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LEUCEMIA

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 FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA
LEUCEMIA
BÁRBARA FABIANY ALVES
EDUARDA PEREIRA
JÉSSICA FERREIRA
MARIA APARECIDA LIMEIRA
SHAYENNE CARNEIRO
JOÃO PESSOA – PB 
2017
 FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA
LEUCEMIA
BÁRBARA FABIANY ALVES
EDUARDA PEREIRA
JÉSSICA FERREIRA
MARIA APARECIDA LIMEIRA
SHAYENNE CARNEIRO
Seminário apresentado à Faculdade Internacional da Paraíba, para obtenção da terceira nota, tendo como tema Leucemia referente disciplina Sistema Circulatório e Hematopoiético, ministrada por Prof.ª Bruna Pires.
JOÃO PESSOA – PB 
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................1
O QUE É LEUCEMIA............................................................................2
ETIOLOGIA...........................................................................................2
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FISIOPATOLOGIA DAS
LEUCEMIAS..........................................................................................3
DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS HEMATOPOIÉTICA.....................3
CAUSAS (fatores predisponentes) ....................................................5
SINTOMAS COMUM DA LEUCEMIA...................................................6
DIAGNÓSTICO......................................................................................6
TRATAMENTO.......................................................................................7
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO TRATAMENTO DE ELUCEMIA.......................................................................................8
ALGUNS MEDICAMENTOS PARA TRATAR A LEUCEMIA.................8
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.......................................................9
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM LEUCEMIA............................................................................................10
CONCLUSÃO........................................................................................11REFERÊNCIAS.....................................................................................12
INTRODUÇÃO
A leucemia é o câncer que começa na medula óssea (parte interna dos grandes ossos) e se espalha por todo corpo humano, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos, das plaquetas e dos glóbulos brancos. Os leucócitos possuem vários subtipos, e por isso há variação em cada caso da leucemia, acomete crianças, jovens, adultos e idosos, independente das diferenças, a leucemia se desenvolve rapidamente tornando-se cada vez mais grave independente do subtipo que seja. A leucemia causa anemia severa, infecções e sangramentos. A medicina não sabe exatamente a causa da leucemia, apenas alguns fatores que influenciam como tabagismo, hereditariedade, exposição a gentes químicos, entre outros. 
Existem vários tipos de leucemia, sendo quatro principais grupos: Leucemia Miolítica Aguda ou Crônica, e Leucemia Linfocítica Aguda ou Crônica. Na aguda o desenvolvimento é rápido e tratamento deve ser iniciado de imediato ao diagnóstico. Na crônica progressão é mais lenta o tratamento pode esperar dependo das condições do paciente. O tratamento consiste numa combinação de radioterapia, quimioterapia e quando necessário o transplante de medula óssea, onde o paciente precisa de doador compatível.
A preocupação de todos, está de cada vez alerta a população, sobre essa doença que sem saber exatamente porquê que está se alastrando de forma absurda a cada dia que passa, e com isso vem também o crescimento de morte no país. Alguns pesquisadores acreditam que o diagnóstico de leucemia possa passar de 10.500 pessoas por ano no Brasil, e com esses dados à população possa se preocupar mais e comece a fazer exames e se prevenir da doença precocemente, assim também diminuindo o número de mortes no mundo. 
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1.0 O QUE É LEUCEMIA
A leucemia é uma doença maligna que começa na medula óssea, que é o local de formação das células sanguíneas que ocupa a cavidade de grandes ossos, nela são encontradas células mães que dão origem aos elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. A leucemia causa uma produção anormal e elevada de glóbulos brancos imaturos causando infecções, prejudicando a produção de glóbulos vermelhos causando anemia e das plaquetas causando hemorragias, depois de se instalar a doença se desenvolve rapidamente e na maioria das vezes tem causa desconhecida.
 
2.0 ETIOLOGIA
As leucemias se dividem nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida. No primeiro caso deriva da célula-tronco mielóide , e pode ser granulócito, e eosinófilo, o basófilo, o monócito ou eritrócito. No segundo caso, o linfócito é a célula doente. 
