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Aula 6 2017 JustaCausa RescisaoIndireta Culpa Reciproca HomologaçãoCT

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Rio de Janeiro
DIREITO DO TRABALHO II 
• Resolução do Contrato de Trabalho:
Justa Causa, Rescisão Indireta, Culpa Recíproca e 
Homologação do CT
Entendendo o Art. 482, CLT
Art. 482 – Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa 
para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em 
caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de 
legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do 
empregado.
Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito 
administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional.
a) Ato de improbidade
• De acordo com a corrente majoritária (subjetiva),
improbidade é todo ato de desonestidade, ato contrário
aos bons costumes, à moral, à lei, enseja justa causa.
• Segundo Délio Maranhão, improbidade é a violação a um
dever moral.
• A corrente objetiva entende que a improbidade como ato
praticado contra o patrimônio da empresa.
b1) Incontinência de conduta
• Ela existirá quando o empregado levar uma vida irregular
fora da empresa, que de alguma forma (direta ou
indireta) interfira no seu trabalho, ferindo a imagem da
empresa.
• Deve existir habitualidade nesta vida desregrada. O
comportamento desordenado pode estar ligado a desvios
sexuais.
• Ex. envio de e-mails de conteúdo pornográfico; expor
partes íntimas, etc.
b2) Mau procedimento
• Para a maioria da doutrina é tudo que não se enquadra
nos demais tipo legais. (Conceito - controvertido)
• É definido pela quebra de regras sociais de boa conduta,
como a falta de paciência e educação.
• Atos contrários ao bom viver. Ex. tem o hábito de proferir
palavrões.
• É diferente da incontinência porque ela ocorre fora do
trabalho e este dentro do emprego.
c1) Negociação Habitual (Concorrência à 
Empresa)
• A negociação deve ser habitual, fora do serviço, sem o
conhecimento do empregador e desde que importe em
concorrência e desvio de clientela.
• Atenção: a falta só estará caracterizada se houver
concorrência efetiva e prejuízo real. Tendo o empregado
vantagem ou não. Há quem entenda que uma
negociação de forma eventual, é caso de improbidade.
Concorrência desleal é toda prática desonesta em matéria industrial e 
comercial.
Previsão criminal: Art. 195, Lei. nº 9279/96.
c2) Negociação habitual (Prejudicial ao 
serviço)
• Neste caso o empregado pode ter ciência do fato e nada
fazer, contudo, se a negociação estiver trazendo prejuízo
ao trabalho e perturbando seu bom andamento, estará
caracterizado o tipo.
• Se tais atos não prejudicarem o trabalho, não haverá
falta a ser punida.
d) Condenação criminal Transitada em 
Julgado
• Essa falta pressupõe três requisitos: condenação
criminal, que haja transito em julgado, que inexista
condicional da pena.
• Não é a condenação criminal em si, mas a
impossibilidade física do empregado de continuar
prestando o serviço.
• Desnecessário que os fatos processuais estejam
relacionados com o serviço.
e) Desídia
• O tipo caracteriza o empregado relapso, imprudente,
negligente, desinteressado, imperito que não exerce suas
atividades de forma produtiva, quantitativa e
qualitativamente.
• Em regra a desídia não se caracteriza por único ato, e sim
por uma síntese de atos faltosos de menor gravidade.
Excepcionalmente, a desídia pode ocorrer por único ato*.
• A desídia pressupõe culpa, que se divide em imprudência,
negligencia e imperícia.
f) Embriaguez habitual ou em serviço
• A embriaguez deve ser entendida além do sentido
“alcoólatra”, para poder atingir todas as substâncias
químicas embriagantes, tóxicas ou entorpecentes, como:
éter, haxixe, ópio, maconha, cocaína, morfina, crack etc.
• A embriaguez habitual relaciona-se com o uso frequente
pelo trabalhador fora do serviço da droga causadora do
estado alucinógeno.
• A embriaguez em serviço ocorrida uma única vez enseja
a justa causa.
g) Violação de segredo da Empresa
• Violar significa, divulgar sem permissão um segredo
e tornar público, de conhecimento de todos.
• Segredo é algo sigiloso, secreto que você tem
“posse” e não deve propalar. Na empresa é tudo ao
que se refere à produção ou ao negócio.
