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Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE – às Doenças Infectocontagiosas Acadêmica: Laiane Silva Mororó Universidade Estadual do Maranhão Centro de Ensinos Superiores de Caxias- MA Departamento de Ciências da saúde Curso: Enfermagem Disciplina: Infectologia Prof. Dr. Joseneide CASO CLÍNICO Identificação: RBN, sexo masculino, 7 anos, residente em Luiz Eduardo Magalhães (BA), natural de Jussara (BA), cursando a 1ª série. - informante (mãe) Queixa Principal: Fraqueza muscular há 3 dias. H.D.A: Mãe relata que há 3 dias a criança iniciou quadro de fraqueza em membros que evoluiu com surgimento de paresia assimétrica, inicialmente em MMII e, posteriormente, atingindo MMSS . Antes do aparecimento do déficit motor, queixava-se de parestesias nos membros, além de leve mialgia predominante em MMII. Refere ainda que a criança apresentou dificuldade importante na marcha que evoluiu com total incapacidade para manter-se em ortostatismo. Nega alterações de consciência, esfincterianas, respiratórias e qualquer quadro semelhante prévio. Informa história Febre baixa; Dor de cabeça; Mal-estar geral e náuseas. Antecedentes pessoais fisiológicos: - Mãe G4 P3 A1. Nasceu de parto normal, a termo, hospitalar, sem complicações na gestação e parto (P: 3600g). Refere sorologias maternas negativas; - Desenvolvimento neuropsicomotor adequado; - Calendário vacinal desatualizado com rasuras que impedem leitura. Antecedentes pessoais patológicos: - Doenças prévias: Gripe, amigdalite, varicela (10 meses); - Nega: alergias, hemotransfusões, traumas, cirurgias, uso de medicações e hospitalizações prévias. Hábitos de vida e condições sócio-econômicas: - Casa de alvenaria, 2 cômodos, com fossa séptica, água encanada mas não filtrada. Tem um cão. - Alimentação normolipidica, normoproteica, normossódica (4 a 5 refeições/dia); Antecedentes Familiares: - pai, 30 anos, vivo, pedreiro e fumante (separado há 3 meses) - Mãe, 34 anos, sadia, doméstica; - Irmãos: 13 anos (masculino), 11 anos (feminino)- saudáveis; - Doenças na família: Avó materna com HAS Exame Físico: - Peso: 25Kg - REG, hidratado, normocorado, afebril; - ACV: RCR, 2T , BNF e sem sopros; - AR: MVF sem ruídos adventícios. Eupneico; - Abdome: Sem alterações; Sist. Nervoso: presença de tetraparesia flácida e simétrica; Babinsky ausente. Acamado. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – SAE - Diagnósticos de enfermagem Deambulação Prejudicada: relacionada a prejuízo neuromuscular, caracterizado por capacidade prejudicada de andar em aclive. Risco de integridade da pele prejudicada: relacionado a fatores mecânicos ( p. ex., forças abrasivas, pressão, contenção.) Disposição para estado de imunização melhorado: caracterizado por expressão de desejo de reforçar a condição imunização. SAE Diagnóstico de enfermagem Intervenções Resultados esperados Deambulação Prejudicada Colaborar com o fisioterapeuta para desenvolver um plano de promoção da mecânica corporal, conforme indicado; determinar o nível de mobilidade e as limitações dos movimentos; planejar o tipo e o método da mudança. MOBILIDADE Física Prejudicada: Desempenho na transferência – Resultados adicionais associados -> função sensorial: cutânea. Risco de integridade da pele prejudicada Supervisão da pele: examinar a pele e as mucosas quanto vermelhidão, calo exagerado, edema e drenagem; observa as extremidades quanto a cor, calor, inchaço, pulso, textura, edema e ulcerações; usar um instrumento de levantamento de dados para identificar pacientes com risco de degradação de pele ( p. ex., escala deBraden) . Resultados sugeridos: detecção de riscos; controle de riscos. Disposição para estado de imunização melhorado Educação em saúde. Resultados sugeridos: conhecimento – controle da infecção. Comportamento de busca da saúde. Implementação... Evolução: Tetraparesia flácida simétrica Sind. Guillain-Barré (SGB) UTI Imunoglobulina EV (400mg/kg/d) por 5 dias Referências Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010. Docheterman, J. M. & Bulechek, G. M. (2008). Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed. Johnson, M., Mass, M. & Moorhead, S. (org.) (2004). Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed Caso Clínico: Coqueluche IDENTIFICAÇÃO: LMR, 3 meses, branco, masculino, Natural de Brasília. DN: 11/03/12. Informante: Mãe (Boa informante). QP: “ Tosse e cansaço há 14 dias” História da Doença Atual - Mãe refere que há 14 dias criança iniciou quadro de tosse intensa, seca, pior durante a noite e madrugada, associada a intenso desconforto respiratório e chiado no peito.Há 13 dias procurou o posto de saúde, sendo suspeitado de sibilância e prescrito prednisolona (1,5mg/kg/dia) + NBZ com Fenoterol por 5 dias. Criança não teve melhora do quadro com medicações, segundo a mãe. Evoluiu, há 4 dias, apresentando tosse produtiva, emetizante, com expectoração esverdeada, associada a hiporexia. Mãe resolveu procurar novamente o posto, onde foi orientada a continuar usando a Prednisolona, agora na dose de 1,1mg/kg/dia e a NBZ com Fenoterol. Por não apresentar melhora, deu entrada no PS do HMIB.No momento da admissão, a criança estava bem, mantendo desconforto respiratório leve e tosse. Mãe se queixa de diminuição da diurese. Não apresentou nenhum pico febril desde o início do quadro. Antecedentes Fisiológicos: Mãe realizou pré-natal (8 consultas), refere ter apresentado colelitíase e pancreatite por volta da 21ª sem de gestação, nega outras intercorrências. Nasceu de parto normal, a termo, 40semanas. Peso de nascimento: 4145kg, GIG, comp: 53,5 cm, PC: 36 cm. Apgar 8/9. Parto sem intercorrências. Vacinação em dia. Antecedentes Patológicos Nega doenças e internações anteriores, nega alergias, transfusões, traumas. Antecedentes Familiares: Nega asma na família Pai: 33, Mãe: 34, Irmãos: 10 e 5 anos. Todos hígidos. Hábitos de Vida/ Exame Físico Hábitos de Vida: - Mora em casa de alvenaria com mãe, pai e irmãos, local tem água encanada e fossa. - Nega contato com tabagistas - Não possui animais de estimação - Em aleitamento materno exclusivo Exame Físico da admissão: BEG, ativo, normocorado, hidratado, acianótico, anictérico, taquidispnéico. - Pele - Sem alterações - AR - MV rude, com creptos finos em base e sibilos leves expiratórios difusos. FR=70irpm. Sat O2: 89-94% (em ar ambiente). - ACV - BNF, RCR 2T sem sopros - ABD - Plano, flácido, RHA +, sem visceromegalias. - EXT- Bem perfundidas e sem edemas, TEC <3s - Neuro: ausência de sinais meníngeos. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – SAE - Diagnóstico de enfermagem - Padrão respiratório ineficaz: relacionado a hierventilação, caracterizado por taquipneia. Padrão de sono prejudicado: relacionado a tosse e desconforto respiratório, caracterizado por mudança no padrão normal do sono. Risco de glicemia instável: relacionado a ingestão alimentar. Risco de sufocação: relacionado a processo de doença. Disposição para melhora do conforto: caracterizado por expressão de desejo de aumentar o conforto. SAE Diagnóstico de Enfermagem Intervenções Resultados esperados Padrão respiratório ineficaz:relacionado a hiperventilação, caracterizado por taquipneia. Administrar terapia antibiótica, conforme apropriado; Manter vias aéreas desobstruídas. Controle de riscos: Processo infeccioso. Estado respiratório: tosse em 1 – grave – aumentar para 4 – leve. Padrão de sono prejudicado:relacionado a tosse e desconforto respiratório, caracterizado por mudança no padrão normal do sono. Providenciar um ambiente calmo e sem interrupções durante os momentos de sono diurno e noturno, conforme apropriado. Risco de glicemia instável:relacionado a ingestão alimentar. Monitorar sinais e sintomas de hipoglicemia ( p. ex., transpiração, irritabilidade, taquicardia, umidade na pele, palidez, choro durante o sono, mudança de comportamento...); manter acesso IV se apropriado; Orientar a mãe para monitorar a sucção do bebê; Identificar o sistema de apoio materno para a manutenção da lactação. Controle de riscos; manter estado nutricional; continuidade do aleitamento exclusivo. Disposição para melhora do conforto: caracterizado por expressão de desejo de aumentar o conforto. Orientar sobre melhores posições para alivio do desconforto; explicar causa/consequências e tratamento. Monitorar o nível de conforto e agir de forma adequada e iniciar/implementar medidas de conforto, como, massagem e toque afetivo. Contribuição pais/responsáveis na recuperação e melhora do conforto do lactente. Referências Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010. Docheterman, J. M. & Bulechek, G. M. (2008). Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed. Johnson, M., Mass, M. & Moorhead, S. (org.) (2004). Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed
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