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03 Geossintéticos

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Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. 
CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. 
Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTAS DE AULAS DE GEOTECNIA AMBIENTAL 
GEOSSINTÉTICOS 
1º SEMESTRE DE 2013 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORES: 
RIDECI FARIAS 
HAROLDO PARANHOS 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA / DF 
MARÇO / 2013 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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SUMÁRIO 
1.0. GEOSSINTÉTICOS: TIPOS E FUNÇÕES ...................................................... 5 
1.1. TIPOS DE GEOSSINTÉTICOS ................................................................................. 5 
1.1.1. GEOTÊXTEIS ..................................................................................................... 5 
1.1.2. GEOGRELHAS ................................................................................................... 5 
1.1.3. GEOREDES ......................................................................................................... 5 
1.1.4. GEOMEMBRANAS ............................................................................................ 5 
1.1.5. GEOCOMPOSTOS .............................................................................................. 5 
1.1.6. GEOCÉLULAS .................................................................................................... 6 
1.1.7. GEODRENOS ...................................................................................................... 6 
1.2. FUNÇÕES DOS GEOSSINTÉTICOS ........................................................................ 6 
1.2.1. FILTRAÇÃO ....................................................................................................... 6 
1.2.2. DRENAGEM ....................................................................................................... 6 
1.2.3. SEPARAÇÃO ...................................................................................................... 6 
1.2.4. REFORÇO ........................................................................................................... 6 
1.2.5. BARREIRA .......................................................................................................... 6 
1.2.6. PROTEÇÃO ......................................................................................................... 6 
2.0. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS GEOSSINTÉTICOS ................................... 6 
3.0. GEOTÊXTIL EM FILTRAÇÃO E DRENAGEM .............................................. 17 
3.1. PROPRIEDADES FÍSICAS...................................................................................... 17 
3.1.1. Gramatura (µ) ..................................................................................................... 17 
3.1.2. Espessura (tGT) .................................................................................................... 17 
3.1.3. Porosidade (nGT) ................................................................................................. 17 
3.2. PROPRIEDADES MECÂNICAS ............................................................................. 17 
3.3. PROPRIEDADES HIDRÁULICAS ......................................................................... 18 
3.3.1. Permissividade (ψ) ............................................................................................. 18 
3.3.2. Transmissividade ou Transmissibilidade (θ) ..................................................... 18 
3.3.3. Abertura de Filtração .......................................................................................... 19 
4.0. CRITÉRIOS DE FILTRO PARA GEOTÊXTEIS ............................................. 19 
4.1. CRITÉRIO DE RETENÇÃO .................................................................................... 19 
4.2. CRITÉRIO DE PERMEABILIDADE ...................................................................... 19 
4.3. CRITÉRIO DE COLMATAÇÃO ............................................................................. 19 
 
