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ROTEIRO DE COBERTURA JORNALISTICA

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Cícero Filho

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Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Gabinete do Reitor
Diretoria de Comunicação
Roteiro de Cobertura 
Jornalística
Roteiro de Cobertura 
Jornalística
Elaborado por:
Adriano Sisnandes
Lilian Simioni
Yusanã Mignoni
2011
Diretor de Comunicação 
Valdir Prigol
Secretaria
Rachel Comachio Zago
Jornalistas
Adriano Sisnandes (RS 08919 JP)
Lilian Carla Simioni (SC 02120 JP)
Chefe de programação visual
Yusanã Cauê Mignoni
Chefes do serviço de apoio 
à comunicação
Kelly Cristina Reis (Erechim)
Mariângela Brum Frota (Cerro Largo)
Kelen Zitkievicz (Laranjeiras do Sul)
Christiano Castellano (Realeza)
Bruna Francieli de Oliveira (Chapecó - Unidade 
Bom Pastor)
Juliano Collet (Chapecó - Unidade Seminário)
Reitoria 
Universidade Federal da Fronteira Sul
(49) 2049-1400
Avenida Presidente Getúlio Vargas, 609N - 
Edifício Engemede - 2° andar 
Bairro Centro - Chapecó - Santa Catarina - 
Brasil - CEP 89812-000
Reitor
Prof. Dr. Jaime Giolo
Vice-Reitor
Prof. Dr. Antônio I. Andrioli
Chefe de Gabinete do Reitor
Kelly Cristina Benetti Tonani Tosta
Assessores
Prof. Dr. Antonio Carlos de Souza - Assessor 
Especial
Me. Iara Dreger - Assessora do Reitor
Pró-Reitora de Graduaçäo
Profa. Dra. Claudia Finger-Kratochvil
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduaçäo
Prof. Dr. Joviles Vitório Trevisol
Pró-Reitor de Planejamento
Prof. Dr. Vicente de Paula Almeida Júnior
Pró-Reitor de Administração e 
Infraestrutura
Prof. Dr. Rogério Cid Bastos
Pró-Reitor de Extensão e Cultura
Prof. Dr. Geraldo Ceni Coelho
Secretário Especial de Obras
Paulo Roberto Pinto da Luz
Campus Cerro Largo
Diretor do Campus
Prof. Dr. Edemar Rotta
Campus Erechim
Diretor do Campus
Prof. Dr. Ilton Benoni da Silva
Campus Laranjeiras do Sul
Diretor do Campus
Prof. Dr. Paulo Henrique Mayer
Campus Realeza
Diretor do Campus
Prof. Dr. Joäo Alfredo Braida
Equipe Dirigente Diretoria de Comunicação
Sumário
Apresentação................................................................................................................................ 3
1. Introdução ao Jornalismo........................................................................................................ 5
2. Produção..................................................................................................................................... 6
3. Assessoria de Imprensa............................................................................................................ 8
4. Noções básicas de fotografia jornalística............................................................................ 10
5. Questões de Ética..................................................................................................................... 13
6. Manual de redação................................................................................................................ 15
Fazer com que a comunidade veja a UFFS 
como um bem público que todos tem o direito 
de acessar. Este é o grande objetivo que move 
as ações da Diretoria de Comunicação tanto 
na produção de material de divulgação quanto 
na cobertura jornalística. 
Neste Roteiro apresentamos os principais 
conceitos e orientações para a cobertura 
jornalística realizada pela Diretoria de 
Comunicação da UFFS. 
Através dele é possível ter noções gerais 
sobre jornalismo, produção jornalística, 
assessoria de imprensa, fotojornalismo, ética e 
redação, para que o projeto pioneiro e inovador 
que é a Universidade Federal da Fronteira Sul 
seja conhecido por toda a população dos três 
estados do Sul e pelo sistema educacional 
brasileiro.
A publicação deste Manual tem vários 
objetivos:
a) oferecer para todos os membros da 
Diretoria de Comunicação que trabalham 
com a cobertura jornalística noções básicas e 
fundamentais sobre o trabalho cotidiano;
b) padronizar a cobertura jornalística 
realizada em todos os campi da UFFS;
c) aumentar a visibilidade da UFFS nos meios 
Apresentação
de comunicação com uma linguagem 
comum e com qualidade.
A equipe de elaboração colocou a sua 
grande experiência acadêmica e prática 
neste Roteiro, o qual será, por isso, um 
guia seguro para o nosso trabalho.
Equipe de elaboração:
Lilian Simioni (jornalista): Introdução 
ao jornalismo, Produção e Assessoria 
de Imprensa.
Yusanã Mignoni (técnico em 
audiovisual): Noções básicas de 
fotografia jornalística.
Adriano Sisnandes (jornalista): 
Questões de ética e Manual de redação.
