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� Universidade Paulista - UNIP Curso de Psicologia ______________________________________________________________________ �PAGE � �PAGE \* MERGEFORMAT�2� Resenha Crítica sobre o filme “12 Homens e uma Sentença”. O filme Doze Homens e uma sentença, conta a história de um garoto que está sendo acusado do assassinato de seu pai. Quando o garoto vai a julgamento doze jurados se reúnem para decidir sua sentença, onze dos doze jurados tem a plena convicção de que o garoto é o responsável pela morte do pai e não cogitam ter nenhum outro argumento para que possa inocentá-lo, somente um deles acreditara que o assunto deveria ser conversado e investigado, para isso teria que enfrentar onze diferentes opiniões e deveria ter argumentos bons para sustentar sua defesa. No caso tiveram vizinhos que foram testemunhas dos barulhos no apartamento do garoto, vozes alteradas e até mesmo barulhos de espancamentos, porém os vizinhos só ouviram barulhos que não queriam dizer nada, os onze jurados não acreditavam na versão do garoto, pois no dia o mesmo disse estar no cinema, mas não saberia dizer o nome do filme que assistiu. Porém os argumentos do jurado que estava a favor de uma investigação mais minuciosa fez com que mais um dos jurados acreditasse na inocência do rapaz. Os outros jurados que acreditavam que o rapaz fosse culpado ficaram irritados, pois só pensaram em julgar o rapaz culpado sem nenhuma dúvida para poderem ir embora o mais rápido possível para casa. Depois de vários argumentos e tentativa de mostrar para os dez jurados que se mostrou contra uma possibilidade de inocência do rapaz, um deles observou que o colega esfregava o nariz, porque se incomodava com as marcas que os óculos deixavam, foi assim que se lembrou de que uma das testemunhas tinha essa mesma marca no rosto, esta havia dito que de seu prédio avistou o rapaz esfaquear seu pai. A dúvida levantada foi a de que como uma mulher que tem problema de visão viu a mais de vinte metros um crime, sendo que no momento a testemunha estava indo se deitar, e na ocasião quem iria se deitar não estaria usando óculos. Alguns dos outros jurados também se lembraram das marcas de óculos nariz da mulher e se convenceram de que realmente o garoto poderia ser inocente, nove dos dez jurados que se mostraram contra agora acredita que o garoto não tenha culpa do assassinato, mas ainda resta um que acredita que todos os outros testemunhos e todos os indícios provam que o garoto ainda era culpado. Até se convencer que ele não tinha certeza de suas suspeitas e declarar o garoto inocente. No filme o júri era composto por doze homens sendo que onze deles acreditavam fielmente na culpa do réu. Os onze jurados que julgava o garoto culpado faziam parte de uma maioria psicológica que o marginalizavam por ele fazer parte de uma minoria psicológica por ser de origem humilde e morar em favela. Kurt Lewin dizia que “os membros que pertenciam a uma minoria psicológica se sentem se percebem e se conhecem em estado de tutela. E isto independentemente da porcentagem de seus membros em relação à população total onde vivem”. Segundo Lewin “A Teoria de Campo acreditava que o comportamento é influenciado pelas cognições que tem do meio, da realidade em que nos situamos”. De acordo com o meio em que o homem vive, com base nas crenças, na cultura ele cresce tendo sua própria subjetividade moldada pelo ambiente em que viveu. O filme nos mostra que cada um dos jurados tem sua própria subjetividade assim como Kurt Lewin nos propõem, cada um deles acreditavam em algo verdadeiro para si e julgavam o garoto culpado. Apenas um que talvez fizesse parte de uma minoria psicológica tentou compreender e teve empatia para analisar melhor o caso e não julgar superficialmente como os outros haviam feito, talvez por realmente não acreditarem na inocência do garoto ou somente por pressa de irem embora. Referências MAILHIOT,Gérald Bernard, Dinâmica e Gênese dos Grupos Ed. duas cidades, 1977 , São Paulo. https://psicologado.com/atuacao/psicologia-social/o-processo-grupal-na-psicologia-social �PAGE � �PAGE �2