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Casos Concretos Trabalho II

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Casos Concretos – DIREITO DO TRABALHO II 
 
1) Ana Lucia tem direito a férias em dobro, pois a CLT estabelece no artigo 145, que o 
pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 dias antes do inicio do respectivo 
período. Já o artigo 137 determina que as férias concedidas após o prazo devido, devem ser 
pagas em dobro, concomitantemente, a súmula 450 do TST, enfatiza os artigos 137 e 145 da 
CLT além do terço constitucional. 
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2) Sim, de acordo com o artigo 3º, parágrafo único da Lei 7.064/82, é devido o FGTS a Lúcia e 
para todos os empregados transferidos para o exterior. 
Respeitados as disposições especiais da lei mencionada, aplicar-se-á a legislação brasileira 
sobre a previdência social, FGTS e programa de interação social PIS/PASEP. 
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3) a) Os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária são: 
- Afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção de auxílio doença acidentário 
(Obs: Salvo se constatada a pós a despedida, doença profissional ou doença do trabalho que 
guardam relação de causalidade com a execução do contrato nos termos da súmula 378, TST.) 
A garantia do emprego é assegurada pelo prazo mínimo de 12 meses da concessão do auxílio 
doença acidentário. Independentemente da percepção do auxílio acidente, previsto no artigo 
118 da Lei 8.213/91. 
b) Não. Pois a incapacidade para o trabalho não ultrapassou o prazo de 15 dias. 
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4) a) Sim, pois de acordo com o entendimento consagrado na súmula 369, item 3 do TST, o 
empregado da categoria diferenciada, eleito dirigente sindical, só tem direito a estabilidade 
assegurada, nos termos dos artigos, 543, § 3º e artigo 8º, § 8º da CF/88, caso exerça na 
empresa atividade pertinente a categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito. 
No caso concreto, Cristóvão foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Advogados, fato que 
não garante a estabilidade na empresa Universidade Campo Belo, na qual exerce função de 
professor. 
b) A conduta faltosa seria enquadrada como indisciplina, em virtude do descumprimento de 
ordem genéricas, impessoais e indiretas do empregador, prevista no artigo, 482, h, da CLT. 
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5) a) Sim, é devido o aviso prévio consoante disposto no artigo 481, da CLT. 
b) São devidos 30 dias a Maria. 
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6) Aposentaria espontânea não extingue o contrato de trabalho, conforme entendimento da 
OJ 361 da SDI-1 do TST. 
Uma vez que o STF declarou inconstitucional o artigo 453, § 2º da CLT, que determinava a 
extinção do contrato de trabalho com a aposentadoria voluntária. 
Considerando que a aposentadoria não extingue o contrato, a indenização de 40% incide sobre 
todo o período trabalhado, inclusive sobre os saques ocorridos na conta vinculada do FGTS. 
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7) O Banco Alfa não agiu corretamente, pois não foi observado um dos requisitos para 
aplicação da justa causa, a proibição de dupla penalidade para o mesmo ato faltoso, 
configurando o principio do non bis in idem, pois para cada falta só pode haver uma punição. 
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8) A informação está errada, pois a apresentação de atestado médico falso, não pode ser 
configurado desídia¹, mas sim o ato de improbidade, conforme o artigo, 482, a, da CLT. 
¹ (A desídia é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de pequenas 
faltas leves, que se vão acumulando até culminar na dispensa do empregado. Isto não quer 
) dizer que uma só falta não possa configurar desídia
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9) Há divergência, a tese de defesa para empresa é afirmar o seu direito a multa, previsto no 
artigo 477, § 8º , CLT. Pois as verbas rescisórias não foram quitadas, artigo 477, § 6ª, CLT. 
O simples depósito das verbas não pode afastar o seu direito a multa, pois houve prejuízos 
para a empregada em não receber no prazo legal as guias para o saque do FGTS e por extensão 
a indenização de 40%, prevista no artigo, 10 do ADCT, bem como não recebeu as guias do 
Seguro Desemprego. 
A tese da empresa é afirmar que a lei determina o pagamento das verbas rescisórias no prazo 
do § 6º do artigo 477, CLT, o que foi efetivamente realizado, logo a empregada não tem direito 
a multa do § 8º do artigo 477, CLT, pois a lei fixou o prazo para pagamento e não para 
homologação. 
O prazo máximo para a quitação das verbas foi em 30/04/2015 eis que a contagem exclui o dia 
do inicio e inclui o vencimento, conforme OJ 162 da SDI-1 do TST.