• Não constitui violação de segredo o empregado que
divulga informação sigilosa que seja ilegal, abusiva,
fraudulenta, etc.
h) Insubordinação e indisciplina
• Ato de insubordinação e indisciplina revela-se quando há
violação na obrigação do empregado em obedecer às
ordens do patrão.
• A subordinação decorre do Art. 3º, CLT.
• Insubordinação é o desrespeito intencional de uma
ordem específica (determinada a uma pessoa ou grupo
para agir de tal modo) de caráter pessoal dada pelo
superior hierárquico.
• A indisciplina é a desobediência de uma ordem geral
(destinada a todos os empregados da empresa).
• Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal ou abusiva.
i) Abandono de emprego
• Configura-se o abandono de emprego a ausência
injustificada ou não justificada tempestivamente e sem a
permissão do patrão, que ocorra de forma reiterada e
sucessiva.
• O decurso do prazo de 30 dias (súmula 32, TST), faz
presumir a intenção do empregado em abandonar o
emprego.
• Mesmo que o motivo das faltas seja justo, previsto em
lei, se o empregado não comunica em 30 dias, a justa
causa pode ser aplicada, salvo se comprovar que não
tinha como se comunicar.
J e k) Ofensas físicas contra o empregador 
- (pode ser sócio, diretor, clientes, colegas)
• Refere-se a ofensa moral ou física que significa ataque,
lesão, à integridade física, pessoal, corpórea. Desta
forma, brigas, rixas, cotoveladas, joelhadas, cabeçadas,
socos, murros, tapas, beliscões, empurrões e pontapés,
constituem ofensas físicas.
• As ofensas devem ser praticas em serviço, contudo,
aceita-se as praticadas fora, quando trata-se de
trabalhador externo.
• Ressalvados os casos de Legítima Defesa, Art. 21,CP
l) Práticas constantes de jogos de azar
• Jogo é a designação genérica de certas atividades cuja
natureza ou finalidade é recreativa.
• O jogo de azar é aquele que o ganho ou a perda depende
exclusivamente da sorte. Ex. jogo do bicho, loteria,
raspadinha, corrida de cavalo, roleta, cartas, bingo, rinha
de galo.
• O tipo caracteriza-se quando há habitualidade,
constância, vício ou repetição.
§Ú) Atos atentatórios à segurança nacional
• O tipo está previsto no art. 482, §Ú. Foi criado para
atender interesses momentâneos de uma situação
política particular. É a única justa causa que não estava
prevista na CLT.
• O pressuposto está em desuso mas não foi revogado.
• Os atos atentatórios estão postulados na Lei nº 7.170/83.
– Crimes contra Seg. Nacional.
Nomenclaturas:
• Despedida indireta,
• Dispensa indireta,
• Rescisão forçada,
• Demissão forçada,
• Justa causa do empregador.O empregador é 
quem comete falta 
grave na relação de 
emprego.
RESCISÃO INDIRETA
Conceito
• É a faculdade que possui o empregado de romper o
contrato por justo motivo quando o empregador praticar
uma das hipóteses prevista em lei como justa causa.
• Diploma legal: Art. 483, CLT.
Requisitos
• Devem ser preenchidos concomitantemente; sob pena da
punição ser afastada pelo judiciário convertendo-se a
despedida indireta em pedido de demissão. Já que foi o
empregado que tomou a iniciativa.
• São 4 requisitos a saber:
• Gravidade da falta do empregador;
• Imediatidade, Atualidade e Contemporaneidade;
• Teoria dos fatos determinantes;
• Não ter havido perdão tácito ou expresso
1) Gravidade da falta do empregador
• A falta do empregador deve ser muito grave a ponto de
tornar insuportável a continuidade da relação de
emprego. Há a quebra de confiança.
• Uma síntese de faltas leves ou reiteração podem tornar
grave a falta de modo a se tornar insuportável a
convivência laboral.
2) Imediatidade, Atualidade, 
Contemporaneidade
• É um requisito recíproco, aplicado tanto nas faltas
cometidas pelo empregado e pelo empregador. Logo que
tomar conhecimento da falta deve romper o contrato,
sob pena de perdoar a falta.
• O prazo máximo sugerido para doutrina é de 30 dias.
Contudo, o caso concreto pode diminuí-lo ou estendê-lo.
