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Prointer IV gestao publica anhanguera

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EAD JOINVILLE UNIDADE 1
LUCAS SILVEIRA SOARES – 5013452312
DEISY FRANCIELLEN
PROINTER IV
JOINVILLE/SC
OUTUBRO/2017
LUCAS SILVEIRA SOARES – 5013452312
DEISY FRANCIELLEN
PROINTER IV
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Projeto interdisciplinar aplicado à tecnologia em Gestão Pública IV
JOINVILLE/SC
OUTUBRO/2017
RESUMO
O trabalho tem duas partes: a primeira parte, foca na “burocracia” como elemento de análise suscetível de ser pesquisada e entendida, foca na necessidade de considerar a dimensão política no diagnóstico institucional e nos conceitos fundamentais para o entendimento do que são políticas públicas e sua relação com a previdência social. Na segunda parte são feitas análises sobre os agentes que se inter-relacionam nessa realidade e ao final são feitas considerações sobre o estudo e suas implicações.
Palavras-Chave: Burocracia, Previdência, Estado, Políticas Públicas.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
2	PASSO 1	6
3	PASSO 2	9
4	PASSO 3	11
5	PASSO 4	12
6	PASSO 5	13
7 PASSO 6............................................................................................................................13
7	CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo identificar os problemas que são causados nas esferas públicas devido aos processos burocráticos que existem no cenário atual e assim encontrar soluções adequadas para isso, resolvendo ou pelo menos diminuindo a maior parte dessas burocracias.
Alem disso, veremos a relação das políticas públicas na previdência social, apontando o que é importante para todos e o que precisa ser melhorado.
Identificar tais problemas e encontrar soluções é de suma importância para todos os envolvidos, visto que todos nós estamos ligados com a administração pública e precisamos dela, pois ela proporciona (mesmo com tantos processos burocráticos) benefícios a curto e em longo prazo para todos os cidadãos.
Assim, durante o decorrer desse trabalho, primeiramente veremos as definições de Burocracia, Previdência Social, Administração pública e o que são Políticas Públicas, depois veremos como as Políticas Públicas atuam na Previdência Social e quais são os benefícios para os cidadãos, daí partiremos para a parte que fala sobre as fragilidades das Políticas Públicas Brasileiras que tornam o sistema Burocrático e por fim veremos as melhorias que vão minimizar os processos burocráticos.
2. PASSO 1
Faça uma análise contextualizada sobre os seguintes itens:
Burocracia: 
O alemão Max Weber foi um dos mais renomados pensadores sociais, fundador e expoente da teoria sociológica clássica. Ele elaborou um conceito de burocracia baseado em elementos jurídicos do século 19, concebidos por teóricos concebidos por teóricos do direito. Dentro dessa perspectiva jurídica, o termo era empregado para indicar funções da administração pública, que era guiada por normas, atribuições específicas, esferas de competência bem delimitada e critérios de seleção de funcionários. 
O termo Burocracia é muito utilizado na sociologia das organizações para abordar estruturas de organização compostas por regras, procedimentos, divisão de responsabilidades, especialização do trabalho, hierarquia e relações impessoais. Sua própria definição do modelo de aplicação é motivo para as críticas populares, que condenam o excesso de regras, divisões e as práticas que apenas atrasam o funcionamento de todo o sistema. 
A análise de Weber também aponta que a burocracia, da maneira como foi definida acima, existiu em todas as formas de Estado, desde o antigo até o moderno. Contudo, foi no contexto do Estado moderno e da ordem legal que a burocracia atingiu seu mais alto grau de racionalidade. 
	
Características da burocracia moderna: 
- Funcionários que ocupam cargos burocráticos são considerados servidores;
- Funcionários são contratados em virtude de competência técnica e qualificações específicas;
- Funcionários cumprem tarefas que são determinadas por normas e regulamentos escritos;
- A remuneração é baseada em salários estipulados em dinheiro;
- Funcionários estão sujeitos a regras hierárquicas e códigos disciplinares que estabelecem as relações de autoridade.
Previdência Social
A Previdência Social pode ser considerada como sendo uma importante área de políticas públicas e dos gastos sociais brasileiros, abrangendo a participação de um grande número de famílias, influenciando a sociedade nos níveis econômico e social. Para que se possa entender o funcionamento da previdência social brasileira é preciso, antes de tudo, entender o seu surgimento, bem como a sua definição e o seu principal objetivo. 
