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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
A LEGITIMIDADE DO PROCESSO LICITATÓRIO:
o caso de Toledo-PR
MARINGÁ
2018
9
	
A LEGITIMIDADE DO PROCESSO LICITATÓRIO: o caso de Toledo-PR
MARINGÁ
2018
 
	
A LEGITIMIDADE DO PROCESSO LICITATÓRIO: o caso de Toledo-PR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos necessários para aprovação no componente curricular Trabalho de Conclusão do Curso de Administração Pública Modalidade à Distância da Universidade Estadual de Maringá
Aprovada em ____/_____/_______
BANCA EXAMINADORA
Professor Dr. Roberto Rivelino Martins Ribeiro
Prof(a). Nome do professor(a)– Instituição
RESUMO
O processo licitatório tem um papel essencial na Administração Pública e a premissa deste trabalho trata-se de entender como este processo acontece na prática, utilizando como objeto de pesquisa a Prefeitura do Município de Toledo-PR. Foi utilizada a pesquisa bibliográfica sobre o processo licitatório, abrangendo de forma ampla os pontos de vista de vários autores. Confrontar os processos licitatórios do município objeto da pesquisa, com os conceitos e leis vigentes, na busca da legitimidade dos atos. Avaliar as vantagens e desvantagens de abrir um processo de licitação em busca de um melhor preço, entender qual a melhor modalidade e a mais transparente que pode ser utilizada no município. Os assuntos abordados foram a licitação, seus princípios, suas fases, bem como as suas modalidades. Esclarecer qual a melhor modalidade pode ser adequada a cada processo. Identificar o entendimento de todas as fases do processo, sua fase interna que parte desde a determinação do projeto licitado até a elaboração do edital, e a fase externa que encerra com a aquisição do objeto ou execução do serviço solicitado. Encontrar um processo condizente com o que estudamos, atendendo de maneira clara e transparente os interesses da população. 
Palavras-chave: Licitação; Legitimidade; Transparência; Administração Pública.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................	10
2. O PROCESSO LICITATÓRIO.............................................................................	12
2.1 Licitação.......................................................................................................	12
2.2 Modalidades de licitação.............................................................................	14
2.3 Tipos e fases da licitação..............................................................................	15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................	19
REFERÊNCIAS ....................................................................................................	20
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
	ANEXO 1
	Guia de Caução .............................................................................
	22
	ANEXO 2
	Manual para o Fornecedor..............................................................
	23
1 INTRODUÇÃO
O procedimento inicial de toda e qualquer aquisição de bens ou serviços pelos órgãos públicos é chamado de processo licitatório, ao mesmo tempo, os processos licitatórios de uma entidade pública devem ser executados seguindo as normas gerais, existentes na Lei nº 8.666/93, podendo assim, confirmar a regularidade do processo licitatório nas compras municipais, fazendo jus à finalidade da licitação.
Na busca do entendimento sobre o processo que envolve essa modalidade, realizou-se pesquisas para o conhecimento das leis e normativas para o aprofundamento nos procedimentos. Desta maneira, foi possível obter uma visão ampla do processo como um todo, na sua regularidade e transparência dos processos de aquisições municipais, bem como, a confiabilidade das empresas que participam deste processo. A partir do entendimento das metodologias aplicadas às diferentes modalidades previstas em lei, na obtenção de bens e serviços, na busca por uma maior credibilidade à administração pública:
Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (BRASIL, Lei 8.666, 1993).
Com a finalidade de cumprir com todos os princípios do processo licitatório é que para cada aquisição, faz-se necessário uma nova licitação, que pode variar entre modalidades distintas, dependendo da urgência, e ou do valor do bem ou serviço envolvido. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é verificar se o processo licitatório realizado na cidade de Toledo atende aos requisitos dispostos na legislação que trata do assunto, em especial, os destacados neste trabalho, pelo entendimento de que são os que merecem uma maior atenção.
Neste viés, tem-se como tema de trabalho a análise dos principais pontos que devem ser levados em consideração no processo licitatório e, a partir disto, objetiva-se realizar uma análise de como a administração pública do município de Toledo-PR vêm realizando seus processos licitatórios, isto é, se estão de acordo com os preceitos legislativos. 
Na prefeitura municipal da cidade de Toledo-PR, os editais e a divulgação das licitações e processos de compras municipais em aberto são expostos no sítio eletrônico da Prefeitura, no item “Portal da Transparência”[footnoteRef:1], e a partir de análise neste é que se fará o estudo empírico deste trabalho, a fim de dialogar e contrapor a parte teórica com a realidade prática. [1: Disponível em: <http://www.toledo.pr.gov.br/pagina/portaldatransparencia> Acesso em 02 jan. 2018.] 