Todo o trabalho de cobertura 
jornalística da UFFS será guiado 
por este Roteiro. Por isso, ele deve 
ser consultado todos os dias. Anote 
qualquer dúvida ou sugestão sobre os 
pontos referidos no Roteiro para que 
possamos fazer avaliações constantes 
sobre a sua funcionalidade.
Valdir Prigol
Diretor de Comunicação
Universidade Federal da Fronteira 
Sul (UFFS)
Jornalismo: atividade da Comunicação 
Social que trabalha com a produção de 
notícias para jornais, portais, rádios, TVs, 
revistas e etc. No Brasil, a Assessoria de 
Imprensa está inserida nas funções do 
Jornalismo.
Notícia: formato de texto próprio do 
Jornalismo que organiza as informações 
e é utilizado para a divulgação de 
acontecimentos.
Critérios para um fato se tornar notícia:
 
•	 Novidade: o “novo” é um dos mais 
importantes critérios para que um 
fato seja notícia. As pessoas não 
se interessam pelo que já sabem; 
querem ler assuntos novos, recentes.
•	 Proximidade: quanto mais próximo 
o acontecimento do leitor, mais 
interesse ele vai gerar. Assim, uma 
enchente numa cidade do interior do 
Pará tem menos importância do que 
uma enchente na cidade do leitor.
•	 Importância: fatos relevantes 
sempre são notícia. 
No mundo, numa cidade ou mesmo 
na universidade, milhares de fatos 
poderiam ser notícias. Além dos critérios 
acima, a seleção é que determina o que 
terá cobertura ou não, dependendo da 
disponibilidade, da possibilidade, do meio 
de comunicação a que se destina, etc.
A seleção do que se tornará notícia 
é feita durante a reunião de pauta (ver 
“Pauta”, no capítulo Produção).
Além da notícia, os textos jornalísticos 
(impressos) podem ser:
•	 Reportagens: matérias mais 
aprofundadas, que, a partir de 
um assunto base, busca causas e 
consequências, mais fontes e materiais 
para tratar do tema.
•	 Entrevistas ping-pong: trazem um 
título, uma abertura e perguntas e 
respostas, exatamente conforme a 
conversa com o entrevistado (editando 
possíveis paradas na conversa, 
interrupções ou assuntos diversos no 
meio da entrevista).
•	 Nota: pequeno texto relatando 
rapidamente um fato.
•	 Foto-legenda/fotoleg: Foto com 
legenda um pouco maior que o habitual. 
Serve para registro de ato/evento de 
menor destaque.
1. Introdução ao 
Jornalismo
- Pauta: é a etapa em que são colhidas 
e selecionadas as sugestões dos assuntos 
que se serão trabalhados. A principal função 
da pauta é a seleção de matérias a serem 
feitas e a organização e o planejamento do 
trabalho (no caso da UFFS, semanalmente). 
Com base nisso, é possível apontar 
quais serão matérias mais amplas, quais 
podem ser apenas notas e quais não têm 
necessidade de divulgação, mediante uma 
gama de informações/acontecimentos.
Basicamente as pautas precisam 
explicitar os seguintes pontos: o quê, 
quando, onde, por quê, quem e como. 
Com essas informações, é possível 
avaliar a importância de determinada 
pauta diante dos demais acontecimentos, 
fazendo, assim, o filtro das mais e menos 
importantes. 
O ideal é que as pautas sejam antecipadas: 
pouco adianta, para uma pessoa 
interessada em meio ambiente, saber 
que na última semana a UFFS promoveu 
um debate aberto à comunidade sobre o 
assunto. É interessante que noticiemos os 
eventos sempre com antecedência.
- A apuraçãodas informações: É 
impossível escrever uma matéria jornalística 
sem o embasamento em informações. Se 
o texto relata a opinião de quem escreve, 
ele não pode ser considerado uma matéria; 
trata-se, antes, de uma opinião.
Para se ter um texto jornalístico, é preciso 
observar fatos, capturar dados, entender o 
assunto e buscar opiniões variadas.
O mínimo que um texto jornalístico 
precisa responder para ser considerado 
como tal são as seis perguntas do lide (ver 
“Lide” em A escrita do texto jornalístico): o 
quê, quando, onde, por quê, quem e como.
A partir dessas respostas, a pessoa 
que escreve pode explicar o assunto, 
2. Produção
aprofundar um tópico ou simplesmente 
relatar o acontecimento.
O essencial, na fase de apuração, é ouvir 
várias opiniões, observar o contexto e 
conversar com boas fontes. Quanto mais 
dados forem captados, maior a probabilidade 
de a notícia suprir as necessidades de 
informação do leitor. Durante a apuração 
é essencial, também, averiguar todos os 
dados, nomes de pessoas (se for preciso, 
pedir para soletrar), números, datas, 
etc. para que sejam evitados os erros no 
momento da escrita.