Antes de tudo, é preciso saber diferenciar “benefícios previdenciários” de “benefícios assistenciais”. Para Betussi e Tejada os benefícios previdenciários destinam-se a pagamentos dos segurados e seu dependentes quando estes perdem a capacidade de trabalhar, enquanto que os benefícios assistenciais são desvinculados de qualquer tipo de contribuição, destinados, portanto, a atender cidadãos carentes. 
A partir dessa diferenciação já é possível definir um conceito para a previdência social como sendo um plano de pagamento em dinheiro ou serviços prestados aos indivíduos ou seus dependentes, em virtude da perda da capacidade de trabalho, baseado em contribuições prévias. Além disso, além de ter o caráter de seguro social, a previdência social brasileira desempenha um papel importante enquanto mecanismo de distribuição de renda. 
E, para se analisar os sistemas previdenciários públicos, cuja função básica consiste em funcionar como um seguro social faz-se necessário entender os motivos que justificam sua existência. A primeira é a ocorrência de falhas de mercado, que prejudicariam a acumulação de ativos, e a segunda, é a possibilidade de os indivíduos pouparem, pois sabem que sociedade lhes proporcionará meios mínimos de sobrevivência durante a velhice.
Já em relação ao objetivo da Previdência Social este consiste na assistência com recursos financeiros à população adulta quando afastada do mercado de trabalho, por motivos como doença, invalidez e idade avançada. Dessa forma, a Previdência Social, mesmo sendo admissível algum nível de redistributividade, não deixa de se caracterizar como seguro, mesmo que de forma restrita, uma vez que é baseada em contribuições prévias. 
Administração Pública
Administração pública é um conceito da área do direito que descreve o conjunto de agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado com o objetivo de fazer a gestão de certas áreas de uma sociedade, como Educação, Saúde, Cultura, etc.
 Administração pública também representa o conjunto de ações que compõem a função administrativa. Tem como objetivo trabalhar a favor do interesse público, e dos direitos e interesses dos cidadãos que administra. Na maior parte das vezes, a administração pública está organizada de forma a reduzir processos burocráticos. 
 Um indivíduo que trabalha na administração pública é conhecido como gestor público, e tem uma grande responsabilidade para com a sociedade e nação, devendo fazer a gestão e administração de matérias públicas, de forma transparente e ética, em concordância com as normas legais estipuladas. 
Diferenças entre a administração pública direta e indireta:
A administração pública direta é desempenhada pelos Poderes da União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Estes órgãos não são dotados de personalidade jurídica própria. As despesas inerentes à administração são contempladas no orçamento público e ocorre a desconcentração administrativa, que consiste na delegação de tarefas.
A administração pública indireta é a transferência daadministração por parte do Estado a outras pessoas jurídicas, sendo que essas pessoas jurídicas podem ser fundações, empresas públicas, organismos privados, etc. Neste caso ocorre a descentralização administrativa, ou seja, a tarefa de administração é transferida para outra pessoa jurídica.
Princípios da administração Pública:
De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, estão previstos os princípios: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Políticas Públicas:
De acordo com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o conceito de políticas públicas diz respeito a um conjunto de ações e decisões do governo, voltado para a solução de problemas encontrados na sociedade.
Caracteriza-se como política pública o sistema de metas e planos pensados pelos três entes federativos – união, estados e municípios – para alcançar o bem-estar da população. Porém, nem sempre essas políticas organizadas pelo governo representam de fato as necessidades apontadas pela sociedade de maneira geral. Por isso, a sociedade civil organizada se faz fundamental no processo de incidência junto ao poder público, cobrando políticas que tenham relação com as necessidades reais da população. 
PASSO 2
Como atuam as Políticas Públicas da Previdência Social?
 Se o objeto primário da previdência consiste em assistir com recursos financeiros advindos da tanto dos trabalhadores, como do governo, a população adulta quando afastada do mercado de trabalho por motivos alheios a sua vontade, ela deve ser enquadrada com uma política pública, já que além de envolver questões relacionadas com o interesse público abrange também aspectos da gestão do que é público. Além disso, o fato da Previdência apresentar algumas regras e procedimentos que norteiam as relações entre poder público enquanto provedor do bem-estar social e a sociedade, enquanto beneficiária dessa proteção social, contribui ainda mais para classificá-la enquanto política pública. 
