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Duplicata: Conceito, Operacionalização e Execução

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Duplicata – lei 5474/68
Conceito (art. 3º, LD)
A duplicata é um título de crédito quanto à sua emissão causal, ela não pode ser emitida em razão de qualquer negócio jurídico, ela só pode ser emitida em razão de compra e venda mercantil à prazo (negócio jurídico especifico) e em razão de prestação de serviço nos termos da lei.
O que é uma compra e venda mercantil? É aquela que temos empresários nos dois pólos, então o comprador é empresário e o vendedor também é empresário.
Os requisitos de validade da duplicata está previsto no art. 2, LD.
Operacionalização
A duplicata é uma ordem de pagamento. Ela tem sacador, sacado e o tomador, o sacador emite o titulo e ele vai enviar a ordem para o sacado pagar ao tomador, o sacador na duplicata é o vendedor, e ele vai emitir a duplicata com base nas informações da fatura, e o sacador envia a duplicata para o comprador dar seu aceite, então aqui na duplicata o aceite é obrigatório, pois a duplicata está vinculada a fatura, então o comprador da seu aceite e vira o sacado, e então o sacado devolve a duplicata para o vendedor, que na duplicata o vendedor vai ser também o tomador, pois ele que recebe do comprador.
Então no caso de endosso quem vai fazer é o tomador, que no caso da duplicata vai ser o vendedor, pois ele é o sacador e tomador.
Fatura ou Nota Fiscal Fatura (art. 1º, LD)
A fatura e a nota fiscal fatura é a comprovação do negócio celebrado.
Quando fala que tem que ser compra e venda mercantil à prazo, o lastro temporal entre o pagamento e o despacho da mercadoria tem que ser de 30 dias, quando é realizado esse tipo de negocio é necessário a extração de uma fatura, a fatura é um documento que diz qual é a mercadoria que está sendo comerciada, qual o preço da mercadoria, qual é a data da mercadoria. E também tem a nota fiscal fatura que é um documento que vai fazer as vezes da fatura e nota fiscal ao mesmo tempo, a nota fiscal não tem fins comerciais, a finalidade dela é especificamente tributária.
Na compra e venda mercantil à prazo o que vai nos interessar é a fatura, ela vai ser obrigatória, mas que pode vir também como uma nota fiscal fatura. A duplicata poderá ser extraída da fatura, para representar aquela transação comercial.
Remessa (art. 6º, LD)
A remessa é o envio da duplicata do vendedor para o comprador, foi feita a compra e venda mercantil, e realizada a fatura, o vendedor que é o sacador envia para o comprador, sacado, que tem que dar o aceite.
Essa remessa pode ser feita diretamente, o vendedor envia a duplicata para o comprador, mas pode ser feita também por intermédio de um representante do vendedor, que pode ser instituição financeira, por banco ou representante legal do vendedor.
O prazo para envio da duplicata é de 30 dias da data da emissão pro aceite do comprador, se for feita pelo vendedor o envio, agora se for feita por representante do vendedor o prazo é de até 10 dias do recebimento para remeter a duplicata ao comprador.
Obs: O aceite é obrigatório, mas pode haver recusa nos casos do art. 8º, LD, mas tem que ser motivada ao vendedor.
Devolução (art. 7º, LD)
Então o vendedor envia a duplicata ao sacado e ele tem que dar seu aceite, se ele ver algum vicio na duplicata ele tem que devolvê-la ao vendedor e motivar sua recusa, com base no art. 8º da LD, mas ele vendo que não tem nenhum vicio, ele tem que dar seu aceite, assinar na duplicata e devolvê-la ao sacador (vendedor).
O prazo para devolução é de 10 dias contatos da data da apresentação, para quem o enviou, se foi o vendedor ou representante do vendedor.
 
Retenção Licita (art. 7, §§ 1º e 2º, LD)
A retenção licita é quando a duplicata é remetida por intermédio de terceiro, e o comprador pode tendo autorização da instituição financeira reter o título de crédito até o dia do vencimento do pagamento.
A comunicação tem que ser por escrita e ele tem que se obrigar na autorização que aceita o titulo. Essa comunicação substitui a duplicata para fins de protesto e execução.
