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TCC- Licitação na modalidade pregão eletrônico: vantagens para Administração Pública

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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS (AESGA) 
FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS (FDG) 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
VANDERLÚCIA BERNARDO DE SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO: 
VANTAGENS PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS 
2017 
VANDERLUCIA BERNARDO DE SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO: 
VANTAGENS PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia entregue à Autarquia do Ensino 
Superior de Garanhuns (AESGA), como 
pré-requisito para conclusão do Curso de 
Bacharelado em Direito, da Faculdade de 
Direito de Garanhuns (FDG). 
Orientadora Prof.ª Esp. Shirley Rosane da 
Silva Lyra. 
 
 
 
 
GARANHUNS 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTANA, Vanderlúcia Bernardo de. 
 
Licitação na Modalidade Pregão Eletrônico: Vantagens para Administração Pública/ 
Vanderlúcia Bernardo de Santana. 2017. 
 
Monografia (Graduação em Bacharelado em Direito) Faculdade de Direito de 
Garanhuns (FDG), Garanhuns, 2017. 
 
Referências: 
Palavras-chave: Licitação. Pregão Eletrônico. Administração Pública. Vantagens. 
 
VANDERLUCIA BERNARDO DE SANTANA 
 
 
 
 
LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO: 
VANTAGENS PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Monografia entregue à Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns -AESGA, 
como pré-requisito para conclusão do Curso de Bacharelado em Direito, da Faculdade 
de Direito de Garanhuns- FDG. 
 
 
 Aluna aprovada em ______ de __________de 20___. 
 
__________________________________________________ 
Orientadora Prof.ª Esp. Shirley Rosane da Silva Lyra. 
 
__________________________________________________ 
 
 
__________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente a 
Deus, por ser essencial em minha vida, 
autor do meu destino, meu guia, 
socorro presente na hora de angústia, 
dedico ao meu filho Antônio Júnior, 
meus pais José e Marina fontes de 
inspiração na minha vida. 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço а Deus que permitiu tudo isso acontecer, por ter me dado saúde е 
força para superar às dificuldades. 
A esta Instituição, sеυ corpo docente, direção е administração por terem 
oportunizado а janela qυе hoje vislumbro num horizonte superior, levada pеlа 
confiança no mérito е ética aqui presentes. 
A professora Shirley Lyra, pela orientação, apoio е confiança. 
. A todos os professores por proporcionar о conhecimento não apenas racional, 
mas а manifestação de caráter е afetividade no processo de formação profissional, 
por tanto qυе se dedicaram, não somente por terem ensinado, mas por terem me feito 
aprender. А palavra gratidão, nunca fará justiça аоs professores dedicados, аоs quais 
sem nominar terão os meus eternos agradecimentos. 
A minha mãe Marina, heroína pelo apoio, incentivo nas horas difíceis, de 
desânimo е cansaço. 
Ao meu pai, apesar de todas dificuldades mе fortaleceu de maneira singular. 
Ao meu filho Antônio Júnior, que nos momentos de ausência dedicados ао 
estudo, sempre fez entender qυе о futuro é feito а partir da constante dedicação no 
presente! 
Aos amigos, Thiago César, Nadí Rayanne, Luana Lima, Sávio Lins, Janaina, 
Érika, Thais Cipriano, Nadya, Drayne, klisteny, Alcindo, Lauro e Leó, companheiros 
de trabalhos е irmãos na amizade qυе fizeram parte da minha formação е qυе vão 
continuar presentes em minha vida futura. 
A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеυ 
muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baseado no princípio da legalidade e da 
vinculação, os atos licitatórios deverão 
ser apreciados por um órgão jurídico, a 
fim de analisar os procedimentos à luz 
da legislação, para evitar eventuais 
erros e até fraudes na contratação 
(Oliveira, 2007, p.29). 
RESUMO 
 
Esta monografia trata sobre o tema licitação na modalidade pregão eletrônico, 
utilizada pelo governo para contratar bens e serviços, independentemente do valor 
estimado. Instituída através da Lei n° 10.520/2002 e regulamentada na forma 
eletrônica pelo decreto n° 5.450/2005. Este trabalho teve como questionamento o 
porquê dá importância do administrador público em licitar na modalidade pregão 
eletrônico? Diante deste questionamento surgiu o seguinte objetivo geral 
compreender a grande contribuição do processo licitatório eletrônico para a 
Administração Pública, considerada uma modalidade segura, eficiente e econômica, 
para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de natureza exploratória, que 
versa em análise da legislação e bibliografia disponível. Inicialmente, faz-se uma 
breve introdução à Administração Pública e os princípios inerentes, depois apresenta-
se as modalidades licitatórias e os princípios específicos, em seguida descreve-se o 
pregão e suas particularidades e por fim elenca-se as vantagens da utilização do 
pregão eletrônico para a administração pública, quais sejam: garante economia, 
agilidade nas aquisições, minimiza o tempo gasto com o certame e facilita a 
participação de maior número de competidores. 
 
Palavras-chave: Licitação. Pregão Eletrônico. Administração Pública. Vantagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.................................................................. 08 
2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA................................................................. 11 
2.1 Princípios da administração pública................................................... 11 
3 LICITAÇÃO............................................................................................. 14 
3.1 Princípios da licitação .......................................................................... 15 
3.1.1 Princípio da legalidade............................................................................ 15 
3.1.2 Princípio da impessoalidade .................................................................. 15 
3.1.3 Princípio da igualdade ............................................................................ 16 
3.1.4 Princípio da publicidade ......................................................................... 16 
3.1.5 Princípio da moralidade .......................................................................... 17 
3.1.6 Princípio da vinculação ao instrumento convocatório............................. 17 
3.1.7 Princípio do julgamento objetivo ............................................................ 17 
3.1.7 Princípio do sigilo das propostas............................................................. 18 
3.1.8 Princípio do procedimento formal ........................................................... 18 
3.1.9 Princípio da adjudicação compulsória..................................................... 18 
3.1.10 Princípio da competitividade .................................................................. 19 
3.2 Fases do procedimento licitatório......................................................19 
3.3 Tipos de licitação................................................................................... 20 
3.4 Modalidades de licitação ..................................................................... 20 
3.5 Inexigibilidade e dispensa de licitação............................................... 22 
4 PREGÃO ................................................................................................ 24 
4.1 Pregão presencial ............................................................................... 25 
4.1.1 Estrutura procedimental do pregão presencial ...................................... 25 
4.2 Pregão eletrônico ................................................................................. 28 
4.2.1 Estrutura procedimental do pregão eletrônico........................................ 29 
4.2.2 Vantagens para administração pública................................................... 32 
5 METODOLOGIA .................................................................................... 34 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 35 
 REFERÊNCIAS .................................................................................... 37 
8 
 
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Nos dias atuais, um dos maiores desafios do administrador público é gerenciar 
os órgãos públicos, de modo que seja possível conduzir os recursos escassos e ao 
mesmo tempo oferecer serviços de qualidade aos cidadãos. 
Com a finalidade de alcance tais prerrogativas, o administrador precisa 
obedecer a toda legislação que conduz as instituições públicas e principalmente 
atender os princípios que norteiam a administração: legalidade, Impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência, expressos no artigo 37, caput da CR/88. 
No contexto das contratações públicas, além dos princípios mencionados, o 
gestor público deve observar aos princípios da igualdade, da publicidade, da 
probidade administrativa, da isonomia e da vinculação ao instrumento convocatório. 
Por conseguinte, no propósito de garantir que os preceitos elencados sejam 
observados nas contratações públicas, foi criada a Lei Federal 8.666/1993, que 
estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos, referentes a 
obras, serviços, compras, alienações, concessões e permissões no âmbito de todos 
os poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, estendendo-se também, 
aos fundos especiais, autarquias, empresas públicas, fundações públicas e sociedade 
de economia mista controladas direta ou indiretamente por qualquer dos entes da 
Federação. 
O gestor público, seguindo a lei, tem subsídios para realizar as contratações 
públicas de modo transparente, seja na modalidade concurso, concorrência, leilão, 
tomada de preços ou convite. A Lei geral de licitações preceitua que a definição da 
modalidade a ser empregada para contratações deve considerar limites, tendo como 
base o valor e o objeto estimado para contratação. 
Por isso, no intuito de proporcionar celeridade e economicidade ao erário, foi 
instituída através do Decreto 3.555/00, a sexta modalidade de licitação: o pregão, que 
pode ocorrer na forma eletrônica ou presencial, sendo que, o pregão eletrônico foi 
criado pelo Decreto 5.450/05. 
A partir dessa análise, surge o seguinte questionamento, o porque dá 
importância do administrador público em licitar na modalidade pregão eletrônico? 
Esta modalidade de licitatória causou modificações significativas para as 
licitações, e que além de alterações procedimentais também ocorreram mudanças 
9 
 
