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Dir Internacional Et II

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Conflitos de Leis e Direito Internacional Privado
Resumo
A priori entender os conflitos de lei no espaço e como são solucionados pelo Direito Internacional Privado. Tratando de soluções dos conflitos de leis, onde o ordenamento jurídico nacional é protegido pela soberania e da territorialidade, devido a isso tem a necessidade das normas internacionais que cuidem em solucionar este conflito de normas. 
Introdução.
Iniciaremos sobre a problemática conflitual de leis , desde o início da aplicação de leis de dois ou mais Estado a apenas um caso, mesmo tendo os ditames dos principios, a mesmo assim tendo mais de uma aplicação.
A Problemática dos Conflitos de Leis.
Não tendo uma via de regra de Direito nacional que solucionará determinadas situações, a possibilidade de aplicação de mais de uma norma jurídica em diferentes Estados .No entanto destacamos uma passagem do doutrinador Portla (2011, p. 561):
Em princípio, um Estado poderia aplicar seu ordenamento jurídico a qualquer fato social que estivesse ao alcance de seu poder soberano. Entretanto, é possível que mais de uma ordem jurídica nacional aparentemente incida, ou pretenda incidir, sobre relações privadas que tenham alguma conexão com mais de um ente estatal. É também possível que ocorram situações em que um ato, fato ou relação jurídica, embora tenha lugar dentro de um Estado, possua maior vínculo com outro. Em casos como esses, pode haver dúvida acerca da norma nacional aplicável, configurando o chamado “conflitos de leis o espaço” e o aparecimento da possibilidade de recorrer ao Direito de um ente estatal para regular uma relação que tem lugar em outro Estado.
Ou seja, existe determinados casos que a aplicação de mais de um ordenamento jurídico, mesmo diferindo o estado, podem ser aplicados, conforme acima.
Porém, Portela (2001) definiu o que seriam conflitos de leis, conforme abaixo:
Os conflitos de leis no espaço são, portanto, as situações em que mais de um ordenamento nacional possa incidir sobre uma relação privada que transcende as fronteiras de um ente estatal, ou seja, que tenha conexão internacional. A resolução desses conflitos é um dos objetos do Direito Internacional Privado.
Já , Dolinger (2013, p. 16) diz: “os conflitos de leis que versa o Direito Internacional Privado abrange todas as categorias de leis, tanto de direito privado quanto de direito público? Exclui do Direito Internacional Privado o direito penal internacional e os outros campos do direito integrados no Direito Público” (DOLINGER, 2013, p. 18).
No que condiz o princípio de territorialidade, o Estado pode aplicar suas normas a todas as relações que venham a se desenvolver em seu território, ainda que passíveis de conflitos de leis no espaço.
Com exceções, uma vez que, em casos concretos poderão levar a aplicação normas estrangeiras, de outros ordenamentos jurídicos, porém existem regras de aplicação destas normas, não podendo vir ofender a ordem pública.
O que define as normas e a aplicação em determinados casos concretos, depende dos chamados “elementos de conexão”, onde estão contidos nas normas de Direito Internacional Privado. Onde os critérios e preceitos deverão incidir em cada caso concreto
Os elementos de conexão
O principal elemento de conexão é o domicílio, também conhecido como lex domicili, onde determina a aplicação da lei do domicílio em uma das partes envolvidas neste conflito de normas.
A aplicação de direito pátrio aplica em caso de excessão, o juiz deve aplicar de oficio e mais completo possível. Se verificado que fere a ordem publica, a sabedoria e bons costumes, ou seja, os interessados tentar fraudara legislação interna, entendesse para não aplicar a norma do Direito Internacional Privado.
Utilizando predominantemente o domilio seu caráter voluntário (nacionalidade originaria é circunstancial) para efeitos do Direito Internacional Privado é analizado sobre o prismade direito interno, porem caso o agente não ter domicilio a LICC pode aplicar a lei do país, onde a pessoa tenha residência. 
Outro elemento de conexão é a nacionalidade, conhecida como lex patriae, onde soluciona o conflito existente entre as normas, onde a aplicabilidade aos conflitos de leis, e a norma onde o Estado que a pessoa é nacional.
Cabe destacar que, conforme passagem do doutrinador. Onde antigamente era de suma importância na solução de conflitos, porém com algumas regras determinantes de ordem jurídica pátria em alguns casos concretos.
Uns dos mais comuns elementos de conexão, lex fori  aplica onde há conflito.
Já a aplicação da norma do lugar aonde encontra-se se situação a coisa objeto da lide é A lex rei sitae, com o objeto principal , o regime de bens aplicado assim no lugar da situação dos bens.
Em casos ilícito é aplicado a lex loci delicti comissi, sendo assim aplicado onde o ilícito foi cometido, aplicado em questões não contratuais, que envolvam a título de exemplo questões relativas a poluição ambiental
Em contratos de trabalho, onde determina a aplicação da norma do local de execução , tanto de contrato como de uma obrigação, é chamado Lex loci executionis ou lex loci solutionis .
Locus regit actum é o elemento de conexão que deve ser aplicado a lei do lugar em que a obrigação foi contraída. 
Conclusão
O Direito Internacional Privado soluciona conflitos de leis no espaço, surgindo toda vez em casos concretos, tendo assim a possibilidade de aplicação de mais de uma lei nacional ao mesmo caso.
Levando em base o princípio da soberania e territorialidade, as normas devem ser aplicadas, como existente em cada estado, levando também as situações concretas, mais de um Estado pode aplicar sua lei.
Com o regramento, dada pela doutrina de elementos de conexão, sempre aplicando em caso concreto, buscando assim definir qual regramento aplicar em determinadas situações, ou seja, quando surgir um conflito de normas, pode definir qual lei pode ser aplicada. Possuindo assim soluções cabíveis no conflito espacial de leis, não deixando limitada apenas uma solução. 
Em suma, podemos elencar qual elemento de conexão pode solucionar o determinado caso concreto, qual sera aplicada em cada situação, podendo analisar cada peculiaridade e aplicando o melhor elemento.
Referências Bibliográficas
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado. Editora Atualizada, 2013.
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. 3. Ed. Salvador

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