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PIL (Planejameto de Investimento na Logística)

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FACULDADES INTEGRADAS DE CATAGUASES – GRUPO UNIS
PIL – Programa de Investimento em Logística 
 O programa de Investimento em Logística (PIL), foi lançado pelo governo federal, em 2012, como plano estratégico de retomada dos investimentos público e privado no setor de infraestrutura. O PIL prevê a concessão de rodovias, terminais portuários, aeroportos e ferrovias. A primeira etapa, passou-se à administração privada a rodovia BR-050, no trecho que vai de Goiás a Minas Gerais. 
 De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a estimativa de investimentos para os nove lotes de rodovias chega a R$ 42 bilhões até o final dos contratos, sendo R$ 23,5 bilhões nos primeiros cinco anos.
 Como alternativa para garantir o crescimento, o governo federal precisa tornar realidade a sua principal aposta: retomar os pesados investimentos no setor de infraestrutura, o que tem impacto decisivo na expansão da economia. Para isso, precisa realizar os leilões de concessão à iniciativa privada de rodovias, aeroportos, portos e ferrovias estruturados no Programa de Investimento e Logística (PIL). 
 Os investimentos, nos próximos 25 anos, chegam a R$ 133 bilhões, dos quais R$ 79,5 bilhões serão investidos nos primeiros cinco anos.
Segunda Etapa
 Essa nova etapa irá dar continuidade ao processo de modernização da infraestrutura de transportes do país. Para que haja esse investimento é preciso que contenha a participação do setor privado com o setor público.
 Com o desenvolvimento do Brasil e o aumento da demanda, haverá um aumento na infraestrutura da malha rodoviária, que irá acarretar em um aumento na produção agrícola.
 No modal aeroviário houve o aumento no número de passageiros transportados, ocasionando um aumento na qualidade de serviços no segmento.
 Nos portos, a movimentação dobrou, exigindo também investimentos no setor.
 Diante disso, estão previstos R$198,4 bilhões em investimentos, sendo que R$ 69,2 bilhões entre 2015-2018 e R$129,2 bilhões a partir de 2019. 
Ferrovias
 Nessa etapa, o governo poderá optar entre realizar os leilões por maior valor de outorga, menor tarifa ou compartilhamento de investimento. O novo modelo trará ferrovias em bitola larga, com alta capacidade de transporte de cargas, traçado geométrico otimizado e velocidade elevada. 
 Os investimentos projetados para este modal são de R$ 86,4 bilhões. Na Ferrovia Norte-Sul, serão R$ 7,8 bilhões nos trechos de Palmas (TO) – Anápolis (GO) e Barcarena (PA) – Açailândia (MA); e R$ 4,9 bilhões entre Anápolis (GO), Estrela D´Oeste (SP) e Três Lagoas (MS). Além de outros trechos como: Lucas do Rio Verde (MT) e Miritituba (PA), Rio de Janeiro (RJ) a Vitória (ES).
 Além desses investimentos, há a ampliação de novos pátios, duplicações, redução de interferências urbanas e etc.
Aeroportos 
Para novas concessões de aeroportos os investimentos estimados são de R$8,5 Bilhões para concessão ao setor privado dos aeroportos de porto alegre (R$2,5 Bilhões) salvador (R$ 3 Bilhões), Florianópolis (R$ 1,1 Bilhão, e fortaleza (R$1,8 Bilhões), com previsão do início dos leiloes no primeiro trimestre de 2016.
	Portos 
A etapa de concessões portuárias prevê R$ 37,4 Bilhões em investimentos e incluem 50 novos arredamentos (R$ 11,9 Bilhões) 63 novas autorizações para terminais de uso privado TUPs (R$ 14,7 Bilhões) e renovações antecipadas de arrendamentos (R$ 10,8 Bilhões) 
 Os arrendamentos serão divididos em dois blocos, o primeiro bloco contempla 29 terminais nos portos de Santos (9) e para (20), que somam investimentos de R$ 4,7 Bilhões. No segundo bloco os investimentos aconteceram nos portos de Paranaguá, Itaqui, Santana, Manaus, Suape, são Sebastião, são Francisco do sul, aratu, santos e rio de janeiro, investimentos de estão previstos R$7,2 Bilhões.