estruturais. Visando, basicamente, aumentar a competitividade entre os participantes, 
uma vez que é dispensável a presença dos licitantes no local, permite, ainda, reduzir 
os gastos com o certame, uma vez que este necessita de tempo e recursos do 
orçamento público. 
Acredita-se, que o pregão eletrônico é a modalidade mais eficiente e 
transparente, oportunizando uma negociação eficaz entre os licitantes, possibilitando, 
ainda, que a flexibilização das etapas burocráticas que tornavam demorosa a 
contratação, tornasse o processo final mais ágil e com menos custos para a 
Administração Pública. 
Diante desse contexto, o objetivo geral deste estudo é analisar as vantagens 
do uso do pregão como modalidade de licitação na Administração Pública. Para tanto, 
especificamente almeja-se: conceituar à Administração Pública e os princípios; 
descrever as modalidades de licitação existentes, e assinalar as vantagens do uso da 
modalidade de licitação pregão na forma eletrônica para à Administração Pública. 
As licitações têm grande importância, visto que, fazem parte das ações que o 
administrador executa no órgão público. Ao aprofundar os estudos sobre 
gerenciamento de compras, especificamente as atividades que envolvem os 
processos licitatórios, e mais detalhadamente a modalidade de licitação denominada 
de pregão, é possível demonstrar as vantagens desta modalidade, contribuindo assim, 
para que as contratações públicas sejam vantajosas para a administração, e sempre 
primando pela transparência, justificando desta forma, a realização deste trabalho. 
 Para cumprimento dos objetivos gerais e específicos adotados para este 
trabalho, a metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, de caráter exploratória, 
sendo utilizadas várias formas de consulta, tais como livros, artigos, jornais, revistas 
e internet, onde procurou se embasar os objetivos propostos neste trabalho. 
 Desta forma, este trabalho está estruturado da seguinte maneira: na 
fundamentação teórica, trata-se da administração pública, dos princípios da 
administração pública, licitação e seus princípios, modalidades de licitação, dispensa, 
inexigibilidade, pregão presencial e eletrônico, a Lei Complementar 123/2006 aplicada 
ao pregão. 
Na parte relativa aos resultados obtidos, o trabalho está assim organizado: 
apontamento das vantagens para Administração Pública na utilização da contratação, 
através do processo licitatório na modalidade pregão eletrônico. 
10 
 
Este trabalho está dividido em sete capítulos, sendo o primeiro as 
considerações gerais, acerca do presente trabalho. 
No segundo capítulo, aborda-se sobre a Administração Pública e os princípios 
norteadores inerentes à Administração Pública, que são: impessoalidade, legalidade, 
moralidade, eficiência e publicidade, os quais controla a atividade administrativa de 
todos os entes que compõe a federação brasileira. 
No terceiro, uma breve introdução à licitação regulamentada na Lei 8.666/93, 
procedimento administrativo que tem a finalidade de viabilizar a melhor contratação 
para o poder público, na busca pela proposta mais vantajosa ao Estado, assim como, 
autoriza a participação de qualquer pessoa, que preencha os requisitos legais, 
buscando a satisfação do interesse da coletividade. 
No quarto, enfoca-se o pregão modalidade de licitação, instituída pela 
Lei 10.520/02, para a contratação de bens e serviços independentemente de valor 
estimado, na modalidade presencial ou eletrônica, com ênfase nas vantagens para 
administração ao licitar através do pregão eletrônico, o qual permite, a ampliação 
de disputa, com maior número de empresas participantes, visto que, é dispensável 
a presença dos licitantes no local. 
No quinto, destaca-se a metodologia aplicada, qual seja, bibliográfica de 
natureza exploratória. 
E por fim, apresenta-se as considerações finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
A administraçãopública refere-se à atuação dos agentes administrativos, frente 
aos órgãos do Estado, regidos por um sistema normativo jurídico, que regula as ações 
dos administradores e em todas as suas instâncias, com o objetivo primordial do 
interesse da coletividade, seguindo os princípios constitucionais da legalidade, da 
impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência (BRASIL, art. 37). 
 Ademais, pode ser definida em dois sentidos: material ou objetivo como a 
atividade que o Estado desenvolve de forma imediata e concreta, visando assegurar 
os interesses públicos e, subjetivamente, como o conjunto de entidades, órgãos e de 
pessoas jurídicas que executam função administrativa do Estado. 
Para Alexandrino e Paulo (2016, p.29), a Administração Pública é sempre 
pautada em conformidade com a Lei: 
 
A administração pública, mesmo considerada em sentido amplo, sempre tem 
sua atuação pautada pela Lei – ou, mais precisamente, subordinada ao 
direito, isto é, à constituição, aos princípios jurídicos e a outros atos 
normativos. 
 
Outrossim, a gestão pública pode ser direta, quando formada pelas suas 
entidades estatais (União, Estados, Municípios e DF), ou indireta quando composta 
por entidades autárquicas, fundacionais e paraestatais. 
Assim sendo, Administração pública no sentido objetivo ou material, é governar 
os interesses da coletividade e em sentido subjetivo ou formal é o conjunto de 
entidade, órgãos e agentes que exerce a atividade de controle administrativo. 
 
2.1 Princípios da administração pública 
 
 Os princípios representam importante função no campo do direito, concedendo 
ao Judiciário e à Administração meios de estabelecer o equilíbrio entre as 
prerrogativas da Administração e os direitos dos administrados. 
 Outrora, havia uma preocupação doutrinária, em orientar os gestores públicos 
para possuísse um comportamento adequado diante da Administração Pública. 
Esse comportamento adequado, que atualmente é regido por princípios básicos 
administrativos, no Brasil foram aparecendo nas leis infraconstitucionais. Em seguida, 
no ano de 1988, os constituintes escreveram no artigo 37 da Constituição Federal um 
12 
 
capítulo específico sobre a Administração Pública, cujos princípios são elencados a 
seguir: 
Princípio da Legalidade, determina que todos os atos administrativos têm que 
estar em conformidade com Lei. Observa não só as leis, bem como, os preceitos que 
submete aos regulamentos administrativos contidas em grande maioria no texto 
Constitucional. 
Neste sentido, Carvalho, dispõe que: 
 
O princípio da legalidade decorre da existência do Estado de Direito como 
uma Pessoa Jurídica responsável por criar o direito, no entanto submissa ao 
ordenamento jurídico por ela mesmo criado e aplicável a todos os cidadãos 
(CARVALHO,2017, p. 66). 
 
Sendo assim, um gestor de empresa particular realiza tudo que não seja 
vedado pela Lei. Entretanto, o administrador público, só é possível praticar o que a lei 
permite, “ Não há vontade e nem liberdade pessoal na Administração Pública” 
(VELLOSO, 2016, p.29). 
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei (art. 5.º, II, da CR/88). Significa uma proteção aos administrados, dessa 
maneira, todo ato da gestão pública somente possui legitimidade se tiver respaldado 
na legislação, objetivando à proteção do administrado quanto ao abuso de poder. 
 Princípio da Impessoalidade, Administração Pública precisa manter-se em 
uma posição de neutralidade, no que dia respeito às pessoas privadas, deve ser 
atribuída a todos os administrados, sem discriminação nem favoritismo. Para 
Carvalho, “o agente fica proibido de priorizar qualquer inclinação ou interesse seu ou 
de outrem” (CARVALHO, 2017, p. 70). 
Por outro lado, a doutrina de Celso Antônio de Mello, define a impessoalidade 
como tratamento isonômico, tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, 
na medida em que se desigualam. 
O Princípio da Moralidade determina que o gestor público não rejeite e nem 
renuncie aos padrões éticos, que necessita permanecer em sua atuação. Tendo, que 
averiguar os critérios de oportunidade, conveniência e justiça em suas ações, assim 
como, distinguir o que é desonesto do que é honesto (VELLOSO, 2016). 
Já o Princípio da Publicidade impõe que atos da Administração deve ser 
publicado oficialmente, para que do público em geral tome conhecimento. Sendo 
13 
 
assim, gerando efeitos jurídicos, que podem ser de direitos ou de obrigações 
(ALEXANDRINO e PAULO, 2016). 
A publicidade dos atos administrativos comporta exceções: nos casos relativos 
de segurança nacional; nos casos de investigação policial no qual o Inquérito Policial 
é sigiloso; nos casos dos atos internos da Administração Pública, visto que não existe 
interesse da coletividade, razão pela qual não precisam serem públicos. 
Para a doutrina majoritária, a publicidade é pressuposto de eficácia do ato, e 
não de validade, ou seja, enquanto não publicado, não produzirá efeitos, ressalvados 
os que a lei dispensa publicação. Por exemplo: 
 
Trata-se de premissa que proíbe a edição de atos secretos pelo poder 
público, definindo a ideia de que a administração deve atuar de forma plena 
e transparente. A administração não age em nome própria e por isso nada 
mais justo que o maior interessado - o cidadão - tenha acesso ao que 
acontece com seus direitos (CARVALHO, 2017, p.74). 
 