 
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LISTA DE FIGURAS 
Figura 2.1 – Geotêxtil não tecido. .............................................................................................. 8 
Figura 2.2 – Geotêxtil tecido. ..................................................................................................... 8 
Figura 2.3 – Geotêxtil em obra de drenagem. ............................................................................ 8 
Figura 2.4 – Geotêxtil em pavimentação asfáltica. .................................................................... 8 
Figura 2.5 – Geotêxtil em muro reforçado. ................................................................................ 8 
Figura 2.6 – Geotêxtil em muro reforçado. ................................................................................ 8 
Figura 2.7 – Tubo dreno. ............................................................................................................ 9 
Figura 2.8 – Tubo dreno. ............................................................................................................ 9 
Figura 2.9 – Drenos sub-horizontais. ......................................................................................... 9 
Figura 2.10 – Perfuração para aplicação de drenos sub-horizontais. ......................................... 9 
Figura 2.11 – Drenos sub-horizontais. ....................................................................................... 9 
Figura 2.12 – Dreno sub-horizontal. .......................................................................................... 9 
Figura 2.13 – Utilização em trincheira drenante. ..................................................................... 10 
Figura 2.14 – Utilização em trincheira drenante. ..................................................................... 10 
Figura 2.15 – Utilização em trincheira drenante. ..................................................................... 10 
Figura 2.16 – Utilização em trincheira drenante. ..................................................................... 10 
Figura 2.17 – Utilização em trincheira drenante. ..................................................................... 10 
Figura2.18 - Geomanta. ........................................................................................................... 11 
Figura 2.19 - Geomanta e seu princípio de funcionamento. .................................................... 11 
Figura 2.20 - Geomanta aplicada no controle de erosão. ......................................................... 11 
Figura 2.21 - Geomanta aplicada no controle de erosão. ......................................................... 11 
Figura 2.22 - Biomanta aplicada em proteção de talude. ......................................................... 11 
Figura 2.23 - Geomanta aplicada em proteção de talude. ........................................................ 11 
Figura 2.24 – Geogrelha. .......................................................................................................... 12 
Figura 2.25 – Geogrelha. .......................................................................................................... 12 
Figura 2.26 – Geogrelha como reforço de muros. .................................................................... 12 
Figura 2.27 – Geogrelha como reforço de muros. .................................................................... 12 
Figura 2.28 – Geogrelha em muros com gabião. ..................................................................... 12 
Figura 2.29 – Geogrelha como reforço de muros. .................................................................... 12 
Figura 2.30 – Geodreno em adensamento e consolidação de solo mole. ................................. 13 
Figura 2.31 – Geodreno em adensamento e consolidação de solo mole. ................................. 13 
Figura 2.32 – Instalação de geodreno. ...................................................................................... 13 
Figura 2.33 – Detalhe do geodreno. ......................................................................................... 13 
Figura 2.34 – Sistema de ancoragem do geodreno. .................................................................. 13 
Figura 2.35 – Sistema de ancoragem do geodreno. .................................................................. 13 
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Figura 2.36 – Geomembrana. ................................................................................................... 14 
Figura 2.37 – Geomembrana. ................................................................................................... 14 
Figura 2.38 – Aplicação de geomembrana. .............................................................................. 14 
Figura 2.39 – Geomembrana na impermeabilização de aterros sanitários. .............................. 14 
Figura 2.40 – Geomembrana na impermeabilização de bacias de retenção. ............................ 14 
Figura 2.41 – Máquina utilizada para emendas de geomembranas. ......................................... 14 
Figura 2.42 – Geocomposto para drenagem (MacDrain). ........................................................ 15 
Figura 2.43 – Detalhe do núcleo drenante do geocomposto (MacDrain). ............................... 15 
Figura 2.44 – Princípio de funcionamento do Geocomposto para drenagem (MacDrain). ..... 15 
Figura 2.45 – Geocomposto para drenagem em campo de futebol. ......................................... 15 
Figura 2.46 – Geocomposto para drenagem em campo de futebol. ......................................... 15 
Figura 2.47 – Geocomposto para drenagem em rodovias. ....................................................... 15 
Figura 2.48 – Geocélula em talude. .......................................................................................... 16 
Figura 2.49 – Detalhe da geocélula. ......................................................................................... 16 
Figura 2.50 – Geocélula em proteção de taludes. .................................................................... 16 
Figura 2.51 – Geocélula com concreto projetado em revestimento de taludes. ....................... 16 
Figura 2.52 – Geocélula em revestimento de canais ................................................................ 16 
Figura 2.53 – Geocélula em proteção de taludes. .................................................................... 16 
Figura 3.1 - Parâmetros hidráulicos (modificado - Gardoni, 1995). ........................................ 18 
 