 Muitos autores são enfáticos ao caracterizar a Previdência enquanto política pública, já que ela representa uma relação entre o Estado e a população. França (2004), por exemplo, não deixa dúvidas que a Previdência Social é considerada uma política publica ao afirmar que, “ela faz parte de uma das poucas políticas públicas que funcionam no Brasil, reduzindo as desigualdades sociais e exercendo influência extraordinária na economia de um incontável número de municípios brasileiros” (FRANÇA, 2004, p. 13). Mais recentemente, Reis (2012) coloca que os efeitos da Previdência Social brasileira sobre o bem-estar da população têm a caracterizado como uma importante política pública social, destacando os aspectos distributivos da Previdência Social brasileira e seus impactos sobre a redução da pobreza e da desigualdade na distribuição de renda. 
 As políticas públicas, de maneira geral, traduzem, ao longo do seu processo de elaboração e implantação, as formas de exercício do poder político, abarcando, dentre outros fatores, a repartição dos benefícios sociais, fator predominante na Previdência Social, já que esta garante ao trabalhador urbano e rural a possibilidade de contar com benefícios monetários quando incapacitados de continuar com a atividade laboral. Sãos essas características que conferem à Previdência Social o caráter de política de Estado, já que objetiva estruturar o Estado para que este tenha condições suficientes para executar políticas de proteção e promoção das necessidades do cidadão.
 Além disso, percebe-se que, por todos os seus objetivos e regras, a Previdência possui um caráter maior de política redistributiva, tendo em vista que o sistema previdenciário brasileiro é de repartição e, por isso, os recursos recolhidos dos contribuintes atuais cobrem os gastos com os aposentados de hoje. 
 Além disso, os autores destacam que esse caráter redistributivo e de repartição apresenta um algo custo para a economia brasileira, agravando ainda mais o problema financeiro da Previdência Social brasileira.
Mecanismo de proteção social e desenvolvimento econômico:
 A Previdência também é responsável por proporcionar independência e uma vida com mais qualidade aos idosos beneficiários. Os benefícios previdenciários favorecem, sobretudo, aquelas pessoas com mais de 55 anos. Ademais, a proteção social dos idosos, no Brasil, tem mostrado avanços expressivos ao longo do período que vai de 1992 a 2008, tendo passado de um patamar de 74% para 82% nesse período. 
 A Previdência ainda tem um impacto muito grande na erradicação da pobreza e miséria extrema que assola o nosso país. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2003 nos permitem estimar a quantidade de pessoas com renda domiciliar per capita abaixo de meio salário mínimo, conforme se inclui ou exclui a renda previdenciária. Esta é uma das formas de estimar o impacto que o pagamento de benefícios pela Previdência Social tem sobre a pobreza, em se adotando como determinante de condição de pobreza, a percepção de rendimentos abaixo do limite mencionado, de meio salário mínimo. 
 Outro aspecto importante a ser considerado, refere-se à criação do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural criado em 1971 e depois incorporado ao INSS, que estendeu a cobertura previdenciária ao trabalhador rural, antes tratado de forma desigual em relação ao trabalhador urbano. Apesar de essa cobertura ser frequentemente apontada como um fator de agravamento do déficit, por se tratar de concessão de benefícios que não tem como contrapartida a contribuição, pode ser considerado como um significativo avanço da seguridade social brasileira.
 Assim, essas novas regras tiveram grande impacto social e econômico, proporcionando um aumento do grau de cobertura do sistema sobre os domicílios rurais e da participação da renda previdenciária na renda da família rural.
PASSO 3
Quais são os principais benefícios oferecidos aos cidadãos?
 
Aposentadoria: 
Por idade: A aposentadoria por idade é um benefício devido ao trabalhador que comprovar o mínimo de 180 meses de trabalho, além da idade mínima de 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher. Para o segurado especial (agricultor familiar, pescador artesanal, indígena etc.), a idade mínima é reduzida em cinco anos.
Por tempo de contribuição: A Aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício devido ao cidadão que comprovar o tempo total de 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos de contribuição, se mulher.
Por invalidez: A Aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS. O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.
Inicialmente o cidadão deve requerer um auxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia-médica constate incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação em outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada.
 Auxílio doença: O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho.
 Auxílio acidente: O auxílio-acidente é um benefício a que o segurado do INSS pode ter direito quando desenvolver sequela permanente que reduza sua capacidade laborativa. Este direito é analisado pela perícia médica do INSS, no momento da avaliação pericial. 
Auxílio reclusão: Auxílio-reclusão é um benefício devido apenas aos dependentes do segurado do INSS (ou seja, que contribui regularmente) preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O segurado não pode estar recebendo salário de empresa nem benefício do INSS.
	
 Pensão por morte: A pensão por morte é um benefício pago aos dependentes do seguradodo INSS que vier a falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua morte presumida declarada judicialmente.
