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RESPOSTAS CASOS CONCRETOS 1 A 16

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SEMANA 7 – CASO 01:
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se :
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa?
Resposta: A legitimidade ad causam é da Paula (que teve seu direito material violado), mas a legitimidade ad processum (capacidade processual ) é do seu representante legal em função da (art. 30 CPP)
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
Resposta: A emancipação pelo casamento produz efeitos somente para os atos da vida civil e não na esfera penal, razão pela qual a vitima não poderá propor a ação diretamente e esta deverá ser proposta pelo seu representante legal, que deverá ser seus pais (representantes legais), se vivos, caso contrário, curador especial, que poderá ser o cônjuge ou irmão. (art. 33 CPP)
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
Resposta: O código civil de 2002 estabeleceu a plena capacidade aos 18 anos razão pela qual atualmente uma pessoa ao completar 18 anos tem plena capacidade podendo atuar sozinha tanto na esfera civil quanto na esfera penal não tendo mais aplicação a legitimidade concorrente do art. 34 CPP.
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta.
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros.
correta ⇒ b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. Art 387 IV, CPP c/c Art, 63, PU, CPP
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível.
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil.
3- Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. (Não impedem Art. 66, CPP)
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese.
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.
correta ⇒ d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. Art 63, CPP
SEMANA 8 – CASO 1:
 Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de
contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local.
Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex-prefeito.
Resposta: Verbas públicas repassadas aos municípios, segundo competência da justiça federal, Art.109, IV da CRFB/88. Prevista também na Súmula 208 do STJ, compete a justiça federal julgar prefeito por desvio de verbas perante órgão federal. Como não é mais prefeito, será julgado por um juízo federal de 1* grau.
OBS: Na Súmula 209, o STJ decidiu que competirá a Justiça Estadual, quando a verba já estiver incorporada ao patrimônio municipal.
OBS2: Se ele ainda fosse Prefeito desviando verba federal sujeita a fiscalização de órgão federal, seria julgado pelo TRF, segundo a Súmula.
OBS3: se o prefeito praticar um crime federal conexo com um crime estadual. Quem terá competência para julgar ? R: será de competência federal, segundo Súmula 122 do STJ, como os de competência federal estão delimitados na CRFB/88 irá atrair tudo para si, já que ela diz o que deve ser julgado na Justiça Federal.
2-Compete à justiça federal processar e julgar
a) furto de bem de sociedade de economia mista. Justiça Estadual
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar. Justiça Militar
correta ⇒ c) crime contra a organização do trabalho. Art 109, VI, CPP
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação. Justiça Eleitoral
3- Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso.
Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento.
a) Justiça Estadual da cidade “Y”.
correta ⇒ b) Justiça Federal da cidade “K”. Sumula 200, STJ
c) Justiça Federal da cidade “Y”.
d) Justiça Estadual da cidade “K”.
SEMANA 9 – CASO 01: 
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP,
tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, indaga-se:
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato?
Resposta: Como estão em concurso de agentes e o Juiz tem foro por prerrogativa de função, por estarem em continência por cumulação subjetiva Art.77, I, ambos deverão ser julgados no mesmo juízo, havendo reunião de processos e julgamentos, tal reunião dar-se-á no TJ/SP por ser o órgão de maior hierarquia, consoante regra do Art.78, III do CPP.
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento?
Resposta: o Juiz será julgado no próprio TJ/SP e o secretário, será julgado no Tribunal do Júri.
2- Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta.
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função.
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades.
correta ⇒ c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. Art 105, I, CPP
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral.
3- Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta.
correta ⇒ a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. Art 79, I, CPP
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados ejulgados criminalmente no STF.
c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no Brasil.
d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito considerado mais grave.
SEMANA 10 – CASO 1: 
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia.
Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se:
a) A hipótese é de conexão ou continência?
Resposta: Há Hipótese de continência por cumulação subjetiva, do Art.77, I do CPP, posto que houve co-autoria entre o mandante e o executor do homicídio, por outro lado, há também hipótese de Conexão Objetiva Lógica/ Teleológica/ finalística/ consequencial/ material, Art.76, II do CPP, entre os crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo?
Resposta: Sim, ambos os crimes serão julgados no Tribunal do Juri por força do art. 79, CPP.
c) Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar?
Resposta: O juízo competente será o tribunal do júri, pois possui vis attractiva, nos termos do Art.78, I do CPP. Assim atrai a competência para si.
2- Márcio foi denunciado pelo crime de bigamia. O advogado de defesa peticionou ao juízo criminal requerendo a suspensão da ação penal, por entender que o primeiro casamento de Márcio padecia de nulidade, fato que gerou ação civil anulatória, em trâmite perante o juízo cível da mesma comarca. Nessa situação hipotética,
correta ⇒ a) a ação penal deverá ser suspensa até que a nulidade do primeiro casamento de Márcio seja resolvida definitivamente no juízo cível.
b) deverá o juízo criminal, de ofício, extinguir a punibilidade de Márcio, uma vez que o delito de bigamia foi revogado.
c) considerando-se a independência das instâncias, o processo criminal deverá ter seguimento independentemente do desfecho da ação anulatória civil.
d) apesar de as instâncias cível e criminal serem independentes, o juízo criminal poderá, por cautela, determinar a suspensão da ação penal até que se resolva, no juízo cível, a controvérsia relativa à nulidade do primeiro casamento de Márcio.
3- Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta.