Por último, a Publicidade precisa ter natureza educativa, informativa e de 
interesse social, não podendo constar símbolos, imagens etc., visto que, caracteriza 
promoção pessoal do Agente Administrativo (BRASIL, art. 37, § 1°). 
Princípio da Eficiência, tornou-se expresso com o advento da EC 19/98, exige 
que toda ação administrativa deva ser praticada de maneira a se prestar um bom 
atendimento. Porém, não será suficiente atender bem, é preciso que exista rapidez, 
urbanidade, eficácia, neutralidade, regularidade e resultado, sempre visando os 
melhores resultados. 
Com efeito, destaca-se o entendimento de Carvalho (2017, p. 78): 
 
Uma atuação eficiente da atividade administrativa é aquela realizada com 
presteza e, acima de tudo, um bom desempenho funcional. Buscam-se 
sempre melhores resultado práticos e menos desperdício, nas atividades 
estatais, uma vez que toda coletividade se baseia disso. 
 
 Ademais, a doutrina administrativa adota diversos princípios implícitos no texto 
constitucional, que norteiam a atividade administrativa do Estado, além dos princípios 
ora mencionados, sendo eles: princípio da autotutela; da continuidade; da 
razoabilidade; da motivação; da proporcionalidade; da finalidade; da isonomia; da 
especialidade e da segurança jurídica. 
 
 
14 
 
3 LICITAÇÃO 
 
Licitação é o procedimento administrativo formal, na qual a Administração 
Pública informa, mediante condições estabelecidas no edital ou por meio de convite, 
empresas interessadas em apresentar propostas para contratação de serviços ou 
aquisição de produtos, regulamentada pela lei ordinária n° 8666/93, em obediência ao 
disposto constitucional. 
Para o ilustre jurista Justen Filho (2011 apud CARVALHO, 2017, p. 441), o 
conceito de licitação é: 
 
 A licitação é um procedimento administrativo disciplinado por lei e por 
um ato administrativo prévio, que determinada critérios objetivos de 
seleção de propostas da contratação mais vantajosa, com observância 
do princípio da isonomia, conduzido por um órgão dotado de 
competência específica. 
 
 A doutrina majoritária conceitua licitação como um procedimento 
administrativo, de cumprimento obrigatório pelas entidades governamentais, na qual, 
constatado a igualdadeentre os licitantes, terá que ser selecionada a melhor proposta 
entre as apresentadas pelos participantes do certame, em virtude, de satisfazer as 
condições mínimas necessários ao cumprimento das obrigações. 
 A própria Lei n° 8666/93, logo em seu art. 1º, declara sua abrangência: 
 
Art. 1°. Esta lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos 
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, 
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
De acordo com essa Lei, em regra os contratos realizados entre terceiros e a 
Administração Pública, é preciso serem precedidos de licitação, ressalvadas as 
hipóteses de inexigibilidade e de dispensa de licitação. 
O artigo 3° da lei n° 8666/93, dispõe a sobre o os objetivos da licitação: 
 
Art. 3°. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para 
administração e a promoção do desenvolvimento nacional 
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com 
os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, 
da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da 
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos 
que lhes são correlatos. 
15 
 
A proposta mais vantajosa, refere-se à relação custo benefício, maior qualidade 
e menor preço para Administração Pública, no entanto, a observância ao princípio 
constitucional da isonomia, é consentir que qualquer pessoa reúna as condições de 
participar, desde que preencha os requisitos legais, portanto, garantindo o 
desenvolvimento nacional. 
 
3.1 Princípios da Licitação 
 
De acordo com a Lei 8.666/93, o procedimento licitatório precisa observar os 
princípios constitucionais, expressos no artigo 37, caput, além dos específicos ao 
procedimento licitatório. 
 Entre os princípios descritos, são específicos às licitações, e não à 
universalidade de atuação administrativa, os princípios do julgamento objetivo e da 
vinculação ao instrumento convocatório, a doutrina relaciona, ainda, outros princípios 
implícitos específicos, quais sejam: o do sigilo da proposta, do procedimento formal, 
da adjudicação compulsória e da competitividade. 
 
3.1.1 Princípio da legalidade 
 
O princípio da legalidade obriga o administrador em agir em conformidade com 
a lei, toda a atuação administrativa e não apenas o procedimento licitatório. 
O art. 4º da Lei 8.666/93 claramente reporta-se ao princípio da legalidade 
quando preceitua que todos participantes do certame, realizados pelos órgãos ou 
entidades da Administração pública, têm direito subjetivo, à fiel observância do 
procedimento estabelecido na Lei. 
Adverte-se, que não só os que participam do certame têm direito à observância 
da legalidade, mas também, aqueles que desejam participar. 
3.1.2 Princípio da Impessoalidade 
Este princípio impede que os atos administrativos sejam praticados visando a 
interesses do agente ou de terceiros, devendo limita-se à vontade da lei, comando 
geral e abstrato por essência. 
Este princípio se traduz na ideia de que a atuação do agente público 
16 
 
deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando 
a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial-ou seja, a norma prega 
a não discriminação das condutas administrativas que não devem ter 
como mote a pessoa que será atingida pelo ato (CARVALHO, 2017, 
p.70). 
 
 Assim, determina-se que, em todo o processo licitatório, os interessados e 
participantes sejam tratados com a mais absoluta neutralidade. 
 
3.1.3 Princípio da igualdade 
 
O princípio da igualdade significa dar tratamento idêntico a todos os 
participantes e interessados na licitação. Sendo, condição fundamental para garantir 
a competitividade em todos os certames. 
A observância da igualdade entre interessados e participantes do processo 
licitatório implica um duplo dever. Deve-se tratar isonomicamente a todos que 
participam da disputa, significando assim, vedação a discriminações de qualquer 
espécie quando do julgamento das propostas. Mas também, oportunizar a 
participação no certame a qualquer interessado, desde que, tenham condições de 
assegurar o futuro cumprimento do contrato a ser celebrado (ALEXANDRINO E 
PAULO, 2016). 
Sendo assim, não se configura, violação ao princípio em comento, o instituir 
requisitos mínimos, desde que a finalidade seja exclusivamente garantir a adequada 
execução do contrato. 
 
3.1.4 Princípio da publicidade 
 
O princípio da publicidade permitir o acompanhamento e controle do 
procedimento não só pelos participantes como também, pelos administrados. 
 O art. 4º da Lei n° 8666/93 expressamente assegura o direito a qualquer 
cidadão de acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento do certame. 
Neste sentido, alexandrino e Paulo (2016, p. 207), dispõe que: 
 
O objetivo evidente da imposição de observância do princípio da 
publicidade nas licitações é permitir o acompanhamento e a 
fiscalização do procedimento, não só pelos licitantes, como também 
pelos diversos órgãos de controle interno e externo e pelos 
administrados em geral. 
17 
 
 Portanto, os atos administrativos devem ter divulgação oficial, sendo requisito 
de eficácia, salvo as exceções previstas em lei. Sendo assim, A licitação é pública e 
acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo o conteúdo das propostas, 
até a respectiva abertura. 
 