 Salário família: O salário-família é um valor pago ao empregado (inclusive o doméstico) e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. 
 Salário maternidade: O salário-maternidade é um benefício pago às seguradas que acabaram de ter um filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem uma criança.
PASSO 4
Quais as fragilidades das Políticas Públicas Brasileiras que tornam o sistema Burocrático?
- Déficit de servidores sistemas lentos e inoperantes,
- Não há um programa eficiente de conscientização dos segurados em relação da importância de manter-se com as contribuições em dia para o sistema previdenciário;
- Hoje não temos mais filas na porta das Agências do INSS, contudo há uma fila virtual, onde o segurado tem que esperar ate mais de trinta dias para realizar uma pericia médica.
PASSO 5
Sugestões de melhorias que minimizem a burocracia nos processos:
- Sugerimos concurso público para a contratação de servidores;
- Um sistema onde as pessoas mais carentes tivessem condições de contribuir para a previdência social com valores diferenciados conforme sua comprovação de renda;
- O Governo fazer programas de conscientização e orientação previdenciária em escolas, centros comunitários demonstrando a importância de contribuir para o INSS;
- Usar as tecnologias atuais disponíveis para aumentar a eficiência de todo o trabalho.
PASSO 6
Análise da inter-relação entre a burocracia, as Políticas Públicas e os financiamentos públicos com foco na crise da Previdência Social.
A pesquisa realizada buscou compreender a Previdência Social brasileira como instrumento de política pública, destacando a origem e evolução do Estado do Bem-Estar pré-condição para a discussão sobre a Seguridade Social. Além disso, buscou-se entendimento sobre as peculiaridades da Previdência Social no Brasil, sua estrutura e conceito, para, posteriormente, entrar no mérito da Previdência enquanto política pública. A partir dessas características é que se deu início ao debate da Previdência Social como instrumento de política pública. Diante dos objetivos da Previdência, bem como a sua formação, verificou-se que a Previdência Social pode ser vista como uma forma de política pública de Estado, já que ela foi criada pelo governo como um mecanismo de proteção social e distribuição de renda, além de ser considerada como um fator de desenvolvimento socioeconômico de muitos municípios brasileiros. Apesar de a Previdência Social brasileira apresentar inúmeros desafios a serem superados como, por exemplo: envelhecimento da população, déficit previdenciário, dentre outros fatores que acabam causando burocracia não resta dúvidas de que ela é um instrumento de política pública, voltada para a proteção social e distribuição de renda, bem como para o desenvolvimento socioeconômico do país e que, se encarada como tal pelo Governo e administrada da forma adequada e contando com a apropriação pelos indivíduos do direito de construção democrática das políticas previdenciárias e fazendo os ajustes necessários pode trazer inúmeros benefícios aos Estados e municípios brasileiros.
A historia econômica, política e social de cada país desenha o momentos em que as políticas sociais passam a ser adotadas como estratégia de governabilidade. Assim, as políticas sociais adquirem a coloração especifica das conjunturas históricas de cada país. Por isso mesmo, a forma como as políticas sociais foram implantadas e operacionalizadas no Brasil tem o seu desenho próprio.
É por isso que as políticas públicas em nosso país já tiveram uma marca repressiva. O estado atuava junto à sociedade como aquele que tinha que garantir a ordem e a paz social. A implicação desta conotação é de que as políticas públicas eram organizadas a partir de uma total desconsideração das questões sociais que assolavam a realidade nacional.
Um dos temas mais estudados no campo da administração pública é o concernente a relação entre política e administração. Em geral, as abordagens a respeito centram-se no estudo dos determinantes macroestruturais das políticas públicas, ou bem limitam-se a aspectos descritivos dos processos decisórios e administrativos a que as políticas dão lugar na fase de sua implementação. 
Nesse sentido a construção dos aparatos institucionais, nunca segue uma trajetória predefinida. Ao invés disso, as analises institucionais põem reiteradamente de manifesto a existência de inúmeras instancias de diferente hierarquia, dependência administrativa e tamanho, que implementam ações contraditórias em torno disso.
Embora essa caracterização seja valida para todo o setor público, ela parece de forma muito mais evidente na área social, pois nela o embate entre as classes dominantes e subordinadas se reflete mais diretamente. De um lado, as políticas sociais, são utilizadas pelo regime como forma de legitimação e controle social, e, por outro, constituem lugar privilegiado da luta da população pela conquista de sues direitos sócias de cidadania.