No intuito de facilitar o entendimento desta pesquisa, o trabalho foi dividido em capítulos, compostos por esta introdução, seguida do referencial teórico, subdividido em conceito de licitação e seus princípios, as modalidades de licitação e os tipos e fases da licitação. Posteriormente, desenvolveu-se acerca da metodologia empregada neste trabalho e, na sequência, apresentou-se a análise e os dados da pesquisa empírica. Por fim, fez-se as considerações finais. 
2 O PROCESSO LICITATÓRIO
2.1 O Conceito de Licitação e seus Princípios 
A Licitação trata-se de um meio formal para que a Administração Pública efetue a aquisição de bens e/ou serviços, amparada por condições pré-estabelecidas afim de evitar processos fraudulentos e que visem privilégio por parentesco ou apadrinhamento por exemplo. Conforme Orientações e Jurisprudência do TCU (BRASIL, 2010), o processo de Licitação tem por objetivo “[...] garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados [...]”. 
Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se através de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os interessados a atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos (MEIRELLES, 2007, p. 272).
Trata-se, assim, de um procedimento administrativo “por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados, selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos – a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico” (CARVALHO FILHO, 2014, p. 238).
A licitação é regulamentada pela Lei 8.666 de 1993, que institui as normas para licitações e contratos, assegurandoa transparência do interesse público ao efetuar a obtenção de todo e qualquer bem ou serviço. Estão subordinados a esta legislação, conforme Parágrafo Único do art. 1º: “[...] os fundos especiais, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios” (BRASIL, Lei 8.666, 1993). Resumidamente, a administração pública abre uma “competição” para firmar a melhor proposta.
Os princípios da licitação orientam os fundamentos do seu procedimento, e, da mesma maneira, são regidos pela Lei 8.666 de 21/06/1993. Os princípios básicos são os seguintes: da Legalidade, da Igualdade, da Impessoalidade, da Moralidade, da Probidade Administrativa, da Publicidade, da Vinculação ao Instrumento Convocatório e do Julgamento Objetivo. 
O primeiro princípio a se ponderar sobre é o da Legalidade, segundo o qual, o fator principal é garantir a observância do princípio constitucional da imparcialidade e cumprimento das normas pré-estabelecidas para a seleção da melhor proposta, assegurando a oportunidade de igualdade de todos os interessados. Ademais, tem-se que a legalidade, principalmente no que tange o processo licitatório, tem relação direta com o que a lei diz sobre o procedimento, isto é, o administrador público deve sempre reger-se em cima da legislação, para não incorrer na ilegalidade. Assim, o princípio da legalidade nada mais é que:
A aplicação do devido processo legal, segundo o qual se exige que a Administração escolha a modalidade certa; que seja bem clara quanto aos critérios seletivos; que só deixe de realizar a licitação nos casos permitidos na lei; que verifique, com cuidado, os requisitos de habilitação dos candidatos, e, enfim, que se disponha a alcançar os objetivos colimados, seguindo os passos dos mandamentos legais (CARVALHO FILHO, 2014, p. 246).
O princípio da Igualdade, por sua vez, tem como preceito tratar todos interessados de maneira igualitária, garantindo assim um processo justo e competitivo, conforme garante o art. 5º da Constituição Federal: “Art.5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]”.
Ao mesmo tempo, o princípio da Impessoalidade é baseado em observar nas suas decisões, os critérios pré-estabelecidos e divulgados de maneira irrestrita a fim de cumprir a lei, e assim favorecer ou prejudicar a participação de algum interessado, assim, “nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal” (MEIRELLES, 1996, p. 82).
Dois outros princípios são fundamentais para o processo licitatório, quais sejam: o princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa, que são baseados na conduta lícita, respeitando um conjunto de costumes, honra, caráter, sobretudo nas regras envolvidas na Administração Pública. Ambos princípios estão interligados, porque:
Quando o administrador público age contrariando as regras de probidade administrativa também a moralidade administrativa restou prejudicada, desrespeitada, ainda que de forma indireta. Isso ocorre porque o dever da boa administração está ligado ao atendimento à finalidade pública, mas sem flexibilização das normas às quais está submetida a Administração Pública, sob pena de atropelar o ordenamento jurídico. Isto significa que, por mais que esteja bem intencionado o administrador, ele não poderá afastar os preceitos do regime jurídico vigente sob o argumento de que os mesmos impedem ou inviabilizam o interesse público (FRANÇA, 2001, p. 185).
