Buscar

Carboidratos Bioquímica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Carboidrato: apenas uma molécula energética?
Leonardo Oliveira Fonseca
Pedro Henrique Gonçalves
Rubens Alves Veríssimo
Willow de Moura Candeias
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE GENÉTICA E BIOQUÍMICA
CURSO DE BIOTECNOLOGIA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA I
SUMÁRIO
Introdução;
Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Carboidrato: fonte energética;
Carboidrato: molécula estrutural;
Carboidrato: molécula informativa.
INTRODUÇÃO
Além de serem o principal elemento da dieta de muitos seres vivos, os carboidratos podem desempenhar outras funções além da energética:
Glicanos atuam como elementos estruturais, protetores e de informações;
Alguns polímeros auxiliam na lubrificação de articulações, reconhecimento e adesão intercelular.
INTRODUÇÃO
São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio: (CH2O)n.
Exemplo: Glicose.
São classificados em: 
Monossacarídeos – açúcar simples de 3 a 7 carbonos;
Oligossacarídeos – cadeias curtas de monômeros;
Polissacarídeos – mais de 20 monômeros.
MONOSSACARÍDEOS
2 ou mais grupos hidroxil;
cadeias de carbonos não ramificadas com ligações simples; 
Presença de um grupo carbonil;
Na extremidade: aldose;
Outra posição: cetose.
http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/carboidratos.html
OLIGOSSACARÍDEOS
Polímeros curtos de monossacarídeos;
Ligação glicosídica;
Grupo hidroxil + Carbono anomérico;
Dissacarídeos:
POLISSACARÍDEOS
Também chamados de glicanos;
Homopolissacarídeo: um tipo de monômero;
Amido, glicogênio, celulose e quitina.
D-glicose.
Heteropolissacarídeo: 2 ou mais tipos;
Peptídeoglicano e tecidos animais.
N–acetilglicosamina e N-acetilmurâmico; Glicosaminoglicanos.
MOLÉCULA ENERGÉTICA
Amido
Polímeros de α-D-glicose em células vegetais;
Enzimas que hidrolisam o amido:
α -amilase que atacam as ligações α (1 → 4);
enzimas α–glucosidase que degradam α (1 → 6).
Abundante em tubérculos e em sementes.
MOLÉCULA ENERGÉTICA
Fonte: http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/carboidratos.html
MOLÉCULA ENERGÉTICA
Fonte: http://www.oocities.org/edu043869/Cursobio_cap1.htm
MOLÉCULA ENERGÉTICA
Fonte: www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fisicaequimica/joaommcordeiro/carb.ppt
MOLÉCULA ENERGÉTICA
Glicogênio
Polissacarídeo de armazenamento de glicose nos animais;
Ligações (1-4) e (1-6);
Mais ramificado (ramificação a cada 8 a 12 resíduos de glicose) e compacto que o amido;
É sintetizado e armazenado principalmente no fígado e nos músculos;
O seu destino é converter-se em glicose à medida que o organismo necessita.
Glicose
 
