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Discussões e Resultados Prática 09 Experimento 1: Para preparar 250 mL de solução 0,10 mol/L de NaOH, encontra-se a massa pela fórmula: CNaOH = nNaOH / Vsolução = MNaOH / MMNaOH x Vsolução Assim temos que CNaOH = 0,10 mol/L, MMNaOH = 40 g/mol e Vsolução = 250 mL. Encontrando o valor da massa (MNaOH): MNaOH = 1 g de NaOH. Experimento 2: Para preparar 250 mL de solução a 0,10 mol/L de HCl, encontra-se a massa pela seguinte fórmula: CHCl = nHCl / Vsolução = MHCl / MMHCl x Vsolução Assim temos que CHCl = 0,10 mol/L, MMHCl = 36,46 g/mol e como Vsolução = 250 mL. Encontrando a massa (MHCl): MHCl = 0,911 g. Como HCl é liquido é necessário transformar essa massa em volume, sabendo que a porcentagem de HCl é 37% e utilizando 100g como base é possível obter que sua massa para essa solução é 2,46 g. Sabendo que sua densidade é 1,81 g/mL temos que seu volume pode ser calculado pela fórmula da densidade: 1,81 g/mL = 2,46 g / V, assim obtem-se que: V = 2,1 mL de HCl. Prática 10 Experimento 1: Para padronizar a solução de NaOH utilizaremos como titulante o ácido oxálico (H2C2O4), e a padronização é dada pela seguinte equação química: H2C2O4 (aq) + 2NaOH Na2C2O4 (aq) + 2H2O (l) Sabendo que o CH2C2O4 é 0,10 mol/L e o volume encontrado na primeira titulação foi de Vt1 = 9,6 mL, e o encontrado na segunda titulação foi de Vt2 = 9,7mL, utilizando a fórmula de concentração: CH2C2O4 = nH2C2O4 / Vt , assim: nH2C2O4 = CH2C2O4 x Vt Então obtem-se que nH2C2O4 = 9,6 x 10-3 mols e nH2C2O4 = 9,7 x 10-3 . No ponto de equivalência (no ponto que muda de cor de rosa para incolor) tem-se que nH2C2O4 = nNaOH , que dado pela estequeometria que nNaOH = 2nH2C2O4, então: nNaOH = 2 x 9,6 x 10-3 e nNaOH = 2 x 9,7 x 10-3 , assim nNaOH = 1,92 x 10-2 mols e nNaOH = 1,94 x 10-2 mols . Para calcular a concentração real de NaOH utilizaremos a fórmula da concentração com os valores de nNaOH encontrados e o volume da alíquota (Va) que é 20mL de NaOH mais 50 mL de água mais os valores dos volumes adicionados em cada titulação, assim: C1 = nNaOH / Va , então C1= 1,92 x 10-2 / 20 x 10-3+50 x 10-3+9,6 x 10-3 = 0,241 mol/L. C2 = nNaOH / Va , então C2= 1,94 x 10-2 / 20 x 10-3+50 x 10-3+9,7 x 10-3 = 0,243 mol/L. Fazendo a média e o desvio de C1 e C2 encontra-se o valor da concentração real do NaOH: Creal = 0,242 ± 0,0014 mol/L Experimento 2: Para padronizar o HCl foi utilizado como titulante o NaOH, e a padronização é dada pela seguinte equação química: HCl (aq) + NaOH (aq) NaCl (aq) + H2O (l). Como encontrado no primeiro experimento o CNaOH é 0,242 mol/L, e o volume encontrado de na primeira titulação foi de Vt1 = 9,3 mL e o encontrado na segunda titulação é de Vt2 = 9,5 mL , utilizando fórmula de concentração : CNaOH = nNaOH / Vt , assim nNaOH = CNaOH x Vt , então: nNaOH = 2,25 x 10-3 mols e nNaOH = 2,29 x 10-3 mols. No ponto de equivalência tem-se nNaOH = nHCl, como a estequeometria é de 1 pra 1 então nHCl = 2,25 x10-3 mols e nHCl = 2,29 x 10-3 mols, assim utilizando a fórmula da concentração para com os valores de nHCl encontrados acima e o volume da alíquota (Va) é a soma de 10 mL de HCl mais 50 mL de água destilada mais os valores de volumes anotados de NaOH: C1 = nHCl / Va = 2,25 x10-3 / 10 x 10-3 + 50 x 10-3 + 9,3 x 10-3 = 0,0324 mol/L C2 = nHCl / Va = 2,29 x 10-3 / 10 x 10-3 + 50 x 10-3 + 9,5 x 10-3 = 0,0329 mol/L Fazendo a média e desvio : CReal = 0,0326 ± 0,0003 mol/L. Concluísse assim que a amostra de hidróxido de sódio estava um pouco acima do nível desejado e por isso a amostra de ácido clorídrico ficou um pouco abaixo do nível desejado. Prática 11 Para determinar a acidez total do vinagre foi preciso padronizar o Vinagre por meio do titulante NaOH dada pela seguinte equação: CH3COOH(aq)+NaOH(aq) → N2CH3COO(aq)+ H2O(aq) N° de Repetições Volume da Bureta V1 24,7 mL V2 24,9 mL Com a média dos valores obtidos foi preciso determinar a normalidade da base a partir da equação a baixo: CNaOH = n°mols/v 0,242=n/ N (ácido) x V (ácido) = N (base) x V (base) A relação pode ser utilizada, pois como a normalidade é a razão entre o número de equivalentes grama e o volume da solução, pode-se dizer também que o número de equivalentes grama é igual ao produto da normalidade pelo volume da solução. Então, tendo os dados necessários foi calculada a normalidade da base, tendo que: N (biftalato) = 0,1 N (concentração anteriormente determinada) V (base) = 25 ml (valor despejado no erlenmeyer) N (base) = é a incógnita da questão V (biftalato) = 24,8 mL (média obtida nas duas vezes em que o processo foi feito) Logo: N (biftalato) x V (biftalato) = N (base) x V (base) 0,1 x 24,8 mL = N x 25 mL N = 0,0992N (concentração de NaOH) Cálculos e resultados referentes a análise do vinagre: Tabela 2 – Resultados obtidos da analise do vinagre branco. N° de Repetições Volume da Bureta V3 25 mL V4 24,9 mL Tirou-se a média dos valores obtidos, de acordo com o calculo abaixo: V3 + V4 = 25 + 24,9 = 24,95 2 2 Retirada a media, calculou-se a concentração do acido acético no vinagre branco. Logo: N1 x V1 = N2 x V2 0,1 x 24,95 mL = N2 x 25 mL N = 0,0998N (concentração do acido acético no vinagre branco) Tabela 3 – Resultados obtidos da analise do vinagre tinto. N° de Repetições Volume da Bureta V5 16 mL V6 16,1 mL Conclusão Sabe-se que com os materiais utilizados é difícil obter uma concentração exata igual a que queremos, visto que algumas substâncias são voláteis e sempre acabam existindo alteração na concentração durante o processo de preparação. Desta forma utiliza-se de uma “correção” nos valores, tal correção é determinada padronização por meio de uma titulação. Com isto, foi possível padronizar uma substância a partir de uma solução padrão primária. E após padronizar a substância, a mesma pode ser utilizada como padrão secundário para titular outras substâncias. Na determinação a acidez do Vinagre, foi possível analisar que em sua mistura o ácido acético é predominante, sendo ele um ácido fraco e foi possível determinar sua acidez através do NaOH padronizado. Também foi possível concluir que os erros são muito comuns nessa prática, e a cautela nos procedimentos é essencial.
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