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. 1 CEGÁS Assistente Técnico - Administrativo e Financeiro Noções básicas de contabilidade geral: fundamentos conceituais de contabilidade: conceito, objeto, finalidade, usuários e princípios contábeis. .............................................................................................. 1 Fundamentos conceituais de ativo, passivo, receita e despesa. ....................................................... 10 Legislação Tributária; IRRF; ICMS; Contribuição social sobre o lucro; Imposto de renda de pessoa jurídica; Participações governamentais: PIS, PASEP e COFINS; Créditos Tributários; Tributos Diretos e Indiretos. ............................................................................................................................................ 20 Impostos e contribuições incidentes sobre folha de pagamento. ....................................................... 87 Orçamento. ...................................................................................................................................... 114 Candidatos ao Concurso Público, O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom desempenho na prova. As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar em contato, informe: - Apostila (concurso e cargo); - Disciplina (matéria); - Número da página onde se encontra a dúvida; e - Qual a dúvida. Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. Bons estudos! 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 1 Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br A contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social, pois é a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial. A contabilidade estuda e mensura atos e fatos quantitativos (matemática e estatística) e qualitativos em relação ao patrimônio das entidades que são apresentados por meio de registros e demonstrações contábeis. O artigo de Pereira e Pinto1 apresenta as definições de contabilidade de forma muito clara, vejamos: A Contabilidade é o processo cujas metas são registrar, resumir, classificar e comunicar as informações financeiras. [...] A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade no que tange à entidade objeto da contabilização A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade no que tange à entidade objeto da contabilização (SZUSTER, 2013, p. 15). [...] o papel a ser exercido pela contabilidade: mensurar, comunicar e constituir-se em um sistema de informações gerenciais úteis e confiáveis, respeitando as características específicas das pequenas empresas e pautando-se, portanto na elaboração de relatórios, pela simplicidade, facilidade de obtenção das informações, relevância, atualidade, que possibilita ao gestor efetuar simulações e manipular as informações de forma simples. A Contabilidade está inserida em praticamente tudo que diz respeito as empresas. Objetivos2 O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade relativo ao seu Patrimônio. Examinemos melhor essa definição: informação estruturada significa que a Contabilidade não fornece dados e informações de forma dispersa e apenas seguindo as solicitações imediatas dos interessados, mas sim que faz de maneira estruturada dentro de um esquema de planejamento contábil em que um sistema de informação é desenhado, colocando em funcionamento e periodicamente revisto, tendo em vista parâmetros próprios. Assim, as operações da entidade à qual se está aplicando a contabilidade são estudadas minunciosamente, sendo então desenhado o Plano de manual de contas para a contabilização sistemática das operações rotineiras da entidade, ao mesmo tempo em que são delineados os principais tipos de relatórios (demonstrações) que devem sair do processo contábil. Finalidade3 A contabilidade tem por finalidade registrar os fatos e produzir informações que possibilitem ao titular do patrimônio o planejamento e o controle de sua ação. Planejar significa decidir, entre diversas alternativas que se apresentam, qual curso tomar para atingir com mais eficiência e eficácia o objetivo almejado. Controlar, do ponto de vista as ciências administrativas, significa certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os planos e políticas traçados pela administração. 1 Fernanda Aparecida Santos Pereira. Rafael Silva Pinto. A CONTABILIDADE COMERCIAL: o papel do contador no gerenciamento da empresa. Revista Saber Eletrônico On-line, Jussara, n. 02, p. 24-42, ago./dez, 2014. 2 MARIO, J. C.Teoria da Contabilidade. Campinas, SP. Editora Alínea, Edição Especial, p.190, 2011. 3 GONÇALVES, E. C.; BAPTISTA, A. E. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998. Noções básicas de contabilidade geral: fundamentos conceituais de contabilidade: conceito, objeto, finalidade, usuários e princípios contábeis. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 2 Campo de Aplicação e Áreas de Especialização da Contabilidade As áreas de Especialização da Contabilidade abrangem: - Contabilidade financeira; - Contabilidade de Custos; e - Contabilidade Gerencial. A Contabilidade também abrange as áreas de: - Auditoria; - Análise Financeiro; - Perícia Contábil; - Consultoria Contábil; - Docência em Contabilidade; e - Pesquisa Contábil. Sistema de Informações Contábeis4 O sistema Contábil, é a estrutura de informações para identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio público, com o objetivo de orientar o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social. A normalização dos procedimentos dos eventos patrimoniais Por tratar-se de um subsistema contábil e para facilitar um enfoque mais apurado dos elementos envolvidos, o controle patrimonial está diretamente relacionado com os ativos classificados no ativo permanente de uma organização. Conforme Padoveze os principais objetivos do subsistema de controle patrimonial são: - Assegurar o controle físico e escritural de todos os itens considerados como ativos permanentes dentro da empresa; - Permitir o processo de valorização contábil fiscal e gerencial do ativo permanente da empresa; - Permitir o processo de planejamento e controle dos recursos permanentes à disposição da empresa; - Armazenar todas as informações necessárias para todas as gestões relacionadas com o ativo permanente da empresa; - Permitir o processo de segurança e responsabilidadedos bens e direitos à disposição dos funcionários da empresa. - Portanto, os objetivos acima classificados confirmam que o controle do subsistema patrimonial permite acompanhar com mais segurança toda a movimentação gerencial e fiscal dos ativos patrimoniais e facilita a uma análise mais detalhada dos itens contabilizados, favorecendo um planejamento cauteloso da permanência, transferência e aquisição de novos bens PRINCIPAIS GRUPOS USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entre os usuários das demonstração contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Essas necessidades incluem as dos: a. Investidores: os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz – eles necessitam de informações para ajuda-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos. b. Empregados: os empregados e seus representantes estão interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Também se interessam por informações que lhe permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego. c. Credores por empréstimos: estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade de a entidade pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. 