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Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado?
Sim, mas deve-se recordar que o principio da menor onerosidade tem que aplicar em analogia com o principio da efetividade da execução.
 No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito.
É fraude à execução.
Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello pleiteando o recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na inicial que a seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a indenização sob o argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não informar que realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou procedente o pedido para condenar a Seguradora a pagar a respectiva indenização em valor a ser apurado em fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se: a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação? b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação?
 Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial?
O processo volta até o momento da citação. O recurso cabível é o agravo de instrumento, art. 1015 cpc.
Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível à referida peça, teria a apresentação do mesmo efeito suspensivo?
Sim, pode ser admitida a peça conforme art. 803, para alegar a nulidade de sua citação na fase cognitiva. Por se tratar de matéria de ordem publica não sujeitas à prescrição ou preclusão, podem ser arquivados a qualquer tempo, independentemente do manejo de embargos à execução. Tal dispositivo é instituto cabível para discussão da matéria, conhecido como exceção ou objeção de pre executividade e não demandam dilação probatória. Não tem efeito suspensivo.
Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constrito recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado?
Preço vil em regra é o que não alcança o 50% do valor avaliado, porem quando o imóvel for de incapaz, o preço deve alcançar no mínimo 80% do valor, caso contrario será considerado também como preço vil e portanto será invalidado pelo juiz, conforme artigo 896 ncpc. Ato invalido – anulação, estatus quo ante e ineficaz – ato é válido, porem ineficaz perante a parte interessada.
Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? 
No caso ocorreu a prescrição intercorrente, ou seja, quando o devedor não possui bens passiveis de penhora, a execução é suspensa pelo prazo de 1 no. Decorrendo o prazo sem que seja localizado o devedor ou encontre bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento e começará a correr o prazo da prescrição inteiramente. Deve o juiz ouvido as partes, no prazo de 15 dias, de oficio reconhecer a prescrição e extinguir o processo.
 Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo?
Tendo em vista que existam duas correntes na doutrina, uma que acredita que a multa é uma forma de desestimular o réu a descumprir a determinação judicial e por isso a milta será devida desde o dia em que configurado o descumprimento da decisão e incidira enquanto não for cumprida. A outra corrente, leva em conta o principio da proporcionalidade e da razoabilidade, pelo qual é licito ao julgador a qualquer tempo modificar o valor de oficio ou a requerimento das partes, quando se verificar que foiestabelecida fora dos parâmetros ou quando se tornar exorbitante para que não gere enriquecimento indevido. A jurisprudência dominante é esta ultima, a qual prega que deve a revisão retroativa, devido ao valor do bem ser muito inferior à multa alcançada. O objetivo da multa é que a parte adversa obtenha a efetividade da tutela jurisdicional pretendida e não de servir dela para enriquecimento sem causa.
Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão?
O procedimento especial para fazenda publica, somente caberá quando de tratar de execução para quantia certa. Nesse caso, como é execução pata cumprimento de obrigação de fazer o procedimento para ela é normal. Portanto, assiste razão a Maurício tendo em vista que o procedimento será geral e não especial como alegado pela executada.

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