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Slides aula 13/16 - Poder Judiciário

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Tribunais Superiores
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STF
(CF: art. 101 e 102)
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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
ESTRUTURA JUDICIÁRIA NACIONAL
SUPREMO
 TRIBUNAL FEDERAL
SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TRIBUNAL
REGIONAL 
FEDERAL
TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA (Estados)
TRIBUNAL
SUPERIOR DO 
TRABALHO
TRIBUNAL
SUPERIOR
ELEITORAL
SUPERIOR
TRIBUNAL
MILITAR
JUÍZES
FEDERAIS
JUÍZES
ESTADUAIS
TRIBUNAL DO
JÚRI
TRIBUNAL
REGIONAL
DO TRABALHO
TRIBUNAL
REGIONAL
ELEITORAL
AUDITORIAS
CONSELHOS 
DE JUSTIÇA 
MILITAR
JUÍZES DO
TRABALHO
JUÍZES
ELEITORAIS
RECURSO
Legenda:
TRIBUNAIS SUPERIORES
ESTRUTURA RECURSAL
JUSTIÇA ESPECIALIZADA
AUDITORIAS
ESTADUAIS
TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA MILITAR
(Estados)
CONSEHO NACIONAL
DE JUSTIÇA
JUNTAS
ELEITORAIS
TURMAS
RECURSAIS
JUIZADOS
ESPECIAIS
3
3
Composição
Art. 103-B. (...)
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.
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Justiça Federal
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Composição
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
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Competência 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
(...)
II - julgar, em recurso ordinário:
(...)
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
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Súmula Vinculante 
Criação de um enunciado jurídico pelo STF, de ofício ou mediante pedido de qualquer legitimado para a propositura de ADIn, aprovado por 2/3 dos seus membros, fixando a interpretação, validade e eficácia de normas constitucionais junto aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública, em todas as esferas, sob pena de Reclamação:
Art. 103-A. 
O Supremo Tribunal Federal poderá, 
de ofício ou por provocação, 
mediante decisão de dois terços dos seus membros, 
após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, 
aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
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TRT (Estrutura: art. 670 CLT) 
1ª Região (RJ) 54 juízes
2ª Região (SP)  64 juízes
3ª Região (MG) 36 juízes
4ª Região (RS) 36 juízes;
5ª Região (BA) 29 juízes
6ª Região (PE)18 juízes
7ª Região (CE) 8 juízes
8ª Região  (PA/AP) 23 juízes
9ª Região (PR) 28 juízes
10ª Região (DF/TO) 17 juízes
11ª Região (AM/RR) 8 juízes
12ª Região (SC) 18 juízes
13ª Região (PB) 8 juízes 
14ª Região (RO/AC) 8 juízes 
15ª Região (Campinas/SP) 36 juízes
16ª Região (MA) 8 juízes
17ª Região (ES) 8 juízes
18ª Região (GO) 8 juízes
19ª Região (AL) 8 juízes
20ª Região (SE) 8 juízes
21ª Região (RN) 8 juízes
22ª Região (PI) 8 juízes
23ª Região (MT) 8 juízes
24ª Região (MS) 8 juízes 
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Justiça Eleitoral
(CF: art. 118 a 121)
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TRE (Estrutura) 
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.
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Justiça Militar
(CF: art. 122 a 124)
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Circunscrições Judiciárias Militares
 1ª - RJ-ES (4 Auditorias);
 2ª - SP (2 Auditorias);
 3ª - RS (3 Auditorias);
 4ª - MG;
 5ª - PR-SC;
 6ª - BA-SE;
 7ª - AL-PE-PB-RN;
 8ª - PA-AP-MA;
 9ª - MT-MS ;
 10ª - CE-PI;
 11ª - DF-GO-TO (2 Auditorias)
 12ª - AM-AC-RO-RR .
As Auditorias têm jurisdição mista, cabendo-lhes conhecer dos feitos relativos à Marinha, Exército e Aeronáutica.
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Poder Judiciário
Estatuto da Magistratura 
Garantias
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53
Estatuto da Magistratura
(CF: art. 93)
53
59
“Quinto Constitucional”
(CF: art. 94)
59
61
Garantias do Poder Judiciário
61
62
Garantias Institucionais
(CF: art. 96 e 99)
62
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Garantias dos Membros
(CF: art. 95)
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Funções Essenciais à Justica
Função fiscalizatória dos Tribunais de Contas
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Ministério Público
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Princípios 
Unidade
 O MP deve ser visto como uma instituição única (no âmbito respectivo), sendo a divisão existente meramente funcional.