 
- Entrevista: O entrevistador precisa, 
obviamente, perguntar. Quanto mais 
perguntar, mais informações vai obter. Um 
bom parâmetro é pensar se você mesmo 
entendeu o assunto para poder explicar (em 
texto) para outras pessoas. Se nem sequer o 
entrevistador entender o que o entrevistado 
fala, é impossível sair um bom texto, claro 
e objetivo.
Não é feio nem constrangedor perguntar 
duas, três ou quantas vezes for necessário 
para entender o assunto. É melhor uma 
pergunta refeita do que um erro na matéria. 
Mesmo que algumas informações não 
sejam utilizadas na hora de redigir a matéria, 
pergunte. É melhor sobrar informação do 
que faltar na hora de escrever.
Para entrevistar alguém, é necessário, 
antes de mais nada, ter informações sobre 
o assunto. Por exemplo, se a pauta é sobre 
o edital de seleção da Iniciação Científica, o 
repórter precisará ler e fazer apontamentos 
no edital antes de conversar com a fonte. 
Com mais informações, é possível fazer 
perguntas mais qualificadas e pertinentes, 
e não será necessário gastar tempo com 
outras mais básicas, que podem ser 
entendidas apenas com a leitura do edital.
Entrevistar pessoalmente é mais 
esclarecedor. Prefira sempre estar cara 
a cara com o entrevistado para facilitar 
a comunicação. Caso seja necessário, a 
entrevista pode ser feita por telefone ou 
por e-mail, mas reserve a possibilidade 
de fazer perguntas por e-mail para casos 
mais específicos, como uma viagem do 
entrevistado justamente nos dias em que 
você precisa fechar a pauta.
- A escrita do texto jornalístico: É 
passar para o papel, em forma de texto – 
de maneira lógica, concisa, informativa, 
clara e objetiva – as informações apuradas. 
O formato do texto jornalístico do modelo 
norte-americano (utilizado pela maioria dos 
meios de comunicação no Brasil) tem como 
base a pirâmide invertida: o lide (quem, 
quando, onde, por quê, o quê e como) como 
base da pirâmide e as demais informações 
em ordem descrescente de importância.
No lide, em geral, a frase se inicia com 
a informação principal. Por exemplo: A 
apresentação de uma pesquisa da UFFS 
premiada internacionalmente. O lead 
começaria com o “o quê”, e poderia ser: 
“A pesquisa Células-Tronco, premiada 
pela Agência Internacional de Ciências e 
desenvolvida por uma pesquisadora da 
Universidade Federal da Fronteira Sul 
(UFFS), será apresentada à comunidade em 
Cerro Largo. O evento acontece no dia 25 de 
setembro, a partir das 15h, no auditório do 
campus.”
A coerência do texto é imprescindível: o 
texto precisa encadear as informações de 
maneira lógica. Assim, as ligações entre 
as frases devem compor uma sequência 
coerente. Por exemplo: as citações de uma 
determinada fonte precisam ter ligação com 
a parte do texto que a antecede.
É importante perceber que nem sempre 
todas as informações poderão estar 
contidas em um texto. No caso de matérias 
com muitos números ou que necessitem 
relembrar um caso anterior, as informações 
complementares podem aparecer em uma 
tabela, um box ou um elemento gráfico que 
fique separado do texto.
O título deve ter verbo em sua composição, 
geralmente indicando uma ação em curso 
(Ex.: UFFS discute meio ambiente em 
encontro internacional).
O repórter – a palavra já diz – deve relatar as 
opiniões. Em certos casos, ele até pode fazer 
afirmações de sua opinião, mas somente 
quando dizem respeito ao que é observado 
(isso geralmente acontece em grandes 
reportagens, que não é o caso de textos 
jornalísticos de assessoria de imprensa). Em 
geral, o repórter precisa citar de onde vêm 
as informações (Ex. 1: “No Brasil, segundo 
estudos do Ministério da Educação (MEC), 
há um déficit de professores nas áreas de 
Física, Química e Biologia”/ Ex. 2: “Para o 
coordenador do projeto, professor Geraldo 
Ceni Coelho, o curso de extensão contribui 
para a formação continuada dos professores 
da Educação Básica”).
- A edição: É a finalização do material. 
Durante a edição é possível verificar 
possíveis erros de grafia, cortar textos 
conforme a necessidade, ajustar a redação 
(títulos, legendas, etc.), hierarquizar a 
informação de acordo com a pauta, etc. A 
revisão também deve ser feita durante a 
edição.
- Sugestões de pauta, releases e press 
kit: Os releases podem ser enviados antes 
ou depois de um acontecimento. Quando 
vão antes, podem ser considerados como 
sugestão de pauta. As sugestões de pauta 
são propostas de coberturas – Ex. 1: “UFFS 
comemora 10 anos.” A sugestão de pauta 
deve ter um texto sobre a comemoração, 
com falas de direção/reitoria e toda a 
programação. Ex. 2: “Pesquisador da UFFS 
descobre cura de câncer.” A sugestão de 
pauta deve conter um texto jornalístico 
sobre a descoberta. 
