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Terceira e quarta aula de Plantas Daninhas

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Classificação de plantas daninhas quanto ao ciclo (cont.) 
Perenes (ou vivazes): podem dar flores e frutos durante anos 
consecutivos (mais de 2 anos). Reproduzem por sementes e 
por meios vegetativos. São mais bem controladas através de 
herbicidas sistêmicos pois, sistema mecânico de controle 
fazem com que se multipliquem ainda mais através de suas 
partes vegetativas. Ex.: guaxuma (Sida rhombifolia). 
Podem ser subclassificadas em: 
Perenes herbáceas simples – reproduzem-se por sementes ou 
vegetativamente se injuriadas ou cortadas. De fácil controle. 
Ex.: dente de leão (Taraxacum officinale). 
Perenes herbáceas mais complexas – multiplicam-se por 
sementes e por mecanismos vegetativos. Ex. grama seda 
(Cynodon dactylon), tiririca (Cyperus rotundus) sapé (Imperata 
brasiliensis). 
 
Além desta classificação de perenes, pode-se considerar ainda: 
1. Perenes rizomatosas - produzem caule subterrâneo (rizoma) 
que se propaga e se reproduz à certa distância da planta mãe. 
Controle através de herbicida sistêmicos. Ex.: capim 
massambará (Sorghum halepense). 
2. Perenes estoloníferas - produzem estólons, os quais emitem 
nós e daí raízes e a nova planta. Ex.: capim angola (Brachiaria 
purpuracens). 
3. Perenes tuberosas - reproduzem basicamente por tubérculos 
(ou batatinhas). Ex.: tiririca (Cyperus rotundus). 
4. Perenes lenhosas: plantas cujos caules têm crescimento 
secundário, com incremento anual. Infestam normalmente 
pastagens. Ex.: assa-peixe; fedegoso (Senna obtusifolia). 
 
Classificação das plantas daninhas quanto ao hábito de 
crescimento 
Herbácea - tenra, de pequeno porte (altura e diâmetro de copa 
inferior a 1 m); 
Subarbustivas – porte entre 0,80 a 1,5 m – caule lenhoso e 
ereto; 
Arbustiva – caule ereto, lenhosas e porte variando entre 1,50m 
a 2,5 m. 
Arbórea – idem anterior, porém porte acima de 2,5m. 
Trepadeira – precisam-se de outras plantas como suporte para 
o crescimento. Podem ser: volúveis ou cirríferas; 
 
Classificação das plantas daninhas quanto ao hábito de 
crescimento (cont.) 
Hemiepífita - iniciam seu desenvolvimento como trepadeiras 
e, posteriormente, emitem sistema radicular. 
Epífita - crescem sobre outras sem, no entanto, utilizar o 
fotossintato do hospedeiro. 
Parasita - cresce sobre outra utilizando-se do seu alimento. 
 
Classificação das plantas daninhas quanto ao hábito de 
crescimento 
Herbácea - tenra, de porte baixo. 
 
Arbórea 
Herbácea 
Arbustiva 
Classificação das plantas daninhas quanto ao hábito de 
crescimento 
 
Trepadeira 
Hemiepífita 
Epífita 
Classificação das plantas daninhas quanto ao hábito de 
crescimento 
 
Parasita 
Classificação de plantas daninhas quanto ao habitat 
Plantas daninhas terrestres: 
 
Vivem sobre o solo. Algumas se desenvolvem melhor sobre solo 
mais fértil. Exemplos: carurú (Amaranthus spp), beldroega 
(Portulaca oleracea). São consideradas indicadoras de solo fértil, 
sendo que sua presença valoriza a terra. 
Ao contrário, existem as espécies que se desenvolvem em solos 
de baixa fertilidade. Exemplos: capim barba de bode (Aristida 
pallens), guanxumas (Sida spp). São indicadoras de solo pobre e 
desvalorizam a terra. 
Existem ainda aquelas indiferentes à fertilidade. Exemplo: tiririca 
(Cyperus spp). 
 
Plantas daninhas de baixada 
São aquelas espécies que se desenvolvem melhor em solos 
orgânicos e úmidos. Exemplos: sete sangrias (Cuphea 
carthaginensis), tripa de sapo (Alternanthera philoxeroides). 
 
Plantas daninhas aquáticas 
Podem ser: 
Aquáticas marginais (ou de talude) - são terrestres que 
ocorrem às margens de rios, lagoas, represas, etc. Exemplos: 
tiririca, capim fino (Brachiaria purpurascens). 
Aquáticas flutuantes - ocorrem livremente nas superfícies da 
água, com as folhas fora da água e as raízes submersas. Ex. 
aguapé (Eichornia crassipes). 
Aquáticas submersas livres - vivem inteiramente abaixo do 
nível da água. Ex. algas. 
Aquáticas submersas ancoradas - submersas com as raízes 
presas ao fundo. Ex. elódea (Egeria densa). 
Aquáticas emergentes - possuem as folhas na superfície da 
água e as raízes ancoradas no fundo. Ex. taboa (Typha 
angustifolia). 
Plantas daninhas de ambiente indiferente 
Vivem tanto dentro como fora da água. Ex.: capim arroz 
(Echinochloa spp). 
 