Protesto
Falta de Pagamento – quando o sacado deu o aceite e no dia do vencimento não faz o pagamento.
Falta de Aceite - quando injustificadamente o sacado não da o aceite, e a devolve.
Falta de Devolução – Protesto por Indicação – quando o sacado não da o aceite e não devolve a duplicata. Então quando o sacado não devolve a duplicata, o vendedor pode fazer o protesto por falta de devolução com base nas indicações do livro de registro de duplicata.
Execução Judicial (art. 15, LD)
Duplicata Aceita – para sua execução basta ter em mãos a duplicata.
Duplicata Não-Aceita – só pode ser executada se tiver protestado, ai vai ser protesto por falta de aceite ou por falta de devolução. E ainda tem que estar acompanhada do comprovante de entrega de mercadoria, e não pode o aceite tiver sido recusado por justificativa e nem se houver retenção licita.
Triplicata (art. 23, LD)
A triplicata é uma 2ª via da duplicata em que há todas as informações do comprador que havia na 1ª via, só não está assinada pelo sacado (comprador), que é feita no caso de perda da 1ª via, ou no caso de a duplicata for retida pelo comprador.
Duplicata Simulada (art. 172, CP)
Duplicata Simulada é quando uma empresa simula uma duplicata com informações de uma fatura que já existiu e faz uma duplicata falsa, e resgata o valor da duplicata no banco, é o que as pessoas chamam de “nota fria”. Que no caso os empresários criam uma triplicata para retirar do banco o valor antecipado da duplicata.
A duplicata simulada é considerada um crime de fraude, prevista no art. 172 do CP.
Duplicata de Prestação de Serviço (art. 20 e SS, LD)
Ela é idêntica a duplicata mercantil, o que muda é que tanto a duplicata e a fatura aqui são facultativas, em regra o prestador de serviços pode se quiser emitir duplicata e fatura, e ai que se a duplicata só pode ser emitida se haver fatura, pois a duplicata é vinculada a fatura.
O aceite na duplicata é obrigatório, só pode haver recusa nos casos do art. 8º, LD. Então aqui o aceite continua sendo obrigatório, mas sua recusa pode haver só nos casos do art. 21, LD.
Fatura ou Conta Profissional Liberal (art. 22, LD)
O profissional liberal não pode emitir uma duplicata, pode emitir uma fatura ou conta.
Contratos Mercantis
São contratos realizados entre empresários.
Visa sempre seu lucro.
Não pode suprimir as normas, ele tem que está sempre de acordo com as normas.
Contrato de Colaboração Mercantil
Franquia
A franquia “é um contrato pelo qual um comerciante (franquiador) licencia o uso de sua marca a outro (franquiado) e presta-lhe serviços de organização empresarial, com ou sem a venda de produtos”. Com este contrato uma pessoa com algum capital pode estabelecer-se comercialmente, sem precisar proceder ao estudo e equacionamento de muitos dos aspectos do empreendimento, pois o titular oferece-lhe subsídios suficientes e indispensáveis à estruturação do negócio.
Franquiado – quem quer se franquiar a marca.
Franquiador – quem possui a franquia.
Comissão – art. 693, CC.
A comissão mercantil é “o vínculo contratual em que um empresário (comissário) se obriga a realizar negócios mercantis por conta de outro (comitente), mas em nome próprio, assumindo, portanto, perante terceiros responsabilidade pessoal pelos atos praticados”, apesar dos riscos dessa atividade, via de regra, serem assumidos pelo comitente, assim:
“Trata-se de contrato normalmente empregado em operações nas quais o comprador ou vendedor de mercadorias prefere não ser conhecido. Nem sempre convém ao empresário que se saiba do seu interesse em comprar ou vender certo bem. Há casos, por exemplo, em que o preço da coisa pode crescer, e muito, quando o vendedor sabe que o interessado é um grande empresário. 
Perante o comitente, o comissário tem a obrigação de observar as instruções expendidas, bem como zelar pelos bens a ele confiados, agindo com diligência e lealdade e prestar contas do movimento econômico do contrato. Perante o terceiro, o comissário tem todas as obrigaçõesdecorrentes do contrato realizado, posto que inexiste qualquer relação jurídica entre aquele e o comitente.”