Os releases devem, necessariamente, 
ter os contatos da assessoria de imprensa, 
para que o jornalista possa marcar 
entrevistas, pedir fotos, etc. Em qualquer 
material jornalístico, várias fotos devem 
ser encaminhadas para que haja opção de 
escolha por parte dos meios de comunicação. 
No caso de release após um evento, o 
ideal é que o texto esteja pré-organizado 
antes do acontecimento e, em alguns 
casos (quando o evento é à noite, perto do 
fechamento da edição de um impresso), é 
necessário mandar a matéria ainda antes do 
fim do evento. As fotos podem ser feitas no 
início do evento e mandadas em seguida.
- O que é: Serviço de gestão do 
relacionamento da instituição com a 
imprensa, instrumento de produção e envio 
de matérias jornalísticas aos meios de 
comunicação social. Busca a inserção da 
instituição em espaços editoriais (notícias, 
reportagens, notas, editoriais, etc) com viés 
jornalístico e não publicitário, constituindo 
a chamada “mídia espontânea”.
À assessoria de imprensa cabe: - detectar 
o que, dentro da instituição, é de interesse 
público para divulgação na imprensa; - 
produzir material jornalístico para envio aos 
meios de comunicação; - sugerir pautas aos 
meios de comunicação; - chamar a imprensa 
e organizar entrevistas coletivas; - fazer a 
intermediação entre fontes da instituição 
assessorada e os meios de comunicação; 
- manter uma relação cordial, ética e de 
respeito com repórteres, pauteiros, editores 
dos meios de comunicação.
- Relacionamento com a imprensa: o 
serviço de assessoria de imprensa não pode 
ser uma moeda de troca. É inadmissível 
oferecer qualquer vantagem a determinado 
meio de comunicação para que determinado 
material jornalístico seja publicado.
Assessores e repórteres são colegas – 
àqueles cabe facilitar o trabalho destes. 
Assim, a relação é pautada, antes de 
mais nada, pela ética. A credibilidade 
do assessor vem com a confiança dos 
meios decomunicação, conseguida pela 
transparência nas ações.
Não é admissível dar preferência a 
algum meio de comunicação, mandando 
alguma matéria antecipadamente ou 
materiais exclusivos. As empresas 
de comunicação devem ser tratadas 
igualmente pelos assessores, sob 
pena de se perder a credibilidade e ter 
o assessorado “atacado”, de alguma 
forma, pelo meio de comunicação.
3. Assessoria de Imprensa
- A importância de um mailing list: 
O mailing é o cadastro dos meios de 
comunicação. Preferencialmente, o mailing 
deve conter o meio de comunicação, o 
responsável, os colunistas, os telefones, 
e-mails e, se for o caso, o repórter da 
editoria que geralmente cobre assuntos da 
instituição (geral, educação, etc). 
O mailing precisa ser atualizado com 
frequência e deve estar dividido em 
categorias para facilitar o trabalho do 
assessor. Para incrementar o mailing, o 
assessor precisa buscar a maneira mais 
adequada. Uma alternativa é contactar 
outros assessores (de prefeituras, por 
exemplo) para pedir contribuições, como 
quais os veículos de comunicação da 
cidade. 
Advertência: nunca peça a um colega 
assessor sua lista de mailing completa. 
Esse é um trabalho longo, cansativo e 
valioso. Soa, em alguns casos, como 
ofensa.
- Acompanhamento de entrevistas 
e condução de entrevistas coletivas: 
Com frequência, repórteres pedem para 
entrevistar pessoas da equipe diretiva 
da universidade. Cabe à Assessoria de 
Imprensa saber qual o tema e o foco 
da matéria do repórter, até quando ele 
pode fechar a matéria e quando poderia 
acontecer a entrevista. Sabendo o assunto, 
o assessor busca a fonte mais adequada 
para falar, informa sobre o assunto a ser 
tratado e combina data, horário e local 
para acontecer a entrevista.
Antes do atendimento do entrevistado, 
o assessor deve perguntar ao repórter se 
tem alguma dúvida mais geral. Em tom de 
informalidade, assessor e repórter podem 
conversar sobre o assunto (como número 
de alunos, número de cursos, etc) antes da 
entrevista. Importante: opiniões só podem 
ser dadas pelo entrevistado. O assessor 
não deve opinar sobre qualquer assunto 
levantado pelo repórter. Deve apenas 
repassar as informações institucionais.
Durante a entrevista, é importante 
acompanhar a conversa entre jornalista 
e fonte. Em alguns casos, é possível 
contribuir anotando perguntas mais 
objetivas que a fonte não lembre naquele 
momento (como número de professores, 
por exemplo). 
Caso o assessor perceba que o jornalista 
está se sentindo acuado ou incomodado 
com sua presença, é melhor deixar fonte e 
repórter à vontade.