Há ainda uma classificação de acordo com velocidade de divisão de células: leucemia crônica, quando essa divisão é mais lenta, e leucemia aguda, quando a velocidade é rápida. As leucemias crônicas se desenvolvem lentamente e as células envolvidas são mais parecidas com a célula normal (mais diferenciadas), permitindo que mesmo doentes, mantenham algumas de suas funções normais no organismo da pessoa. Já as leucemias agudas são de progressão rápida e afeta as células jovens, ainda não completamente formadas (chamadas blastos), que não preservam suas funções e afetam de forma importante a capacidade de defesa do organismo.
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Há então, quatro tipos principais de leucemias:
Leucemia mielóide aguda (LMA);
Leucemia mielóide crônica (LMC);
Leucemia linfóide aguda (LLA);
Leucemia linfóide crônica (LLC).
 O melhor conhecimento das células e de suas características levou a melhoria do diagnóstico e ao reconhecimento de vários subtipos desses quatros garndes grupos, com diferenças de tratamento e sobrevida.
3.0 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FISIOPATOLOGIA DAS LEUCEMIAS
A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Essa doença se inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sanguíneas são produzidas, e posteriormente invadem o sangue periférico, podendo atingir vários órgãos do paciente afetado. 
A leucemia é uma maligna mais comum na infância, correspondendo aproximadamente a 30% doa casos de câncer em crianças. No Brasil são registrados cerca de 7400 casos de leucemia por ano com um total de 5500 mortes, representando o 8° tipo de câncer mais frequente na população brasileira (INCA,2002).
3.1 DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS HEMATOPOIÉTICA 
Com a proliferação das células neoplásicas no interior da medula óssea há um suprimento na produção das células hematopoiéticas normais. Devida a redução no número de hemácias e subsequentemente, da capacidade de transporte de oxigênio no sangue, os pacientes com leucemia irão apresentar anemia e fadiga. Os pacientes leucêmicos também apresentam problemas de sangramento devido à falta de plaquetas (trombocitopenia). A febre também é uma característica comum e está associada a infecção devido depleção de neutrófilos.
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De acordo com o comportamento clinico da doença as leucemias podem ser classificadas em aguda ou crônica 
Desta forma temos quatro grupos principais de leucemias:
Leucemia linfocítica aguda (LLA)
A LLA representa cerca de 85% dos casos de leucemias em crianças, numa incidência de 125.000 indivíduos entre 0 e 14 anos. A faixa etária de maior frequência está entre 2 e 5 anos. A etiologia da LLA é discutida, embora sejam enfatizados como possíveis casos: efeito da irradiação, exposição a drogas, fatores genético, fatores imunológicos e vírus. 
 Além dos sintomas característicos como febre, anemia, sangramento, ocasiona a dor óssea devido ao comprometimento da medula óssea, e por isso crianças podem mancar ou se recusar a andar. NO Brasil, com o tratamento cerca 70% a 80% dos casos de crianças se curam.
Leucemia mielocítica aguda (LMA) 
A LMA afeta tanto os adultos com as crianças e representa cerca de 20% das leucemias dainfância. As características clínicas são semelhantes às da LLA, sendo mais frequentes os sangramentos da LMA.
O seu tratamento é mais complicado, e 60% dos pacientes apresentam remissão completa da doença, apenas 15% a 30% permanecem livre da doença por 5 anos.
Leucemia linfocítica crônoca (LLC)
Esse tipo de leucemia quase que exclusivamente pacientes adultos, sendo considerado o tipo mais comum nesta faixa etária nos países Ocidentais. A média de idade de pacientes acometidos 60 anos com uma discreta predominância no gênero masculino.
Frequentemente esse tipo de leucemia é assintomática, sendo detectadas em exames de sangue de rotina. Em alguns casos os pacientes podem apresentar perda de peso, linfadenopatia, hepatomegalia e esplenomegalia.
A sobrevida média dos pacientes com LLC é de 4 a 6 anos. Em cerca de 30% dos pacientes ocorre uma transformação de leucemia em outras neoplasias linfóides mais agressivas, neste caso a maioria sobrevivem menos de um ano.
