveu a Flies): “Tudo isto coincidiu com um período crítico. Estou arrasado.”
“Diante da morte dele, todo o passado voltou a despertar-se na minha intimidade. Sinto-me desamparado.”
Em 15 de outubro de 1897, Freud escreveu a FLIES:
“Também em mim comprovei o amor pela mãe e os ciúmes do pai, até o ponto que os considero agora como um fenômeno geral, da primeira infância (...) Dessa maneira, se compreende o feitiço apaixonante de ÉDIPO REI.”
TERCEIRO
Ano de 1895 – Freud inicia sua auto-análise e pouco a pouco vai encontrando as manifestações autênticas de seus sentimentos. == Aqueles vividos na sua infância e que permaneciam ocultos == Para com seu pai, que eram os sentimentos causadores de sua NEUROSE.
	A cada exposição de suas descobertas, Freud enfrentava uma rejeição violenta da moral conservadora.
	Freud foi se sentindo isolado e excluído da sociedade.
	Freud, que foi educado numa família burguesa, teve que vencer muitas “resistências mentais” para poder aceitar o conteúdo oculto do “REPRIMIDO” 
Porém, foi nessa época que fez uma das suas 
mais importantes descobertas:
HERESIA!!!
FREUD É UM HEREGE...
Complexo 
de 
Édipo
No vocabulário da Psicanálise, vamos encontrar o seguinte comentário:
“Conjunto organizado de desejos amorosos e hostis, que a criança sente em relação aos pais sob a forma dita positiva, apresenta-se como na história de Édipo-Rei: desejo de morte do rival, que é o personagem do sexo oposto. Sob a forma negativa, apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio ciumento pelo progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas se encontram em graus diversos na chamada forma completa do Complexo de Édipo”. 
A criança por volta dos 04 ou 05 anos, começa ter uma espécie de apego sexual em relação à mãe, passando a encarar o pênis como um rival sexual. 
Seu pai dorme com a sua mãe, abraça-a e a beija, tendo geralmente acesso ao seu corpo de uma forma que o garoto não tem.
Ele também vê o seu pai como uma figura poderosa e ameaçadora que possui o poder total – o poder de castração. 
O garoto vê-se o desejo por sua mãe e o medo do poder do pai.
A maioria desses sentimentos e o conflito resultando são inconsciente pela criança.
Na visão Freudiana o garoto reage com um processo defensivo chamado de identificação: ele incorpora sua imagem do seu pai, e tenta combinar seu próprio comportamento com aquela imagem.
Em linhas gerais, o COMPLEXO DE EDIPO funciona da seguinte maneira:
Segundo Freud, o apogeu do Complexo de Édipo é vivido entre os três e cinco anos, durante a fase fálica; o seu declínio marca a entrada no período de latência. É revivido na puberdade e é superado, com maior ou menor êxito, num tipo especial de escolha do objeto.
Complexo de Édipo desempenha papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano.
Para os psicanalistas ele é o principal eixo de referência da psicopatologia; para cada tipo patológico eles procuram determinar as formas particulares da sua posição e da sua solução.
A antropologia psicanalítica procura encontrar a estrutura triangular do Complexo de Édipo, afirmando a sua universalidade nas culturas mais diversas e não apenas naquelas em que predomina a família conjugal. 
É importante que saibamos que o Complexo de Édipo é uma configuração psíquica que aparece num determinado período do desenvolvimento, acabando por diminuir. Vozes têm se levantado, inclusive na comunidade psicanalítica contra esta concepção, mas nenhuma, até hoje, conseguiu regar a importância e os acertos das premissas que já estão consagradas.
O primeiro objeto de todo o ser humano é a mãe, ou quem seu papel exerça. Isto é tão importante, que se tem assinalado que crianças que foram amamentadas por amas-de-leite, carregaram por toda a vida conflitos pelo fato de terem tido “duas-mães”. E uma afirmativa que pode ser contestada, na medida em que sabemos que as primeiras referências objetais são muito difusas e a consolidação dos objetos é essencialmente gradual, assim, sabemos que a criança não disporá de recursos para discriminar entre quem seja a mãe que não amamenta e a ama que o faz. Só bem mais tarde é que a criança se torna capaz de identificar quem o faz.