Em matérias de crise, é essencial que o 
assessor acompanhe – sem intervenções 
– para repassar a informação ao dirigente 
antes do encontro entre repórter e fonte. 
Isso deve ser feito com a maior discrição 
possível.
As entrevistas coletivas precisam ter 
um forte apelo: podem ser chamadas em 
algumas ocasiões apenas; caso contrário, 
ficam banalizadas e acabam desprestigiadas. 
Os assessores devem chamar coletivas 
quando o assunto preenche algum dos 
seguintes requisitos: 1) atualidade – um 
especialista sobre um assunto muito atual 
falará a respeito; 2) importância do assunto; 
3) proximidade – algo que está acontecendo 
local ou regionalmente; 4) proeminência do 
entrevistado.
A coletiva não tem protocolo. As 
pessoas que irão falar devem sentar-se à 
mesa principal sem necessidade de um 
chamamento oficial. A abertura pode ser 
feita pelo assessor. Deve ser simples e 
rápida, agradecendo a presença dos colegas 
e falando sobre como vai funcionar a 
entrevista – informando quantas perguntas 
cada um pode fazer e pedindo que cada 
um se apresente e diga para qual meio de 
comunicação trabalha.
- Clipagem: A clipagem é fundamental 
para “medir” o trabalho do assessor. 
Também faz parte da memória da instituição.
Com a coleção de clipagens, é possível 
mostrar à equipe diretiva a importância das 
atividades desenvolvidas pelo assessor. A 
clipagem deve ser feita conforme modelo 
da UFFS, sempre lembrando de anotar o 
veículo de comunicação, a página (para 
impressos) e a data da matéria.
montagem, a leitura da imagem é capaz de 
responder a maioria das questões.
Com a fotografia, somos capazes de 
transmitir informações assim como com 
um texto escrito. O diálogo entre esses 
dois meios é necessário e constante, por 
isso precisamos dar atenção a ambos 
de maneira equivalente. A fotografia 
jornalística, em uma espécie de sinédoque, 
tem a responsabilidade de representar o 
todo da matéria mesmo estando limitada 
a uma pequena fração de segundo do 
acontecimento noticiado.
É importante também a leitura de livros 
e artigos específicos sobre o tema, tanto de 
fotografia jornalística quanto de fotografia 
em geral. Já existe uma boa quantidade de 
material sobre esse assunto, principalmente 
de iniciação e conceitos básicos para 
fotógrafos amadores.
Conhecer o trabalho de outros fotógrafos 
é um bom exercício para o seu olhar. Ao 
ver uma foto famosa, pergunte-se: como o 
fotógrafo conseguiu esta foto? Ele interferiu 
na cena ou capturou aquele instante 
como um observador? O que ele viu de 
interessante na cena que o fez tirar a foto 
justamente naquela hora?
Na teoria
- A principal função das fotos jornalísticas é 
a de informar o leitor.
- Através da fotografia, o fotojornalista pode 
descrever e/ou narrar um acontecimento 
conciliando a imagem com o texto.
- Em geral, a imagem tenta representar o 
principal assunto da matéria/pauta. O mais 
indicado é procurar de forma objetiva e 
direta aquilo que sintetiza o acontecimento/
assunto e evitar imagens que sejam de difícil 
compreensão e não situem claramente o 
leitor no espaço/tempo.
Exemplo - Turma de estudantes da 
UFFS visita fábrica de automóveis:
Como uma fotografia pode colaborar 
e acrescentar nesta matéria? Temos que, 
como escritores, pensar nas informações 
que pretendemos passar: 
O que os estudantes foram fazer na 
fábrica? Como é esta fábrica? Quem eram 
os estudantes? Qual a relevância desta 
visita para esta turma? Os estudantes 
aproveitaram a visita? 
Com isto em mente, procuramos a 
imagem que possa responder ao maior 
número de perguntas ao mesmo tempo. 
No fotojornalismo, pretendemos sempre 
buscar e mostrar uma ação. Ou seja, uma 
fotografia simples mostrando apenas 
a linha de montagem de automóveis 
pode responder a pergunta "Como é 
esta fábrica?", mas não responde a 
nenhuma das outras. Do mesmo jeito, 
uma fotografia mostrando os alunos 
alinhados em pose responde apenas a 
pergunta "Quem eram os estudantes?". A 
partir do momento, porém, que juntamos 
os dois assuntos em uma única imagem 
ganhamos em profundidade e em 
relevância jornalística. Ao mostrarmos 
os estudantes interagindo com a linha de 
4. Noções básicas de 
fotografia jornalística
- Existem bons sites especializados em 
fotografia, e alguns específicos para a 
fotografia jornalística. Alguns deles são:
http://provacontato.blogspot.com/
http://helvioromero.wordpress.com/
http://www.time.com/time/photoessays
http://www.boston.com/bigpicture/
http://blogs.wsj.com/photojournal/
http: / / fotograf ia. folha.uol .com.br/
galerias
Na prática
Deve-se levar em consideração também 
que os conceitos expostos aqui não são 
regras e que muitas vezes as fotos podem 
fugir um pouco do usual. Às vezes, tais 
"desvios" podem ser positivos, e uma foto 
de um ângulo imprevisível e diferente 
pode ser a melhor de toda a sessão. Em 
outras ocasiões, por diversos motivos, não 
podemos tirar a foto que julgamos a ideal e 
precisamos improvisar. Por isso o fotógrafo 
precisa estar sempre atento aos fatos, ser 
criativo e pró-ativo no seu trabalho.
