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Tributário - CASOS CONCRETOS 5 AO 16

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19/11/2017 Disciplina
https://www.passeidireto.com/arquivo/35976276/casos-concretos 1/2
 
AULA 5 
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve 
fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a 
legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. 
Em regra, a união não pode legislar sobre tributo cuja competência pertence ao 
Estado. De acordo com o princípio da vedação de isenção heterônoma, um ente não pode 
invadir a competência do outro ente e conceder isenção de tributo que não lhe pertence 
regular. A união pode permitir isenção autônoma, ou seja, sobre seus próprios tributos. 
O disposto no artigo 151, III, da CRFB/88, revela que é vedado a União instituir isenções de 
tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal, ou seja, é defeso (proibido) a união 
instituir isenções heterônomas. 
 Questão objetiva 
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. 
a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. 
b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e 
territorial urbana. 
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta 
competência é exclusiva da União Federal. 
d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de 
competência comum. 
 
AULA 6 
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em 
função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual 
pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência 
tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação 
do Estado. 
De fato, a união que detêm a competência para legislar sobre o imposto de renda. 
Entretanto, de acordo com o Art. 157, I, da CRFB/88, pertencem aos Estados e ao Distrito 
Federal o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer 
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas 
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. 
Assim, o STJ reconheceu na Súmula 447, que os Estados e o Distrito federal são partes 
legítimas na ação de restituição de impostos de renda retido na fonte proposta por seus 
servidores. 
Questão objetiva 
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as 
da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para 
os Municípios (3): 
(3 ) 50% do IPVA; 
( 1) 20% dos impostos de competência residual; 
( 2) 50% do ITR; 
( 1) 21 5% do IPI e do IR para Fundo de Participação;
19/11/2017 Disciplina
https://www.passeidireto.com/arquivo/35976276/casos-concretos 2/2
( 1) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( 3) 25% do ICMS; 
( 2) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
(2 ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. 
 
AULA 07 
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra 
emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, 
inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor 
imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao 
poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os 
entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para 
que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a 
possibilidade de se questionar a constitucionalidade de disposi tivo constitucional. Analise a 
questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. 
Segundo jurisprudência do STF, emendas constitucionais integram o conceito de lei, em 
sentido amplo. Ou seja, uma norma constitucional advinda do poder constituinte derivado 
pode ser objeto de ADI. Para se fazer uma emenda há limites explícitos e implícitos, formais 
e materiais, temporais e circunstanciais, impostos pelo próprio poder constituinte originário. 
Portanto, uma emenda constitucional pode ser objeto de ADI caso não respeite tais limites, 
mas se é uma norma originária, prevista originariamente na CF/88, não pode ser impugnada. 
O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a 
Constituição não pode instituir tributo, apenas pode delimitar a Competência Tributaria 
pelos Entes tributáveis realizarem a criação ou majoração dos tributos. 
 
Questão objetiva: 
(FGV-2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado 
internacional com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação 
de serviços de tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, 
após todos os trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa 
a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os impostos incidentes nessa 
operação. Considerando que esses serviços estão incluídos na lista anexa da Lei Complementar 
nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o tratado é: 
A) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da 
Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; 
B) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a 
República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, 
celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário; 
C) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções 
internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, 
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais; 
D) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de 
tributos estaduais e municipais
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E) inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência 
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente conceder aos 
tributos de competência federal. 
 
AULA 8 
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI 
sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por 
hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação 
de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato 
lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de 
Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via 
administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. 
Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação. 
A lei estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações foi promulgada em 2006, 
estando em vigor no ano de 2007, e por já ter decorrido o prazo de 90 dias a lei está apta 
para surtir efeitos. Porém devemos entender que não se pode tributar as embarcações que 
não são verdadeiros imóveis em sua essência e que seu alcance estaria apenas servindo ao 
interesse de ampliar o alcance da competência do Município. 
Questão objetiva 
(FAURGS-2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém 
afirmativa correta. 
A) Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritosse 
contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores. 
B) Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência 
impositiva podem ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua 
autonomia tributária e financeira. 
C) O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das hipóteses 
de incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas previstos, com 
vistas à promoção da igualdade. 
D) O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente se 
aplique a fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
 
