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* Assistência de Enfermagem ao Politraumatizado Prof. Dr. Ronald Fernandes * Objetivos Apresentar as etapas básicas do atendimento ao Acidente com Politraumatizado. Apresentar as etapas de atendimento ao politraumatizado segundo o protocolo ATLS. Introduzir o conceito de Cuidados Contínuos a politraumatizados. * Cinemática do trauma Em termos gerais é o mesmo que Mecanismo de Lesão, ou seja, a Cinemática do Trauma refere-se: à forma de ocorrência de um evento traumático, ao agente de lesão e às informações sobre o tipo e quantidade de energia trocada durante o evento (Oman, 2003). E ainda: Estuda a transferência de energia de uma fonte externa para o corpo da vítima (Santos, 2003). * * Como Funciona? Baseado em Leis de Física: Leis da Física: (Issac Newton) 1ª lei:(inércia), 2ª lei:(P=m.a) e 3ª lei: Ação e reação Lei da conservação das massas Lei de Energia Cinética * Consequências para o Corpo Colisão ocorre em 3 etapas: do veículo, do corpo e dos órgãos Tipos de colisão: Frontal, Lateral e traseira, Capotagem. * Fotos: EMORY, John Campbell. Basic Trauma Life Support for paramedics and advanced SEM providers. Alabama chapter. 3rd ed. 1995. * O que saber? Qual o tipo de colisão? Qual o dano produzido ao veículo? Quantas vítimas existem? Houve óbito? Houve ejeção do veículo? Que equipamentos de segurança utilizavam? Velocidade do impacto. * * Cinemática do trauma Vídeo sobre o uso do Cinto de Segurança. * Abordagem a Vítima Avaliação da cena Sinalização do local de Evento Extricação Desencarceramento Abordagem Inicial * Avaliação da Cena Mecanismo de Lesão Número de Vítimas Segurança da cena Proteção Individual * Segurança da Cena Se cena segura – Abordar a vítima Se cena insegura – neutralizar o risco ou retirar a vítima para local seguro * Sinalização da Cena Usar cones para desvio do trânsito Posicionar a ambulância antes do veículo acidentado (50 m). Respeito à leis de trânsito. Velocidade controlada no transporte. * Extricação Retirada de uma vítima de um local de onde ela não pode ou não deve sair por meios próprios ( Santos, 2003). * Desencarceramento Retirada de obstáculos que impedem a Extricação. * Triagem Conforme Normatização publicada pelo MS em 2004. A triagem de vítimas acontece baseada na Avaliação e Classificação de Risco. Esta classificação estabelece cores conforme critérios estabelecidos para a Triagem das vítimas e/ou paciente de Emergência. * Classificação de Risco – MS, 2004. A classificação de risco se dará nos seguintes níveis: Vermelho: prioridade zero – emergência, necessidade de atendimento imediato. Amarelo: prioridade 1 – urgência,atendimento o mais rápido possível. Verdes: prioridade 2 – prioridade não urgente. Azuis: prioridade 3 – consultas de baixa complexidade – atendimento de acordo com o horário de chegada. * Critérios para Classificar VERMELHOS: pacientes que deverão ser encaminhados diretamente à Sala Vermelha Situação/Queixa Politraumatizado grave – Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; ECG < 12. Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com problemas respiratórios. Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12. Estado mental alterado ou em coma. ECG <12; história de uso de drogas. * Critérios para Classificar AMARELOS: Pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de vida. Situação/Queixa: Politraumatizado com Glasgow entre 13 e 15; sem alterações de sinais vitais. .... * Avaliação na Cena Método START Vídeo * Distribuição de óbito 1º Pico – Morte no local devido a ruptura de grandes vasos, perda substancial de massa encefálica entre outros. 2º Pico – Lesões previstas pela cinemática do trauma e que podem ser corrigidas (Ex.: pneumotórax). 3º Pico – Degeneração produzida pelo evento, sepse e falência de múltiplos órgãos. * * Humanização na Assistência Tópico para Refletir: Assegurar uma assistência humanizada, onde suas necessidades sejam atendidas de forma sistematizada, em todos os níveis, é um compromisso humano e profissional. A situação de risco de vida do cliente significa um desequilíbrio pessoal, familiar e social. A repercussão dessa situação é extra-muros hospitalares (Figueiredo e Coelho, 2004.).
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