Já o princípio da Publicidade, rege que todos devem ter acesso às licitações com a finalidade de inscrição a concorrência, bem como a fim de acompanhar todas as etapas da licitação, até a divulgação dos resultados: “O princípio da publicidade é ínsito ao Estado Democrático de Direito e está intimamente ligado a perspectiva de transparência, dever da Administração Pública, direito da sociedade” (LENZA, 2015, p. 1417).
Quanto ao princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório, este também é indispensável, pois trata da obrigatoriedade de obediência acerca das regras constantes no edital, para todos os que participarem do processo licitatório (os participantes/concorrentes e o administrador público).
O princípio do Julgamento Objetivo tem como norte a questão de que os administradores devem cumprir os critérios pré-estabelecidos no ato convocatório, ao efetuar a análise dos interessados: “Art. 44, § 1º É vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes” (BRASIL, Lei 8.666, 1993).
Por fim, mas não menos importante, tem-se o princípio da Celeridade, que é consagrado pela Lei nº 10.520 de 2002 e que busca simplificar procedimentos de rigor excessivo e de formalidades secundárias. Sempre que tiver alguma decisão deve ser tomada dentro da sessão.
Qualquer órgão público deve licitar para poder contratar ou adquirir produtos e/ou serviços, seja da União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Cada um pode ter sua própria competência para legislar. Empresas do terceiro setor que utilizam de verba pública também devem manter um processo simplificado, porém estar em busca da melhor proposta e assim, proporcionar o melhor uso do dinheiro público.
Existem vários tipos de licitações, para cada modalidade de licitação há exigências específicas de procedimentos, formalização e prazos. Respeitadas as exceções estabelecidas na lei, o que determina a modalidade de contratação é o valor do objeto a ser contratado. Há quem confunda modalidade de licitação com o tipo de licitação, a modalidade se refere à forma que será realizada a licitação, já o tipo está ligado à forma de julgamento das propostas. Para valores superiores a um limite estabelecido na legislação de cada órgão Federativo, a obrigatoriedade é de utilizar concorrência, tomada de preços e convites, já as modalidades concurso, leilão e pregão, tem procedimentos diversos e não está vinculada a tabela de valores. 
2.2 As Modalidades de Licitação
Para um melhor entendimento acerca do processo licitatório, procurou-se conhecer as modalidades de licitação, buscar identificar suas diferenças, suas finalidades e suas características específicas. 
Segundo Escobar (1993), leilão é a modalidade de licitação para venda de bens móveis inúteis para a Administração, de mercadorias legalmente apreendidas e penhoradas, ou para alienação de bens móveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
A modalidade pregão é dividida de duas formas: pregão eletrônico e presencial. A Licitação pregão eletrônico foi criada em 17 de julho de 2002 pela lei 10.520, e posteriormente regulamentada pelo decreto n° 5.450, de 31 de maio de 2005. É uma das modalidades mais utilizada para realizar compras e contratações públicas em razão das transparências e celeridade do processo. As duas maiores plataformas eletrônicas usadas para pregões eletrônicos no Brasil são o bb-licitações, também conhecido como licitações-e, e o comprasnet federal. Já a licitação pregão presencial foi regulamentada pelo decreto nº 3.555 de 08 de agosto de 2000 e tem como regra a inversão das fases, primeiro se abre as propostas depois a documentação, bem como no pregão eletrônico. Ela pode substituir carta-convite, tomada de preços e concorrências na aquisição de um bem de uso comum. Desta forma,
O pregão é absolutamente peculiar, com duas características fundamentais. Uma consiste na inversão das fases de habilitação e julgamento. Outra é a possibilidade de renovação de lances por todos ou alguns dos licitantes, até chegar-se à propostamais vantajosa. Em segundo lugar, o pregão comporta propostas por escrito, mas o desenvolvimento do certame envolve a formação de novas proposições ("lances"), sobre forma verbal (ou, mesmo, por via eletrônica). Em terceiro lugar, podem participar quaisquer pessoas, inclusive aqueles não inscritos em cadastro. Sob um certo ângulo, o pregão é uma modalidade muito similar ao leilão, apenas que não se destina a alienação de bens públicos e à obtenção da maior oferta possível. O pregão visa à aquisição de bens ou contratações de serviços comuns, pelo menor preço (JUSTEN FILHO, 2000, p. 9).