3.1.5 Princípio da moralidade 
O princípio da moralidade revela a exigência de atuação ética dos agentes da 
Administração e dos administrados participantes do procedimento licitatório em todas 
as etapas do certame em conformidade com padrões éticos prezáveis, norteados pela 
honestidade, lealdade, boa-fé e seriedade. 
3.1.6 Princípio da vinculação ao instrumento convocatório 
O princípio da vinculação ao instrumento convocatório determina que a 
Administração obedecer às regras estabelecidas para disciplinar o certame (edital ou 
carta-convite). É exigência expressa do art. 41 da Lei n° 8666/93. “A Administração 
não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente 
vinculada”. 
 Neste contexto, Carvalho (2017, p.444) dispõe: 
 
A elaboração do edital pala Administração pública é livre e 
discricionária, na busca por satisfazer os interesses da coletividade; 
todavia, após a publicação, a Administração fica vinculada àquilo que 
foi publicado.Com efeito, a discricionariedade administrativa se encerra 
com a elaboração do edital e, uma vez publicado, seu cumprimento é 
imperativo. 
 
A doutrina costuma afirmar que o edital da licitação é a lei interna do certame, 
assim sendo, vincula tanto os licitantes, quanto a Administração que o expediu. 
3.1.7 Princípio do julgamento objetivo 
O princípio do julgamento objetivo visa impedir que a licitação, possa ser 
processada sob o subjetivismo, dos membros da comissão julgadora. 
 
Este princípio é de suma importância e também deve ser observado. 
O edital deve estabelecer, de forma precisa e clara, qual critério será 
usado para seleção da proposta vencedora. Além disso, o ato 
18 
 
convocatório tem de conter critérios objetivos de julgamento que não 
se submete às escolhas dos julgadores (CARVALHO, 2017, p. 445). 
 
Deste modo, o julgamento objetivo baseia-se no critério proposto no edital do 
certame. Objetiva-se, aqui, afastar a discricionariedade da comissão julgadora na 
escolha da proposta vencedora. 
3.1.8 Princípio do sigilo das propostas 
O princípio do sigilo das propostas encontra-se enunciado, embora 
indiretamente, no § 3º do art. 3º,da Lei n° 8666/93 que, ao propugnar a publicidade 
do certame, declara “públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, 
salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura”. 
 A violação do sigilo das propostas até sua abertura, é tipificado como crime, é 
o que preceitua o art. 94 da Lei n°8666/93, “ Devassar o sigilo de proposta 
apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de 
devassá-lo, Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa”. 
 Motivo pelo qual, deixa em vantagem o competidor que obter informação 
relativa ao conteúdo da proposta, uma vez que pode ofertar um valor menor na 
competição e vencer o certame. 
 
3.1.9 Princípio do procedimento formal 
 
Este princípio, embora não se encontre expresso no caput do art. 3º da Lei n° 
8666/93, é incluído pela doutrina majoritária como princípio cardeal das licitações e 
está enunciado no art. 4º, parágrafo único da Lei n° 8666/93: “O procedimento 
licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em 
qualquer esfera da Administração Pública. ” 
Portanto, a observância da forma possui sua relevância, como meio de valorizar 
previsibilidade e segurança das decisões, visto que, evita desvios do julgador em 
comprometer a lisura do procedimento. 
3.1.10 Princípio da adjudicação compulsória 
O princípio da adjudicação compulsória determina que a Administração pública, 
ao finalizar o procedimento licitatório, adjudique seu objeto ao vencedor, além disso, 
19 
 
veda nova licitação, enquanto válida a anterior (ALEXANDRINO E PAULO, 2016). 
A adjudicação assegura ao vencedor do certame que, no momento em que a 
Administração for celebrar o contrato fará com ele. 
3.1.11 Princípio da competitividade 
Um dos princípios norteadores das licitações públicas, por ser a competição o 
meio de obtenção da melhor proposta, não podendo ser adotadas medidas que 
comprometam decisivamente o caráter competitivo do certame. 
Neste sentido o art. 90 da Lei n° 8666/93 tipifica como crime a frustração do 
caráter competitivo do procedimento: 
 
Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer 
outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com 
o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da 
adjudicação do objeto da licitação: 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Sendo assim, a competição é determinante para o procedimento da licitação, 
portanto, deve-se evitar qualquer exigência irrelevante de interesse público, que 
restrinja a competição. 
 
3.2 Fases do Procedimento Licitatório 
 
A licitação, em se tratando de um procedimento administrativo, compreende 
uma série de atividades e a prática de um conjunto de atos, a fim de alcançar um só 
resultado, isto é, a escolha da melhor proposta para o contrato administrativo. 
O procedimento inicia-se com a fase interna na repartição interessada, em que 
a autoridade competente nomeia a comissão de licitação, determina a realização da 
licitação, define seu objeto e indica os recursos para despesa (art. 38 da Lei 8.666/93). 
Na fase externa do procedimento licitatório, segui a sequência: publicação do 
edital ou convite de convocação; recebimento da documentação e propostas; 
habilitação dos participantes; julgamento das propostas apresentadas, adjudicação e 
homologação, nos moldes da Lei n° 8666/93. 
Sendo assim, entende-se, a fase interna, dispõe sobre procedimentos 
preparatórios para o certame, enquanto a fase externa, está relacionada com a 
escolha da melhor proposta para administração. 
20 
 
3.3 Tipos de Licitação 
 
Tipos de licitação se vinculam ao critério de julgamento da licitação, o artigo 45 da 
Lei n° 8666/93 traz um rol taxativo, sendo eles: menor preço; melhor técnica; técnica 
e preço e maior lance: 
 Menor preço é o tipo de licitação cujo critério de julgamento é o da proposta 
que apresentar menor valor. 
 Melhor técnica é o tipo de licitação cuja proposta mais vantajosa é escolhida 
com base em fatores de ordem técnica. 
 Técnica e preço é o tipo de licitação, a qual, a proposta mais vantajosa tem 
base a média ponderada, obtidas a partir das propostas de preço e de 
técnica. 
 Maior lance ou oferta é o tipo de licitação utilizado exclusivamente para a 
modalidade leilão. 
Destaca-se ainda que, nas licitações para permissão e para concessão de 
serviços públicos, poderão ser adotados outros critérios para julgamento, que são 
regulamentados pela Lei 8.987/85. 
 
3.4 Modalidades de Licitação 
 
 Modalidades licitatórias são os diferentes ritos previstos na legislação para o 
processamento da licitação. 
O artigo 22 da Lei n° 8.666/93 menciona cinco modalidades: 
 
I – concorrência; 
II – tomada de preços; 
III – convite; 
IV – concurso; 
V – leilão. 
 
Atualmente, tem-se a sexta modalidade licitatória, intitulada pregão, instituída 
pela Lei n° 10.520/2002, o qual pode ser presencial ou eletrônica, será abordada 
em capítulo próprio. 
 A modalidade de licitação dispõe de características próprias, as quais 
distinguem-se umas das outras, sendo cada qual especifica a determinados tipos de 
contratação. 
21 
 
A concorrência, tomada de preços e convite, são hierarquizadas com base no 
valor estimado dos contratos a serem firmado com o poder público. Ademais, a 
hierarquia mencionada decorre da Lei, no § 4° do art. 23 da Lei n° 8666/93, segundo 
o qual “ nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar tomada de 
preço e, em qualquer caso, a concorrência”. 
O art. 23 da Lei n° 8666/93, determinam os valores de cada modalidade: 
 
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III 
do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, 
tendo em vista o valor estimado da contratação: 
I - para obras e serviços de engenharia: 
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais); 
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos 
mil reais 
c) concorrência - acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos 
mil reais); 
II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: 
a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais 
b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil 
reais); 
c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil 
reais). 
 
 A modalidade concorrência, presta-se à contratação de obras, serviços, 
compras, celebração de contratos de concessão serviços públicos e, conforme consta 
do art. 17, I, alienação de imóveis públicos (regra geral). 
Tomada de preços como modalidade licitatória, destina-se à celebração de 
contratos relativos a obras, serviços e compras de menor vulto do que os que exigem 
a concorrência, o que realmente distingue a tomada de preços. 
A modalidade licitatória convite, dedica-se as contratações de menor valor, 
sendo, por isso, mais simples seu procedimento. 
Concurso modalidade licitatória que se presta à contração entre qualquer 
interessado para seleção de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a 
instituição de remuneração ou prêmios aos vencedores, sendo o procedimento 
diferenciado dos demais, é o que disciplina o § 5° do artigo 51 da Lei n° 8666/93: 
 
Art. 51- [... ] 
§ 5°. No caso do concurso é um tanto diverso, pois o julgamento será 
feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação 
ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores 
públicos ou não. 
 
