Buscar

Fichamento Ford Motor Company

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Paulo R. da Silva Junior
Trabalho de Cadeia de Suprimentos
Tutor: Prof. Roberto Tarantino
Duque de Caxias
2017
Estudo de Caso: Ford Motor Company
 Estratégia de Cadeia de Suprimentos
REFERÊNCIA: AUSTIN, Robert.
Estudo de Caso Harvard Business School, Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá, 2001. 10p.
__________________________________________________________________________
O presente estudo de caso mostra a estratégia de cadeia de suprimentos utilizada pela Ford, sua estrutura de suprimento, produção, de pedido, entrega, rede de varejo e, por conseguinte, suas iniciativas de capacidade de resposta ao consumidor.
A Ford, segunda maior corporação industrial do Mundo à época, com base em Dearborn, no estado de Michigan, espalhava-se com suas operações por mais de 200 países com receitas de mais de 144 Milhões de dólares e cerca de 370 mil empregados, ela tinha subsidiarias financeiras, mas o foco continuava a ser a manufatura de automóveis. Desde que Henry Ford a Fundaraem1903, a companhia havia produzido mais de 260 milhões de veículos. 
 
A segunda maior corporação industrial do mundo na época procurava a redução drástica de seus custos de projeto e fabricação de automóveis, a batalha por vantagens competitivas na indústria estava rapidamente se tornando global. 
 
A estrutura de suprimento cresceu ao longo dos ano s juntamente com a 
companhia no final dos anos 80 havia milhares de fornecedores de 
materiais de produção em u ma complexa rede de relações de negócios o 
Critério de escolhas dos fornecedores era basicamente a base de custo, dando pouca importância ao custo total da cadeia de suprimento. Na década de 90 a Ford começou a tentar diminuir o número de fornecedores com os quais ela lidava diariamente.
A diretora de sistemas de cadeia de suprimentos da empresa Ford Motor Company estava
prestes a realizar considerações aos executivos a respeito de como a empresa deveria lançar mão das tecnologias emergentes de informação para alterar a forma de se relacionar com seus
fornecedores. As visões na equipe eram bem heterogêneas. Enquanto uns defendiam que era preciso uma remodelagem total dos processos de negócios, usando de forma agressiva a tecnologia, outros acreditavam coerente agir com mais cautela diante das inovações, tendo
em vista as diferentes escalas entre empresas, principalmente se comparadas as automobilísticas e de computadores. O sucesso no modelo de um seria a garantia do outro?
O cenário é o de aumento constante da competitividade, visto que o mercado doméstico estava sofrendo com a invasão de montadoras estrangeiras como a Toyota e a Honda. Para continuar competitivo, uma das estratégias utilizadas pela Ford foi a de fundir-se com outras empresas para alcançar maior presença global ao mesmo tempo em que aumentava a qualidade, reduzia 
custos de projeto e fabricação de automóveis. Esse novo foco global da Ford exigia o uso de tecnologia para superar as limitações geográficas com relação ao fluxo de informações dentro da empresa. E não só dentro da empresa, era preciso se aproximar dos seus clientes externos de forma mais direta, e a tecnologia de informação foi fundamental no alcance desse objetivo de reengenharia de processos. A necessidade de enxugar, modernizar e otimizar essa estrutura era evidente, e as operações foram melhorando através de uma gama de técnicas como manter os estoques Just-in-Time, gerência da Qualidade Total e Controle Estatístico de Processos.
O sistema de produção da Ford se baseou na iniciativa do Ford 2000 iniciado um plano ambicioso de reestruturação que havia se iniciado em 1995, um deles era o Sistema de Produção Ford (FPS) que integrado visava tornar as operações da Ford mais enxutas, aspirava nivelar e partir para um sistema puxado pela demanda, com produção sincronizada, fluxo contínuo e estabilidade em todo o processo. Quando executava a montagem em sequência dos pedidos era possível dizer exatamente onde e quando certos componentes seriam necessários com antecedência, permitindo a redução dos estoques e adequação à demanda ou previsão desta. 
 
A rede de varejo Ford (FRN) foi lançada em 1998 como primeiro empreendimento sob a recém-formada FIECo (Ford Investment Enterprises Company). Ela tinha dois objetivos principais que eram: Ser um campo de prova para melhores práticas de distribuição no varejo e transmitir estas práticas à rede de revendedores e, o outro, criar um canal alternativo de distribuição para competir com as novas redes de revenda de capital aberto. 
O número de estabelecimentos de atendimento iria aumentar para que estivessem mais perto dos centros populares de consumidores.
Sendo assim, a Ford, utilizou-se das tecnologias emergentes de informação e idéias das novas empresas de alta tecnologia para modificar a forma de interagir com seus fornecedores, passando essencialmente de um processo empurrado para um puxado alcançando maiores lucros, trazendo a empresa para o contexto global e melhorando o seu relacionamento com os fornecedores.
	
2

Continue navegando