ATENÇÃO: Este prazo é uma 
construção doutrinária, não há 
artigo na CLT!
3) Teoria dos fatos determinantes
• Esta teoria conclui que entre a falta e a resolução do
contrato por justa causa deve haver uma relação de
causa e efeito, um nexo causal.
RELEMBRANDO: Nexo causal é o vínculo existente 
entre a conduta do agente e o resultado por ela 
produzido!
4) Não ter havido perdão tácito ou 
expresso
• Se o empregado expressamente declarar que perdoa a
falta praticada pelo patrão (empregador), não poderá
mais tarde punir essa falta.
LEMBRAR: Havendo o perdão não há que se falar 
em punição posterior!
Forma - Teórica
• Em tese, a despedida indireta se opera-se apenas com a
declaração de vontade emitida pelo empregado ao
empregador. - Ope iuris.
• Bastaria simples comunicação ao empregador da
extinção do contrato, seja via telegrama, pessoalmente
ou através de ação judicial.
O legislador expressamente apontou as únicas hipóteses em que o
trabalhador poderá permanecer em serviço e postular judicialmente
a resolução contratual. Art. 483, §3º, CLT. Nas demais hipóteses, a
permanência no emprego é incompatível com a falta alegada.
Forma – Prática
• Infelizmente, a prática tem nos demonstrado que ação
trabalhista tem sido utilizada como meio para comunicar
o empregador do afastamento do empregado em face do
término do contrato.
Assim, cabe ao trabalhador ingressar perante a Justiça do Trabalho
com de rescisão indireta do contrato de trabalho. Julgada
procedente tal ação, estará extinto o vínculo e, como punição, será o
empregador condenado a pagar todas as verbas devidas em caso de
despedida sem justa causa.
Em síntese:
• Em regra, deve primeiro o empregado romper o contrato
por rescisão indireta, comunicando este fato ao patrão.
• Num segundo momento deve-se postular a reclamação
trabalhista após expirado o prazo do vencimento da
obrigação contratual. Salvo as hipóteses do Art. 483, §3º,
CLT
Art. 483, §3º, CLT
• Apenas nestas hipóteses, alíneas “d” e “g” o empregado
pode continuar no trabalho.
• Nas demais hipóteses a permanência no serviço é
incompatível com a falta alegada. Devendo-se romper o
contrato enquanto se ajuíza (ou para ajuizar) a ação
trabalhista.
d) Não cumprir o empregador as obrigações do contrato.
g) O empregador reduzir seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa...
Pedido justo de demissão
• São hipóteses que não se encontram no rol de alíneas do 
Art. 483, CLT, por não se tratarem de rescisão indireta e 
sim de extinção justa.
• Elas estão nos §1º e §2º do 483. Tratam-se de pedido de
demissão “justo”, isto é, pedido de demissão sem que o
empregado tenha que conceder aviso prévio ao patrão.
Há outras hipóteses de demissão justa na CLT.
Arts: 394 e 408 da CLT
Tipos do Art. 483, CLT
a) Serviços superiores às forças do empregado, defesos por 
lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato.
• O empregado deve prestar serviços que estejam
relacionados com o trabalho e que sejam compatíveis
com sua força física e intelectual e que sejam legais e não
firam o bom costume.
Exemplos: 
➢ Artigos: 198 e 390 da CLT – (força física)
➢ Empregador que obriga empregado a vender produto falsificado 
como se fosse original 
➢ Condomínio pede pra porteiro “puxar um gato” do prédio vizinho.
b) Tratado pelo empregado ou superior hierárquico com 
rigor excessivo
• Rigor excessivo significa intransigência exagerada, má
educação, maus tratos, tortura, ou falta de cortesia,
desproporcionalidade na punição.
• Podem ser: repreensões verbais grosseiras; exagero nas
ordens, perfeição na realização de tarefas, punições
desnecessárias e excessivo, maus tratos, etc.
Exemplos: 
> Assédio moral
> Impedimento de ir ao banheiro ou sentar-se no horário de trabalho.
c) Correr perigo manifesto de mal considerável
• Perigo significa um risco anormal, não previsto no
contrato de trabalho. Manifesto é aquilo que é flagrante,
indiscutível.
• O tipo estará afastado se o perigo a saúde não for
iminente.