Na modalidade concurso não se aplicam os tipos de julgamentos previstos no 
22 
 
art. 45 da Lei n° 8.666/93 (menor preço,melhor técnica etc.), pois os vencedores 
recebem remuneração ou prêmio. 
Leilão é a modalidade de licitação, designada para alienação, pelo poder 
público, a quem oferecer o maior lance, que seja, igual ou superior ao valor da 
avaliação, de: 
a) bens móveis inservíveis; 
b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados; 
c) bens imóveis, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de 
dação em pagamento (CARVALHO, 2017). 
Assim como o concurso, no leilão não se aplicam os tipos de licitação previstos 
no artigo 45 da Lei n° 8666/93, deve-se observar apenas os princípios e regras 
definidos na Lei de licitação, sendo os procedimentos regulados pelo Direito 
Comercial. 
 
3.5 Inexigibilidade e Dispensa de Licitação 
 
A Constituição Federal de 1988, determina a obrigatoriedade de licitação, 
anterior a celebração do contrato, para à realização de obra, à prestação de serviço, 
a compras, alienações, concessões e permissões. No entanto, existem determinadas 
situações em que, celebram-se os contratos sem a realização de licitação, quais 
sejam: impossibilidade de licitação ou sua dispensa. 
Para Carvalho (2017, p. 496): 
 
A dispensa e a inexigibilidade de licitação configuram situações que a 
administração pode contratar sem a necessidade de realização do 
procedimento licitatório. São situações de contratação direta. 
 
 A inexigibilidade de licitação se verifica sempre que houver impossibilidade 
jurídica de licitar, conforte artigo 25 da Lei n° 8666//93. São casos em que a 
concretização do procedimento licitatório é impossível, por se tratar de 
fornecedor exclusivo ou de objeto singular. 
 Dispensa de licitação podemos citar genericamente para abranger todas as 
hipóteses em que há possibilidade jurídica de licitar, embora a lei autoriza a 
contratação direta ou determina a não realização do processo licitatório 
(ALEXANDRINO e PAULO, 2016). 
23 
 
Em qualquer hipótese é obrigatória a motivação do administrador, expondo as 
razões e os fatos do ato que decida sobre dispensa ou inexigibilidade de licitar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4 PREGÃO 
 
Quanto ao pregão, este é uma modalidade de licitação usada para aquisição 
de bens e serviços comuns, o qual não depende de valor estimado para a contratação, 
na qual a disputa é realizada mediante propostas e lances. Pode ser operado na forma 
presencial, com o comparecimento dos interessados e licitantes na sessão pública, 
quanto na forma eletrônica, a qual envolve a utilização dos meios de tecnologia da 
informação (internet), caracterizado pela ausência da presença física, tanto do 
pregoeiro, quanto dos licitantes. 
Para Alexandrino e Paulo (2016, p. 228), o que define a utilização da 
modalidade pregão “é a natureza do objeto da contratação, aquisição de bens e 
serviços comuns, e não o valor a ser contratado”. 
O pregão foi instituído, a princípio no âmbito da União, pela Medida Provisória 
n° 2.026/2000, posteriormente, aperfeiçoada e convertida na Lei n° 10.520/2002, 
normativo que estendeu a modalidade a todos os órgãos e entidades da 
Administração dos Estado, do Distrito Federal e dos Municípios. Os decretos n° 
3555/2000 e n° 5450/2005 regulamentaram o pregão, sendo o último especifico na 
forma eletrônica. 
O pregão, agrega-se às demais modalidades previstas na Lei n.º 8.666/93, que 
são concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. 
A utilização desta modalidade está instruída à contratação de bens e serviços 
comuns, que, nos termos do artigo 1°da Lei n° 10.520/02, são aqueles cujos 
parâmetros de desempenho e qualidade possam ser precisos e definidos no edital, 
mediante identificações usuais no mercado. 
O Decreto n° 5.504/2005, trouxe importantes mudanças com relação ao 
emprego da modalidade, o qual determina a utilização do pregão, especificamente na 
forma eletrônica, para entes públicos ou privados, desde que recebam recursos 
públicos. 
O art. 5°, do Anexo 1, do Decreto n° 3.555/00, veda a utilização do pregão às 
contratações de obras e serviços de engenharia, às locações imobiliárias e às 
alienações em geral. No entanto, o Acórdão 817/2005 da Primeira Câmara do Tribunal 
de Contas da União posicionou-se favorável quanto à utilização da modalidade na 
aquisição e instalações de sistemas de ar condicionado. 
Nesse contexto, Carvalho (2017, p. 464) dispõe que: 
25 
 
Em resumo, a doutrina administrativa vem ampliando, cada vez mais, 
o objeto desta modalidade licitatória, admitindo-se quaisquer bens e 
serviços como comuns. Por óbvio, o pregão não pode ser utilizado para 
execução de obras públicas, mas tem sido aceito, até mesmo, para 
contratação de engenharia. 
 
O pregão vem a acirrar as disputas pelas contratações com o ente público, 
através de lances, com o intuito de conseguir o menor preço, observando sempre os 
requisitos mínimos de qualidade, por essa razão, a doutrina costuma chama a 
modalidade pregão de leilão reverso. 
 
4.1 Pregão Presencial 
 
 A modalidade licitatória denominada pregão realizado de forma presencial ou 
comum, é a qual exige a presença física de todos os participantes e interessados no 
certame, em data, hora e local previamente definidos no edital para abertura da 
sessão do pregão, onde aplica-se as normas procedimentais da Lei n° 8666/93 que 
estão em conformidade ou que não estiver disposto na Lei n° 10520/2002. 
Nas palavras de Carvalho (2017, p. 465): 
 
O pregão comum se desenvolve segundo a tradição básica das 
licitações, no sentido de que os licitantes interessados devem 
comparecer pessoalmente ou por representante no local e hora 
designados e apresentar ao pregoeiro envelopes lacrados com as suas 
propostas e os documentos necessários para habilitação. 
 
 Afinal, o pregão do tipo presencial é regido pela Lei de Pregão e o Decreto n° 
3555/00 e de forma subsidiária a Lei geral de licitações. 
 
4.1.2 Estrutura Procedimental do Pregão Presencial 
 
 
O Procedimento do pregão presencial é composto por duas fases, sendo: a 
fase interna e externa. 
 Na fase interna ou preparatória, é aquela que antecedem a fase externa ou 
licitatória, é composta por diversos atos e atividades administrativa, na qual, a 
administração justifica a necessidade de contratação, define o objeto do certame, 
determina as exigências de habilitação, decide os critérios para a aceitação das 
propostas, estabelece as cláusulas do contrato e nomeação do pregoeiro, nos 
26 
 
moldes do artigo 3° da Lei n° 10.520/02. 
 Na Lei do Pregão, há um traço notável em relação a Lei de Licitações, no lugar 
da comissão de licitação, formada por servidores, tem o procedimento do certame 
conduzido por apenas um servidor, o pregoeiro. 
 A fase externa inicia-se pela a convocação dos interessados, através da 
publicação do aviso, seguindo os preceitos do artigo 4° da Lei n° 10.520/02 
classificações; habilitação; adjudicação e homologação. 
A convocação dos interessados no processo será realizada por meio de aviso 
em diário oficial, contendo os seguintes itens: definição do objeto da licitação e 
indicação do local, dia e horário da sessão, onde obter a integra do edital e onde as 
propostas serão recebidas, conforme Inciso I e II, do Artigo 4° da Lei 10.520/02. 
A Classificação será realizada em sessão pública, pelo pregoeiro em dia, hora 
e local descritos no edital de convocação, onde os interessados deverão comparecer 
a fim de participarem do certame, para tanto, os interessados deverão estar 
identificados pela Administração e apresentar declaração de que cumpre osrequisitos 
de habilitação previstos no Inciso VII do artigo 4° da Lei n° 10.520/02. 
 