No menino, o desenvolvimento das relações objetais é mais simples pelo fato de o menino, nos estados de desenvolvimento ulteriores, permanecer ligado ao seu primeiro objeto: a mãe. É claro que o menino ama o pai e, eventualmente odeia a mãe, mas uma coisa é verdade: o amor do menino pela mãe é a pulsão preponderante durante toda a sua fase sexual infantil. Um estado de ódio pela mãe, ou um de amor pelo pai podem até ocorrer sem qualquer prejuízo no transcurso do processo.
O processo se dá dentro do seguinte esquema: o menino começa a perceber que o amor pela mãe, um amor identificante com o pai, do tipo: “Eu quero ser tão grande quanto ele e poder fazer tudo o que ele faz”. Já o ódio pelo pai, baseado na constatação diária de que ele desfruta de certos privilégios, estabelece um conflitoentre si, até que a coisa se define nos seguintes termos: “Amo minha mãe e odeio o meu pai, pois ele a toma para si”, sendo isso o chamado Complexo de Édipo positivo, que começa aí pelos três anos (às vezes menos) e atinge o auge aí pelos cinco, sendo que neste momento, o menino atravessa a fase fálica, o que lhe reforça a idéia de uma possível castração a ser perpetrada pelo pai. O término se dará com o menino, para, ainda, evitar a castração, aderindo ao pai e tomando-o como seu amigo e assim, neutralizando a agressão que tanto teme. Isso se dá aproximadamente aos sete anos, seguindo-se a latência.
A menina, que ama seu pai e odeia sua mãe, pretendendo-lhe o lugar, a coisa termina de maneira diferente, pois como vimos, no caso do menino é uma possível castração o grande problema, enquanto que nela, que já se considera castrada e que vive uma “inveja do pênis”, a renúncia a uma desejada condição fálica, vai resultar numa mudança de posição, passando ela a desejar um filho, um filho de seu pai e isso marca a solução do seu complexo.
Finalizando, acresçamos um comentário de Laplanche e Pontalis no vocabulário (pág.81):
“Encontramos também em Freud a expressão KERNKOMPLEX (complexo nuclear). Geralmente usada como Complexo de Édipo, esta expressão foi introduzida pela primeira vez em Sobre as teorias sexuais das crianças (Über infantile Sexualtheorien, 1908); devemos anotar, como Daniel Lagache, que neste texto, o que se considera, é o conflito entre a investigação sexual e a exigência de informação das crianças, por um lado, e a resposta mentirosa dos adultos, por outro”.
A TEORIA PSICANALITICA 
 (Princípios Básicos)
Pressuposto: 
o corpo é a fonte básica de toda experiência mental
Determinismo Psíquico:
- não há nenhuma descontinuidade na vida mental ...
- nada ocorre ao acaso…
- há uma causa para cada pensamento...
	 cada evento mental é determinado pelos fatos que o precederam
	 Freud sustenta que todo ato psíquico possui não somente “intenção” mas também “motivação”.
	 O conceito de determinismo psíquico foi essencial para a psicanálise em seus primórdios. Através dele Freud buscava, entre outros objetivos, afastá-la de misticismos e aproximá-la do campo das ciências, dentro de um modelo causa-efeito determinado. 
	 Em seu trabalho, A Interpretação de Sonhos, considerava que tudo o que ocorre no aparelho psíquico está totalmente determinado por elementos que a investigação psicanalítica poderia localizar, nada sendo arbitrário. 
	Libido:
 é a energia aproveitável para os instintos
 A sexualidade não é a libido. Quando Freud se refere aos fenômenos observáveis relativos à vida sexual (seja no seu sentido estrito, seja no expandido, mais adequado à psicanálise), ele está apoiado em dados passíveis de comprovação empírica. Mas, ao dizer libido, Freud associa esse mesmo conjunto de fatos empíricos a uma suposta energia psíquica: a energia das pulsões sexuais. Pretendo mostrar que, para Freud, a libido não corresponde a um conceito do qual se espera uma referência empírica objetiva, mas sim uma especulação teórica, de valor apenas heurístico, ou seja, útil para explicar determinados fatos psíquicos.
 
MODELO TOPOGRÁFICO DA MENTE
1900 – Publicação: “A Interpretação dos Sonhos”.
	“Sistema Consciente”
É a parte da mente na qual as percepções que vêm do mundo externo ou de dentro do corpo ou mente são trazidas à consciência.