A manifestação de um deles equivale à manifestação de todo o órgão.
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Princípios 
Indivisibilidade: 
O MP é indivisível, isto é, todos os seus membros fazem parte de uma só corporação e podem ser substituídos indiferentemente um por outro em suas funções, sem qualquer prejuízo. 
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Princípios 
Independência Funcional: 
É a autonomia de convicção de cada membro do MP no exercício da atividade-fim, já que ele não se subordinam intelectual ou ideologicamente a ninguém no exercício de suas funções, podendo agir no processo da maneira que melhor entenderem, desde que sigam a lei. 
A Hierarquia restringe-se a questões administrativas. 
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Composição
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Leis Orgânicas do MP
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
Lei Orgânica Nacional do MP: Lei 8.625;
Lei Orgânica do MP da União: LC 75;
Leis Orgânicas dos MPs estaduais.
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Garantias (art. 128, § 5º, I)
Vitaliciedade: após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;
Inamovibilidade: salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;
Irredutibilidade de subsídio: fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I. 
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Vedações (art. 128, §5º, II e §6º )
Receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
Exercer a advocacia;
Participar de sociedade comercial, na forma da lei;
Exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
Exercer atividade político-partidária;
Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. 
Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
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MP junto aos Tribunais de Contas
Art. 130. Aos membros do Ministério
Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
. 
81
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Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
Art. 130-A, CF:
14 membros;
Nomeados pelo Presidente depois de aprovados pela maioria absoluta do Senado;
Mandato de 2 anos;
Admite-se 1 recondução.
. 
82
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Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
Composição:
PGR (Presidente);
4 do MPU (um de cada carreira);
3 do MPEs;
2 juízes (um indicado pelo STF e outro pelo STJ);
2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;
2 cidadãos (um indicado pela Câmara e outro pelo Senado).
. 
83
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Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
Competência:
Controlar a atividade administrativa e financeira do MP, e os deveres funcionais de seus membros;
Art. 130-A, § 2º - Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros (...).
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Defensoria Pública
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Instituição essencial
Art. 134 - A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV; 
Art. 5º, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos 
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DPU e DPE
Art. 134, § 1º - Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. 
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Autonomia funcional e administrativa das DPE
Art. 134, § 2º - Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º; 
Art. 135 - Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. . 
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Advocacia Pública
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Estruturação pelos Entes
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Advocacia –Geral da União
 A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (CF, art. 131).
 Chefe: Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
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Estrutura Orgânica 
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Procuradoria do Estado
Função - atuar como advogado do Estado; 
Art. 132 - Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas; 
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. 
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Procuradoria do Município
Função - atua como advogado do Município, tal como o Procurador do Estado atua como advogado do Estado. 
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Advocacia
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Roteiro 
Art. 133 - O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei; 
Art. 93, IX - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. 
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Competência (art. 71) e Composição (art. 73)
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. 
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
I - mais de 35 anos menos de 65 anos de idade; 
II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; 
IV - mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 
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Órgãos 
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
I - o Superior Tribunal Militar;
II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Lei de Organização Judiciária Militar - LOJM (L. 8.457/92)
Art. 1º - São Órgãos da Justiça Militar:
I - o Superior Tribunal Militar;
II - a Auditoria de Correição;
III - os Conselhos de Justiça;
IV - os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos.
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Justiça Militar (Competência) 
Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
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STM (Competência) 
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional;
II - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.
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Auditorias e Conselhos (LOJM) 
Art. 15 - Cada Auditoria tem um Juiz-Auditor, um Juiz-Auditor Substituto (...). 
Art. 16 - São duas as espécies de Conselhos de Justiça:
a) Conselho Especial de Justiça, constituído pelo Juiz-Auditor e quatro juízes militares, sob a presidência, dentre estes, de um oficial-general ou oficial superior, de posto mais elevado que o dos demais juízes, ou de maior antigüidade, no caso de igualdade;
b) Conselho Permanente de Justiça, constituído pelo Juiz-Auditor, por um oficial superior, que será o presidente, e três oficiais de posto até capitão-tenente ou capitão.
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Conselhos: Competência (LOJM) 
Art. 27 - Compete aos Conselhos:
I - Especial de Justiça processar e julgar oficiais, exceto oficiais-generais, nos delitos previstos na legislação penal militar;
II - Permanente de Justiça, processar e julgar acusados que não sejam oficiais, nos delitos de que trata o inciso anterior, excetuado o disposto no art. 6º, inciso I, alínea b, desta Lei (revogado).
