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Organização Administrativa e Responsabilidade Civil

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Aula 02
Dia: 07/08/2017
Organização Administrativa
Desconcentração É a diluição de competências por meio da criação de um novo órgão com atribuições definidas em lei. De acordo com o artigo 1°parágrafo 2° da lei 9784/99, órgão público é uma unidade de competência que faz parte da estrutura administrativa e organizacional da Administração Pública. A Criação de Órgãos da Administração depende de LEI.
Criação do Órgão Público De acordo com o princípio da reserva legal a criação de órgãos públicos e de novos cargos depende de lei de iniciativa do chefe do Executivo, na forma do artigo 61 parágrafo 1° inciso II da CRFB e de fonte de custeio que possa suportar um novo gasto público conforme artigo 169 da CRFB.
A criação de órgão depende do sistema de controle do poder legislativo tendo como fundamento o sistema de freios e contra pesos, conforme artigo 48 CRFB inciso X.
E o fundamento para a criação de um novo órgão deve sempre ter como pilar o princípio da eficiência.
Características do Órgão Público
Não tem personalidade jurídica – ente federativo
Não tem patrimônio.
Não tem capacidade processual
Não tem capacidade postulatória
OBS: Em regra os órgãos públicos por não terem legitimidade ativa e passiva não poderão ser autores ou réis no processo, contudo em situações excepcionais para defesa de suas prerrogativas e competência definidas na constituição poderão processar e ser processados.
Teoria do Órgão ou Teoria da imputação Volitiva
A vontade manifestada pelos órgãos públicos e seus agentes são de responsabilidade do ente federativo a qual o órgão pertença.
Trata-se de responsabilidade civil objetiva, que tem fundamento na TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.
Responsabilidade Civil Objetiva 
A responsabilidade do ente federativo independe de prova de culpa, bastando apenas 3 elementos para caracterizar a responsabilidade,são eles:
Nexo causal
Dano 
Ação ou omissão estatal
OBS 1: Em razão da repartição de ônus ou encargos pelo qual a sociedade reparte os riscos e a responsabilidade por pagar obras e indenizações, assim não é todo e qualquer ação ou dano que o Estado será condenado a indenizar a vítima, isso porque não é adotada no Brasil a Teoria do Risco Integral.
OBS 2: As pessoas jurídicas de direito público, União- Estado- Distrito Federal- Município e outros prestadores de serviço público com personalidade jurídica de direito privado tem responsabilidade civil objetiva por suas ações, omissões seja atos lícitos ou ilícitos, desde que viole o direito de outrem causando danos.
Excludente de Responsabilidade Civil do Estado
Existem 3 hipóteses que afastam a responsabilidade civil do Estado, são elas:
Culpa exclusiva da vítima
Caso fortuito ou força maior
Ato de terceiro
OBS: Os excludentes devem ser argüidos na peça de defesa(contestação) e provadas, assim o ônus da prova é invertido, caberá ao Estado provar que não tem responsabilidade pela ação ou omissão.
Prazo Prescricional De acordo com o artigo 206 CC as ações de ressarcimento contra a fazenda pública prescrevem em 3 anos(prazo trienal). Já a responsabilidade do servidor público é subjetiva, portanto depende de prova de culpa.
O prazo prescricional contra o servidor público é de 5 anos, a obrigação de reparar os danos estende-se aos seus sucessores . Se o servidor agiu de forma irregular ou irresponsável deve ser condenado por meio de uma AÇÃO REGRESSIVA conforme artigo 37 parágrafo 6° da CFRB e artigo 122 parágrafo 2° da Lei 8112/90.

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