Vista como fenômeno subjetivo cujo conteúdo pode ser comunicado pela linguagem ou comportamento.
Freud presumia que a consciência utilizaria uma forma enérgica psíquica.
Catexe: Energia psíquica investida num objetivo. Estamos conscientes de uma idéia ou sentimento em conseqüência do investimento de uma quantidade de energia psíquica nesta idéia ou sentimento particular.
 “Sistema Pré-Consciente”
Aqueles eventos, processos e conteúdos mentais capazes de serem trazidos à consciência quando fincamos a atenção. Ex: Não estou consciente da aparência do meu professor da 1ª série, mas posso trazer a imagem pelo foco de recordações.
Censura, desejos e vontades inaceitáveis.
“Sistema Inconsciente”
Componente dinâmico – conteúdos e processos mentais mantido fora da atenção consciente através da censura ou repressão.
Está relacionada com pulsões instintivas.
Freud: instintos eram concebidos como consistido de pulsões sexuais e de autorepressão.
Conteúdo é limitado aos desejos que buscam gratificação. Eles oferecem motivação para os sonhos.
Caracteriza-se pelo pensamento do processo primário:
Objetiva a facilitação da satisfação dos desejos e descarga dos instintos;
O pensamento do processo primário é governado pelo prazer e desconsidera conexões lógicas. 
Modelo estrutural do aparelho psíquico
Pedra fundamental da Teoria Psicanalítica.
1923 – Publicação de “O Ego e o ID”.
ID:
	primeira expressão psiquica 
	a estrutura da personalidade original e básica
	formas desconhecidas
	amorfo, caótico e desorganizado
	não possui leis lógicas ou temporais
	é o reservatório de energia de toda a personalidade
	conteúdos todos inconscientes
	fonte de satisfação e prazer
EGO:
	parte do aparelho psiquico em contato com a realidade externa
	desenvolve-se a partir do ID e à medida que o bebê torna-se cônscio de sua própria identidade 
	tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade = autopreservação
	esforça-se pelo prazer e evita o desprazer = reduzir a tensão e aumentar o prazer
	busca soluções menos imediatas e mais realistas
SUPEREGO:
	atua como um juiz ou censor sobre as atividades do ego
	depósito de códigos morais e modelos de conduta que constituem as inibições da personalidade
Psicanálise
	Organismo	Adaptação	Ambiente
	Instinto
Objeto
Fonte
	Ato psíquico
Desenvolvimento
Diferenciação
Mecanismos	Restrições
Normas
	ID	EGO	SUPEREGO
	Exigência natural	Conflito
Harmonia	Barreiras sociais
Civilização
Mecanismos de defesa
Mecanismos de defesa – ego protege a personalidade falsificando a natureza da origem da ansiedade
Repressão- afastar determinada coisa do consciente (sintomas histéricos, doenças psicossomáticas, fobias, impotência ou frigidez, etc)
Negação- não aceitar um fato que perturba o ego
Racionalização- Achar motivos aceitáveis
Formação Reativa- substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real
Projeção-Atribuir ao outro sentimentos ou intenções
Próprias 
Isolamento- dividir a situação tirando a reação emocional
Regressão- retorno ao nível de desenvolvimento anterior
PRINCÍPIO DO PRAZER E DA REALIDADE
1911 – Freud descreve duas premissas básicas para o funcionamento mental.
Princípio do Prazer – Tendência inata do organismo a evitar a dor e buscar o prazer através da descarga da tensão.
Princípio da Realidade – Considerado uma função aprendida, ligada ao amadurecimento da psique, que modifica o princípio do prazer e exige um adiamento da gratificação imediata.
Instintos ou Pulsões
Freud encarava instinto/pulsão como sendo dotado de quatro características principais:
Fonte: Surgimento do instinto
Ímpeto: Quantidade, força ou intensidade do instinto
Meta: Ação dirigida para descarga da tensão
Objeto: É o alvo desta ação.
INSTINTOS
Libido: Força pela qual o instinto sexual é representado na mente. 
Agressão: Concentrou a agressão com um componente dos instintos sexuais na forma de sadismo – a meta deste instinto é a destruição.
Vida e Morte: Repetir tendências do comportamento traumático anterior/reprodução sexual.
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FIM

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