 
BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS NO SOLO 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA 
Banco de sementes: 
A quantidade de sementes no solo; pode-se consistir de milhares (10-
100) de sementes por m2 e é a fonte de sementes para as futuras 
infestações; 
A maioria das sementes de plantas daninhas  localizadas na camada 
de 0-6 cm do solo, podendo ir até aos 15 a 20 cm; 
 
Tipos de Banco de sementes 
Transiente e persistente. 
Transiente  sementes que permanecem viáveis por 1 ano apenas; 
Persistente  contém sementes que não germinam no 10 ano 
(dormência primária ou secundária); 
Algumas podem permanecer em dormência por até 20 anos em solos 
trabalhados; 
 
Tipos de Banco de sementes persistente: 
Curto prazo (<8 anos) e de longo prazo (>8 anos). 
O banco de sementes é constituído principalmente por anuais que 
representam 95% e as perenes, bianuais e outras, o restante; 
 
FATORES PODEM AFETAR O BANCO DE SEMENTES NO 
SOLO 
 
Fatores que diminuem: 
 
Germinação (emissão de radícula), seguida pela emergência 
(primeira causa da diminuição do banco de sementes do solo); 
A atividade de microorganismos (fator importante na deterioração 
das sementes); 
A exaustão metabólica da semente (sementes embebidas com 
pouca umidade, exibe baixa germinação mas, constante respiração 
(causas da diminuição da concentração de carboidratos); 
A baixa respiração não é suficiente para provocar a germinação; 
 
Fatores que diminuem (cont.): 
 
A germinação fatal: germinação não acompanhada pela emergência 
(mais comum em sementes velhas); 
Os métodos de cultivo (o não revolvimento do solo no plantio direto; 
Processo nunca irá trazer sementes mais profundas; 
 
Fatores que aumentam 
 
Não controle de áreas adjacentes; 
Máquinas, homem, pássaros; 
Não controle de espécies infestantes; 
 
Dormência: 
Causa sérios problemas na estratégia de controle; 
Todos os fatores que estimulam a germinação, quando em 
concentrações não favoráveis provocam a dormência da semente; 
 
Fatores que levam a dormência 
Fatores ambientais; 
Fatores intrínsecos à semente: presença, em altas concentrações, 
de inibidores de germinação, embrião imaturo, casca da semente 
impermeável; 
 
Definição:Retardamento do início da germinação por causas 
externas e internas; 
 
Tipos de Dormência 
 
Primária  é aquela causada por fatores intrínsecos como: 
tegumento impermeável, inibidores internos de germinação, etc... 
Secundária  é aquela causada por fatores extrínsecos como: 
baixa luz, baixa umidade, etc. 
 
Dormência secundária  a semente já esteve pronta para germinar 
(dormência primária quebrada), mas por causas externas ela entrou 
novamente em dormência e agora necessita de ter a dormência 
quebrada novamente para germinar; 
Quiescência  a semente já esteve também pronta para germinar e 
devido aos mesmos fatores externos ela não germina (assim que estes 
fatores voltarem ao normal ela germina imediatamente sem 
necessidade de nova quebra de dormência); 
Em resumo: 
Quiescência = dormência ambiental e a semente germina assim que 
estes fatores se normalizarem. 
Dormência secundária ou induzida =dormência ambiental e a 
semente necessita de ter a dormência quebrada novamente assim que 
tais fatores se normalizarem. 
Dormência primária ou inata = devido a fatores intrínsecos. Ex: 
tegumento impermeável, inibidores bioquímicos; 
 
Principais fatores da quiescência: 
•Falta de água - não haverá embebição; 
•Falta de oxigênio; 
•Excesso de CO2 (acontece com as enterradas a maior profundidade); 
•Temperatura baixa; 
•Luz inadequada 
 
Principais fatores da dormência primária: 
•Impermeabilidade do tegumento. Ex.: leguminosas são 
impermeáveis à água; capim carrapicho (Cenchrus echiratus) ao O2. 
•Resistência mecânica do tegumento. Ex.: carurú, Lepidium. 
•Imaturidade fisiológica do embrião. 
•Dormência do embrião. 
•Presença de inibidores. 
 
Principais fatores da dormência secundária: 
Luz, oxigênio, temperatura. 
Numa mesma população as sementes podem estar em diferentes 
estados de germinação e produzirem plântulas durante um período 
longo.

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