AULA 9 
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em 
determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração 
será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança 
jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, 
apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. 
RESPOSTA: De acordo com a sumula 584 do STF não há nenhum impedimento a que se altere 
a legislação aplicável a declaração de imposto de renda no mesmo exercício em que a 
mesma será entregue. Não obstante, é inconstitucional que uma lei nova atinja fatos 
geradores já ocorridos, para onerar-se a tributação 
 
Questão objetiva 
(FUNDATEC-2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária analise as
19/11/2017 Disciplina
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(FUNDATEC 2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as 
assertivas abaixo: 
I. O princípio da legalidade tributária aplica-se a todos os tributos, mas se admite a alteração da alíquota de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as 
condições e os limites estabelecidos em lei. 
II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se 
paute rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação 
tributária. 
III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma 
cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. 
IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um 
ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. 
Após a análise, pode-se dizer que: 
A) Está correta apenas a assertiva I. 
B) Estão corretas apenas as assertivas I e II. 
C) Estão corretas apenas as assertivas I e III. 
D) Estão corretas apenas as assertivas II e III. 
E) Todas as assertivas estão corretas. 
 
AULA 10 
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para 
aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, 
aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em 
montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de 
transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte 
questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da 
Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal 
Federal sobre o assunto. 
A legislação diz que sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão 
graduados conforme a capacidade de contribuinte, facultado a administração tributária, 
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos 
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do 
contribuinte. 
A lei estipula 3 tipos de impostos progressivos: IR, IPTU e ITR, porém o STF já se manifestou 
no sentido de admitir a aplicação do princípio da progressividade ao ITCMD. 
Questão objetiva 
O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que: “O 
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de 
conformidade com o disposto neste Decreto.” 
Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e 
provento, nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da 
A) anterioridade. 
B) capacidade contributiva.
19/11/2017 Disciplina
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C) generalidade. 
D) legalidade. 
E) universalidade. 
 
AULA 11 
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que 
desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o 
contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser 
confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas 
áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das 
atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e 
refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos 
consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se 
manifestar o tribunal? 
 
 Questão objetiva O princípio da não cumulatividade é 
A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI. 
B ( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada 
“tributação em cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e serviços 
sujeitos a determinado tributo. 
C ( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o IPTU. 
D ( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um benefício 
fiscal ao contribuinte. 
E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação 
inserido no pacto federativo, à medida que o crédito de ICMS a ser suportado pela Unidade da 
Federação de destino dos bens e serviços está limitado ao valor do imposto efetivamente 
recolhido em favor do Estado d e origem. 
 
AULA 12 
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua 
receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados 
ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a 
proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe 
dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido? 
R: Em face da isonomia tribut ria, o STF decidiu pela inadmissibilidade da diferenciaá çã o 
entre as al quotas de IPVA aplicí áveis aos ve culos importados e aos de proced ncia nacional í ê . 
Pelo princípio da vedação à concessão de isenções heterônomas. O tributo não é estadual e 
sim Federal. Portanto, os Estados e DF não podem estabelecer alíquotas de IPVA. 
Questão objetiva 
Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta: 
A ( ) O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, que 
estiverem locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária. 
B ( ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco vedação que não alcança as
19/11/2017 Disciplina
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B ( ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as 
multas tributárias. 
C ( ) O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens no seu território, de modo a preservar as vias e o patrimônio público. 
D ( ) É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços 
prestados por estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória. 
E( ) As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam beneficiar 
pessoas e não coisas. 
 
AULA 13 
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos 
Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A 
Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando 
julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao 
fisco e ao contribuinte. 
R: De acordo com o entendimento do STF, é afastada a imunidade tributária para cobrança 
de imposto municipal de terreno público cedido a empresa privada ou de economia mista, 
com o fundamento de que a imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, que 
impede entes federativos de cobrarem tributos uns dos outros, não alcança imóveis públicos 
ocupados por empresas que exerçam atividade econômica com fins lucrativos. 
 