Exemplos: 
➢ Motorista de empresa / transportadora que sai pra viajar com
caminhão ou com carro da empresa com pneus “carecas”. Empregador
sabe da situação mas o obriga a trabalhar sob estas condições.
➢ FALTA DE EPI E EPC
d) Não cumprimento das obrigações contratuais
• O contrato de trabalho implica em compromissos
bilaterais decorrentes de lei. O acúmulo de faltas leves,
sua reiteração pode se tornar grave e incidir nesse tipo.
Ex. não pagamento de
salário. Súmula 13, TST
e) e f) praticar ato lesivo da honra...praticar ofensa física
• O primeiro consiste na ofensa moral à pessoa do
trabalhador; tanto faz se a ofensa é cometida
diretamente pelo empregador ou através de seus
subordinados.
• O segundo caso é a ofensa física praticada pelo
empregador ou por seus prepostos. A legítima defesa
elide a falta.
g) Redução de trabalho por parte do empregador quando 
este for por peça ou tarefa
• Se o empregado tem o salário fixado por produção e
empregador reduz significativamente de forma a reduzir
sensivelmente sua remuneração, estará configurado este
tipo. Ex: PROFESSOR!
OJ – SDI 1 – 244 - A redução da carga horária do professor, em virtude da 
diminuição do número de alunos, não constitui alteração contratual, uma 
vez que não implica redução do valor da hora-aula.
Art. 407, CLT
• Importante!
Quando o empregador não tomar as medidas
para mudar o menor de função, quando esta lhe
for prejudicial a saúde ou à moral, o trabalhador
menor poderá lhe aplicar a justa causa prevista
no art. 407, §U, da CLT
CULPA RECÍPROCA
• Conceito: É a concorrência de culpas. Dificilmente é
reconhecida pelas partes, pois ambas sempre se julgam
com a razão.
• A culpa recíproca na maioria das vezes é reconhecida
pelo judiciário, já que as partes sequer alegam-na em sua
suas petições.
• É fato conhecido de ofício pelo juiz.
• Diploma legal: Art. 484, CLT
Requisitos
• A) duas faltas graves;
• B) proporcionalidade entre as faltas;
• C) atualidade ou contemporaneidade;
• D) nexo de causalidade;
Súmula 14 do TST
• A súmula 14 do TST se posicionou pela aplicação analógica do art.
484 da CLT para todas as verbas resilitórias no caso de culpa
recíproca.
• Direitos: Saldo de salário, 100% das férias vencidas + 1/3, 50% das
férias proporcionais, 50% do aviso prévio; 50% do 13º proporcional;
além do FGTS + 20%. As férias vencidase 13º vencidos são devidos
integralmente.
Súmula 14/TST - 26/10/2016. Culpa recíproca. Rescisão do contrato de trabalho. 
Indenização. Aviso prévio. Décimo terceiro. Férias proporcionais. CLT, arts. 129, 484 e 487.
«Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (CLT, art. 484), o 
empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo 
terceiro salário e das férias proporcionais.»
Rio de Janeiro
Homologação do Contrato de Trabalho
CONCEITO
• Homologar a rescisão nada mais é do que efetuar o
pagamento das verbas rescisórias a que o
empregado fizer jus, nas entidades competentes, que
orientarão e esclarecerão as partes sobre o
cumprimento da lei.
OBRIGATORIEDADE
• A homologação será obrigatória sempre que se tratar
de rescisão de contrato firmado por mais de 1 ano de
serviço (art. 477, §1º, CLT), observando que o Termo
de Rescisão deverá especificar a natureza de cada
parcela paga e o seu respectivo valor, sendo válida a
quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas
(art. 477, § 2º, CLT).
REFORMA TRABALHISTA - LEI 13.467, DE 13-7-2017
(DO-U DE 14-7-2017)
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – Alteração
"Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o
empregador deverá proceder à anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos
órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas
rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste
artigo.
Arts. 477, §1º e §2º
§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de 
rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado 
com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando 
feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a 
autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social
§ 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, 
qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do 
contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela 
paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida 
a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.
REVOGADO
Enunciado 330 do TST
Nº 330 Quitação. Validade. Revisão da Súmula nº 41
A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade
sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos
requisitos exigidos nos parágrafos do artigo 477, da Consolidação
das Leis do Trabalho, tem eficácia liberatória em relação às
parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta
ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou
parcelas impugnadas.