4 Augusto César Oliveira Camelo Edevaldo Roberto Gasparello Hamilton Luiz Favero. SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DOS BENS PERMANENTES DO SETOR PÚBLICO. http://www.dcc.uem.br/enfoque/new/enfoque/data/1180136954.pdf 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 3 d. Fornecedores e outros credores comerciais: estão interessados em informações que lhe permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Os credores comerciais provavelmente estarão interessados em uma entidade por um período menor do que os credores por empréstimos, a não ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante. e. Clientes: têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante. f. Governo e suas agências: estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes. g. Público: as entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer contribuições substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. As demonstrações contábeis podem ajudar o público fornecendo informações sobre a evolução do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes. Embora nem todas as necessidades de informações desses usuários possam ser satisfeitas pelas demonstrações contábeis, há necessidade que são comuns a todos os usuários. Como os investidores contribuem com o capital de risco para a entidade, o fornecimento de demonstração contábeis que entendam às suas necessidades também atenderá à maior parte das necessidades de informações de outros usuários. A administração da entidade tem a responsabilidade primária pela preparação e apresentação das suas demonstrações contábeis. A administração também está interessada nas informações contidas nas demonstrações contábeis, embora tenha acesso a informações adicionais que contribuem para o desempenho das suas responsabilidades de planejamento, tomada de decisões e controle. A administração tem o poder de estabelecer a forma e o conteúdo de tais informações adicionais a fim de atender às suas próprias necessidades. A forma e o conteúdo de tais informações adicionais a fim de atender às suas próprias necessidades. A forma de divulgação de tais informações, entretanto, está fora do alcance desta estrutura conceitual. Não obstante, as demonstrações contábeis divulgadas são baseadas em informações utilizadas pela administração sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira da entidade. Questões 01. (Petrobras - Técnico de Suprimentos de Bens e Serviços Júnior – Administração – CESGRANRIO/2012) A Contabilidade é reconhecida como a linguagem dos negócios e seu objetivo está concentrado em (A) evidenciar informações referentes à situação patrimonial, econômica e financeira da empresa (B) elaborar relatórios que satisfaçam as exigências do fisco. (C) apresentar resultados relacionados aos ativos não circulantes e ao patrimônio líquido. (D) justificar a movimentação financeira. (E) registrar as ações que envolvam os atos administrativas da empresa. 02. (SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – UPENET/2009) A contabilidade é uma ciência, que utiliza algumas técnicas para atingir seu objetivo. São elas: (A) meios eletrônicos, informações, análise das demonstrações contábeis e auditoria. (B) processamento de dados, auditoria, análise e matemática. (C) escrituração, demonstração, análise e auditoria. (D) a eletrônica, a matemática, a história e os princípios contábeis geralmente aceitos. (E) leis, eletrônica, escrituração e demonstração. 03. (CASAN - Técnico de Contabilidade – FEPESE/2011) No sentido mais amplo de ciência social, o objeto da contabilidade é: (A) O patrimônio das entidades. (B) A transferência de propriedades. (C) A avaliação dos componentes pelo valor original. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 4 (D) A apuração do lucro ou prejuízo da entidade. (E) Os registros contábeis. 04. (INMETRO - Assistente Executivo em Metrologia e Qualidade – Administração - IDECAN/2015) “Estudo e controle do patrimônio e de suas variações, para fornecer aos usuários o máximo possível de informações de natureza econômica, financeira e patrimonial, que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas.” O conceito se refere ao (A) plano de contas contábil. (B) objetivo da contabilidade. (C) usuário da informação contábil. (D) objeto de estudo da contabilidade. (E) campo de aplicação da contabilidade. Respostas 01. Reposta: A. A contabilidade tem por finalidade registrar os fatos e produzir informações que possibilitem ao titular do patrimônio o planejamento e o controle de sua ação, sendo seu objetivo fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade. 02. Resposta: C. Como diz a própria questão essas são algumas das técnicas que a Contabilidade utiliza: A Escrituração: para efetuar os registros contábeis; As Demonstrações: para apresentar aos usuários das informações; As Análises: para verificar a liquidez, rentabilidade, grau de endividamento, entre outras questões relacionadas a questão financeira e a tomada de decisão. A Auditoria: também para verificar a situação da empresa, nesse caso com o objetivo de garantir o cumprimento dos princípios e normas contábeis. 03. Resposta. A. O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informaçãoestruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade relativo ao seu Patrimônio. 04. Resposta: B. O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade relativo ao seu Patrimônio. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (APROVADOS PELO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC - POR MEIO DA RESOLUÇÃO DO CFC Nº 750/1993, ATUALIZADA PELA RESOLUÇÃO CFC Nº 1.282/2010) A resolução CFC nº 1.282/10 Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Resolução CFC n.