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Texto 1 - Determinação da criticidade EXEMPLOS DE METODOLOGIAS DE DETERMINAÇÃO DA CRITICIDADE DO ATIVO INDUSTRIAL 1. CARACTERIZAÇÃO DA CRITICIDADE DE EQUIPAMENTOS, SISTEMAS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS – METODOLOGIA Para identificar o nível de criticidade do equipamento, sistema ou instalação industrial, verificar nos Quadros 1 e 2 a seguir, o grau de severidade decorrente de uma falha potencial e a probabilidade de ocorrência desta, respectivamente. De posse destas duas variáveis, cruzá- las no Quadro 3 e verificar o respectivo nível de criticidade. A não-atuação de um sistema “shut-down” é algo que jamais passa despercebido. É evidente que existem situações onde é possível contornar ou fazer um acompanhamento, mas em outras isso é definitivamente impossível. Quadro 1 NOTAS: 1) O Quadro 1 considera 6 variáveis, ou seja, capacidade produtiva, indisponibilidade de equipamento, custo da intervenção de manutenção, qualidade do produto final, meio ambiente e segurança e saúde ocupacional. Cabe ao Gerente de Manutenção, indicar a ordem em que estas variáveis serão analisadas. 2) Ver no Anexo I, formulário para caracterização da criticidade do ativo industrial. 2. CARACTERIZAÇÃO DA CRITICIDADE DE EQUIPAMENTOS, SISTEMAS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS – METODOLOGIA 2 A Matriz de Criticidade deve servir de instrumento à definição do grau de importância de cada item do ativo industrial para o processo produtivo. Portanto, deve constituir-se na base para as ações de manutenção, respeitando-se as particularidades operacionais de cada unidade / planta industrial e considerando-se os aspectos: − criticidade (segurança, continuidade operacional, especificação de produtos, saúde, meio ambiente e imagem); − custos; − e oportunidade. A criticidade de cada item do ativo industrial deve ser estabelecida conjuntamente entre a Eng.ª da Manutenção e a Eng.ª da Operação, a partir da “Árvore de Decisão para Determinação da Criticidade do Equipamento” (gravura adiante). Os critérios a serem considerados na aplicação de cada um dos códigos da Árvore de Decisão, são os seguintes: a) SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional) – A falha do equipamento, sistema ou instalação poderá acarretar danos materiais e pessoais, ou danos ao meio ambiente ou infringir exigências legais e/ou normativas relacionadas a este critério (Normas Regulamentadoras do MTE, CONAMA, IMA, etc), devendo ser avaliados o tipo e a importância do ecossistema afetado, bem como a repercussão interna e externa à Empresa. b) Qualidade e Produtividade – A falha do equipamento, sistema ou instalação poderá ocasionar produtos com defeito, redução da velocidade de produção e redução da produção. c) Oportunidade de Produção – A falha do equipamento, sistema ou instalação poderá provocar perda SIGNIFICATIVA de produção, afetar o atendimento de metas de produção ou atendimento ao cliente e/ou a qualidade do produto. d) Taxa de Ocupação – A alta taxa de ocupação do equipamento, sistema ou instalação, poderá comprometer a produção. e) Frequência de Quebra – A frequência de quebra em intervalos menores que 6 meses indicam falhas de manutenção e/ou equipamento sem vida útil remanescente. f) Mantenabilidade – O tempo e/ou custo do reparo são muito elevados. Uma vez processado o fluxograma da Árvore de Decisões, tem-se definido o grau de criticidade para o item do ativo industrial analisado, ou seja: − CLASSE A (Criticidade Alta): contempla monitoramento preditivo, intervenções baseadas na condição e análise das falhas potenciais até o nível de componentes; − CLASSE B (Criticidade Média): contempla intervenção planifica preventiva (baseada no tempo); − CLASSE C (Criticidade Baixa ou Não Crítica): contempla a lubrificação, as inspeções periódicas e as intervenções corretivas (admite a falha do equipamento, sistema ou instalação). Veja na tabela abaixo o modelo algorítmico para determinação da Criticidade de equipamento Uma vez caracterizada a criticidade dos itens do ativo industrial, ter-se-ão definidas as formas de intervenção a serem implementadas e os conjuntos de equipamentos, sistemas e instalações que constituirão e/ou consolidarão os planos de manutenção preditiva, preventiva, de lubrificação e inspeção de equipamentos. Ver Modelo de matriz de criticidade no anexo 1 Referências KARDEC, Alan, NASCIF, Júlio. Manutenção Função Estratégica. 2ª ed. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, RJ, 2001. KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. 3 ed. Rio de Janeiro. Qualitymark: Petrobrás, 2009. SOARES, Rui Abreu. Manutenção preventiva e corretiva. S/ ed. CNI, Rio de Janeiro – RJ. [s.d.]. TAVARES, L.A. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro, Novo Pólo Publicações e Assessoria Ltda, 1999.
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