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Disciplina
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se,
nas nomeações, à ordem de classificação; 
II - promoção (...), alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: 
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas em lista de merecimento; 
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Disciplina
b) (...); 
c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; 
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; 
e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; 
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Disciplina
III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância; 
IV - previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados; 
V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º; 
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Disciplina
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40; 
VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal; 
VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 
VIII-A - a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a, b, c e e do inciso II; 
IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; 
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Disciplina
X – (...); 
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; 
XII - a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; 
XIII - o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população; 
XIV – (...); 
XV - a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição. 
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Aplicabilidade
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
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Autonomia funcional, administrativa e financeira 
 eleger seus presidentes e demais auxiliares. 
 organizar os seus serviços auxiliares, provendo-lhes os cargos.
 conceder licença e férias aos seus membros, aos juízes e serventuários.
 iniciativa de projetos de leis criando ou extinguindo cargos e a fixação dos vencimentos.
 liberdade de estruturação interna dos tribunais: regimentos, câmaras ou turmas isoladas com funções jurisdicionais ou administrativas.
 elaborar suas propostas orçamentárias, de acordo com a LDO.
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Garantias dos Membros (art.95) 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela EC nº 19, de 1998)
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Vitaliciedade 
 O magistrado somente poderá perder o seu cargo por decisão judicial transitada em julgado. (STF: Adin 3.227/MG. Rel Gilmar Mendes)
 A vitaliciedade só é adquirida após o chamado estágio probatório ou de vitaliciamento, ou seja, após 2 anos de efetivo exercício da carreira.
 Os magistrados dos Tribunais Superiores ou os ingressantes pelo “quinto constitucional” adquirem a vitaliciedade imediatamente, no momento da posse.
 Abrandamento da vitaliciedade: processo e julgamento de Ministros do STF pelo Senado Federal (art. 52, II)
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Inamovibilidade 
 O titular do cargo somente será removido ou promovido por iniciativa própria, nunca ex-officio, salvo por interesse público e pelo voto da maioria absoluta dos respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.
 OBS.: Juízes-Auditores militares em tempo de guerra acompanham as Forças.
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Inamovibilidade 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela EC nº 45, de 2004)
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Inamovibilidade 
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça (...)
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais
ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
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Irredutibilidade de subsídios 
 O magistrado não pode ter seu salário, vencimento ou remuneração reduzidos como forma de pressão.
 A posição do STF acerca da irredutibilidade jurídica (nominal) e real: magistrados não estão livres da corrosão salarial promovida pela inflação ou tributação 
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Imparcialidade (art. 95, par. único) 
Art. 95. (...)
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
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Tribunais de Contas
(art. 70 a 75)
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Competência (art. 71) e Composição (art. 73)
Art. 73. (...)
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: 
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento; 
II - dois terços pelo Congresso Nacional. 
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. 
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Características: órgão de controle externo
Compete ao CN, com o auxílio do Tribunal de Contas, o que significa dizer que o examina e emite parecer prévio e não vinculante sobre as contas da administração (art. 71) 
É realizado a posteriori, iniciando-se depois de praticado o ato administrativo ou de encerrado o exercício financeiro. 
As decisões e pareceres dos TC e os julgamentos do Legislativo que consideram as contas como irregulares, devem ser enviados ao MP, com vistas à instauração do inquérito civil e da ação civil pública para apurar responsabilidades e promover o ressarcimento do erário.
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Modalidades de Fiscalização (art.70)
Contábil: por meio dos registros contábeis, balanços, da análise dos resultados econômicos. 
Financeira: tem por objeto o controle da arrecadação das receitas e da realização de despesas. 
Orçamentária: exercida sobre a execução do orçamento. 
Operacional: visa o controle das operações de crédito e de despesas que não constam da previsão orçamentária. 
Patrimonial: controla a situação dos bens que constituem o patrimônio Público. 
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Objeto da Fiscalização (art.70)
LEGALIDADE: visa fiscalizar se foram atendidos os requisitos necessários para a realização de despesa, observando rigorosamente as autorizações e as limitações da LOA. 
LEGITIMIDADE: examina o mérito do ato praticado pelo agente público (Ex.: despesas excessivas com cerimônias). 
ECONOMICIDADE: visa a despesa feita sob o enfoque custo-benefício. 
SUBVENÇÕES: auxílios governamentais concedidos às entidades públicas ou privadas sem finalidades lucrativas, para consecução dos seus objetivos estatutários. 
RENÚNCIA: isenções, reduções tributárias, moratória, remissão e anistia. 
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