Art. 4º [...] 
VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, 
apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente 
os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a 
indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua 
imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com 
os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório. 
 
Uma das particularidades do pregão encontra-se na inversão das fases de 
habilitação e julgamento das propostas, onde a habilitação é sempre posterior de 
julgamento e classificação dos licitantes. 
Após o credenciamento dos participantes, o pregoeiro receberá dois envelopes, 
sendo um com a proposta de preço e outro com a documentação de habilitação. 
Segue com a abertura dos envelopes que contém a proposta de preço, pelo pregoeiro, 
rubricadas por todos os participantes do certame, verificada a conformidade de cada 
proposta, somente será aceita as que preencherem os requisitos do edital. 
 Em seguida, o pregoeiro anunciará a proposta com menor preço e as outras 
propostas que se situam dentro do intervalo de 10% acima da menor proposta poderão 
seguir para a próxima etapa de lances verbais. Conforme preceitua os Inciso VIII e do 
artigo 4° da Lei n° 10510/02. 
27 
 
Art. 4º [...] 
VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os 
das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela 
poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação 
do vencedor; 
 
Ressalta-se que o envelope de habilitação só será aberto no caso da proposta 
vencedora. 
Chega o momento do lance verbal, onde o pregoeiro convoca cada licitante 
individualmente com a intenção de que este oferte lance menor, do que o valor da 
menor proposta classificada. Essa convocação dá-se por ordem decrescente de 
valores, até que não haja a oferta de lances menores. 
Uma grande inovação trazida pela Lei do Pregão, a permissão dada ao 
pregoeiro de negociar com o licitante classificado em primeiro lugar, o preço. 
Terminado a fase de lances verbais, o licitante da proposta de menor preço 
classificada, apresenta a documentação exigida, será habilitado e declarado vencedor 
do certame. 
Na hipótese de o primeiro colocado ser inabilitado, o pregoeiro analisará a 
documentação do segundo classificado e assim, sucessivamente, até que atenda 
todas exigências habilitatória, conforme Inciso XVI, do artigo 4° da Lei n° 10.520/02: 
 
Art. 4.º [..] 
XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às 
exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas 
subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de 
classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que 
atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor. 
 
Sendo o vencedor Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, e caso 
apresente restrições ou irregularidades na documentação referente à regularidade 
fiscal e/ou trabalhistas, não pode ser inabilitada de pronto. Nestes casos, terá prazo 
de 5 dias úteis, podendo ser prorrogado por igual período, para reapresentar a 
documentação livre dos defeitos, conforme Lei Complementar 123/06 
Saliente-se que, na data designada ao pregão, a Microempresa ou Empresa de 
Pequeno Porte, deve entregar toda a documentação, mesmo que exista restrições na 
documentação. 
O recurso administrativo no pregão é muito diferenciado da sistemática adotada 
pela Lei 8.666/93, realiza-se no final da sessão, após a declaração do vencedor, que 
ocorrerá em duas etapas: 
28 
 
 Manifestação motivada na própria sessão, se não o fizer, perderá o direito a 
interpor recurso administrativo. 
 Entrega por escrito das razões do recurso, no prazo de 3 dias. (ALEXANDRINO 
e PAULO, 2016) 
Na hipótese, do recurso conhecido, no mérito poderá ser julgado procedente 
ou improcedente. Sendo procedente, deverá o pregoeiro anular apenas os atos a 
partir ilegalidade, aproveitando os atos anteriores não eivados de ilegalidade, 
conforme preceitua o Inciso XIX do artigo 4° da Lei n° 10.520/02. “O acolhimento de 
recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento”. 
Não sendo conhecido o recurso ou não exista a manifestação dos participantes 
em interpor recurso administrativo, deve o pregoeiro atribuir o objeto da licitação ao 
vencedor, e remete-lo à autoridade competente para a homologação. 
 
4.2 Pregão Eletrônico 
 
Pregão eletrônico é uma das espécies da modalidade licitatória pregão, 
instituída pela Lei n° 10520/2002 e regulamentada através do Decreto n° 5450/2005, 
de tipo menor preço, destinada a escolha da proposta mais vantajosa para 
Administração na contratação de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor 
estimado, apresenta as regras básicas do pregão presencial, diferencia-se por ter 
procedimentos específicos, especialmente pela ausência da presença física do 
pregoeiro, licitantes e demais interessados no certame. 
O pregão eletrônico, realiza-se em sessão pública por intermédio da internet, 
em um portal que servirá de instrumento para realização do certame, com recursos 
de criptografia assimétrica, garantindo condições de segurança em todas as etapas 
do processo, consoante artigo 2° § 3° do Decreto n° 5450/2005. Daí surge a 
necessidade do credenciamento junto ao sistema eletrônico, ato pelo qual o 
participante identifica-se perante a Administração Pública, e requisito obrigatório à sua 
participação em todo e qualquer pregão eletrônico, conforme preceitua o artigo 3° do 
Decreto n° 5450/2005: 
 
Art. 3o Deverão ser previamente credenciados perante o provedor do 
sistema eletrônico a autoridade competente do órgão promotor da 
licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitantes 
que participam do pregão na forma eletrônica. 
29 
 
 Este cadastramento prévio no provedor é condição indispensável para 
obtenção de chave de identificação e senha para acesso ao sistema, conforme dispõe 
o §1° do artigo 3° do Decreto n° 5450/2005. Assim, somente o licitante previamente 
credenciado pode oferecer lances via internet. 
Ademais, para credenciamento dos licitantes que participarão do pregão no 
sistema federal da Comprasnet (tanto promovido por órgãos da esfera federal quanto 
por órgãos/entidades dos Estados, DF e Municípios que aderiram ao provedor 
eletrônico federal) precisa, obrigatoriamente, ter registro atualizado no SICAF, é o que 
dispõe o § 2° do Artigo 3°: 
§ 2°. No caso de pregão promovido por órgão integrante do SISG, o 
credenciamento do licitante, bem assim a sua manutenção, dependerá 
de registro atualizado no Sistema de Cadastramento Unificado de 
Fornecedores - SICAF. 
 
Observa-se que este credenciamento é feito uma única vez para cada Sistema, 
provendo chave e senha a ser usado em qualquer certame do sistema cujo 
credenciamento foi efetuado. 
Para cada sistema, efetuar-se um único credenciamento, o qual será 
responsável por gerar a chave e senha. Sendo a sua utilização e responsabilidade 
exclusiva do próprio usuário, consoante disposto no artigo 3° §1°. 
Na hipótese de perda ou quebra do sigilo da chave e senha, o usuário deve 
comunicar com urgência ao provedor do sistema, para que seja bloqueada, uma vez 
que os licitantes respondem pelo uso indevido. 
A condução do certame eletrônico é de responsabilidade exclusiva do órgão 
promotor da licitação, com apoio técnico e operacional, disposto no artigo 2° § 4° do 
Decreto n° 5450/2005, enquanto os atos do pregão ficam a cargo exclusivo da 
Administração promotora do certame. 
 
4.2.2. Estrutura procedimentaldo pregão eletrônico 
 
Assim como, nas demais modalidade licitatórias o pregão eletrônico é dividido 
também em fases, sendo a fase interna (preparatória) e a fase externa (licitatória). 
A fase interna ou preparatória é composta pelos atos e atividades preparatórios, 
são as providências necessárias que antecedem a prática das atividades abertas a 
terceiros, consiste basicamente sobre: a elaboração e a aprovação do termo de 
30 
 