Reciclando o exemplo usado 
anteriormente, como realmente tirar 
aquela foto que representa toda a visita 
dosestudantes à fábrica de automóveis? 
•	 Tire muitas fotos. Mesmo com 
o conhecimento teórico daquilo 
que caracteriza uma boa foto, você 
só poderá reconhecê-la quando 
as imagens já estiverem no seu 
computador. Na mesma linha de 
pensamento, você também só vai 
perceber muito tarde que aquela 
foto que na sua cabeça parecia 
perfeita não ficou tão boa assim. A 
melhor defesa é testar várias ideias 
e buscar soluções diferentes para a 
mesma matéria. Experimente planos 
e enquadramentos diferentes (mais 
sobre planos logo abaixo). 
•	 Tenha confiança no trabalho e 
no seu papel como fotógrafo. 
Talvez possa parecer estranho sair 
tirando fotos de pessoas que você 
não conhece sem pedir permissão, 
mas tenha em mente que faz parte 
do seu trabalho e que ser um pouco 
intrometido é, neste caso, uma 
qualidade. Olhe em volta, veja o que 
as pessoas estão fazendo e procure 
aquilo que pode dar uma boa foto. 
Aproxime-se do assunto da foto e aja 
naturalmente. 
•	 Busque a naturalidade. Em geral, 
a reação das pessoas em frente a 
câmera é de sorrir e olhar para o 
fotógrafo. No entanto, o mais indicado 
é que a pessoa esteja olhando para 
aquilo que está fazendo, para que 
a figura do fotógrafo na imagem 
permaneça diluída em meio à ação e 
à informação. A foto pode ser posada, 
é claro, mas sempre buscando uma 
"pose" natural. 
•	 Interfira quando necessário. Se 
o fotografado insiste em olhar para 
a câmera, se o momento que você 
está esperando está demorando a vir, 
se a pessoa está em um lugar muito 
escuro da sala (ou outras situações 
semelhantes), não tenha medo de, 
educadamente, solicitar para que 
a pessoa venha mais para perto da 
janela (onde há mais sol), de pedir 
que ela repita uma ação que daria 
uma boa foto ou até mesmo que ela 
pose para a câmera da maneira como 
você desejar.
Plano aberto: fotografia que mostra uma 
grande quantidade de informações em um 
mesmo plano.
Plano fechado: fotografia que mostra 
ou foca um número menor de informações 
ou um único assunto.
Plano médio: meio termo entre dois 
planos anteriores. Normalmente mostra 
uma pessoa de corpo inteiro e mais alguns 
outros elementos.
Boneco ou Primeiro plano: termo usado 
para fotografias em que o assunto principal 
é uma única pessoa. Normalmente a foto 
apresenta apenas o rosto e um pedaço do 
ombro do sujeito, para fácil reconhecimento 
do leitor.
Exemplos de Planos
5. Questões de Ética
A Ética Jornalística é o conjunto de 
normas e procedimentos éticos que 
regem a atividade do jornalismo. Embora 
geralmente não institucionalizadas, essas 
normas são consolidadas em códigos de 
ética que variam de acordo com cada país. 
Todos os Códigos de Ética do jornalismo 
incluem como valores e preceitos 
fundamentais do jornalismo a busca da 
verdade, a veracidade e a precisão das 
informações.
Legislação
No Brasil, o Código de Ética da FENAJ 
(Federação Nacional dos Jornalistas) 
estabelece, no art. 2º, I, que “a divulgação 
da informação precisa e correta é dever 
dos meios de comunicação e deve ser 
cumprida independentemente da linha 
política de seus proprietários”; no art. 2º, II, 
acrescenta que “a produção e a divulgação 
da informação devem se pautar pela 
veracidade dos fatos”. Por fim, o artigo 4º 
afirma que “o compromisso fundamental 
do jornalista é com a verdade no relato 
dos fatos, deve pautar seu trabalho na 
precisa apuração dos acontecimentos e na 
sua correta divulgação”, e o art. 7º diz que: 
“O jornalista não pode (...) II - submeter-se 
a diretrizes contrárias à precisa apuração 
dos acontecimentos e à correta divulgação 
da informação”.
Princípios
O exercício do bom jornalismo é regido 
por alguns princípios fundamentais. 
Entre eles estão o da objetividade, o da 
imparcialidade e o da confidencialidade. 