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1.0. GEOSSINTÉTICOS: TIPOS E FUNÇÕES 
Entende-se por geossintético o material sintético, oriundo da indústria petroquímica, ou 
natural utilizado como inclusão em obras geotécnicas com variadas finalidades (Palmeira, 
1992). 
A ASTM D 4439 (1994) definiu geossintético como sendo um produto planar, oriundo de 
materiais poliméricos e usado em combinação com solos, rochas, ou outros materiais 
relacionados com engenharia geotécnica como parte integrante de projetos, estruturas ou 
sistemas. 
O termo geossintético é usado para descrever uma família de produtos sintéticos utilizados 
para resolver problemas em geotecnia. A natureza sintética desses produtos os tornam 
próprios para uso em obras de terra onde um alto nível de durabilidade é exigido. 
Esses produtos são constituídos por uma grande variedade de materiais e formas, cada um 
adequado a um determinado uso ou necessidade. Em geotecnia as principais obras que 
utilizam esses materiais são: aeroportos, ferrovias, rodovias, aterros, estruturas de contenção, 
reservatórios, canais e barragens. 
São bastante utilizados principalmente pelas restrições e controles mais rígidos impostos 
pelos órgãos ambientais, devido a sua disponibilidade, menor custo, redução de prazos e 
facilidades construtivas associados ao emprego desses materiais, entre outros fatores que 
estão a eles associados. 
1.1. TIPOS DE GEOSSINTÉTICOS 
Os principais tipos de geossintéticos são: 
1.1.1. GEOTÊXTEIS 
São materiais permeáveis constituídos por fibras de polímeros dispostos e fabricados em 
arranjos tecidos e não tecidos. 
1.1.2. GEOGRELHAS 
São estruturas planares, na forma de grelhas, com grandes aberturas ou vazios, geralmente 
utilizadas como reforço de solo em obras geotécnicas. Atualmente a técnica de reforço de 
solos com geogrelhas se constitui em excelente solução técnica e econômica para aterros 
sobre solos moles, muros, reforços de revestimentos de taludes e outras aplicações, sendo 
muitas dessas no controle de erosões. 
1.1.3. GEOREDES 
São estruturas planas ou tridimensionais em forma de grelha, constituídas de forma a 
apresentarem grande volume de vazios, utilizadas predominantemente como elemento 
drenante. 
1.1.4. GEOMEMBRANAS 
São membranas de borracha ou material plástico, impermeáveis e de pequena espessura, 
empregadas principalmente no revestimento decanais, reservatórios e aterros sanitários. 
1.1.5. GEOCOMPOSTOS 
São combinações de dois ou mais materiais, sintéticos ou não. 
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1.1.6. GEOCÉLULAS 
Sistema de confinamento celular, tridimensional e flexível. Trabalham através de uma série 
células tridimensionais contíguas. Quando expandidas de sua posição inicial, as células 
tomam a forma de uma grande colméia. Essas células geralmente são preenchidas por solo, 
materiais granulares, solo-cimento e concreto, dependendo da aplicação. 
As geocélulas são geralmente empregadas para suporte de carga (estabilização de base de 
pavimentos rodoviários, melhoria de sub-bases de pátios intermodais, pavimentados ou não, 
melhoria do lastro ferroviário), estruturas de contenção de solo (muros de arrimo de 
gravidade, muros de arrimo compostos com ancoragens), revestimentos de canais 
(revestimento com preenchimento granular, com vegetação ou com concreto), controle de 
erosão em taludes (taludes com vegetação, sem vegetação, revestidos com concreto), entre 
outras aplicações. No processo de vegetação vem sendo utilizadas as geocélulas elaboradas 
com filtros naturais. A sua função é conter o solo na fase de enraizamento. Após esta fase ela 
perde a finalidade e é biodegradada, daí a sua vantagem neste tipo de problema. 
Atualmente já existe no mercado o confinamento celular com células grandes que envolvem e 
protegem a zona de enraizamento vegetal, arbustos e pequenas árvores que podem ser 
facilmente plantadas dentro dessas células. 
1.1.7. GEODRENOS 
São tubos ou tiras plásticas ranhuradas envolvidas por material filtrante, geralmente geotêxtil 
não tecido, utilizados como drenos verticais sob aterros ou como elementos drenantes em 
taludes e no paramento interno de estruturas de contenção. 
Além desses citados, existe uma grande variedade de geossintéticos disponível no mercado 
para as mais diversas aplicações em obras de engenharia. 
1.2. FUNÇÕES DOS GEOSSINTÉTICOS 
Diversos autores atribuem as seguintes funções principais para os geossintéticos: 
1.2.1. FILTRAÇÃO 
Retenção de solos e outras partículas, permitindo a passagem do fluido. 
1.2.2. DRENAGEM 
Coleta e condução do fluido pelo corpo do geossintético. 
1.2.3. SEPARAÇÃO 
Visa impedir a mistura de dois ou mais materiais adjacentes. 
1.2.4. REFORÇO 
Visa reforçar a massa de solo aumentando-lhe a resistência mecânica e diminuindo a sua 
compressibilidade. 
1.2.5. BARREIRA 
Visa impedir a passagem do fluxo de um líquido ou gás de um lugar para outro. 
1.2.6. PROTEÇÃO 
Visa proteger ou limitar danos a estruturas geotécnicas. 
2.0. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS GEOSSINTÉTICOS 
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Em Geotecnia, os geossintéticos podem ser aplicados em: reforço e estabilização de solos, 
drenagem e filtração, proteção de taludes contra erosão, armadura para faceamento de 
estruturas de contenção em concreto projetado, obras costeiras, controle de movimentação de 
dunas de areia, impermeabilização, separação de materiais, entre outras aplicações. A Tabela 
2.1 apresenta um resumo dos principais tipos de geossintéticos e suas funções. 
 