referência; justificativa da contratação; determinação do objeto do certame; definição 
das exigências de habilitação; seleção dos critérios para a aceitação das propostas; 
sanções por inadimplemento; cláusulas do contrato; designação e nomeação do 
pregoeiro, nos moldes do artigo 9° da Decreto n° 5450/2005. 
A fase externa do pregão, dar-se início com a convocação dos interessados em 
participarem do certame, recebimento das propostas; classificação das propostas, 
habilitação dos participantes, adjudicação do objeto da licitação e homologação. 
 A convocação dos interessados se dá através de publicação do aviso, 
observando o disposto no artigo 17 do Decreto 5450/2005, contendo as seguintes 
informações: definição do objeto da licitação e indicação do local, dia e horário em que 
poderá ser lida ou obtida na integra o edital; o endereço eletrônico onde será realizada 
o certame, onde o licitante poderá se cadastrar no CICAF e onde poderá obter a chave 
e senha para acesso ao sistema que será realizado o certame. 
A partir da divulgação do edital, os interessados no certame previamente 
credenciados ao sistema, deverão encaminhar propostas com a descrição do objeto 
ofertado e o preço, exclusivamente via internet, até a data e hora marcada para 
abertura da sessão pública, conforme preceitua o artigo 21 do Decreto 5450/2005. 
Aberta a sessão pública na internet por comando do pregoeiro, o qual abrirá as 
propostas já registradas no sistema e fará o exame de conformidade com o edital, 
caso não atenda aos requisitos do edital, estará desclassificada. 
De acordo, com o disposto no artigo 24 do Decreto n° 5450/2005, classificada 
as propostas, inicia-se a fase competitiva, podendo os licitantes oferecer lances 
sucessivos, independente da ordem de classificação, porém com valor inferior ao 
último por ele ofertado, o término da fase de lances acontece por determinação do 
pregoeiro. 
Ressalva-se que na etapa de lances, o sistema não identifica os participantes 
do certame, só qual o menor lance oferecido, que serve de parâmetro ao pregoeiro e 
aos demais participantes. 
A própria norma dispõe da possiblidade de negociação, por meio de 
encaminhamento do pregoeiro, no próprio sistema eletrônico, enviando 
contraproposta ao participante que tenha apresentado lance mais vantajoso para 
Administração, com a intenção de obtida melhor proposta, observado sempre o critério 
de julgamento, previstas no edital. 
Encerrada a etapa de lances, vem a classificação da proposta, quanto a 
31 
 
compatibilidade de preço e a verificação da habilitação do licitante, conforme dispõe 
o artigo 25 do Decreto n° 5450/2005: 
 
Art. 25. Encerrada a etapa de lances, o pregoeiro examinará a 
proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do 
preço em relação ao estimado para contratação e verificará a 
habilitação do licitante conforme disposições do edital. 
 
A habilitação dos licitantes será verificada através do SICAF (Sistema de 
Cadastramento Unificado de Fornecedores), inclusive existindo necessidade de envio 
de anexos, deverá ser apresentado via fax, no prazo definido no edital, após 
solicitação do pregoeiro. 
Na hipótese, do primeiro colocado ser inabilitado, o pregoeiro examinará a 
proposta do segundo classificado e assim, sucessivamente, conforme dispõe o § 5° 
do artigo 25 do Decreto 5450/2005. 
 
Art. 25. [...] 
§ 5°. Se a proposta não for aceitável ou se o licitante não atender às 
exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a proposta 
subseqüente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação, até 
a apuração de uma proposta que atenda ao edital. 
 
Sendo o vencedor Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, caso 
apresente alguma restrição ou irregularidade na documentação referente à 
regularidade fiscal e/ou trabalhistas, não pode ser inabilitada de pronto. Pois, nestes 
casos, após ser declarada vencedora, a ME/EPP terá prazo, para reapresentar a 
documentação livre dos defeitos, conforme Lei Complementar 123/06. 
 Ao término da habilitação será declarado o vencedor, e apresentado no próprio 
sistema aos demais licitantes, na hipótese de algum participante do certame, tiver a 
intenção de recorrer, poderá ser realizada, de forma imediata e motivada, conforme 
preceitua o artigo 26 do Decreto n° 5450/2005. 
 
 Art. 26. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante a 
sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do 
sistema, manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será 
concedido o prazo de três dias para apresentar as razões de recurso, 
ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo, 
apresentarem contra-razões em igual prazo, que começará a contar do 
término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata 
dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses. 
32 
 
Cabe o pregoeiro acatar ou recusar a intenção de recurso; e caso não ocorra, 
é lavrada ata, encerrada a sessão e o processo do certame é remetido à autoridade 
competente para homologação. 
 
4.3.3 Vantagens para administração pública 
 
O pregão é um aperfeiçoamento do regime de licitações para a gestão pública, 
permite o aumento da competitividade e a expansão das oportunidades de 
participação nas licitações, colaborando com a redução de gastos com o processo 
licitatório. 
Cada tipo da modalidade pregão apresenta peculiaridades que as diferenciam, 
porém as duas possuem vantagens. Mas, no geral, seja presencial ou eletrônico, a 
principal e vantagem é a de cunho econômico. 
Com o uso da tecnologia, pela administração para aquisição de bens e serviços 
comuns, proporciona grandes vantagens, atribuindo celeridade, transparência, 
eficiência e competividade na busca da melhor proposta. 
Neste sentido, Carvalho (2017, p.465) dispõe que: 
 
O uso das novas tecnologias, como a internet, permite a participação 
de um maior número de pessoas, ampliando a competição e auxiliando 
o Poder Público na busca da melhor proposta. Ademais, a ampliação 
da competição também visa à garantia da isonomia, permitindo uma 
maior participação nas contratações realizadas pelo Estado. 
 
Apresentar as vantagens da utilização do pregão eletrônico não será difícil, 
visto que, é uma modalidade que tornou ágil os trabalhos administrativos, na 
condução dos processos licitatórios que precede o procedimento de aquisições e 
contratações na gestão pública. 
A princípio, não existe limite de valores para contratação no pregão, o critério 
de escolha está vinculado apenas, a natureza do bem a ser objeto da licitação, que 
precisa ter a qualificação de bem e serviço comum. Portanto, diferente das demais 
modalidades instituídas pela Lei nº 8.666/93, das quais, exceto leilão e concurso, o 
critério para escolha da modalidade a ser utilizada é o valor do objeto da contratação. 
Ademais, através da inversão das fases de habilitação e classificação, a 
documentação do licitante só será analisada se este fizer a oferta de menor preço. 
Assim, ocorre maior agilidade no procedimento, ao impedir a análise de vários 
33 
 
documentos de participantes do certame que não se sagraram vencedores, redução 
significativa dos despesas e tempo, tanto para a Administração, quanto aos licitantes.Outrossim, diante do uso da tecnologia e eficiência operacional, toda a 
sociedade pode acompanhar os pregões em andamento, em tempo real, visto que 
todo procedimento e comunicação é realizado via internet. Logo, maior transparência, 
isso porque nessa modalidade foram reduzidas de forma drástica as possibilidades 
de fraudes, que eram praticados por servidores e fornecedores inescrupulosos. 
Ainda mais, a ausência de presença física do licitante, podendo participar de 
qualquer lugar, desde que conectado à internet, considera-se um grande incentivo à 
competitividade e consequentemente amplia-se a disputa entre fornecedores. 
Também, a prerrogativa dada ao pregoeiro, de poder negociar os preços 
diretamente com o licitante, da proposta mais vantajosa para a Administração, com a 
intenção de obter os preços mais compatíveis com os de mercado, traz uma economia 
significativa aos cofres públicos. 
Assim como, é inegável a celeridade com que se tramita o processo licitatório, 
com a redução do prazo de publicidade do edital para 8 (oito) dias, em relação as 
outras modalidades, a exemplo da concorrência que exige um mínimo de 30 (trinta) 
dias. 
Além disso, com uma única fase recursal no procedimento licitatório, torna-se 
mais rápido em relação ao passo que nas licitações instituídas pela Lei nº 8.666/93, 
há recurso administrativo, na fase de habilitação, e outro, na fase de propostas. 
Enfim, o pregão eletrônico, proporciona grandes vantagens no sistema de 
compras de bens e serviços comuns para a Administração Pública, garante economia 
imediata, permite agilidade nas aquisições, diante da desburocratização nos 
procedimentos, minimizando o tempo gasto com o certame, reduz custos e facilita a 
participação de maior número de competidores. 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
5 METODOLOGIA 
 
Em busca da análise das vantagens da utilização da modalidade de licitação 
pregão eletrônico, com o propósito de evidenciar que, seu uso traz diversos benefícios 
à Administração Pública. 
Portanto, foi utilizada a técnica da pesquisa bibliográfica, aquela que se 
desenvolve arrisca-se em explicar um problema a partir das teorias publicadas em 
diversos tipos de fontes: livros, artigos, legislação, sites especializados no tema, etc., 
que de acordo com Fachin (2006, p. 119) “é, por excelência, uma fonte inesgotável de 
informações, pois auxilia na atividade intelectual e contribui para o conhecimento 
cultural em todas as formas do saber”, proporciona uma gama de conhecimento, a 
partir das informações obtidas. Já Severino (2016, p. 131), complementa dizendo que: 
 
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro 
disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos 
impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou de 
categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e 
devidamente registrados. 
 