Objetividade: um princípio comum 
no jornalismo é o da “objetividade”, que 
prega que o texto deve ser orientado pelas 
informações objetivas, não subjetivas — 
ou seja, descrevendo características do 
objeto da notícia, e não impressões ou 
comentários do sujeito que o observa, seja 
ele o próprio repórter ou testemunhas do 
fato.
Imparcialidade: a “imparcialidade” 
também é central nas discussões sobre 
ética jornalística. É difícil distinguir 
textos jornalísticos objetivos do chamado 
jornalismo opinativo. Jornalistas podem, 
intencionalmente ou não, cair como 
vítimas de propaganda ou desinformação. 
Mesmo sem cometer fraude deliberada, 
jornalistas podem dar um recorte 
embasado dos fatos sendo seletivos 
na apuração e na redação, focando em 
determinados aspectos em detrimento de 
outros, ou dando explicações parciais. 
Confidencialidade: as fontes 
jornalísticas são pessoas, entidades e 
documentos que fornecem informações 
aos jornalistas, seja emitindo comentários 
e opiniões, verificando o rigor de dados 
obtidos ou aferindo a veracidade dos 
juízos de valor que lhes foram confiados. 
Em vários casos, as fontes concordam 
em prover estas informações desde que 
sua identidade seja preservada incógnita 
pelo jornalista com quem conversa. 
Nestas situações, o profissional (repórter, 
editor ou redator) tem o dever de mantê-
la no anonimato e só pode revelá-la caso 
autorizado pela própria fonte.
Quando a fonte concorda em aparecer 
mas fornece uma informação pela qual não 
está disposta a responder ou sustentar, ou 
cuja publicação não autoriza, diz-se que a 
informação é dada “off the records” (fora 
de registro), ou simplesmente "em off".
Atitudes
Conforme o jornalista e professor 
Eugênio Bucci, para um bom jornalismo 
são necessárias pelo menos dez atitudes 
do profissional, o jornalista deve: ter o 
desejo dominante de descobrir a verdade; 
pensar nas consequências do que se 
publica; saber que contar a verdade não 
é o bastante; possuir impulso de educar; 
distinguir opinião pública de opinião 
popular – ou seja, diferenciar interesse 
e curiosidade pública; ter a iniciativa 
de combater o senso comum; mostrar 
coragem; apresentar disposição de admitir 
o próprio erro; ter justiça geral; respeitar e 
honrar as palavras.
6. Manual de redação
Elaboramos algumas orientações básicas 
a serem utilizadas na composição dos 
textos jornalísticos veiculados nos meios 
de divulgação oficiais da universidade. Elas 
são importantes para padronizar algumas 
expressões usadas mais frequentemente 
e também para servir de guia prático em 
situações que envolvam o contato mais 
direto com jornalistas ou com as fontes de 
informação. 
Adjetivos: Os adjetivos só podem ser usados 
nas declarações ou quando se quer referir a 
uma opinião de uma fonte. Os juízos de valor 
não são compatíveis com o texto jornalístico.
Ex.: O professor considera o curso a melhor 
forma de aprendizagem.
 “O curso é a melhor forma de aprendizagem”, 
afirma o professor.
Datas: dia da semana e, entre parênteses, o 
dia do calendário.
Ex.: quarta-feira (14)
Horário: Hora inteira seguida do “h”, e minutos 
seguidos de “min”, sempre sem espaço. Para 
hora cheia não é necessário colocar 0min. 
Padrão de horário de 24 horas. 
Ex.: 10h20min; 22h.
OBS.: Não confundir o horário com um 
número de horas. O número de horas vem 
acompanhado da palavra “horas”. 
Ex.: foram cinco horas de trabalho/os trabalhos 
começaram às 17h.
Cargos: O cargo é escrito em letra minúscula 
e a pasta em maiúscula. O nome sempre vem 
após o cargo.
Ex.: O secretário Especial de Obras da UFFS, 
Paulo Pinto da Luz.
Números: Até nove, os números são escritos 
por extenso. Só saem da regra alguns números 
inteiros (quando não forem representação de 
dinheiro): cem e mil.
Ex.: Cem alunos do curso de Ciências 
visitaram a estação.
O vídeo, de sete minutos, foi apresentado 
durante a abertura da programação.
Dinheiro: Usa-se a sigla de reais, dólares 
ou outra moeda;ou seja, não se escreve 
por extenso o nome da moeda. 
Ex.: A verba liberada para o projeto é de 
R$ 5mil.
O custo do caderno personalizado da 
UFFS é de R$ 7.
A construção do complexo supera os R$ 
500mil.
Foram R$ 2,2 milhões em investimentos.
Linguagem: Sempre evite expressões 
que não agregam informação: via de 
regra, com direito a, antes de mais nada, 
na ocasião, etc. 