A Carta Convite é a modalidade de licitação entres os interessados do mesmo ramo pertinente ao processo licitatório, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em um número mínimo de três pelo órgão licitante que deve fixar em local público o ato convocatório, para estender aos demais interessados em participar. É importante destacar, que na modalidade convite, é possível a participação de interessados que não tenham sido convidados formalmente, mas desde que sejam do ramo do objeto licitado e estejam cadastrados no órgão ou entidade licitadora, ou, ainda, no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF. Os interessados deverão fazer a solicitação do convite com antecedência de até 24 horas da apresentação da proposta:
O convite é a modalidade de licitação com procedimento mais simplificado e menores prazos para a sua realização; é empregada para compras e serviços de menor vulto, conforme se observa nos valores limite das modalidades de licitação estabelecidos no art. 23 da lei 8.666/93; é o procedimento menos sistematizado em lei; e é a modalidade que tem, nos Tribunais de Contas, maior volume de jurisprudência, quando comparada ao Poder Judiciário (FERNANDES, 2004, p. 271).
Já a modalidade tomada de preços é a realizada entre os interessados devidamente cadastrados ou que atendam a todas as exigências para o cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas (JUSTEN FILHO, 2000). É utilizada para compras/contratações que estejam entre R$ 80.000,00 e o valor máximo de 650.000,00.
A Concorrência Pública é a modalidade mais ampla de licitação existente, permite participação de qualquer interessado. Mas apresenta as exigências mais rígidas, tem limites de compras, obras e engenharia acima de R$ 1.500.000,00, obras, produtos e serviços comuns acima de R$ 650.000,00. 
Por último, tem-se a modalidade de Concurso, que é utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, pode ser feito por prefeituras, universidades federais e estaduais, para contratação de pessoal (JUSTEN FILHO, 2000).
 
2.3 Tipos e Fases da Licitação
Não se pode confundir modalidades de licitação, com tipos de licitação. Tipo de licitação são os critérios de julgamento utilizado para a seleção da proposta mais vantajosa, quais sejam: menor preço, melhor técnica, menor técnica e preço.
 Ao mesmo tempo, a Licitação deve ocorrer seguindo uma sequência lógica, conforme o a própria lei estabelece: “Art. 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente (...)” (BRASIL, Lei 8.666, 1993), isto é, partindo da necessidade de aquisição de um bem ou serviço, segue-se para o planejamento e prossegue até a assinatura do contrato ou documento correspondente. 
As fases compõem-se de uma fase interna, em que o último procedimento estabelecido nessa é a elaboração do edital ou da carta-convite, bem como a fase externa, a qual inicia-se com a publicação do edital ou expedição da carta-convite e finaliza-se com a concessão do objeto da licitação (MUKAI, 1990). Em suma,
a fase interna da licitação caracteriza-se por todos os atos praticados, pelos diversos órgãoes da Administração Pública e até mesmo pela Comissão de Licitação, na intenção de preparar o processo ou de até mesmo dar andamento ao processo após os atos externados praticados. A fase externa da licitação é caracterizada pelos atos que envolvem diretamente os possíveis interessados e os licitantes (LINS, 2003, p. 53).
As etapas básicas da fase interna são as seguintes: requisição do interessado, isto é, o pedido do órgão/unidade, para a contratação de serviços ou bens; estimativa do valor, inclusive para definir qual modalidade de licitação será utilizada; autorização de despesa, o órgão público verifica os recursos para autorizar ou não o processo licitatório; elaboração do instrumento convocatório, que nada mais é que a elaboração da minuta do edital; análise e aprovação jurídica do edital e divulgação (LINS, 2003).
Já as etapas da fase externa são: publicação do edital ou entrega das cartas-convite; abertura da licitação com o recebimento dos envelopes de habilitação e das propostas, que são entregues pessoalmente à Comissão de Licitação ou por via postal, mediante lavratura de ata; habilitação dos licitantes, isto é, verifica-se se os licitantes estão de acordo com as exigências estabelecidas na Lei das Licitações; verificação da conformidade das propostas, aplicando o art. 32 da Lei de Licitações; julgamento e classificação das propostas, que podem ser objetos de recursos e impugnação; anulação, revogação ou homologação e adjunção do objeto da licitação, cabendo apenas à autoridade superior essa decisão (LINS, 2003). 
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
Este artigo tem o objetivo de esclarecer os principais quesitos das normas e leis que regem os processos licitatórios, bem como analisar se estes estão sendo utilizados pelo Município de Toledo-PR.
O tipo de pesquisa é a junção da bibliográfica com a coleta de dados, isto é, de levantamento de dados no site, que contém muitas informações que corroboram para a análise da presente pesquisa, bem como a e de campo (SE ELA FOR). 
Realizou-se, primeiramente, o levantamento bibliográfico e o diálogo com os autores, para compreender a respeito dos principais aspectos do processo licitatório e, em seguida, partiu-se para o levantamento de dados no sítio eletrônico do Município de Toledo-PR, que foram analisados, justamente, a partir do que se ponderou na parte teórica da pesquisa. 