º 750/93 (atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010) Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC). O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a necessidade de prover fundamentação apropriada para interpretação e aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade, (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 5 RESOLVE: CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução. § 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). § 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) CAPÍTULO II DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) I) o da ENTIDADE; II) o da CONTINUIDADE; III) o da OPORTUNIDADE; IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V) (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10) VI) o da COMPETÊNCIA; e VII) o da PRUDÊNCIA. SEÇÃO I O PRINCÍPIO DA ENTIDADE Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. SEÇÃO II O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) SEÇÃO III O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 6 SEÇÃO IV O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. § 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. § 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA (Revogado pela ResoluçãoCFC nº. 1.282/10) Art. 8º (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10) SEÇÃO VI O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 7 SEÇÃO VII O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1994. Brasília, 29 de dezembro de 1993. Contador IVAN CARLOS GATTI Presidente Questões 01. (TRE-MA - Analista Judiciário – Contabilidade – IESES/2015) De acordo com a Resolução CFC N.º 1.282/10, os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC), citados na Resolução CFC n.º 750/93, passam a denominar-se Princípios de Contabilidade (PC). Sobre os Princípios de Contabilidade (PC), analise as sentenças e assinale a alternativa correta. (A) O Princípio da Prudência determina a adoção do maior valor para os componentes do Ativo e do menor para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. (B) O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (C) O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem os recebimento ou pagamentos. (D) O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de escrituração dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e legais. 02. (MSGás - Técnico Administrativo I – MSGás/2015) Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Esta afirmativa refere-se ao: (A) Princípio da Competência. (B) Princípio do Registro Pelo Valor Original. (C) Princípio da Atualização Monetária. (D) Princípio da Prudência. 03. (MSGás - Analista Contábil – MSGás/2015) Sobre os Princípios de Contabilidade, analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta: I. Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 8 II. São Princípios de Contabilidade: entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência. III. O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. IV. O Princípio da Oportunidade determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Assinale a alternativa que contém as sentenças corretas: (A) Apenas as sentenças I, II e IV estão corretas. (B) Todas as sentenças estão corretas. (C) Apenas as sentenças I, II e III estão corretas. (D) Apenas as sentenças I e III estão corretas. 04. (QC - Ciências Contábeis – Marinha/2015) Com relação aos Princípios de Contabilidade, assinale a opção INCORRETA. (A) O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (B) O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. (C) O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. (D) O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, pressupondo a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (E) O Princípio da Prudência determina a adoção do maior valor para os componentes do Ativo e do menor para os do Passivo sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 05. (CRC-RO – Contador – FUNCAB/2015) A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Há um Princípio de Contabilidade que reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. Existe também outro princípio que se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. As afirmações caracterizam, respectivamente, os seguintes Princípios de Contabilidade: (A) continuidade e clareza. (B) formalidade e oportunidade. (C) entidade e oportunidade. (D) clareza e competência. (E) objetividade e prudência. 06. (MPU - Analista do MPU - Atuarial – CESPE/2015) De acordo com a Resolução CFC n.º 750/1993, a observância dos princípios de contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. É possível vislumbrar a capacidade futura de geração de caixa de uma empresa ao se utilizar o princípio da competência como pressuposto para os registros contábeis. ( ) Certo Errado( ) 07. (ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil – ESAF/2016) De acordo com o definido na Resolução CFC n. 750/1993, é corretoafirmar que: (A) o Princípio da Oportunidade exige tempestividade e integralidade nos lançamentos das variações ocorridas no patrimônio de uma entidade, ainda que pairem dúvidas acerca do valor correto envolvido. (B) o Princípio da Continuidade pressupõe que a entidade continuará operando indefinidamente, ainda que a previsão de encerramento de suas atividades esteja definida em seu estatuto ou contrato social. (C) o Princípio do Registro pelo Valor Original impõe que os componentes do patrimônio sejam inicialmente registrados nos valores originais, respeitando-se a manutenção das moedas adotadas. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 9 (D) a criação de contas retificadoras do ativo deve respeitar o Princípio do Conservadorismo. (E) o Princípio da Competência vincula-se somente a contas do ativo. Respostas 01. Resposta: B. Resolução 750 CFC A) Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido B) CERTO: Art. 5º. O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância C) Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento D) Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 02. Resposta: D. Conforme resolução CFC nº 1.282/10 Atualiza e consolida por meio dos dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93 O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 03. Resposta: C. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional, sendo assim, apenas a afirmativa IV está errada. 