TERMO DE QUITAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
EMPREGADOR
01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome
TRABALHADOR
10 PIS/PASEP 11 Nome
17 CTPS (nº, série, UF) 18 CPF 19 Data de Nascimento 20 Nome da Mãe
CONTRATO
22 Causa do Afastamento
24 Data de Admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de Afastamento 27 Cód. Afast. 29 Pensão Alimentícia (%) (FGTS)
30 Categoria do Trabalhador
Foi realizada a rescisão do contrato de trabalho do trabalhador acima qualificado, nos termos do artigo n.º 477 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A assistência à rescisão
prevista no § 1º do art. n.º 477 da CLT não é devida, tendo em vista a duração do contrato de trabalho não ser superior a um ano de serviço e não existir previsão de assistência à
rescisão contratual em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho da categoria a qual pertence o trabalhador.
No dia / / foi realizado, nos termos do art. 23 da Instrução Normativa/SRT n.º 15/2010, o efetivo pagamento das verbas rescisórias especificadas no
corpo do TRCT, no valor líquido de R$ ,o qual, devidamente rubricado pelas partes, é parte integrante do presente Termo de Quitação.
/ , de de .
150 Assinatura do Empregador ou Preposto
151 Assinatura do Trabalhador 152 Assinatura do Responsável Legal do Trabalhador
156 Informações à CAIXA:
A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA.
Pode o trabalhador iniciar ação judicial quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho até o limite de dois anos após a extinção do contrato 
de trabalho (Inc. XXIX, Art. 7º da Constituição Federal/1988).
COMPETÊNCIA
• São competentes para assistir o empregado na
rescisão do contrato de trabalho, cuja vigência tenha
ultrapassado o período de um ano:
a) o sindicato profissional respectivo;
b) a autoridade local do Ministério do Trabalho.
§ 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos 
neste artigo, a assistência será prestada pelo Represente do Ministério 
Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou 
impedimento deste, pelo Juiz de Paz.
REVOGADO
PRESENÇA DAS PARTES
• No momento da homologação, deverão estar
presentes o empregado e o empregador.
• O empregador poderá ser representado por preposto
formalmente credenciado e o empregado,
excepcionalmente, por procurador legalmente
constituído, com poderes expressos para receber e
dar quitação.
EMPREGADO MENOR
• Tratando-se de empregado menor, será obrigatória,
também, a presença e a assinatura do pai ou da mãe,
ou de seu representante legal, que comprovará esta
qualidade, Art. 439 da CLT.
DOCUMENTOS E REQUISITOS NECESSÁRIOS
• I - o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, em
4 (quatro) vias;*
• II - a Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS,
com as anotações devidamente atualizadas;
• III - o Registro de Empregado, em livro, ficha ou cópia
dos dados obrigatórios do registro de empregados,
quando informatizados, nos termos da Portaria MTPS
3.626/91;
Documentos...
• IV - o comprovante do aviso prévio, se tiver sido
dado, ou do pedido de demissão, quando for o caso;
• V - a cópia do acordo ou convenção coletiva de
trabalho ou sentença normativa, se houver;
• VI - as duas últimas Guias de Recolhimento - GR, do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, ou
extrato bimestral atualizado da conta vinculada;
• VII - a Comunicação da Dispensa - CD, para fins de habilitação
ao Seguro-desemprego, na hipótese de rescisão do contrato de
trabalho sem justa causa;
• *VIII - o Requerimento do Seguro-desemprego, na hipótese já
mencionada no item anterior; As vias do termo a que se refere
o inc. I deste artigo, depois de assinadas, serão assim
distribuídas: as três primeiras vias para o empregado, sendo
uma para sua documentação pessoal e as outras duas para
movimentação do FGTS junto ao banco depositário; a quarta
via para o empregador.
• IX - Exame médico demissional.
Documentos...
OBSERVAÇÃO
Quando a rescisão decorrer de adesão a Plano de
Demissão Voluntária ou quando se tratar de
empregado aposentado, é dispensada a
apresentação de Comunicação de Dispensa ou
Requerimento de Seguro-Desemprego.