Rodovias 
Os investimentos serão destinados as rodovias R$ 66,1 Bilhões, com quatro novos leilões este ano e 11 licitações em 2016. O governo manteve o padrão de realizar os leiloes de estradas pela menor tarifa de pedágio. Sendo os seguintes projetos:
BR 476/153/480/PR/SC Extensão: 460 km (R$ 4,5 Bilhões) objetivo: escoar a produção de grãos, aves, e suínos pelos portos do arco sul 
BR 364/GO/MG Extensão: 439 km (R$3,1 Bilhões) Objetivo: conectar a região produtora de grãos do sul de Goiás ao triangulo mineiro.
BR 364/060/MT/GO Extensão: 704 km (R$ 4,1 Bilhões) Objetivo: escoar a produção do centro oeste para os portos dos arcos norte e sul. 
BR 163/MT/PA Extensão: 976 km (R$ 6,6 Bilhões) Objetivo: Aumentar o escoamento de grãos pelos portos do arco norte. 
Retorno e Financiamento
 	Na primeira etapa do PIL, lançada em 2012 no primeiro mandato de Dilma, o governo foi criticado por ter fixado taxas de retorno consideradas muito baixas pelo mercado, o que teria diminuído o interesse pelos projetos. Porém o ministro da fazenda Joaquim Levy disse que os projetos terão taxas de retornos adequadas ao risco e as condições de financiamento.
	O BNDES continuará a ter presença relevante no financiamento das obras, o banco financiará entre 70 e 90% dos recursos necessários.
BNDES
 Após o anuncio da retomada das atividades referentes ao PIL, foi retomada pelo governo também o modelo de financiamento dos projetos para essa nova fase do PIL. Que tem o objetivo de diminuir a participação dos recursos públicos, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso é reflexo da queda na arrecadação de impostos e do ajuste fiscal promovido pela presidente, que reduziu a capacidade de investimento do governo.
 O novo modelo prevê um mecanismo para incentivar a participação de financiamento privado, pelo mercado, via emissão de debêntures (Debênture é um título de dívida, de médio e longo prazo, que confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora). Quanto maior a emissão, maior o acesso do concessionário a recursos do BNDES com juros subsidiados. Esse sistema não existia na primeira fase do PIL, de 2012.
 De acordo com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, os concessionários poderão bancar até 70% do custo das obras com recursos do banco. Entretanto, apenas uma parte disso terá juros subsidiados. Sobre o restante, vão incidir taxas de mercado.
Outorga
 Na primeira fase do PIL, anunciada em agosto de 2012, havia a previsão de investimentos de R$ 133 bilhões apenas em rodovias e ferrovias. Entretanto, dos nove trechos de estradas, apenas seis foram leiloados. Dos projetos de ferrovias, nenhum saiu do papel.
 Para essa nova fase do programa, o governo fez mudanças para atrair os investidores e reduzir as chances de novas frustrações. Entre elas está a possibilidade de concessão por meio de outorga, em que vence quem paga ao governo o maior bônus pelo direito de explorar um serviço
  O plano anunciado pelo governo prevê que as empresas que vencerem as concessões vão investir R$ 198,4 bilhões nas obras de infraestrutura do país
- Esses recursos serão investidos na construção e na reforma das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos concedidos
Análise
 Tendo em vista o pacote de investimento sendo outorgado a iniciativa privada, tendo a responsabilidade e direitos concedidos aos mesmos. Vemos agora uma grande oportunidade de crescimento, melhorando a infraestrutura e agregando valor a logística. Porém, por se tratar de investimento privado, os investidores vão pagar para ter o direito de explorar um serviço ou agregar valor, tendo em vista isto, não sabemos se a curto e a longo prazo isso trará um peso no bolso dos usuários dos serviços e ou vias. Por outro lado, os investimentos no setor público poderão dar uma grande alavancada na economia do país que carece a muito tempo de um planejamento e projetos que não fiquem pela metade e ou deficientes.