Buscar fontes seguras diretamente na secretaria de licitações, buscando um entendimento do procedimento e da elegibilidade dos processos licitatórios em nosso município. Assim conseguirei juntar fatos e informações que me auxiliarão no desenvolvimento do meu trabalho, deixando mais completo e claro em seus esclarecimentos.
	No trabalho foi desenvolvido o estudo do caso, pois entende-se que este método garante um melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento desse procedimento, aumentando o conhecimento relativo aos processos. Comparar as normativas municipais em relação aos processos licitatórios com os processos que estão em andamento para saber a real situação dos processos quanto aos princípios de ética e moral, buscando ser imparcial na avaliação de cada processo.
Explicar como foi a coleta de dados; Explicar como se procedeu a análise; Compatibilizar com o propósito do estudo
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Partindo do objetivo de analisar como a administração pública do Município de Toledo-PR vem atuando no que tange os processos licitatórios da prefeitura, realizou-se análise no principal meio em que se divulga as licitações: o Portal da Transparência. 
Verificou-se que neste meio é possível o acesso dos processos licitatórios em várias fases, isto é, desde os que estão em andamento, até os que já foram homologados/anulados/fracassados. 
Para análise mais especificada à luz da legislação, das modalidades e das fases mencionadas na parte do referencial teórico, optou-se por apurar, em especial, os processos licitatórios do último ano, isto é, de 2017.
	Apurou-se que durante o período recortado foram homologadas, fracassadas ou ainda estão em andamento 20 licitações da modalidadeconcorrência, uma de leilão, 262 licitações de pregão, 51 de tomada de preços, isto é, a modalidade “pregão”, foi, de forma disparada, a mais utilizada pelo município. Isto pode ser explicado, justamente pelas informações já discutidas acima, porque essa modalidade pode substituir a de concorrência, a de tomada de preços e a de carta-convite, e também, por tratar de aquisições de bens de uso comum, extremamente necessários para a administração do município como um todo. 
	Ao mesmo tempo, verificou-se que grande parte dos procedimentos contém, devidamente anexadas, as atas de abertura de envelope, que são expressamente solicitadas e exigidas na Lei de Licitações, na fase externa do processo licitatório.
	A publicação do edital, que também faz parte da fase externa, é, da mesma maneira, contemplada pelo Município, uma vez que qualquer cidadão tem acesso pelo Portal da Transparência e pode participar do processo licitatório, se a empresa cumprir com as exigências.
 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio da metodologia bibliográfica, pôde-se compreender acerca dos diversos tipos e modalidades de licitação, é preciso conhecer e entender cada um deles, para que possamos escolher o melhor a ser aplicado, a partir da próxima fase, onde iremos colher dados diretamente na administração pública, poder acompanhar um processo por completo, poderemos ter mais embasamento para fazer uma análise crítica do caso. É preciso comprovar a importância do processo licitatório para a Administração pública, já que o mesmo visa justificar os gastos do dinheiro público.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: DF, Senado, 1988. 
BRASIL. Decreto n° 5.450, de 31 de 2005. Regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 31 mai. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5450.htm> Acesso em 15 jan. 2018.
BRASIL. Decreto nº 3.555 de 2000. Aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 ago. 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3555.htm> Acesso em 15 jan. 2018.
BRASIL. Lei n. 8.666 de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 jun. 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm> Acesso em 04 jan. 2018.
BRASIL. Lei nº 10.520/02 de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 jul. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10520.htm> Acesso em 04 jan. 2018.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Licitações e contratos: orientações e jurisprudência do TCU. Brasília: Senado, TCU, 2010. Disponível em: <http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/LIC_CONTR/2057620.PDF> Acesso em 10 jan. 2018.
CARVALHO FILHO, J. dos S. Manual de Direito Administrativo. 27. edição. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2005.
ESCOBAR, J. C. M. Licitação teoria e prática. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1993.
FERNANDES, J. U. J. Vade-Mécum de Licitações e Contratos. Belo Horizonte: Fórum, 2004. 
FRANÇA, V. da R. Eficiência Administrativa na constituição Federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. 
JUSTEN FILHO, M. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 8. ed. São Paulo: Dialética, 2000.
LINS, A. F. Proposta para otimização de processos licitatórios na Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU. 2003. 244f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Industrial) – Departamento de Engenharia Industrial. Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=4753@1> Acesso em 17 jan. 2018.
LENZA, P. Direito Constitucional Esquematizado. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1996.
MUKAI, T. Licitações e contratos públicos. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

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