Jargões também não devem ser usados 
em notícias: corre-corre do dia a dia, luz 
no fim do túnel, aplausos calorosos, abrir/
fechar com chave de ouro, aparar as 
arestas, esteve em visita, etc. Expressões 
como essas tornam o texto mais pobre. 
Corte as expressões ou as substitua por 
outras mais simples, diretas e objetivas. 
Abreviaturas: Se tiver necessidade 
de fazer abreviaturas de palavras, o 
procedimento recomendado é abreviá-las 
em uma vogal, geralmente na primeira 
letra da segunda sílaba, de modo que 
termine por consoante e não vogal, seguida 
de ponto final:
A-ve–nida = Av. — Fí-si-ca = Fís. — E-di-ção 
= Ed.
Observações:
Se tiver de cortar a palavra num grupo de 
consoantes, mantenha-as:
De-pre-cia-ti-vo = depr. (e não: dep.) — 
O-pti-ca = ópt. (e não: óp.)
Algumas palavras não seguem a regra 
geral para abreviatura: 
Sr.ª ou Sra. — D. ou D.ª (digno, Dom, Dona) 
— a.C. ou A.C. — ap. ou apto.
pg. (pago) - p. ou pág. — págs. (páginas) — 
cx. (caixa) - bel. (bacharel)
btl. (batalhão) — cel. (coronel) - f., fl. ou fol. 
(folha) — M.D. (Muito Digno)
p.p. (próximo passado) — P.S. (escrito 
depois) — rem. ou remte. (remetente).
- Pela norma oficial, os títulos Dr. e Dra. 
(só para médicos), Sr. e Sra. devem ser 
escritos na forma abreviada e com inicial 
maiúscula: Dr. Antônio, Sr. José...
- Nas abreviaturas mantém-se o acento da 
palavra original, se este, é claro, cair na 
primeira sílaba: légua = lég. — gênero = 
gên. — século = séc. — crédito = créd. — 
débito = déb. 
- Têm plural com [s] as abreviaturas dos 
títulos, das formas de tratamento e as 
formadas pela redução de palavras:
S. Sas. / V. Exas. (o "S" de Sua e o "V" de 
Vossa, ficam invariáveis).
Srs., Sras., Drs., Dras. — Sécs. 12 e 13 — 
Págs. 12, 13
Exceção: [d.] (para dons e donas).
- Também recebem [s] as abreviaturas que 
se identificam com siglas: cinco PMs, duas 
TVs, seis HPs.
- Há abreviaturas em que os plurais, são 
feitos com a duplicação da letra: A. (autor) 
= AA. (autores) — E. (editor) = EE. (editores) 
— p. = pp. (páginas) – v. — vv. (versos, 
versículos).
A duplicação da letra pode também indicar 
o superlativo digníssimo: DD. 
- As abreviaturas do sistema métrico 
decimal são grafadas sem ponto e, no 
plural, sem [s]:
9 km (e nunca 9 kms) — 120 kg (e não: kgs)
4 m (e não: 4 mts) — 35 min (e não: mins) 
— 20 s
10h30min20s (só neste caso sem espaço 
entre os números e a abreviatura).
- Poderão ser abreviados com [S.] os títulos 
São, Santo e Santa (por já se tratar de caso 
consagrado): S. Caetano, S. André (e não: 
Sto.) S. Catarina (e não: Sta.). (no texto 
corrido evite abreviar São e Santo)
- Por que Santo Antônio, e não São 
Antônio? Muito simples: Antônio começa 
por vogal, enquanto São Caetano e São 
Pedro iniciam-se por consoantes. Mas, 
como na Gramática sempre há exceções, 
aqui há algumas: Santo Tirso é uma delas. 
Já São Tomás e São Borja possuem as 
duas formas, embora a cidade gaúcha seja 
chamada de São Borja. Na verdade, "são" é 
uma forma sincopada (abreviada por cortes 
de fonemas e letras) de Santo.
- Os nomes de Cidades e Estados devem 
ser escritos por extenso:
São Paulo (e não: S. Paulo) — Rio Grande 
do Norte (e não: RG. do Norte).
Três nomes de cidades poderão, apenas 
nos títulos, ser substituídos por siglas: 
SP (São Paulo), BH (Belo Horizonte) e NY 
(Nova York). Use Rio, e não RJ.
- Recorra sempre à abreviatura TV para o 
nome da emissora, e nunca às formas Tv 
ou Tevê: TV Globo (e não: Tv ou Tevê Globo).
- Não abrevie outros títulos, como: prof. 
Mário (use professor Mário), eng. José (use 
engenheiro José), gen. Cásio (use general 
Cásio).
A não ser em transcrições de documentos 
ou listas de promoções das Forças Armadas.
- Nos textos corridos, evite ao máximo 
usar abreviaturas; será melhor escrever a 
palavra por extenso: Comprou 4 quilos de 
arroz (e não: 4 kg). — Chegou às 8 horas (e 
não: 8 h).

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