• O pagamento das verbas salariais será efetuado no
ato da rescisão assistida, em moeda corrente ou
cheque visado, ou mediante comprovação de
depósito bancário em conta corrente do empregado,
ordem bancária de pagamento ou ordem bancária de
crédito, desde que o estabelecimento bancário esteja
situado na mesma cidade do local de trabalho.
Art. 477, §4º e §5º, CLT
§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato
da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou
em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado
for analfabeto, quando o pagamento sómente poderá ser feito em
dinheiro.
§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme 
acordem as partes; ou
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for 
analfabeto.
REFORMA TRABALHISTA - LEI 13.467, DE 13-7-2017
(DO-U DE 14-7-2017) 
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o 
parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês 
de remuneração do empregadoIMPORTANTE!
➢No ordenamento jurídico trabalhista vigente não existe previsão 
para o pagamento parcelado das verbas rescisórias, ainda que exista 
algum acordo entre as partes (empregador/empregado) homologado 
ou não pelo sindicato da categoria profissional. Assim sendo, a 
quitação deverá ser realizada em um único ato, salvo se houver 
sentença judicial.
Art. 477, §6º
• Contudo, a evolução da legislação trouxe a extensão da
obrigatoriedade da assistência para todos os contratos de
trabalho extintos após um ano de vigência, na fixação de
prazos (Art. 477, §6º, CLT) para pagamento das verbas
rescisórias
§ 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a
comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem
como o pagamento dos valores constantes do instrumento de
rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias
contados a partir do término do contrato.
REFORMA TRABALHISTA - LEI 13.467, DE 13-7-2017
(DO-U DE 14-7-2017) 
a) Até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) Até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão,
quando da ausência do aviso prévio, indenizado do mesmo, ou
dispensa de seu cumprimento.
REVOGADO
OJ 162 SDI1 TST
MULTA. ART. 477 DA CLT. CONTAGEM DO PRAZO. 
APLICÁVEL O ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 
2002. (atualizada a legislação e inserido dispositivo, DJ 
20.04.2005)
A contagem do prazo para quitação das verbas 
decorrentes da rescisão contratual prevista no artigo 477 
da CLT exclui necessariamente o dia da notificação da 
demissão e inclui o dia do vencimento, em obediência ao 
disposto no artigo 132 do Código Civil de 2002
PORIBIÇÃO DE COBRANÇA PELA ASSISTÊNCIA
• É vedada a cobrança de qualquer taxa ou encargo pela
prestação da assistência na rescisão contratual tanto
para o trabalhador quanto ao empregador. Art. 477, § 7º
CLT
• A assistência na extinção do contrato de trabalho foi
prevista inicialmente no art. 500 da CLT, com o objetivo
de preservar e garantir a autenticidade do pedido de
demissão do trabalhador que gozava de estabilidade no
emprego.
REVOGADO
OBJETIVO DA ASSISTÊNCIA
• Objetivo da assistência é, assim, garantir o
cumprimento da lei e o efetivo pagamento das
verbas rescisórias, bem como orientar e esclarecer as
partes sobre os direitos e deveres decorrentes do fim
da relação empregatícia.
Art. 477, §8º
• Penalidades para o descumprimento.
§ 8º - A inobservância do disposto no
§ 6º deste artigo sujeitará o infrator à
multa de 160 BTN, por trabalhador,
bem assim ao pagamento da multa a
favor do empregado, em valor
equivalente ao seu salário,
devidamente corrigido pelo índice de
variação do BTN, salvo quando,
comprovadamente, o trabalhador der
causa à mora.
Em regra, a aplicação do
parágrafo 8º, decorre do
descumprimento pelo
empregador, dos prazos
estabelecidos nas alíneas
“a” e “b” do parágrafo
6º, do art. 477 da CLT
CASOS DE DISPENSA DE HOMOLOGAÇÃO
a) Rescisão de empregado doméstico, ainda que esteja
incluído no sistema FGTS (mesmo que conte com mais de
01 ano de trabalho);
b) Rescisão indireta, declarada judicialmente;
c) Na ocorrência de motivo de força maior, reconhecida em
juízo;
d) Na culpa recíproca judicialmente determinada;
e) Nos processos de quitação no âmbito das entidades
federais, estaduais/DF e municípios, assim como autarquias
ou fundações de direito público que não explorem
atividades econômicas, por possuírem “presunção relativa
de validade dos recibos de quitação ou pedidos de
demissão de seus empregados”.

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