Tabela 2.1 - Tipos de Geossintéticos e principais funções (modificado - Koerner, 1994). 
 Possível Função 
Geossintético Separação Reforço Filtração Drenagem Barreira 
impermeável 
Geotêxtil 1 ou 2 1 ou 2 1 ou 2 1 ou 2 1* ou 2* 
Geogrelha 2 1 NA NA NA 
Georrede 2 NA NA 1 NA 
Geomembrana 2 NA NA NA 1 
Geocomposto 1 ou 2 1 ou 2 1 ou 2 1 ou 2 1 ou 2 
 *Quando impregnado com asfalto 
Legenda: 1 - função principal; 2 - função secundária; NA - não aplicável. 
 
As Figuras 2.1 a 2.53 apresentam os principais tipos de geossintéticos e suas aplicações. 
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Figura 2.1 – Geotêxtil não tecido. 
 
Figura 2.2 – Geotêxtil tecido. 
 
Figura 2.3 – Geotêxtil em obra de drenagem. 
 
Figura 2.4 – Geotêxtil em pavimentação 
asfáltica. 
 
Figura 2.5 – Geotêxtil em muro reforçado. 
Figura 2.6 – Geotêxtil em muro reforçado. 
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Figura 2.7 – Tubo dreno. 
Figura 2.8 – Tubo dreno. 
 
Figura 2.9 – Drenos sub-horizontais. 
 
Figura 2.10 – Perfuração para aplicação de 
drenos sub-horizontais. 
 
 
 
Figura 2.11 – Drenos sub-horizontais. 
 
Figura 2.12 – Dreno sub-horizontal. 
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Figura 2.13 – Utilização em trincheira 
drenante. 
 
 
Figura 2.14 – Utilização em trincheira 
drenante. 
 
Figura 2.15 – Utilização em trincheira 
drenante. 
 
 
Figura 2.16 – Utilização em trincheira 
drenante. 
 
Figura 2.17 – Utilização em trincheira drenante. 
 
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Figura 2.18 - Geomanta. 
 
Figura 2.19 - Geomanta e seu princípio de 
funcionamento. 
 
Figura 2.20 - Geomanta aplicada no controle 
de erosão. 
 
Figura 2.21 - Geomanta aplicada no controle 
de erosão. 
 
Figura 2.22 - Biomanta aplicada em proteção 
de talude. 
 
Figura 2.23 - Geomanta aplicada em 
proteção de talude. 
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Figura 2.24 – Geogrelha. 
 
Figura 2.25 – Geogrelha. 
 
Figura 2.26 – Geogrelha como reforço de 
muros. 
 
Figura 2.27 – Geogrelha como reforço de 
muros. 
 
Figura 2.28 – Geogrelha em muros com 
gabião. 
 
Figura 2.29 – Geogrelha como reforço de 
muros. 
 
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Figura 2.30 – Geodreno em adensamento e 
consolidação de solo mole. 
 
Figura 2.31 – Geodreno em adensamento e 
consolidação de solo mole. 
 
Figura 2.32 – Instalação de geodreno. 
 
Figura 2.33 – Detalhe do geodreno. 
 
 
Figura 2.34 – Sistema de ancoragem do 
geodreno. 
 
Figura 2.35 – Sistema de ancoragem do 
geodreno. 
 