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Leucemia mielocítica crônica (LMC)
A LMC destingui-se das outras leucemias por apresentar uma anormalidade molecular singular, uma translocação entre um gene do cromossomo 9 e outro no cromossomo 22.
Esse tipo de leucemia também atinge com maior frequência pacientes adultos com entre 30 e 40 anos. A esplenomegalia é uma característica bem comum em LCM, a progressão é lenta, no entanto, no entanto depois de um tempo variável, em média 3 anos, 50% dos pacientes entram numa fase crise difícil de ser tratada, que termina num quadro que se assemelha à leucemia aguda.
4.0 CAUSAS (fatores predisponentes)
As leucemias se originam de uma alteração genética adquirida, ou seja, não hereditária. A divisão e morte celular são controladas por informações contidas nos genes, dentro dos cromossomos. Erros que acontecem no processo de divisão da célula podem causar uma alteração genética que ativa os chamados oncogenes, que promovem a divisão celular, ou desativam os genes supressores de tumor, responsáveis pela morte celular. Em ambos os casos há, então multiplicação exagerada de uma mesma célula, levando ao surgimento do clone (câncer). Apesar de sabermos que existem alguns fatores de risco que propiciam o aparecimento de câncer, a causa exata ainda é desconhecida. No caso da leucemia os fatores de riscos já identificados são:
Exposição a produtos químicos, principalmente os derivados de benzeno, que são presentes, por exemplo, em indústrias petroquímicas e produtos químicos (cola, tinta, entre outros);
Tratamento prévio com quimioterapia ou radioterapia;
Exposição à radiação ionizante, como observado em sobreviventes da bomba atômica ou em vazamento nuclear. A exposição a níveis mais baixos como acontece em raio x ou tomografia não é um fator predisponente bem definido.
Certas doenças genéticas, como anemia de Faconi, síndrome de Down, neurofibromatose, entre outras.
Algumas doenças de sangue como mielodisplasia e neoplasia mieloproliferativas.
 Fatores de risco é algo que afeta é algo que afeta a chance de adquirir alguma doença. Entretanto, ter um fator de risco ou vários, não significa que a pessoa vai ter definitivamente a doença.
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5.0 SINTOMAS COMUM DA LEUCEMIA
O progresso da leucemia pode ser lento ou brusco, tudo vai depender de cada pessoa e a classificação da doença. Causando em geral:
Anemia, fraqueza e cansaço excessivo;
Infecções frequentes, febre e cala frios;
Perda excessiva de peso;
Hemorragias frequentes e hematomas;
Aumento do baço ou do fígado;
Dor nos ossos e articulações;
Sudorese, principalmente noturna;
Aumento dos linfonodos.
As leucemias crônicas são menos sintomáticas, quando em estágio avançados apresentam os mesmos sintomas que as leucemias agudas. As manifestações clinicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais com amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central e outros. A fadiga, palpitação e anemia aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. Infecções que podem levar a óbito são causadas pela redução dos leucócitos normais (responsáveis pela defesa do organismo). 
Verifica-se tendência a sangramento pela diminuição na produção das plaquetas (trombocitopenia). Outras manifestações clinicas são dores nos ossos e articulações, elas são causadas pela infiltração das células leucêmicas nos ossos. Dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação são causados pelo comprometimento do SNC.
 
6.0 DIAGNÓSTICO
A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame físico, histórico dos sinais e sintomas apresentados. Na análise laboratorial, o hemograma estará alterado, porém, o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma, biópsia, imunofenotipagem e cariótipo). De acordo com a suspeita diagnóstica, podem ser necessários mais estudos para subclassificação e estratificação de risco, como exames de biologia molecular.
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7.0 TRATAMENTO
O tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O tratamento é feito em várias fases, a primeira tem a finalidade de atingi a remissão completa, ou seja, um estado aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia (associação de medicamentos), esse resultado é conseguido entre um ou dois meses após o início do tratamento, quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída da doença. 
Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou mielóide), podendo durar mais ou menos dois anos na linfóides e de um ano nas mielóides. São três fases: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução e da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e continuo por vários meses). Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de infecção decorrente de queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento
O tratamento clinico varia de acordo com o tipo de leucemia. Nos casos crônicos, boa parte dos pacientes não necessitem de tratamento logo que é feito o diagnóstico. Já a aguda deve ser tratada de forma emergencial com quimioterapia. Vários esquemas podem ser utilizados, desde os que envolve um tipo de drogas até os que contam com dez ou mais quimioterápicos em combinação. A escolha do protocolo a ser usado depende também da idade e da estratificação de risco de cada paciente. A aplicação pode ser oral, venosa, intramuscular ou subcutânea. Alguns portadores de leucemia aguda, precisarão, ainda, de quimioterapia intra-tecal que é feita através de punção lombar e serve para tratar um possível acometimento do SNC pela doença. 
O tratamento cirúrgico não é opção para a maioria dos casos de leucemia, raramente é usado em pacientes de LLC com o aumento muito importante e sintomático do baço e que não responderam a outro tipo de tratamento. 
Radioterapia é utilizada ocasionalmente, principalmente em portadores de LLC, para diminuir massas linfonodais que estejam comprimindo estruturas nobres ou causando sintomas importantes. A radioterapia craniana pode ser necessária em portadores de LLA ou alguns tipos de LMA, onde há risco de acometimento do sistema nervoso. Finalmente, a radioterapia corporal pode ser usada para preparar o paciente para transplante de medula óssea. 
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Para alguns casos é necessário o transplante de medula óssea, a decisão vai depender do tipo de leucemia, idade e balanço risco x benefício. A presença de fatores prognóstico desfavoráveis ou a recidiva da doença habitualmente leva a uma abordagem terapêutica mais agressiva, podendo incluir o transplante de medula. O transplante é limitado pela presençaou não de um doador na família ou no banco de medula óssea. 
7.1 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO TRATAMENTO DE LEUCEMIA 
Mielograma: É um exame de grande importância para o diagnóstico (análise de células) e para avaliação da resposta ao tratamento, indicado se morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local, e consiste na aspiração da medula óssea para exame microscópico. Os locais preferidos para esse procedimento são a parte posterior do osso ilíaco (da bacia) e o esterno.
Punção lombar: A medula é formada por três meninges, e entre elas circula o líquor. A punção lombar consiste na aspiração desse líquor para exame citológico e também para injeções de quimioterapia com a finalidade de impedir o aparecimento de células leucêmicas no SNC ou para destruí-las quando existir doença nesse local (meningite leucêmica). 
Cateter venoso central: Como o tratamento pode alcançar até três anos e requer repetidas transfusões e internações, recomenda-se a implantação de um cateter de longa permanência em uma veia profunda, para facilitar a aplicação de medicamentos e derivados sanguíneos, além das frequentes coletas de sangue, evitando assim punções repetidas.
Transfusões: Durante o tratamento, principalmente na fase inicial, os pacientes recebem transfusões de hemácias e plaquetas, enquanto a medula óssea não recuperar a produção e maturação normal das células do sangue. 
7.2 ALGUNS MEDICAMENTOS PARA TRATAR A LEUCEMIA
Os medicamentos mais usados para tratar alguns sintomas da leucemia são: 
 Androcortil 
Betatrinta
Betametasona
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Celestone
Decadron
Dexametasona
Diprospan
Duoflam
Prednisolona
Predsim
Prednisona
Somente o médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA de automedique. 
8.0 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
A atuação do enfermeiro diante desse tipo assistência tem como foco realizar ações onde tornam os familiares e o paciente prontos a lidarem com todas as mudanças que irão ocorrer na trajetória do tratamento, além da educação domiciliar que é muito valiosa ao paciente onde poderá lhe ajudar na alta hospitalar, cabendo ao enfermeiro estimular a participação familiar no apoio ao paciente.
Para realizar uma assistência com eficácia é feita uma análise da situação emocional do paciente que é importante para a continuação do tratamento, motivando-o evitando o desanimo. A falta de orientação ao paciente e de sua família dificulta o tratamento. A literatura cientifica nos mostra que o enfermeiro está cada vez mais preocupado com os fatores emocionais diante da hospitalização de crianças, por isso sempre desenvolve atividades de promoção e recuperação da saúde através de atividades recreativas.