As políticas públicas visam responder a demandas, principalmente dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis. Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social.
Temos assim um processo dinâmico, com negociações, pressões, mobilizações, alianças ou interesses. Compreende a formação de uma agenda que podre refletir ou não os interesses dos setores majoritários da população a depender do grau de mobilização da sociedade civil para se fazer ouvir e do grau de institucionalização de mecanismos que viabilizem sua participação. É preciso entender composição de classe, mecanismos internos de decisão dos diversos aparelhos, seus conflitos e alianças internas da estrutura dos poderes, que não é impermeável as pressões sociais, já que nela se refletem os conflitos da sociedade.
Os objetivos das políticas tem uma referencia valorativa e exprimem as opções e visões de mundo daqueles que controlam o poder, mesmo que, para sua legitimação, necessitem contemplar certos interesses de segmentos sociais dominados, dependendo assim da sua capacidade de organização e negociação.
Em contra partida, mais da metade do gasto federal social no Brasil é como Regime Geral de Previdência Social (RGPS), segundo dados do IPEA. Em segundo plano, estão os benefícios dos servidores públicos federais e somente depois despesas com saúde, assistência social e educação. Por essa razão, todos os dias o tema da reforma da previdência social é debatido, em especial quando se vislumbram crises financeiras mundiais, como esta acontecendo atualmente.
Pode-se dizer que a previdência nasceu em crise, simplesmente porque nasceu de forma tortuosa. Ela foi mundialmente evoluindo, sempre movida por uma crise.
Em todo o mundo, países estão em transição, já há algum tempo, nos sues sistemas de previdência social. Na América Latina a previdência social pública vem sendo reduzida, com a substituição por sistemas de capitalização individual, administrados pelo setor privado.
Observa-se que ao redor do mundo a maioria dos países esta reavaliando seus sistemas de previdência social. Na medida em que a população envelhece e os antigos sistemas de previdência passam a consumir cada vez maior parte das receitas nacionais, as reformas tornam-se inadiáveis. As reformas parecem sempre caminhar para a implantação de sistemas conjugados e previdência complementar voluntaria. No entanto, mesmo aqueles países que já adotaram essa proposição ainda estão ajustando seus rumos, pois o envelhecimento da população mundial e inexorável.
O Brasil, portanto, pode contar com inúmeros paradigmas que podem servir para a implantação de uma reformar previdenciária seria, a qual, no entanto, devera ser muito mais ampla do que a meradiscussão sobre o aumento das fontes de custeio e, portanto, da carga tributaria.
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A pesquisa realizada buscou compreender a Previdência Social brasileira como instrumento de política pública, destacando a origem e evolução do Estado do Bem-Estar pré-condição para a discussão sobre a Seguridade Social. Além disso, buscou-se entendimento sobre as peculiaridades da Previdência Social no Brasil, sua estrutura e conceito, para, posteriormente, entrar no mérito da Previdência enquanto política pública. A partir dessas características é que se deu início ao debate da Previdência Social como instrumento de política pública. Diante dos objetivos da Previdência, bem como a sua formação, verificou-se que a Previdência Social pode ser vista como uma forma de política pública de Estado, já que ela foi criada pelo governo como um mecanismo de proteção social e distribuição de renda, além de ser considerada como um fator de desenvolvimento socioeconômico de muitos municípios brasileiros. Apesar de a Previdência Social brasileira apresentar inúmeros desafios a serem superados como, por exemplo: envelhecimento da população, déficit previdenciário, dentre outros fatores que acabam causando burocracia não resta dúvidas de que ela é um instrumento de política pública, voltada para a proteção social e distribuição de renda, bem como para o desenvolvimento socioeconômico do país e que, se encarada como tal pelo Governo e administrada da forma adequada e contando com a apropriação pelos indivíduos do direito de construção democrática das políticas previdenciárias e fazendo os ajustes necessários pode trazer inúmeros benefícios aos Estados e municípios brasileiros.
5
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Previdência Social. Previdência Social: Reflexões e Desafios. Brasília: MPS, 2009. 232 p. – (Coleção Previdência Social, Série Estudos; v. 30, 1. Ed.).
PREVIDENCIA. Benefícios ao cidadão. Disponível em:
 <http://www.previdencia.gov.br.
BUROCRACIA: Seu significado. Disponível em:
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/burocracia-max-weber-e-o-significado-de-burocracia.htm>.
BUROCRACIA: Burocracia x eficiência. Disponível em: 
<https://isisqueiroz.jusbrasil.com.br>

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