04. Resposta: D. A afirmativa D está incorreta, pois O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do MENOR valor para os componentes do ATIVO e do MAIOR para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 05. Resposta: C. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa. Já o Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 06. Resposta: CERTO. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, desta forma é possível verificar a capacidade futura de fluxo de caixa. 07. Resposta: A. "Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação." Conforme diz o Prof. Eugênio Montoto, a tempestividade torna obrigatório o registro das variações no momento em que ocorrem, mesmo com alguma incerteza. Sem a contabilização oportuna o registro do patrimônio fica incompleto. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 10 Caro(a) Candidato(a) para contribuir com uma melhor compreensão sobre o ativo e passivo apresentaremos o Balanço Patrimonial. BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial (BP) reflete a posição financeira em determinado momento (normalmente no fim do ano) de uma empresa. É uma demonstração muito utilizada por usuários externos à empresa: bancos, governo, fornecedores, sindicatos e até mesmo os donos da empresa (sócios ou acionistas). Normalmente, esses usuários não precisam ser especialistas em contabilidade. Por isso o Balanço Patrimonial é uma demonstração simples e fácil de ser entendida, pois visa mostrar a situação econômico- financeira da empresa para todos, inclusive leigos. Para elaboração do Balanço Patrimonial, a Lei 6.404/76, com as alterações das Leis 11.941/09 e 11.638/07, desce ao detalhamento de especificar as maneiras de como, nele, as Contas devem ser arranjadas: SEÇÃO III Balanço Patrimonial Grupo de Contas Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1.º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 2.º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 3.º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. O Balanço Patrimonial é um instrumento importantíssimo para a gestão de uma empresa, apesar de fornecer apenas os saldos das contas. Como citado anteriormente, evidencia de forma clara e simples as origens e aplicação dos recursos obtidos pela empresa, bem como a riqueza gerada pelo seu ciclo operacional. Os recursos são originários do Passivo e do Patrimônio Líquido, sobretudo quando atribuídos a recursos de terceiros a curto prazo (fornecedores, salários a pagar, impostos a recolher) e a longo prazo (financiamentos, empréstimos bancários), assim como os recursos advindos especialmente do Capital Social, quando da constituição da empresa ou aumento deste, e de lucros apurados no período. As aplicações dos recursos são distribuídas no Ativo, tanto no circulante quanto no não circulante, sendo este último normalmente oriundo dos recursos de terceiros obtidos a longo prazo. De acordo com o art. 178 da Lei 6.404/76 (lei das S/A), as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da entidade. Essa demonstração deve ser estruturada de acordo com os preceitos da Lei n.º 6.404/76 e alterações das Leis 11.941/09 e 11.638/07 e segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de contabilidade, dividindo o Balanço Patrimonial em três grandes grupos de contas: o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido, assim, deverá demonstrar, também, os seus respectivos subgrupos. Na prática,a forma de apresentação mais comum é a apresentada a seguir: Fundamentos conceituais de ativo, passivo, receita e despesa. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 11 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Vigente a partir de 31/12/2010 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Disponibilidades Direitos realizáveis Despesas do exercício seguinte Passivo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimento Ativo Imobilizado Ativo Intangível Total do Ativo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital Ajustes de avaliação patrimonial Reservas de lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados Total do Passivo Balanço patrimonial nas normas brasileiras pela legislação societária Nas normas do CPC, não existe uma definição do formato do balanço patrimonial, apenas a especificação dos grupos e subgrupos que o compõem. Entretanto, a forma de apresentação mais comum é a utilização do formato de contas a seguir: ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Vigente a partir de 31/12/2010 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Estoques Clientes e outros recebíveis Ativos financeiros mensurados a valor justo Ativos financeiros disponíveis para venda Ativo não circulante mantido para venda Pagamentos antecipados Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Impostos diferidos Investimento Investimentos avaliados por EP Propriedades para investimento Ativo Imobilizado Ativos biológicos Ativo Intangível Total do Ativo Passivo Circulante Contas a pagar comerciais e outras Outras provisões Provisões para benefícios dos empregados Obrigações financeiras Obrigações relativas à tributação Obrigações associadas a ativo à disposição para venda Passivo Não Circulante Provisões* Obrigações associadas a ativos à disposição para venda Impostos diferidos Receitas recebidas antecipadamente PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Reservas (com indicação da natureza) Prejuízos acumulados Participações de não controladores Total do Passivo e Patrimônio Líquido *exceto provisões para benefícios de empregados e outros custos operacionais. Balanço patrimonial nas normas brasileiras pelo CPC A apresentação dos valores de cada conta do Balanço Patrimonial poderá ser feita em milhares de reais, e em duas colunas: a primeira com os valores do ano a que se refere a publicação e a segunda com os saldos do ano imediatamente anterior. Essa técnica de estruturação tem a função de facilitar a visualização da evolução das contas de um período para o outro, auxiliando os usuários da contabilidade na interpretação comparativa. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 12 Partindo do Ativo apresentamos a definição das contas, exemplificadas, que compõem o Balanço Patrimonial. A Lei 6.404/79, alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, em seu art. 179 classifica as contas pertencentes ao grupo do Ativo: Ativo Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007) Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. ATIVO Dentro do Balanço Patrimonial, o grupo de contas do Ativo apresenta todos os bens e direitos mensuráveis monetariamente pertencentes a uma entidade. São caracterizados por agrupar os investimentos feitos na empresa pelos proprietários (vindos do capital inicial e dos lucros) e de terceiros. É dividido em dois grandes grupos de contas: Ativo Circulante e Ativo não Circulante. ATIVO CIRCULANTE O que se deve entender por Ativo Circulante? Podemos visualizar graficamente o conceito de Ativo Circulante assim: 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 13 E, fazendo uma análise da trajetória do ciclo operacional: • Com o dinheiro em caixa ou em bancos, paga-se o fornecedor. • O fornecedor entrega as mercadorias. • As mercadorias são vendidas e trocadas por um direito a receber. • Na data do vencimento, troca-se o direito a receber por dinheiro, que retornará ao caixa ou bancos. • Com dinheiro em caixa ou em bancos, é reiniciado o ciclo. Esse ciclo que se inicia e termina no caixa ou bancos é o que se denomina ciclo operacional. Quando este completa sua trajetória em 12 meses, todos os recursos envolvidos são classificados como de curto prazo. Exemplos de recursos com estas características: • o dinheiro em Caixa e em Bancos; • os Créditos a Receber; • as Mercadorias para Revenda; • as Matérias-Primas Brutas que aguardam para serem transformadas em produtos; • as Aplicações de Recursos em despesas que beneficiarão o exercício seguido e outros assemelhados. O Ativo Circulante, para efeito de análise do Balanço, corresponde ao Capital de Giro (ou Capital em Giro ou Capital Circulante). Disponíveis: - Caixa - dinheiro disponível; - Bancos - conta corrente ou movimento; - Aplicações Financeiras. Clientes: - Duplicatas a receber; - Adiantamento a fornecedores. - Adiantamento a empregados. FIM INÍCIO Ciclo Operacional Ciclo Operacional 1 2 3 4 Caixa/ Bancos Mercadorias Dupl. a Receber Fornecedor CIRCULANTE 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 14 - Imposto a recuperar. Estoques: - Mercadorias; - Matérias-primas; - Produtos acabados. Despesas de exercícios seguintes: - Prêmios de seguros a apropriar; - Juros passivos a apropriar. ATIVO NÃO CIRCULANTE O Ativo não Circulante, conta introduzida pela nova legislação, tem por finalidade evidenciar os grupos de contas que representam todos os bens e direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade ou adquiridos para este fim. Realizável a Longo Prazo As contas pertencentes a este subgrupo são caracterizadas por se realizarem depois de findo o exercício financeiro, ou seja, serão convertidas em dinheiro após 360 dias (ou mais) da realização do balanço. Podemos definir que são bens e direitos que, apesar de fazerem parte do ciclo operacional da empresa, possuem vencimentos cuja conversão em moeda corrente se dará apósum ano, contado da data do encerramento do balanço. São exemplos de contas pertencentes a esse subgrupo: - empréstimos a sócios; - investimentos temporários a longo prazo; - despesas antecipadas; - outras contas a receber; - depósitos judiciais. Investimentos Neste subgrupo, estão escriturados todos os bens e direitos adquiridos pela empresa, com a intensão de obter algum tipo de rentabilidade (receita), mas fora de sua atividade normal. Caracteriza-se por ser uma aplicação de capital permanente e não especulativa. Assim, temos como exemplo: - Participações permanentes em outras empresas; - Participação em fundos de investimentos; - Outros investimentos. Imobilizado É constituído por bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. É caracterizado por estar voltado ao processamento das atividades da empresa, gerando produtos ou serviços que serão comercializados por ela. Temos como exemplos: - Imóveis; - Móveis e utensílios; - Maquinários; - Veículos; - Equipamentos; - Instalações; - Terrenos; - Depreciação/amortização/exaustão acumulada (conta redutora do Ativo) 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 15 Intangível Neste subgrupo, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercício com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Como exemplo, temos: - Marcas; - Patentes; - Outros bens incorpóreos; - Amortização acumulada (conta redutora do Ativo). PASSIVO Os grupos que compõem o Passivo representam as obrigações assumidas pela entidade com terceiro (fornecedores, salários, duplicatas a pagar) que poderão ser vencíveis a curto ou longo prazo. O Passivo - também chamado de Passivo Exigível - é tratado no art. 180 da Lei 6.404/76 alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, onde são classificadas as obrigações da empresa: Passivo Exigível Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) O Passivo é dividido em dois grandes grupos de contas: Passivo Circulante e Passivo não Circulante. PASSIVO CIRCULANTE Neste grupo, são classificadas as obrigações que a empresa tem com terceiros, vencíveis a curto prazo, ou seja, dentro do exercício financeiro da empresa. Sua classificação em relação ao vencimento é decrescente. Como exemplo, temos: - Fornecedores; - Duplicatas descontadas; - Contas a pagar; - Obrigações fiscais; - Obrigações sociais; - Obrigações trabalhistas; - Obrigações financeiras; - Outras contas a pagar. Atenção: De acordo com a publicação do Pronunciamento Técnico do CPC nº 38, a conta Duplicatas Descontadas, que antes figurava como Conta Redutora do Ativo, passou a integrar o Passivo Circulante, devido a sua característica de Instrumento Financeiro. PASSIVO NÃO CIRCULANTE Neste grupo de contas, são classificadas as obrigações com terceiros que deverão ser liquidadas após o exercício financeiro, ou seja, são exigibilidades com vencimento acima de 360 dias após o Balanço Patrimonial ser elaborado. Exigível a Longo Prazo O Exigível a Longo Prazo representa um subgrupo de contas que tem como foco os vencimentos de dívidas com terceiros que, apesar de terem sido adquiridas no próprio exercício ou em exercícios anteriores, terão seus vencimentos fixados após o exercício financeiro subsequente à elaboração do Balanço Patrimonial. Como exemplo de contas pertencentes a este subgrupo, temos: 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 16 - Obrigações comerciais; - Obrigações financeiras; - Financiamentos; - Obrigações diversas. Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido representa os valores contábeis que os sócios ou acionistas possuem na empresa em um determinado momento. Apesar de estar localizado no Passivo, caracteriza-se por não representar exigibilidade com terceiros, como foram os mencionados anteriormente. O valor contábil que representa o Patrimônio Líquido é obtido pela diferença entre os valores do Ativo e do Passivo. São parte integrante do Patrimônio Líquido as seguintes contas: - Capital social; - Reservas de Capital; - Ajustes de avaliação patrimonial; - Reservas de lucros; - Ações em tesouraria; - Prejuízos acumulados. Observação: A conta conhecida como Lucros ou Prejuízos Acumulados passa a ter outra conotação com a nova legislação, passando a demonstrar tão somente os Prejuízos Acumulados. Isto não significa que a conta "Lucros Acumulados" deixou de existir; por ser uma conta de natureza transitória, deverá ser totalmente utilizada e distribuída como contrapartida às reversões das reservas de lucros e às destinações deste. RECEITA E DESPESA Receita A RECEITA corresponde, em geral, à venda de mercadorias ou à prestação de serviços. Ela se reflete no BALANÇO por meio da entrada de dinheiro no CAIXA (quando à vista) ou da entrada de um direito a receber (quando a prazo), representada por DUPLICATAS A RECEBER. A RECEITA SEMPRE AUMENTA O ATIVO, embora nem todo aumento de ATIVO signifique Receita, como, por exemplo, empréstimos bancários recebidos, financiamentos obtidos, que aumentam o ATIVO- CAIXA da empresa, mas não são consideradas receitas. Todas as vezes que entrar dinheiro no caixa por meio de receita à vista, recebimentos, essas operações serão denominadas ENCAIXE. Quando a empresa vende a prazo gera DUPLICATAS A RECEBER e não CAIXA. Despesa DESPESA é toda e todo esforço da empresa para obter receitas, o que implica em ônus e riscos (que podem, eventualmente, redundar em prejuízos). É traduzida, geralmente, no consumo de bens e/ou serviços. A DESPESA DIMINUI O ATIVO-CAIXA (quando à vista) ou AUMENTA O PASSIVO-DÍVIDA (quando a prazo). Pode, ainda, originar-se de outras reduções de ATIVO (além do CAIXA), como é o caso de desgastes de máquinas (depreciação) e outras. Todo dinheiro que sai do CAIXA para pagamento de uma despesa ou por outra aplicação qualquer é denominado desembolso ou DESENCAIXE. Se o ATIVO perder a sua capacidade de gerar benefícios de forma anormal, inesperada, ou involuntária, esse fenômeno será denominado PERDA (por exemplo, aquelas advindas de incêndios, de roubo, inundações, quebra involuntária, etc.). Reflexo das operações nos Demonstrativos Contábeis Os reflexos das operações na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO e no BALANÇO PATRIMONIAL podem ser assim explicados: Vamos supor que uma instituição efetue a venda de mercadorias do seu estoque. Essa operação gera uma RECEITA, e: 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 17 - se a venda foi realizada à vista, há um aumento do CAIXA da instituição, ou seja, o valor do ATIVO aumenta; - se a venda foi realizada a prazo, há um aumento no saldo da conta DUPLICATAS A RECEBER, ou seja, o valor do ATIVO aumenta; Vamos considerar agora que essa instituição contrate os serviços de uma empresa de consultoria contábil. Essa operação gera uma DESPESA, e: - se o pagamento dessa DESPESA for à VISTA, haverá um aumento no saldo das CONTAS A PAGAR. Nesse caso, haverá um aumento do PASSIVO. Lucros ou Prejuízos Em cada período, chamadode Exercício social, deve-se (até por força da lei) apurar o seu RESULTADO, isto é, VERIFICAR SE HOUVE LUCRO OU PREJUÍZO. O RESULTADO é a soma algébrica das RECEITAS e das DESPESAS. Se, no exercício, o total das receitas for maior que o total das despesas, o resultado será positivo, ou seja, haverá LUCRO. Se, ao contrário, o total das receitas for menor que o total das despesas, o resultado será negativo, ou seja, haverá PREJUÍZO. O lucro poderá ser distribuído aos sócios, na forma de dividendos (no caso das COMPANHIAS), como distribuição de lucros (no caso das SOCIEDADES LIMITADAS) ou retido (acumulado) e reinvestido na própria empresa. O resultado apurado é destacado na DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO. Este demonstrativo apresenta um resumo ordenado das despesas e das receitas do período, o que facilita a TOMADA DE DECISÃO. De maneira geral, por meio do resultado apurado, pode-se verificar se o maior objetivo da empresa foi atingido, ou seja, se os BENEFÍCIOS obtidos foram maiores que os SACRIFÍCIOS realizados. Regime De Competência É uma forma de registrar os eventos contábeis, considerando seus fatos geradores, isto é, aqueles que dizem respeito ao PATRIMÔNIO. Este regime também é chamado de PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA e é universalmente adotado, aceito e recomendado pela Teoria da contabilidade e pela legislação brasileira. Ele evidencia o RESULTADO da empresa (LUCRO ou PREJUÍZO) de forma adequada e completa. Mostramos a seguir as regras básicas, para a Contabilidade, do REGIME DE COMPETÊNCIA. Receita no Regime de Competência A receita deve ser contabilizada no período em que foi gerada, independentemente do seu efetivo recebimento. Será considerada gerada (ganha) no momento em que ocorrer a transferência da propriedade da mercadoria (entregue) ou serviço prestado. A entrega da mercadoria ou do serviço é feita com a emissão da Nota Fiscal, que é o documento que transfere a propriedade de mercadoria ou comprova o serviço executado, independentemente do seu recebimento, ou seja, da efetiva entrada do dinheiro no caixa ou bancos, se for à vista (se trata de operação a prazo, a empresa passará a ter direitos a receber, representados por duplicatas ou contas a receber). A figura a seguir ilustra o REGIME DE COMPETÊNCIA. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 18 A seguir, o quadro demonstrativo da RECEITA GANHA. Tempo 0 Tempo 1 Tempo 2 Venda Entrega com emissão de NF Recebimento Neste caso, a RECEITA é considerada gerada (ganha) no tempo 1, pois este corresponde ao momento em que ocorreu a transferência da propriedade do bem, com a emissão da nota fiscal. Despesa no regime de Competência De maneira analógica à RECEITA, a DESPESA deve ser contabilizada no período em que foi INCORRIDA (consumida), utilizado o recurso, independentemente do pagamento, ou seja, da efetiva saída do dinheiro do caixa ou bancos, se for à vista (se for a prazo, a empresa assumirá uma obrigação, representada por duplicatas ou contas a pagar). De forma semelhante, tem-se abaixo um quadro demonstrativo da despesa incorrida. Tempo 0 Tempo 1 Tempo 2 Contratação de empregado Empregado trabalha efetivamente Empresa remunera o empregado Neste caso, a DESPESA é considerada INCORRIDA (consumida) no tempo 1, pois este corresponde ao momento em que este incorreu efetivamente, embora o desembolso correspondente ocorra no tempo 2. Para a apuração do RESULTADO, isto é, a apuração do LUCRO ou PREJUÍZO, deve ser considerado um intervalo de tempo determinado, normalmente de um ano. Todas as DESPESAS INCORRIDAS no período (mesmo que não tenham sido pagas) serão subtraídas do total das RECEITAS GANHAS no mesmo período (mesmo que não tenham sido recebidas). A seguir, mostramos alguns exemplos de regime de competência. Regime De Caixa O regime de caixa, como instrumento de apuração de resultado, é uma forma simplificada de Contabilidade, aplicado basicamente às microempresas ou às ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS, tais como Igrejas, Clubes, Sociedades Filantrópicas, etc. As regras básicas para esse regime são: - RECEITA: será considerada ganha (contabilizada) no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no CAIXA (ENCAIXE). - DESPESA: será considerada incorrida (contabilizada) no momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do CAIXA (desembolso, DESENCAIXE). 