A assistência de enfermagem normalmente tem por base uma série de técnicas no que se refere à alimentação, higiene, administração de medicamentos e coleta de material para exame. Mas, esses cuidados não devem levar em conta apenas os aspectos biológicos, é preciso levar em conta a criança como um ser em desenvolvimento, com determinações familiares, culturais, ambientais e econômicas. 
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8.1 DIAGNÓSTICO E ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
	DIAGNÓSTICO DE ENF.
	INTERVENÇÕES DE ENF.
	Dor aguda relacionado a agentes lesivos
	Administrar analgésico conforme prescrito; 
Proporcionar conforto;
	Hipertermia relacionado a doença de base
	Instalar curva térmica de 4 em 4 horas; 
Colher hemocultura dos diferentes sítios;
Administrar antitérmico e antibiótico conforme prescrito;
Encorajar o banho e aplicar compressa frias nas axilas e na virilha, caso haja febre persistente;
	Risco de infecções relacionado a imunossupressão
	Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecções;
Seguir as precauções neutropênicas, quando necessário;
Ensinar ao paciente e a familiares a evitar infecções;
	Deambulação prejudicada
	Auxiliar o indivíduo sem equilíbrio na deambulação;
Identificar os pacientes com risco de quedas;
	Risco de sangramento relacionada a coagulopatias inerentes 
	Monitorar sinais de sangramento;
Monitorar contagem de plaquetas e exames de coagulação;
Orientar ao paciente e familiares quanto a importância de informar a equipe quanto a sangramento;
Evitar procedimento invasivos se plaquetas menores que 20.000;
Orientar quanto ao uso de escovas de dente macia;
Orientar repouso absoluto no leito se plaquetas menores que 5.000;
	Fadiga relacionada a anemia
	Evitar procedimentos durante período de repouso;
Diminuir ruídos e iluminação no ambiente;
Encorajar atividades conformes capacidade física; 
	Risco de tensão do papel do cuidador
	Determinar o nível de conhecimento do cuidador;
Encorajar aos familiares em participar dos grupos de apoio e orientação.
Encaminhar familiares ao serviço de psicologia quando necessário.
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CONCLUSÃO
A melhoria da doença é relativa e depende da idade da pessoa, tipo da leucemia, tempo de instalação da doença. Em crianças a taxa de melhoria é maior que em adultos, acredita-se que isso acontece porque a medula óssea de uma criança produz mais células sanguíneas que as crianças.
O diagnóstico de leucemia é muito difícil, nesse momento além de todo apoio é preciso buscar informações e tirar as dúvidas com os profissionais de saúde. A implementação dos diagnósticos de enfermagem traz vários benefícios aos cuidados com o paciente: o planejamento, organização, melhor controle clinico e de risco, demostram com clareza o compromisso em unir teoria, formação e prática, em outras palavras enfermagem baseadas em evidências. 
Na maioria dos casos a cura da leucemia é alcançada com o transplante de medula óssea, que pode ser autólogo onde células saudáveis são retiradas do paciente antes de iniciar o tratamento e injetada novamente, ou pode ser alogênico, onde as células a serem transplantadas são retiradas de um doador compatível.
Encontrar um doador compatível é muito difícil, e existem doentes na luta contra o tempo com risco de morte na espera desse doador. Há campanhas que incentivam as pessoas a se cadastrarem como possíveis doadores, onde é feita a coleta do sangue na veia do braço, é um ato de solidariedade e amor que pode salvar uma vida. 
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REFERÊNCIAS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Lucia_Helena.pdf
 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Bruna da Silva Lopes Melo1 Deusângela da Silva Santos Gonçalves. 
http://www.oncomedbh.com.br/site/?menu=Tipos%20de%20C%E2ncer&submenu=Leucemias
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344)
(PATOLOGIA GERAL - DB-301, UNIDADE V, FOP/UNICAMPÁREAS DE SEMIOLOGIA E PATOLOGIA)
(CLEICIQUELI DO CARMO SANTOS et al. 2014 - Leucemia- sociedade em riscos)

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