A- O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar.
correta ⇒ B- Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. Súmula 721 STF
C- No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos.
D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.
SEMANA 11 – CASO 01:
 O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico.
Poderá ser instaurada ação penal?
Resposta: Não, pois o arquivamento do inquérito por atipicidade ou extinção de punibilidade, em efeitos análogos a coisa julgada, conforme jurisprudência.
A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material?
Resposta: Em regra não, salvo as hipóteses acima.
2- Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa
correta.
a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra. Art.96, CPP
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) dias. Art. 104, CPP
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. Art. 107, CPP
correta ⇒ d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal. Art 111, CPP
3- Acerca de exceções, assinale a opção correta.
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada.Art. 108, CPP
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos. Art. 107, CPP
correta ⇒ c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê-lo em uma só petição ou articulado. Art 110, § 1o, CPP
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação. Art 108, § 1o, CPP
SEMANA 12 – CASO 1:
 João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado.
Diante de tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria?
Resposta: Na hipótese em que a doença mental ocorre durante a execução da pena esta será substituída por tratamento psiquiátrico que não poderá durar mais do que o tempo fixado na sentença para a sanção penal ou seja o tratamento não poderá durar no hospital de custodia mais tempo do que o estabelecido na sentença para a sanção penal . Art. 154 do CPP e 183 da Lei 7210/84 (Lei de execuções Penais)
E se a doença mental ocorresse no curso do processo de conhecimento e posteriormente ao crime?
Resposta: Sobrevindo doença à prática da infração penal, ou seja quando a doença mental se manifesta durante o processo esse ficará suspenso até que o réu se restabeleça. Art. 152 CPP
E se a doença mental já existia no momento da prática da infração?
Resposta: Verificado que o réu era portador de doença mental ao tempo do crime o processo deverá prosseguir com a presença de um curador e o juiz ao final irá prolatar uma sentença penal absolutória impropria, aplicando medida de segurança art. 151 CPP (vide art. 26)
2- Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que
correta ⇒ a) se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público. Art 145 IV, CPP
b) arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta.
c) a arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais.
d) o juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.
3- Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta.
a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito em julgado da sentença penalcondenatória, uma vez que a medida não terá mais eficácia.
correta ⇒ b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. Art 149 § 1º CPP
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o processo deverá ser imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade do réu.
d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, deverá ser imediatamente libertado, para que a família o conduza para a análise clínica em estabelecimento que entenda adequado.
SEMANA 13 – CASO 1:
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à autoridade policial e esta autorizou o ingresso para busca e apreensão. Assim foi feito e os policiais lograram apreender grande quantidade de pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, sendo imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa?
Resposta: Não porque apesar da policia ter entrado na residência as 21 horas ela logrou o êxito em efetuar a prisão em flagrante fato autorizado no art. 5º inciso XI CF/88.
2- Assinale a opção correta.
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem.
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, contadas do momento em que se inicia a execução do crime.
correta ⇒ c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do domicílio, nos termos da Constituição Federal.
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal.
3- Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP.
correta ⇒ a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois de haverlavrado, se for o caso, o auto de flagrante. Art 290, CPP
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as pessoas que o auxiliarem não poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência.
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja necessário.
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força.
SEMANA 14 – CASO 1: 
Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária.
Resposta: Primeiramente, não cabe prisão temporária em crime de descaminho, Art.333, que não é hediondo e nem equiparado, assim como não está no rol do inciso III do Art.1*, da Lei 7960/89.
Em segundo, o juiz não pode decretar prisão temporária por 10 dias direto, teria que ser, se coubesse, 5 dias, podendo ser prorrogado uma única vez por mais 5 dias.
Em terceiro, não se cumpre mandado de prisão pelo horário noturno, segundo Art.5*, XI da CRFB/88.
Por fim, quando a prisão é ilegal, o pedido coreto seria de relaxamento de prisão e não de liberdade provisória, segundo Art.5, LXV da CRFB/88.
2- Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que:
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrível.
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública.
correta ⇒ c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz.
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
3- Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta.
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora.
correta ⇒ b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova da existência do crime; indício suficiente de autoria. Art 312, CPP
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e
comprovada necessidade.
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP
impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade.
SEMANA 15 – CASO 1: 
Adamastor, primário e de maus antecedentes, foi acusado do crime de homicídio qualificado. Respondeu solto a instrução criminal. Durante a primeira fase do procedimento do Júri, o juiz decide pronunciá-lo. Nesse momento determina o seu recolhimento à prisão em aplicação ao artigo 413, P.3º do CPP, fundamentando tratar-se de crime hediondo, portanto, inafiançável. Pronunciado, Adamastor permanece preso por mais de 2 anos, sem que tenha sido marcada a data do seu julgamento pelo Júri.
Como advogado, quais argumentos você utilizaria para conseguir a liberdade de Adamastor?
Resposta: O fato de ser crime hediondo e inafiançável, não justifica por si só a prisão cautelar, sendo imperioso para que o Juiz decrete a prisão preventiva analisar no Caso Concreto, a presença de requisitos que a fundamentem, quais sejam aqueles elencados no Art.312 do CPP.
Além disso, não é razoável que uma prisão de natureza cautelar perdure por mais de 2 anos, pois isto faria com que a mesma perdesse sua característica de provisoriedade, destarte, deve o advogado requerer o relaxamento da prisão evidentemente ilegal de Adamastor nos termos do Art.5, LXV da CRFB/88.

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