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SÍNTESE DO FILME A ONDA

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná
ESCOLA DE saúde e biociências
CURSO DE psicologia
LETICIA LIZ BELLO
SÍNTESE DO FILME A ONDA.
Curitiba 2017
LETICIA LIZ BELLO
SÍNTESE DO FILME A ONDA.
Síntese apresentado ao Curso de Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito para a obtenção de nota parcial na disciplina de Filosofia.
2ºB diurno.
Orientador: Profº. Léo Peruzzo.
Curitiba 2017
A ONDA
A partir do filme, A onda, é possível analisar o poder de persuasão como forma de submeter à coletividade, as ideias individuais. O professor Rainer Weber, através da prática discursiva convincente impõe uma ideologia autocrata aos seus alunos. Nela, se estabelecem condutas provenientes de uma cultura fascista. 
		Em Vigiar e Punir (Foucault, 2003), Foucault analisa as disciplinas como fórmulas gerais de dominação. Foucault estuda o exercício do poder capitalista através da análise da disciplina nas instituições, como a prisão e a escola.
Foucault (1996, p.36) afirma:	
A disciplina é um princípio de controle da produção do discurso. Ela lhe fixa os limites para o jogo de uma identidade que tem a forma para a reatualização permanente das regras. Tem-se o hábito de ver na fecundidade de um autor, na multiplicidade dos comentários, no desenvolvimento de uma disciplina, como que recursos infinitos para a criação dos discursos. Pode ser, mas não deixam de ser, princípios de coerção, e é provável que não se possa explicar seu papel positivo e multiplicador, se não se levar em consideração sua função restritiva e coercitiva. 
	É perceptível a peculiaridade da coerção do discurso estabelecida pelos próprios alunos. O discurso coletivo ao longo do drama, ganha proporções irreversíveis e com um desfecho trágico. Podemos analisar ainda, a maneira como os alunos, adeptos a ideologia, não aceitam que os alunos contrários ao movimento tenham opinião diversa.							 			A disciplina tem a função de organizar as diferenças através de uma sanção normalizadora. É através dela, que a disciplina consegue funcionar. Quando se estabelece uma norma, permiti-se avaliar e julgar, por meio da comparação e da diferenciação, aquilo que não está de acordo. A normalização, para Foucault constrange para homogeneizar as diversidades, ao mesmo tempo em que individualiza, porque permite as distâncias entre os indivíduos, determina níveis, fixa especialidades e torna úteis as diferenças. O grupo ao estabelecer uniformes e saudação oficial de cumprimento, estabelecem normas e os contrários sofrem as consequências, ao serem excluídos e não possuírem voz de manifestação. 	As técnicas de normalização servem também para controle sistemático das anormalidades. O conceito de anormalidade é relacionado como uma forma de psicopatologia, justificando a tentativa de submissão ao poder disciplinar e normalizador. Correlacionando com o filme, percebemos que o fascínio estabelecido por conta da ideologia, torna possível a efetividade da autocracia. Entretanto, é por meio deste delírio coletivo, que a expressão de uma crença fanática se excede, ultrapassando os limites e se tornando uma anormalidade.
									
REFERÊNCIAS
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 15ª ed. São Paulo: Loyola, 1996.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. 20ª ed. Rio de Janeiro: Petrópolis. 1999.

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