 Outrossim, o fundamento para o conteúdo deste estudo foi extraído de obras 
de autores de vários segmentos de licitações, do direito administrativo e constitucional 
e da legislação vigente. E desenvolvida de acordo com a abordagem metodológica 
proposta por Severino (2016, p.132) que a classifica a pesquisa de exploratória: 
 
A pesquisa exploratória busca apenas levantar informações sobre um 
determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, 
mapeando as condições de manifestação desse objeto. Na verdade, 
ela é uma preparação para a pesquisa explicativa. 
 
 Enfim, foi de grande importância a pesquisa bibliográfica e exploratória para o 
engrandecimento intelectual, geraram informações que serviram de apoio para a 
apresentação dos resultados e considerações finais do trabalho monográfico. 
 
 
 
 
 
 
35 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente trabalho de monografia demonstra a incontestável eficácia e 
vantagens da Administração Pública em licitar pela modalidade pregão na forma 
eletrônico perante as demais modalidades. 
Ressalta-se que, na atualidade o gestor, vem enfrentando uma das maiores 
crises econômica no setor público, por conseguinte, um dos maiores desafios 
enfrentado é gerir os recursos escassos e ao mesmo tempo prestar serviços de 
qualidade, sempre em observância a toda legislação que rege a Administração e 
principalmente aos princípios expressos no caput do artigo 37 da CF/88. 
No geral, o trabalho preocupou-se em estabelecer uma ordem de raciocínio que 
promovesse o entendimento do leitor, quanto ao regulamento e instituto da licitação, 
descrevendo uma ideia de avanço sistemático em relação ao tema. 
Inclusive, na intenção de garantir uma melhor aplicação dos recursos, foi criada 
a Lei n° 8666/93, que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos 
administrativos, referentes a obras, serviços, compras, alienações, concessões e 
permissões em todos os poderes da união, estendendo-se aos fundos especiais, 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista 
controladas por qualquer dos entes da Federação. 
Por igual razões, foi instituída a sexta modalidade de licitação, através do 
Decreto n° 3555/2000, denominada pregão presencial, posteriormente, visando maior 
celeridade e economicidade ao erário foi criado mais uma forma do pregão pelo 
Decreto n° 5450/2005, intitulada pregão eletrônico. 
Ademais, apresentou-se de maneira precisa e eficiente, todas as modalidades 
de licitação existentes, com isso foi possível distinguir as diferenças entre o 
procedimento utilizado no Pregão e nas modalidades convencionais, embasando o 
conteúdo apresentado através da legislação e dos entendimentos doutrinários. O 
efeito dessa análise ofereceu um melhor entendimento e uma preparação apropriada 
para que a discussão do tema principal fosse possível. 
Além disso, a proposta do trabalho foi de descrever as vantagens da 
Administração Pública em, optar por licitar através da modalidade pregão eletrônico. 
 Obviamente, sendo o pregão eletrônico uma espécie inovadora de licitar, tanto 
para a Administração Pública, quanto para as empresas interessadas, uma vez que 
para sua utilização os interessados devem adequar-se às mudanças tecnológicas 
36 
 
para que possam participar dos certames virtuais e se manter competitivas no 
mercado. 
Com efeito, torna-se o meio mais célere para licitar, visto que, o tempo gasto 
no processo do pregão eletrônico é reduzido significativamente, além de transparente 
por permitir que qualquer pessoa possa acompanhar o processo em tempo real, visto 
que, todo procedimento e comunicação é realizável via internet, sem a presença física 
da licitante na sessão pública, portanto, possibilita o aumento da competitividade e 
consequentemente a ampliação de participantes. 
Inclusive, não existe limite de valor para licitar com a modalidade pregão, seja 
ele na forma presencial ou eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, 
cujos padrões de desempenho e qualidade sejam objetivamente definidos por edital, 
por meio de especificações usuais no mercado. 
 No entanto, não se pode olvidar que a Administração Pública tem a obrigação 
de resguardar e dar destinação adequada ao patrimônio público e é de sua 
competência adotar medidas que assegurem a proteção do erário, seja no Pregão 
Eletrônico ou em quaisquer das áreas que lidam com o dinheiro público e com o 
interesse da coletividade. 
Sendo assim, pode-se verificar, através dos esclarecimentos apresentados, a 
vantagem na utilização do pregão eletrônico nas aquisições de bens e serviços 
comuns, uma vez que a diminuição de custos é notável, a possibilidade da oferta de 
lances durante o certame traz a probabilidade de negociação para a reduçãodos 
valores anteriormente orçados, permite uma redução ainda maior, revelando-se 
extremamente vantajosa a sua utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Descomplicado. 9 ª. Ed., São Paulo: Atual, 2016. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de 
outubro de 1988. In: ROCHA, Fabiana Dias; CÉSPEDES, Lívia (Org.). Vade Mecum, 
23. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
 
BRASIL. Lei nº 8.666, 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, XXI, da 
Constituição Federal, institui normas para licitação e contratos da Administração 
Pública e dá outras providências. In: ROCHA, Fabiana Dias; CÉSPEDES, Lívia 
(Org.). Vade Mecum, 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
 
BRASIL. Decreto n° 3.555, 08 de agosto de 2000. Aprova o regulamento para a 
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços 
comuns. In: CARVALHO, Matheus; DOURADO, Sabrina; OLIVEIRA, Paulo (Org.). 
Vade Mecum Administrativo, 8ª. ed. Recife, PE: Armador, 2017. 
 
BRASIL. Lei nº 10.520, 17 de julho de 2002.Iinstitui, no âmbito da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição 
Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e 
serviços comuns e dá outras providências. In: ROCHA, Fabiana Dias; CÉSPEDES, 
Lívia (Org.). Vade Mecum, 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
 
BRASIL. Decreto n° 5.450, 31 de maio de 2005. Regulamenta o pregão, na forma 
eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providencias. In: 
CARVALHO, Matheus; DOURADO, Sabrina; OLIVEIRA, Paulo (Org.). Vade Mecum 
Administrativo, 8ª. ed. Recife, PE: Armador, 2017. 
 
BRASIL. Lei Complementar nº 123, 14 de dezembro de 2006. Estatuto da 
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. In: ROCHA, Fabiana Dias; 
CÉSPEDES, Lívia (Org.). Vade Mecum, 23ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
 
CARVALHO, Matheus. Manual do Direito Administrativo. 4 ª ed. Salvador: 
JusPODIVM, 2017. 
 
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5ª ed. [rev.]. São Paulo: Saraiva, 
2006. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
Metodologia Científica. 8ª. ed., São Paulo: Atlas, 2017. 
 
OLIVEIRA, Priscila Emanuele Falcão de. Pregão eletrônico: Inovação e 
Tendências nas licitações Públicas. Maceió: EDUFAL,2007. 
 
Primeira Câmara. Tribunal de Contas da União. Representação formulada por 
licitante. Possíveis irregularidades praticadas pelo Serpro na realização de pregão. 
Alegação de que os serviços contratados são considerados como de engenharia 
38 
 
pelo CONFEA/CREA, e que o Decreto nº 3.555/2000 veda a utilização da 
modalidade Pregão para tais obras e serviços de engenharia. Constatada a natureza 
de bens e serviços comuns daqueles constantes do objeto do referido pregão. 
Conhecimento Improcedência. Arquivamento. Representação n° 013896/2004-5. 
Soclima Engenharia Ltda. Relator Valmir Campelo.03/05/2005 Acórdão n°817/2005 
urn:lex:br:tribunal.contas.uniao;camara.1:acordao:2005-05-03;817. Disponível em: 
https://contas.tcu.gov.br/pesquisaJurisprudencia/#/detalhamento/11/*/KEY%3AACO
RDAO-COMPLETO-22127/DTRELEVANCIA%20desc/false/1 Acesso em: 11 out. 
2017. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim, Metodologia do Trabalho Científico. 24ª ed. Ver. e 
atual. São Paulo: Cortez,2016. 
 
VELLOSO, Leandro. Direito Administrativo para o Exame da OAB 2ª fase. 2ª ed. 
São Paulo: Saraiva. 2016.

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