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 19 Assim, o lucro será apurado subtraindo-se todas as despesas pagas (dinheiro que saiu do caixa) da receita recebida (dinheiro que entrou no caixa). Por outro lado, todas as empresas necessitam ter seu FLUXO DE CAIXA como uma das mais importantes ferramentas gerenciais e este deve refletir não apenas fatos consumados, mas também aqueles que, não tendo ainda ocorrido, possam ser previstos. Por exemplo: A Cia Amazonas vendeu em 2014, R$20.000,00 e só recebeu R$12.000,00 (o restante receberá no futuro); teve como Despesa Incorrida R$16.000,00 e pagou até o último dia do ano R$10.000,00. Vejamos o resultado da seguinte análise comparativa entre os regimes de competência e o de caixa: DRE Em milhares de Reais Regime de Competência Regime de Caixa Receitas Ganhas 20.000,00 12.000,00 (-) Despesas Incorridas (16.000,00) (10.000,00) Resultado 4.000,00 2.000,00 Observe que no regime de competência o resultado apurado é de R$4.000,00. Neste regime são confrontadas as receitas geradas com as despesas incorridas no mesmo período, independentemente do seu recebimento ou pagamento. No regime de caixa o resultado apurado é de R$ 2.000,00, pois se consideram apenas as entradas de caixa (receitas recebidas) e as saídas de caixa (despesas pagas). Questões 01. (ELETROBRAS - Profissional Nível Médio - Suporte I (PMS I) - BIO-RIO/2014) O demonstrativo no qual se apura o valor das receitas e despesas do exercício é: (A) o Balanço Financeiro. (B) a Demonstração do Resultado do Exercício. (C) o Balanço Patrimonial. (D) a Demonstração do Resultado Econômico. (E) a Demonstração das Variações Patrimoniais. 02. (PC-ES - Perito Criminal – CESPE/2011) Com respeito aos princípios contábeis fundamentais, conforme normatizados pelo Conselho Federal de Contabilidade, julgue os itens a seguir. O cumprimento do regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas. ( ) Certo Errado ( ) 03. (Câmara dos Deputados - Analista Legislativo. CESPE/2014) Com relação ao regime de competência e ao regime de caixa aplicados na contabilidade geral e internacional, julgue os itens a seguir. Considere que um comprador, sem histórico comercial, tenha efetuado o pagamento de uma série de parcelas a uma empresa vendedora, para que, ao fim desses pagamentos, recebesse determinado produto. Nesse caso, a empresa vendedora deverá reconhecer, de acordo com o regime de competência, as receitas nas datas dos respectivos recebimentos. ( ) Certo Errado ( ) Respostas 01. Resposta: B. O resultado é oriundo da apuração realizada na DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, em que ocorre o confronto das receitas, custos e despesas com o objetivo de avaliar se a empresa obteve lucro ou prejuízo no período, de acordo com o PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA. 02. Resposta: B. O resultado é oriundo da apuração realizada na DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, e que ocorre o confronto das receitas, custos e despesas com o objetivo de avaliar se a empresa obteve lucro ou prejuízo no período de acordo com o PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 20 03. Resposta: ERRADO. A empresavendedora deverá reconhecer, de acordo com o regime de competência, as receitas nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. ICMS A Constituição Federal assim dispõe em seu art. 155: § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; IX - incidirá também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; Legislação Tributária; IRRF; ICMS; Contribuição social sobre o lucro; Imposto de renda de pessoa jurídica; Participações governamentais: PIS, PA SEP e COFINS; Créditos Tributários; Tributos Diretos e Indiretos. 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 21 c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. O ICMS, imposto de competência estadual, tem natureza fiscal, visto que sua principal função é arrecadatória. Visando impedir a guerra fiscal entre os estados, a Constituição Federal estabeleceu diversas regras para esse imposto (como se verifica acima) de forma que limitou a atuação do legislador estadual e buscou conferir um pouco de uniformidade entre os entes tributantes. As regras constitucionais visam ainda criar mecanismos para impedir e ou solucionar possíveis conflitos entre esses mesmos entes. Além das regras constitucionais, a Carta Magna determinou que várias matérias fossem reguladas por meio de Lei Complementar de caráter nacional e previu a celebração de convênios entre os entes tributantes como condição para a concessão e a revogação de benefícios fiscais. Por fim, delegou ao Senado competência para fixação das alíquotas. Em relação aos convênios, deve-se ressaltar que esses somente podem ser realizados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ – órgão composto por representantes de cada estado e do Distrito Federal que são indicados pelo chefe do Poder Executivo, bem como por um representante do Governo Federal. Estão condicionados ao convênio a concessão da isenção, remissão, redução da base de cálculo, subsídio, concessão de crédito presumido, bem como quaisquer outros benefícios fiscais. Sobre esse assunto importante a lição de Eduardo Sabbag5 ao explicar que o convênio não se confunde com a lei, vejamos: “os convênios apenas integram o processo legislativo necessário à concessão dessas desonerações tributárias, que exsurgem, sim, jurídica e validamente, como o decreto legislativo ratificador do convênio interestadual, somente passando a valer como direito interno dos Estados e do Distrito Federal depois da ratificação. Aliás, a ratificação, não pode ser feita por decreto do governador, como infelizmente, vem acontecendo, com base no art. 4º da Lei complementar 24/75, mas por meio de decreto legislativo baixado pela respectiva Assembleia Legislativa ou, no caso do Distrito Federal, por sua Câmara Legislativa.”