Investimento Privado
 O PIL foi criado há três anos, com o objetivo de estimular investimentosprivados em obras de infraestrutura. O plano, que previa mais de R$ 200 bilhões em investimentos, só teve sucesso no setor dos aeroportos. Nos outros setores foi um fracasso: nenhum projeto de ferrovia ou de porto saiu do papel, e apenas seis rodovias foram leiloadas.
 Por isso, o governo fez mudanças para atrair investidores, adotando o modelo de outorga. Em tese, as obras podem aumentar o emprego e investimentos em um momento em que o Brasil passa por um ajuste fiscal, alta inflação e risco de terminar o ano sem crescimento econômico, fator muito preocupante, até porque, o cenário econômico não se condiz atrativo, e nem tão pouco chamativo para que os investidores tenham suas garantias
Governos Anteriores
 A infraestrutura precária que leva o Estado a gastar quase um quinto de sua riqueza com logística, três vezes acima do considerado aceitável, é resultado da falta de planejamento e descontinuidade administrativa. Esse problema é agravado pelo baixo investimento público nas últimas três décadas e, para completar, por impasses que afastam a participação da iniciativa privada de projetos de construção e ampliação de rodovias, hidrovias, portos e aeroportos, avaliam especialistas.
 Dilma afirmou na reunião onde foi lançada a segunda etapa do PIL que seu governo investiu mais em infraestrutura, em apenas um único mandato, do que todos os governos anteriores, que deixaram de investir nesse requisito, e hoje vemos graves consequências. Em sua entrevista cita que os modelos futuros deverão seguir essa mesma plataforma, para que as melhorias, e os investimento sustentáveis em infraestrutura continue a todo vapor, melhorando cada vez mais.
 Mesmo nos oito anos de mandado do Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, havia a ausência de projetos e de financiamento de longo prazo. Em relação a essa eventual falha, na implementação da segunda etapa do PIL essa questão foi reformulada, e com isso sanado algumas dessas falhas. Mudanças para essa nota etapa foram estudadas para atrair os investidores e reduzir as chances de novas frustrações. Entre elas está a possibilidade de concessão por meio de outorga, em que vence quem paga ao governo o maior bônus pelo direito de explorar um serviço.
Lava Jato
 Empresas suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras poderão participar dos leilões. “Essas firmas podem participar, mas o mais importante é que o Brasil tem um setor diversificado. Tem várias firmas médias, que podem crescer. Tenho plena confiança que existe capacidade de engenharia no Brasil para viabilizar esses projetos. Há uma demanda reprimida por infraestrutura no Brasil. Essa demanda, com preços certos, vai gerar capacidade de investir”, declarou o ministro.
 Valdir Simão, explicou que as empresas só poderão vir a ser impedidas de assinarem contratos com órgãos públicos se forem declaradas inidôneas ao final do processo administrativo que respondem na CGU (Controladoria Geral da União). Ao todo, 29 companhias investigadas pela Operação Lava Jato também são alvo de processo administrativo na CGU. Além do risco de ficarem proibidas de fechar contratos com a administração pública, essas empresas podem ser penalizadas pelo Executivo, se forem consideradas culpadas, com multas ou outras penalidades previstas na legislação.
Conclusão
 Melhorar a infraestrutura logística é fundamental para ampliar o escoamento da produção agrícola e industrial, garantindo que mercadoria chegue rapidamente ao seu destino final. Com esses investimentos além de melhorar a economia do país, garantirá empregos para toda população. Mas a questão é: Será mais uma etapa de projeto realizada pelo meio? Pacotes de planejamentos anunciados na primeira etapa nem se quer saíram do papel, na atual etapa que será implantada incluiu investimentos que foram projetos em anos anteriores e não executados.
 Não adianta querer maquiar situações e apresentar teses ilusionistas que ao menos terá alguma iniciativa. Mudanças e preciso, o índice de desemprego está a amostra para enxergar a atual realidade. Falar e não mostrar resultados a cada vez irá comprometer a credibilidade do governo, que está altamente fragilizado
CATAGUASES
2015

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