Ademais, o comissário tem direito a uma remuneração pelos seus serviços, denominada “comissão”, a qual varia de acordo com o valor e natureza do negócio a ser praticado.
Representação Comercial
Assim, Coelho define tal contrato como aquele “pelo qual uma das partes (representante comercial autônomo) se obriga a obter pedidos de compra e venda de mercadorias fabricadas ou comercializadas pela outra parte (representado)”, a despeito disso o representante comercial não tem poderes para concluir a negociação em nome do representado, cabendo a este aprovar ou não os pedidos de compra obtidos pelo representante.
Nessa espécie de contrato não existe vínculo de emprego entre as partes contratantes, como nos contratos de comissão acima referidos, tendo a subordinação estabelecida entre o representante pelo representado um caráter exclusivamente empresarial.
Ulhoa lembra que consistem em obrigações do representante comercial autônomo: a) obter pedidos de compra e venda, ajudando o representado a expandir seu negócio; b) observar, se prevista, a cota de produtividade , ou seja, o número mínimo de pedidos a cada mês; c) seguir as instruções fixadas pelo representado; d) informar o representado sobre o andamento dos negócios; e) observar as obrigações profissionais e f) respeitar a cláusula de exclusividade de representação, se expressamente pactuada.
E continua, destacando que quanto as obrigações do representado, tem-se: a) pagar a retribuição devida ao representante e b) respeitar a cláusula de exclusividade de zona, pela qual lhe é obstado vender os seus produtos em uma determinada área delimitada em contrato.
Mandato
a. Legislação: artigos 653 a 691 do Código Civil.
b. Junção à legislação do mandato civil.
c. Mandato ad negotia e especial (artigo 660, CC).
d. Obrigações do mandatário: diligência (artigo 667, CC), executá-lo pessoalmente (podendo substabelecer, se não houver cláusula vedando; aplica-se a responsabilidade por culpa in eligendo), prestação de contas, vedação de compensação entre prejuízos causados e proveitos obtidos (divergência de títulos), remessa de somas ao mandante, observar os limites da procuração, observância do disposto no artigo 674 do CC.
e. Obrigações do mandante: satisfazer todas as obrigações contraídas pelo mandatário e que estejam dentro dos poderes concedidos (artigo 675, CC), adiantar os valores necessários ao cumprimento do mandato, sempre que o procurador solicitar, pagar remuneração ao mandatário, remunerar com juros os adiantamentos feitos pelo mandatário, ressarcir danos decorrentes do cumprimento do mandato, tolerar a retenção sobre o objeto do mandato até o efetivo reembolso do que o mandatário tenha despendido no desempenho do encargo e de sua remuneração.
f. Extinção do mandato – artigo 682, além de outras: inadimplemento, impossibilidade do objeto, condição resolutiva, força maior ou caso fortuito. Artigo 120, caput, §§ 1º e 2º, Lei 11.101/2005.
Contrato Bancário
Próprio 
Impróprio
Contrato de Alienação Fiduciária
Instrumento para o contrato de mútuo
Credor fiduciário – propriedade resolúvel
Devedor fiduciante – posse direta
Bens Imóveis
Arts. 22 a 33 lei 9514/97
Aspectos Processuais dec. 911/69
Propriedade fiduciária – arts. 1361 a 1368, CC
Obs: Enunciado 28 da sumula de jurisprudência dominante STJ – “refinanciamento”.
Inadimplemento
Bens Imóveis
- Constitui em mora
- Averbação na matrícula da propriedade para o fiduciário
- Leilão Público – 30 dias do registro
Bens Móveis
- Constitui em mora
- Busca e Apreensão
- Depositário infiel
Contrato de Leasing ou Arrendamento Mercantil
Contrato Atípico
Lei 6099/74 – Aspectos Tributários
Contrato de Locação Especial
Renovar
Rescindir
Comprar Pagando 
VRC – Obs : Enunciado 293
Arrendador <->Arrendatário
PJ PF ou PJ
Leasing Financeiro
Leasing Operacional
Leasing Back
Mora 
Sumula 369 STJ
Notificação
Reintegração de Posse
Contrato de Factoring

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