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AÇÃO CIVIL EX DELICTO

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AÇÃO CIVIL EX DELICTO
A ação civil ex delicto tem como uma das suas definições, um ajuizamento na esfera cível, requerendo indenização de possível danos, os quais são reconhecidas em infrações penais, o que pode levar em consonância um repercussão da esfera penal, vim atingir a esfera das responsabilidades civil.
Tomando como base esse pequeno conceito, podemos ver que essa ação surge algumas regras que são sincronizadas em ambos os códigos, o CPP e o CPC, que em seus artigos prever em uma possível ação ex delicto um tramite especial para tal.
O Sistema o qual o Brasil adotou para apurar esse tem foi o SISTEMA DE INTERDEPENDÊNCIA (ou da independência relativa). Que estabelece a separação entre a jurisdição penal e civil, contudo, prever um mecanismo que influi em uma predominância da ação penal sobre a civil, o artigo 935 do CC de 2002, ilustra que uma vez questões de inexistência de fato seja reconhecida em ações penais, nada mais restara em se discutir na esfera civil. Para que a jurisdição penal exerça tal soberania em suas decisões, tem que se levar em conta alguns fatores:
Que a senta criminal seja anterior à sentença civil, pois se tal decisão já tiver sido prolatada na esfera civil, nada influenciara a decisão da ação penal, contudo, se o Juiz civil, tiver ciência que concomitantemente a ação que preside existe uma na esfera penal, fica facultado a ele suspender o processo por duração máxima de 1 (um) ano, até o julgamento da ação penal, o que prever o art. 64 parágrafo único, do CPP e o art. 265, V, a e parágrafo 4° do CPC.
A sentença deve condenar ou absolver o acusado.
A sentença não pode estar sujeita a recurso.
As causas que a jurisdição penal impõem em uma condenação, são a de reparação de dano, o que transcreve o art. 91, I, do CP, podendo elas, e que em ampla maioria são, da esfera civil. Pois a sentença condenatória que seguir essas três regras básicas, sempre iram vincular a tramitação do processo civil, pois não poderá mudar a sentença, ora já decidida na esfera penal.
Existe outra hipótese que pode vim a veicular, é a condenação absolutória, que também pode não vincular, depende em qual requisito ela condenou, sendo as formas de vinculações: Estado de necessidade, legitima defesa, e outras elencada no art 23 do CP. Alguns doutrinadores defendem que, inexistindo culpa do fato, pode mesmo em sede executiva ser apresentada causa extintiva, mesmo que já tenha decisão transitada em julgado na esfera civil. Mesmo nas causa de excludente de ilicitude, pode haver um ressarcimento, são as causas putativas, até os herdeiros devem ser ressarcidos, quando terceiro não for culpado pela situação de perigo, e quando houver alguma aberatio, o acusado será condenado, contudo, cabe a ele ação regressiva a quem deu causa ao ilícito.
As outras hipótese que ainda vai coisa julgado em caso de condenação absolutória, é a de reconhecimento categórico da inexistência material do fato art 386, I, do CPP, e a de reconhecimento da existência de proa de que o réu não concorreu para infração penal, art. 386, IV, do CPP. E existe a situação onde não são acolhidas, são elas: as de arquivamento de inquerido policial. A decisão que julga extinta a punibilidade. A sentença absolutória que decide que o fato não constitui crime. E as que não afastam com clareza a participação do autor.
Quando a parte tiver em suas mãos uma ação condenatória, não precisa, mesmo sendo facultado a ele, ingressar na esfera civil para ver seu direito líquido e certo, cumprido, pois a condenação na esfera penal já é alto executável. O ofendido pode sem prejuízo pode executar na esfera civil a liquidação da real extensão do seu prejuízo ou seja o valor total do dano causado infração penal. Pode ainda antes da decisão na esfera penal, o ofendido fazer uma ação ex delicto,- na jurisdição civil, o que chama de ação ex delicto de reconhecimento, mostrando sua pretensão na solução da lide, e na restauração dos danos causado pelas condutas.
Legitimidade Ativa para postular, pode ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal, ou por seus herdeiros, em caso de pobreza, fica a responsabilidade do Ministério público, como prever o art. 68, do CPP. Já a legitimidade passiva, pode ser proposta contra o autor do crime, em caso, contra o responsável civil, como transcreve o art. 64, do CPP, contudo a execução direta em ação penal, só pode ser em face de quem for réu, não gera efeito para terceiro.

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