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Figura 2.36 – Geomembrana. 
 
Figura 2.37 – Geomembrana. 
 
Figura 2.38 – Aplicação de geomembrana. 
 
Figura 2.39 – Geomembrana na 
impermeabilização de aterros sanitários. 
 
 
Figura 2.40 – Geomembrana na 
impermeabilização de bacias de retenção. 
 
Figura 2.41 – Máquina utilizada para 
emendas de geomembranas. 
 
 
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Figura 2.42 – Geocomposto para drenagem 
(MacDrain). 
Figura 2.43 – Detalhe do núcleo drenante 
do geocomposto (MacDrain). 
 
Figura 2.44 – Princípio de funcionamento do 
Geocomposto para drenagem (MacDrain). 
Figura 2.45 – Geocomposto para drenagem 
em campo de futebol. 
 
Figura 2.46 – Geocomposto para drenagem em 
campo de futebol. 
Figura 2.47 – Geocomposto para drenagem 
em rodovias. 
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Figura 2.48 – Geocélula em talude. 
 
Figura 2.49 – Detalhe da geocélula. 
 
Figura 2.50 – Geocélula em proteção de 
taludes. 
 
Figura 2.51 – Geocélula com concreto 
projetado em revestimento de taludes. 
 
Figura 2.52 – Geocélula em revestimento de 
canais 
 
Figura 2.53 – Geocélula em proteção de 
taludes. 
 
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3.0. GEOTÊXTIL EM FILTRAÇÃO E DRENAGEM 
Devido à importância que os geotêxteis desempenham como elemento de filtração e 
drenagem é necessário que se conheçam algumas propriedades físicas e hidráulicas deste tipo 
de geossintético. A seguir descrevem-se as principais propriedades dos geotêxteis. 
3.1. PROPRIEDADES FÍSICAS 
O objetivo principal do conhecimento das propriedades físicas dos geotêxteis é a 
caracterização e o controle de qualidade do produto, e as principais propriedades físicas são: 
gramatura, espessura e porosidade. 
3.1.1. Gramatura (µµµµ) 
É definida como sendo massa por unidade de área, sendo expressa em gramas por metro 
quadrado. Ela é um dos parâmetros mais usados para a identificação dos geotêxteis. 
3.1.2. Espessura (tGT) 
É definida como sendo a distância entre duas superfícies rígidas e paralelas, expressa em 
milímetros, que comprimem a amostra de geotêxtil sob certos níveis de cargas pré-
estabelecidos. Estes níveis são, geralmente: 
a) para espessura nominal: sobrecarga de 2 kPa; 
b) para condições próximas às de campo: sobrecarga acima de 2 kPa. 
3.1.3. Porosidade (nGT) 
É definida como sendo a relação entre o volume de vazios e o volume total da amostra de 
geotêxtil, expressa em %, constituindo-se numa característica bastante importante, podendo 
ser obtida pela expressão abaixo: 
100 x 
 x x t
 - 1 = - 1 = 
V
V
 
afGTf
v
 





=
γρ
µ
γ
γ
GTn (%)................................................................. (2.1) 
Onde: Vv = volumede vazios; 
V = volume total do geotêxtil; 
tGT = espessura do geotêxtil; 
µ = gramatura do geotêxtil; 
γ = peso específico total do geotêxtil; 
γf = peso específica da fibra (densidade da fibra multiplicada pelo peso específico 
da água); 
γw = peso específico da água a 4ºC; 
ρf = densidade da fibra. 
3.2. PROPRIEDADES MECÂNICAS 
As propriedades mecânicas dos geotêxteis servem para caracterizá-lo, controlar sua qualidade, 
fornecer parâmetros para projetos e para o conhecimento de seu comportamento em 
determinadas condições de solicitação. 
As principais propriedades mecânicas do geotêxtil são: compressibilidade, resistência à 
propagação do rasgo, resistência à perfuração, flexibilidade e resistência à tração. Em filtração 
e drenagem a compressibilidade é uma propriedade bastante importante. 
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Define-se compressibilidade de um geotêxtil a variação de sua espessura quando carregado. 
Essa compressibilidade faz com que a permeabilidade dos geotêxteis seja em função da tensão 
normal a que eles estão submetidos (Vidal, 1990). 
3.3. PROPRIEDADES HIDRÁULICAS 
As propriedades hidráulicas dos geotêxteis estão diretamente ligadas à sua utilização nas 
funções de filtração, drenagem e separação. Para isso, é necessário que se conheçam a 
permeabilidade normal à manta, permeabilidade ao longo do plano da manta e porometria. 
3.3.1. Permissividade (ψψψψ) 
Geralmente quando o geotêxtil desempenha a função de dreno é necessário se conhecer a 
permeabilidade normal ao seu plano (Figura 2.11). A permissividade é definida pela 
expressão abaixo, expressa em s-1. 
ψ κ = 
t
n
GT
...............................................................................................................................(2.2) 
Onde: κn = coeficiente de permeabilidade normal ao plano do geotêxtil; 
 tGT = espessura do geotêxtil; 
 