Questão objetiva: Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos 
de competência de Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal 
Federal (RE 229096), é correto afirmar que 
A ( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, da 
Constituição Federal. 
B ( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos do 
art. 60, § 4º , I, da Constituição Federal. 
C ( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” em 
favor dos Estados e Municípios prejudicados. 
D ( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a 
referendo do Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação 
tributária interna. 
 
AULA 14 
 Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida, 
identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao 
qual devem se submeter. 
A) Lei 7.713/1988 
Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o 
disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. 
RESPO ST A) Nesta lei nota-se a Obrigação tributária principal que é a obrigação de pagar o 
tributo propriamente dito (portanto, obrigação de dar), eventualmente acrescido de juros e
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multas. Além da obrigação acessória que são as prestações de fazer ou não fazer 
determinados atos em cumprimento do interesse do exercício fiscalizatório do Estado. 
Tratam-se de deveres instrumentais, que auxiliam o Fisco nas suas atividades 
B) Lei 7.713/1988 
Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o seguinte: 
a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês 
do pagamento; b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo 
valor do BTN Fiscal no dia do pagamento. 
RESPO STA: Obrigação tributária principal de prestação de tributo. Deve ser instituída por Lei 
Ordinária. Submete-se às regras do Direito Tributario. 
C) Instrução Normativa 1613/2016 
Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 
2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015: 
I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a 
R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos); 
RESPO STA: Obrigação Tributaria acessória ou dever jurídico instrumental. Comportamento 
do contribuinte de prestar declarações 
 
Questão objetiva 
(FUNDATEC-2014) É correto afirmar que: 
A ( ) Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem a 
existência de obrigação tributária principal a ela relacionada. 
B ( ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relação ao seu 
objeto 
C ( ) No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma 
prestação como seu objeto. 
D ( ) Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o atendimento a 
exigência de obrigação tributária acessória. 
E ( ) As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento em 
atraso. 
 
AULA 15 
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação 
de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de 
cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no 
ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição 
adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva 
prestação, posição adotada pelo Fisco. 
Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria 
majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? Qual dos elementos referente ao fato 
gerador integral está em discussão? 
R: O informativo 505 do STJ diz que a base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de 
serviço de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no 
ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar) não o
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ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale transporte ou passagem escolar), não o 
vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra-se indevido o recolhimento do tributo sobre a diferença verificada quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a compra do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da compra das passagens. 
Questão objetiva 
Tendo como referência o disposto no CTN, assinale a opção correta. 
A ( ) A capacidade tributária passiva é plena e independe da capacidade civil. 
B ( ) Não haverá incidência tributária sobre atividades ilícitas. 
C ( ) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do fato gerador. 
D ( ) Fato gerador corresponde ao momento abstrato previsto em lei que habilita o início da 
relação jurídico-tributária. 
E ( ) A denominação do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação são 
essenciais para qualificá-lo 
 
AULA 16 
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários 
resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de 
planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. 
O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita 
Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se 
Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que 
sustentam a relação jurídica de direito material. 
R: Filipe não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução, visto que para tanto 
deveria estar enquadrado no art. 135, CTN, o que no presente caso não ocorreu, pois o mero 
inadimplemento do tributo não gera a responsabilidade automática para sócio. O 
inadimplemento não configura infração à lei, e o fato de não haver bens bastantes para 
garantir a execução não autoriza o seu redirecionamento automático, o qual somente se 
admite se comprovada alguma das hipóteses previstas no art. 135, III, do CTN, ou a 
dissolução irregular da sociedade. 
Questão objetiva: A responsabilidade tributária por sucessão 
A ( ) é pessoal do espólio pelos tributos devidos pelo de cujus, desde a data da abertura da 
sucessão até a data da partilha ou adjudicação; também é pessoal a responsabilidade do 
cônjuge meeiro e sucessores a qualquer título, nos limites da meação, do quinhão ou legado, 
pelostributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação.

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