. O ICMS tem como fato gerador a circulação de mercadorias e a prestação de serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual. Logo, não são todos os serviços que são tributados por esse imposto, não havendo conflito entre o ISS, imposto municipal. Ricardo Alexandre6 se utiliza do conceito de Souto Maior Borges para definir mercadoria, vejamos: “é o bem móvel, que está sujeito à mercancia, porque foi introduzido no processo circulatório econômico. Tanto que o que caracteriza, sob certos aspectos, a mercadoria é a destinação, porque aquilo que pe mercadoria, no momento que se introduz no ativo fixo da empresa,perde esta característica de mercadoria, podendo ser reintroduzido no processo circulatório, voltando a adquirir, consequentemente, essa conotação de mercadoria.”. 5 SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2014. 6 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. São Paulo: Método, 2014 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 22 Percebe-se, então que, mercadoria é o conjunto de bens móveis que tem finalidade comercial. Em que pese o conceito acima, a Constituição Federal previu expressamente que o ICMS incide sobre a circulação de energia elétrica. Sobre o serviço de comunicação é importante ressaltar que somente aqueles que são prestados a título oneroso são tributados via ICMS. Porém, há que se diferenciar serviços e valor adicionado, que é aquele que se acrescenta ao serviço. Ex: provedor de internet. Não se trata de serviço mas, de um valor adicionado ao serviço de telecomunicação. O STF já se posicionou nesse sentido, pacificando o assunto, veja-se: STF – Súmula 334. O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. O Supremo Tribunal também entende que não se sujeita ao imposto em comento o serviço de habilitação de telefone celular. Esse é o teor da Súmula 350, veja-se: STF – Súmula 350. O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular. A Lei Complementar nº 87/96 que regulamenta a matéria discrimina o campo de incidência do imposto no art. 2º e no art. 4º define o contribuinte. Não Cumulatividade: por determinação constitucional esse é um tributo não-cumulativo, logo, nas cadeias de produção e circulação, o valor pago na operação anterior é abatido da operação posterior. Ricardo Alexandre7 explica: “a cada aquisição tributária de mercadoria, o adquirente registra como crédito o valor incidente na operação. Tal valor é um direito do contribuinte (ICMS a recuperar), que pode ser abatido do montante incidente nas operações subsequentes. A cada alienação tributada de produto, o alienante registra como débito o valor incidente na operação. Tal valor é uma obrigação do contribuinte, consistente no dever de recolher o valor devido aos cofres públicos estaduais (ou distritais) ou compensá- lo com os créditos obtidos nas operações anteriores (trata-se do ICMS a recolher). Periodicamente, faz- se uma comparação entre os débitos e créditos. Caso os débitos sejam superiores aos créditos, o contribuinte deve recolher a diferença aos cofres públicos. Caso os créditos sejam maiores, a diferença pode ser compensada posteriormente ou mesmo, cumpridos determinados requisitos, ser objeto de ressarcimento.”. Nesse ponto, importante observar o disposto no art. 155, § 2º, II da CF que determina que, se não houver previsão legal expressa, a isenção ou não incidência não implicam em crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes, bem como não acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores. Seletividade: enquanto a não-cumulatividade é obrigatória, a seletividade é opcional, assim ficou à cargo do legislador estadual optar ou não por ela. Caso opte deverá fixar as alíquotas em função do grau de essencialidade do produto, logo, quanto mais essencial, menor a alíquota incidente. Por fim, há que se tratar do ICMS nas operações interestaduais. Duas situações distintas podem ocorrer: 1 Consumidor final adquire mercadoria de outro estado; 2 Contribuinte, ex. comerciante, adquire mercadoria de outro estado; Na primeira, aplica-se a alíquota interna do estado em que saiu a mercadoria. Assim, se uma pessoa, moradora do estado do Piauí, adquire, via internet, mercadoria do Rio Grande do Sul, somente incidirá a alíquota interna desse último estado. Na segunda situação, o estado de origem fica com a alíquota interestadual e o estado de destino com a diferença entre as alíquotas interestadual e interna. Ex: Suponha-se que a alíquota interestadual seja de 8% e que o estado destinatário do produto tenha alíquota interna de 15%. O estado de origem ficará com os 8% e o estado de destino com 7% (15 – 8 = 7). O art. 155, § 2º, IX, “a” da Constituição traz a chamada tributação conjunta. É o caso da mercadoria que é fornecida junto com o serviço. Ex: refeição em um restaurante. Primeiro é preciso lembrar que o ICMS incide, especificamente, sobre os serviços de transporte interestaduais e intermunicipais e sobre o serviço de comunicação. Ocorre que própria CF autorizou sua 7 Idem 1292630 E-book gerado especialmente para JOAO RICARDO SALLES PINHEIRO . 23 incidência nos serviços não compreendidos na competência dos Municípios, desde que prestados em conjunto com a mercadoria. Atualmente, a Lei Complementar nº 116/2003 lista os serviços que são de competência municipal, logo se o serviço não está na lista e, se for prestado junto com a mercadoria, a competência passa a ser estadual para a tributação via ICMS. A lista traz ainda uma relação de serviços cuja competência é municipal (ISS) mas, ressalva que a mercadoria prestada em conjunto deve ser tributada por ICMS. Nesses casos, o comerciante deverá emitir duas notas fiscais, uma do serviço e outra da mercadoria. Deve-se atentar para os caso de imunidades previstos no art. 155, § 2º, X, CF. Para que sejam concedidos benefícios fiscais, a exemplo da isenção, se faz necessário deliberação conjunta dos estados e do Distrito Federal, que é tomada no Conselho Fazendário (CONFAZ). Esse é um tributo sujeito a lançamento por homologação. Veja-se a Lei Complementar 87/96 que regulamenta a matéria: LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 19968 Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. (LEI KANDIR) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Art. 2° O imposto incide sobre: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. § 1º O imposto incide também: I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica,
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