O ensaio para a determinação da permissividade é normalizado pela ASTM (D 4491-85). 
3.3.2. Transmissividade ou Transmissibilidade (θθθθ) 
A transmissibilidade exprime a capacidade que o geotêxtil possui de conduzir fluido no seu 
próprio plano, expressa em cm2/s (Figura 2.9). É aplicada quando há interesse na 
consideração de drenagem pelo geotêxtil, sendo dada pela relação seguinte: 
θ = k . tp GT ..........................................................................................................................(2.3) 
Onde: kp = coeficiente de permeabilidade no plano do geotêxtil; 
 tGT = espessura do geotêxtil. 
PERMISSIVIDADE
tGT geotêxtil
TRANSMISSIVIDADE
tGT
L
Qp
Q t
 
Figura 3.1 - Parâmetros hidráulicos (modificado - Gardoni, 1995). 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. 
CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. 
Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 19
3.3.3. Abertura de Filtração 
É definida como sendo o diâmetro da maior partícula que passa pelo geotêxtil nas condições 
específicas de ensaio. 
Para a determinação desta propriedade não há uma metodologia aceita internacionalmente, 
entretanto as mais usadas são as padronizadas pela ASTM D 4751 (“Apparent Opening Size” 
- AOS), e pela ISO, que correspondem a abertura para a qual 95% dos grãos que passam pelo 
geotêxtil são menores do que tal diâmetro (O95). 
4.0. CRITÉRIOS DE FILTRO PARA GEOTÊXTEIS 
O dimensionamento de um filtro de geotêxtil exige que certos critérios sejam atendidos para 
se ter um desempenho satisfatório. Tais critérios basicamente comparam tamanhos 
característicos de grãos de solo (diâmetros correspondentes à determinada percentagem 
passando em ensaios granulométricos) com a abertura de filtração do geotêxtil. 
Autores como Christopher et al. (1993) e Akagi (1994), citados por Matheus (1997), 
apresentam 3 critérios para o desempenho de filtros de geotêxteis, tais critérios são: Critério 
de Retenção, Critério de Permeabilidade e Critério de Colmatação. Entretanto, alguns autores 
limitam-se apenas aos Critérios de Retenção e de Permeabilidade, por serem considerados os 
mais importantes. 
4.1. CRITÉRIO DE RETENÇÃO 
Estabelece as condições para que o filtro retenha partículas o suficiente para que mantenha o 
solo protegido e estável internamente, permitindo a migração de algumas partículas para o 
geotêxtil ou através dele. 
4.2. CRITÉRIO DE PERMEABILIDADE 
Estabelece basicamente que o geotêxtil deve possuir uma adequada capacidade de fluxo e 
uma permeabilidade suficientemente alta a fim de evitar inesperados acréscimos de poro-
pressão no dreno/filtro. 
4.3. CRITÉRIO DE COLMATAÇÃO 
É considerado por alguns autores como o mais problemático dos critérios. Os principais 
mecanismos de colmatação em geotêxtil são: cegamento - quando ocorre a formação de uma 
fina camada de solo sobre o geotêxtil, e apenas uma pequena parcela de solo migra para o seu 
interior; bloqueamento - ocorrendo quando há uma obstrução das aberturas do geotêxtil pelas 
partículas de solo retidas sobre este ou em seu interior.

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