Glicose-1-Fosfato
			 	
 Glicose-6-Fosfato
			 	
Maltose
		 	
Glicogênio
MOLÉCULA ENERGÉTICA
MOLÉCULA ENERGÉTICA
Fonte: http://pt.slideshare.net/filho92/010-apostila-polissac20112002
“A pressão osmótica dentro de um compartimento qualquer depende da quantidade de moléculas dissolvidas.”
Fonte: docentes.esalq.usp.br/luagallo/carboidratoS%20lcb208.ppt
MOLÉCULA ENERGÉTICA
MOLÉCULA ESTRUTURAL
Os carboidratos podem atuar como componentes estruturais de organismos. 
Quitina;
Celulose;
Peptideoglicano;
Glicosaminoglicanos e proteoglicanos;
Glicoproteínas, glicolipídios e lipopolissacarídeos.
CELULOSE E QUITINA
Homopolissacarídeos com as mesmas ligações.
 a diferença é a presença do N-acetil na quitina.
A celulose, composta por ligações entre D-glicoses, está na parede celular de vegetais e confere rigidez ao organismo.
CELULOSE
O polímero é mais estável quando a molécula subsequente rotaciona 180° em relação à outra. 
A maioria dos animais não digerem, os que o fazem se valem de microrganismos simbiontes.
Na figura ao lado a ligação glicosídica do tipo Beta (1->4) é evidenciada. É mostrada também uma rede de cadeias.
QUITINA
Componente do exoesqueleto dos artrópodes, lhes garantindo resistência a acidentes mecânicos e proteção de órgãos.
PEPTIDEOGLICANO
É um composto de heteropolissacarídeos também constituído por açúcares em ligações glicosídicas do tipo Beta (1->4) que se entrecruzam com unidades de ácido N-acetilmurâmico.
Existem enzimas que hidrolisam as ligações glicosídicas entre esses dois compostos. 
GLICOSAMINOGLICANOS
Heteropolissacarídeos de dissacarídeos repetidos que compõe a matriz extracelular juntamente com proteínas.
Em alguns glicosaminoglicanos, uma ou mais hidroxilas do açúcar aminado são esterificadas com sulfato que em combinação com o ácido unônico dando à molécula uma alta carga elétrica negativa.
PROTEOGLICANOS
GLICOLIPÍDEOS E GLICOPROTEÍNAS
Alguns oligossacarídeos possuem arranjos complexos ao ligarem-se covalentemente com proteínas ou lipídeos, e podem alterar a solubilidade e polaridade de seus ligantes.
As interações estéricas entre um peptídeo e um sacarídeo também podem influenciar uma rota de enovelamento.
LIPOPOLISSACARÍDEOS
Componentes da membrana externa de algumas bactérias Gram-negativas tais como E. coli e Salmonella typhimurium. 
São os alvos principais de anticorpos pelo fato de alguns caracterizarem-se como o fator de virulência de algumas espécies de bactérias. 
Porção lipídica A.
Carboidratos contêm muito mais densidade de informação do que os ácidos nucleicos ou as proteínas;
 Os monossacarídeos podem ser organizados em uma variedade quase ilimitada de oligossacarídeos;
 Restrições impostas por enzimas biossintéticas e disponibilidade de precursores.
MOLÉCULA INFORMATIVA
 Os oligossacarídeos possuem uma configuração tridimensional única – uma palavra no código dos açúcares – e legível para as proteínas com as quais eles interagem;
 Oligossacarídeos se diferem na estereoquímica e na posição das ligações glicosídicas, no tipo de orientação dos grupos substituintes e no número e no tipo de ramificações.
MOLÉCULA INFORMATIVA
MOLÉCULA INFORMATIVA
 Glicobiologia: estudo da estrutura e função de glicoconjugados;
As células utilizam carboidratos (oligossacarídeos) específicos para: 
 Codificar informações sobre o destino de proteínas;
 Interações célula-célula; 
 Diferenciação celular e o desenvolvimento de tecidos;
 Utilizar como sinais extracelulares.
LECTINAS
As lectinas são proteínas com domínios de ligação a carboidratos com especificidade alta e com moderada a alta afinidade;
São comumente encontradas na superfície externa das células, onde iniciam interações com outras células (ex.: movimenta linfócitos para um sítio de infecção);
Em vertebrados, os oligossacarídeos marcadores “lidos” por lectinas determinam a taxa de degradação de certos hormônios peptídicos (hormônio luteinizante e tireotropina), proteínas da circulação e células sanguíneas.
LECTINAS
 Patógenos bacterianos e virais aderem-se às células-alvo animais por meio da ligação de lectinas dos patógenos a oligossacarídeos da superfície da célula-alvo.
 Lectinas intracelulares medeiam o direcionamento das proteínas intracelulares para organelas específicas ou para rotas de secreção;
LECTINAS
CONCLUSÃO
Os carboidratos apresentam diversas funções além da energética e tem papel importante no organismo, podendo atuar como molécula estrutural e informativa, por exemplo.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, M. Celulose. Disponível em: <http://www.infoescola.com/compostos-quimicos/celulose/>. Acesso em: 20 jun. 2016.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando