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Aula Unip I.D Direito Civil – 2017

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Direito Civil – Ramo do Direito Privado
- Direito Civil – é o ramo do direito privado comum ou
geral que abrange todas as relações de interesse
particular, regula de um modo geral o nascimento, o fim
(morte), o nome, a maioridade, a capacidade e o estado
das pessoas, as relações no que se refere à família, às
coisas (bens ou patrimônio), a propriedade, a compra e
venda, contratos.
Prof. Paulo Oliveira
Divisão da Lei n. 10.406/02 –
Código Civil (2.046 artigos)
Parte Geral - Livros
• Das pessoas (naturais e 
jurídicas)
• Do domicílio
• Dos bens
• Dos fatos jurídicos
Parte Especial - Livros
• Do Direito das Obrigações 
(Contratos, 
Responsabilidade Civil)
• Do direito de Empresa
• Do direito das Coisas
• Do Direito de Família 
• Direito das Sucessões 
Prof. Paulo Oliveira
Das Pessoas
• Pessoa física (pessoa natural): ser humano.
São pessoas individualmente consideradas, também recebe o nome de pessoa
natural. Criatura que provenha da mulher.
Exp.: professor, aluno – pessoas que podem ser titulares de direitos e
sofrer a imposição de deveres.
• O art. 2º. (Código Civil) “A personalidade civil começa do nascimento com
vida, mas os direitos do nascituro desde a concepção”.
Nascituro é o ente concebido, mas não nascido, é o embrião com vida uterina.
• Não é pessoa, goza de expectativa de direito;
• Direitos: à vida, à proteção prénatal, receber doação e herança, a alimentos.
• Nascimento com vida: quando separado do ventre materno, o recém
nascido respire o ar atmosférico, ou seja, traduz idéia de funcionamento do
aparelho cardio-respiratório. Prof. Paulo Oliveira
Capacidade 
O art. 1º do Código Civil disciplina “Toda pessoa é capaz de direitos e 
obrigações na ordem civil”.
No ordenamento jurídico brasileiro sempre há dois sujeitos do direito nas 
relações jurídicas. São denominados de Sujeito Ativo e Sujeito Passivo.
• SUJEITO ATIVO - é toda pessoa titular de um direito. 
• SUJEITO PASSIVO - é toda pessoa sobre a qual recai um dever.
• PERSONALIDADE CIVIL: é a capacidade das pessoas de adquirir direitos
e contrair deveres na ordem jurídica, ou seja, qualidade para ser
sujeito de direito.
A capacidade implica em exercício de um direito. Todo o indivíduo é capaz 
de direitos e obrigações. 
O exercício da personalidade civil ocorre entre pessoas físicas e jurídicas.
Prof. Paulo Oliveira
Capacidade Civil: é a aptidão da pessoa física para exercer direitos e assumir 
obrigações. Temos a capacidade de direito e a capacidade de fato, as duas 
juntas formam a capacidade plena. 
• Capacidade de direito: é a genérica, qualquer pessoa tem. Toda pessoa por 
ter personalidade jurídica, tem capacidade de direito.
• Capacidade de fato: é a aptidão para praticar atos da vida civil, nem todo 
mundo tem. Se falta algo, a pessoa não tem capacidade plena, surge, então 
a incapacidade civil.
Todos tem capacidade de direito mas nem todos tem a capacidade de fato.
Há fatos que anulam ou reduzem essa capacidade.
• A incapacidade nada mais é que a restrição legal imposta às pessoas para a 
prática dos atos da vida civil. O exercício da capacidade civil da pessoa física 
é classificado em três grupos:
• Absolutamente Incapaz (100% representado)
• Relativamente Incapaz. (parcialmente representado)
• Capacidade Plena (maioridade civil ou emancipação)
Prof. Paulo Oliveira
Maioridade Civil
Ocorre quando a pessoa atinge 18 (dezoito) anos
completos, quando ela fica habilitada para à
prática de todos os atos da vida civil.
Também ocorre pela Emancipação.
Ambas situações cessa a incapacidade civil.
Prof. Paulo Oliveira
Emancipação: modo pelo qual cessa a incapacidade
• Hipóteses:
- Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta
do outro, mediante instrumento público,
independente de homologação judicial, ou por
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver
16 anos completos.
- Pelo casamento.
- Pelo exercício de emprego público efetivo.
- Pela colação de grau em curso de ensino superior.
- Pelo estabelecimento empresarial ou pela
existêencia de emprego, desde que em função
Prof. Paulo Oliveira
Pessoa Jurídica
Pessoa jurídica (pessoa moral): pessoa coletiva, agrupamento de
pessoas (físicas ou jurídicas), com vontade de praticar
finalidades e interesses comuns em atividades diversas, com
ou sem fins lucrativos. Para sua existência é necessária a
participação de no mínimo duas pessoas.
É a entidade constituída de homens ou bens, com vida, direitos,
obrigações e patrimônios próprios.
Classificação:
• Pessoas Jurídicas de Direito Publico Interno temos: a União, os 
Estados, o Distrito Federal, os Territórios, as Autarquias, 
Fundações Públicas. 
• Pessoas Jurídicas de Direito Privado temos: as Associações, as 
Sociedades, as Fundações, as Organizações Religiosas, os 
Partidos Políticos, EIRELI. Prof. Paulo Oliveira
Fato x Ato
• Fato: acontecimento
• Ato: ação “ato de agir”
Um fato pode, no entanto, ser decorrente de um 
ato.
Prof. Paulo Oliveira
Fato Jurídico: é todo acontecimento, natural ou humano,
para o qual uma norma jurídica atribui um efeito jurídico.
Este efeito, decorrente do fato, poderá ser: a aquisição, a
conservação, a transferência, a modificação e a extinção
de direitos.
“É todo fato relevante para o Direito.”
• Natural a) ordinário (nascimento/morte)
b) extraordinário (furacão, chuva forte,
desabamento- aqui há certa carga de
inevitabilidade/imprevisibilidade)
O acontecimento, seja ele natural ou humano, para ser fato
jurídico, precisa obrigatoriamente ter repercussão no
mundo jurídico.
Prof. Paulo Oliveira
Ato jurídico (ato:agir/ação)
• É a ação humana lícita, não se confundindo com ato ilícito.
• É o comportamento humano voluntário e consciente 
(manifestação de vontade) cujos efeitos jurídicos (criação, 
conservação, modificação ou extinção de direitos) estão 
previamente determinados em lei/contrato.
Exp: 
a) Argila (matéria bruta) transforma em vaso (artesão passa a 
ser dono)
b) Reconhecimento de um filho – relação de 
parentesco/direito de família.
c) Firmar um contrato de locação, prestação de serviços, 
empréstimo bancário
Ato ilícito: (art. 186) Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudencia, violar dreito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito. Prof. Paulo Oliveira
Negócio Jurídico(espécie de ato jurídico)
• Conceito: a declaração de vontade por meio da
qual as partes auto-disciplinam os efeitos que
pretendem atingir, de acordo com a sua
autonomia privada, e respeitados limites de
ordem pública (legislação). É ato negocial, tem
autonomia privada.
Exp. contratos
- Compra de pão para o café da manhã (compra e 
venda)
- Quando se utiliza de transporte coletivo para ir 
trabalhar (contrato de prestação de serviço)
Prof. Paulo Oliveira
• O negócio jurídico condiciona seus efeitos jurídicos a uma
declaração de vontade (ato jurídico) conforme a
autonomia privada (vontade dos agentes).
• As partes envolvidas resolvem os efeitos jurídicos
possíveis, escolhidos conforme sua própria liberdade
negocial.
Exp. Contrato ou Testamento – Aqui há liberdade de escolha.
• Importante: a declaração de vontade é elemento essencial
do negócio jurídico, além de condição de validade. A
vontade precisa ser exteriorizada/manifestada. Pode se
dar de forma expressa (ação – escrita ou falada ou tácita
(comportamento do agente).
Prof. Paulo Oliveira
Elementos do Negócio Jurídico
• Para que o negócio jurídico exista, é necessário 
a declaração de vontade. Agora, importante 
saber os elementos essenciais, considerados 
como requisitos (condições necessárias) de 
validade. 
a) Agente capaz (pessoas envolvidas)
b) Objeto lícito, possível, determinado ou 
determinável (aquiloque está em questão)
c) Forma prescrita ou não defesa em lei. (que 
consta da lei ou nela não esteja proibida)
Prof. Paulo Oliveira
Validade (a falta dos pressupostos de validade transforma o
negocio jurídico em inválido)
• Agente capaz e legitimado (capacidade de direito
e de fato). A capacidade é quanto a realização do
ato negocial. Exp.
a) Só pode vender que é dono ou tenha
representação do proprietário. (legitimação)
b) Menor, absolutamente incapaz, não tem
capacidade, devendo ser representado.
(capacidade)
• Declaração de vontade (livre e boa-fé)
Prof. Paulo Oliveira
• Objeto:
- lícito (que o bem seja protegido jurídicamente –
exp. imóvel).
Exp. contrato de compra e venda de maconha
(objeto ilícito)
Contrato de prestação de serviço de “matar
alguém”. (objeto ilícito)
- possível: “impossível comprar a lua”
- determinado: um quadro do “Monet”
- determinável: devo 100 sacas de arroz.
Prof. Paulo Oliveira
É nulo o ato jurídico
• Praticado por absolutamente incapaz.
• Quando for ilícito, ou impossível, o seu objeto.
• Quando não revestir a forma prescrita em lei.
• Quando não repeitada alguma solenidade 
definida por lei.
Prof. Paulo Oliveira
Atos Ilícitos. Responsabilidade Civil
• Todo o negócio jurídico é um ato lícito, mas nem 
todo ato lícito será um negócio jurídico.
• O ato ilícito, embora seja um fato jurídico, não 
será considerado ato jurídico, pois atenta contra 
o direito. 
• A responsabilidade civil (RC) poderá se originar 
pela não observação de determinadas regras de 
convívio em sociedade (RC Extracontratual) ou 
em um ato que é lícito (contratação de uma 
obrigação) mas que o não cumprimento pode 
gerar a necessidade de indenizar (RC Contratual)Prof. Paulo Oliveira
Responsabilidade Civil
• Trata-se da responsabilização dos atos humanos, pois
objetivam-se na garantia da vítima de ter a reparação
integral dos prejuízos causados por terceiros.
• A obrigação de reparar pode se dar por fato próprio
ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependem.
• Assim, podemos dizer que é o direito da vítima de se 
tornar credora perante a pessoa que produz um dano, 
a qual será, consequentemente, responsável pela 
reparação, que poderá ser dano material ou moral 
(dano). Prof. Paulo Oliveira
Ato ilícito: (art. 186) Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar dreito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.
É a conduta humana praticada em desacordo com a ordem
jurídica, violando direito de outra pessoa.
• A responsabilidade quanto a obrigação de reparar 
decorre da ocorrência de ato ilícito que pode se dar:
- contrato
- declarações unilaterais de vontade (promessa de 
recompensa, gestão de negócios, pagamento indevido)
- ato ilícito
Prof. Paulo Oliveira
Responsabilidade Civil e Penal
• Fatos jurídicos nos quais o ser humano atua diretamente por
ação/omissão são atos jurídicos.
Exp. Contratos, compra e venda, roubar, matar.
Responsabilidade penal são os atos ilícitos repudiados pela
sociedade e cuja previsão de sanção é a privação de liberdade
(restrição de direito). É uma série de condutas denominadas
típicas, que estão descritas na lei, são condutas que atentam
contra a lei penal, indo de encontro a vida social, tais
condutas constituem os crimes ou delitos penais.
Responsabilidade civil são os atos ilícitos sem imputação penal
(pena restrição de direito) que prevê o restabelecimento do
estado anterior ou na sua impossibilidade, fazer reparação
equivalente (reparação do dano).Prof. Paulo Oliveira
Responsabilidade civil subjetiva
• O Código Civil dispõe que deve haver um nexo 
de causalidade entre a ação/omissão e a 
ocorrência do dano. 
• Pressuposto: culpa ou dolo, elemento essencial 
para gerar o dever de indenizar.
• Deve comprovar o nexo de causalidade (o 
liame) que une a conduta ao resultado (dano). 
Ação/omissão (conduta) + nexo de causalidade + 
resultado (dano) = reparar dano
Prof. Paulo Oliveira
Responsabilidade objetiva
• Neste tipo de responsabilidade independe a
existência da culpa para gerar a obrigação de reparar
o dano. Se fundamenta no risco, sendo necessários
apenas o dano e o nexo de causalidade. Exp.
- Direito do trabalhador receber auxilio acidente
independentemente da culpa do empregador.
- Responsabilidade civil do transportador no transporte
de pessoas e no transporte aéreo.
- Responsabilidade civil do fornecedor pelos produtos
e serviços prestados ao consumidor.
- Responsabilidade civil do agente causador do prejuízo
ambiental, independente de culpa.
Prof. Paulo Oliveira
Reparação do Dano/Dano Material e Moral
• Reparação do dano: significa restabelecer uma 
situação modificada por um ato ilícito, retornar 
as partes à situação anterior ao dano ocorrido. 
(indenização)
• Dano material: é aquele que se caracteriza pela 
lesão ao patrimônio do ofendido.
• Dano moral: afeta a pessoa, mas não 
diretamente o seu patrimonio. (dano físico, 
difamação)
Prof. Paulo Oliveira
Contratos
• É um negócio jurídico.
• É o acordo de duas ou mais pessoas para constituir (criar),
regular, modificar ou extinguir uma relação jurídica de
natureza patrimonial.
• Para que o contrato de seja válido, ou seja, produza os efeitos
jurídicos desejados pelas partes, deve observar os requisitos
do negocio jurídico (capacidade das partes e sua legitimação
para o negócio, objeto lícito, obediência à forma quando
prescrita em lei).
• Há diversas espécies de contrato, sendo que o Código Civil
prevê os principais, regulamentando-os e determinando as
características de cada espécie.
Prof. Paulo Oliveira
Garantias Contratuais
• Não é obrigatória, serve para evitar obrigações 
desmedidas para uma das partes. 
Espécies:
- Títulos de crédito (duplicata)
- Fiança (inicia-se a cobrança em face do devedor 
principal)
- Aval (pode cobrar tanto do devedor principal 
ou avalistas).
- Hipoteca (dar em garantia um bem imóvel)
Prof. Paulo Oliveira
Efeitos do contrato
• O contrato deve permanecer imutável, por vontade 
unilateral. O contrato estabelece uma “lei entre as 
partes”, não podendo ser alterado unilateralmente.
Situações excepcionais
1. Contrato passa a ser altamente oneroso para uma das 
partes por um fato que não poderia ser previsto. 
- Neste caso, cabe intervenção judicial com base na 
Teoria da Imprevisão.
Exp. Surgimento de uma inflação repentina e inesperada.
Prof. Paulo Oliveira
Contratos
• É um negocio jurídico.
• É o acordo de duas ou mais pessoas para constituir
(criar), regular, modificar ou extinguir uma relação
jurídica de natureza patrimonial.
• Para que o contrato de seja válido, ou seja, produza os
efeitos jurídicos desejados pelas partes, deve observar
os requisitos do negocio jurídico sob a ótica dos planos
de existência, validade e eficácia.
• Há diversas espécies de contrato, sendo que o Código
Civil prevê os principais, regulamentando-os e
determinando as características de cada espécie.
Prof. Paulo Oliveira

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