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trabalho RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
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INTRODUÇÃO
A sociedade atual consome em demasia, e para tanto retira os recursos da natureza numa velocidade e escala bem maior do que a sua capacidade de regeneração. Na outra ponta, a geração de resíduos aumenta de tal maneira que ultrapassa a capacidade de a natureza absorvê-los.
O resultado é o desequilíbrio ambiental que se mostra através do aumento da poluição atmosférica, da agressão à camada de ozônio e das consequentes mudanças climáticas que afetam a vida do planeta.
Os resíduos sólidos estão diretamente ligados às atividades humanas, que necessita dos recursos naturais para a sua sobrevivência, sendo posteriormente transformados em rejeitos e descartados de forma inadequada, por isso acabam por se transformar em sérios problemas, visto que elevados custos se associam aos processos de gestão, sobretudo no corrente entendimento de que a adequada gestão dos resíduos sólidos é sinônima de destinação correta.
O tratamento e a destinação final do lixo urbano ou resíduos sólidos urbanos sempre foram uma preocupação dos municípios e principalmente das organizações governamentais e não governamentais ligadas à área de saneamento ambiental.
A destinação correta dos resíduos sólidos urbanos, por fatores ambientais e legais, é o aterro sanitário, solução adequada, mas com custos elevados, no entanto, não é essa a realidade observada.
Assim este trabalho tem como objetivo realizar um diagnóstico da Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos de Rio Branco – Acre e fazer uma análise da eficácia e efetividade da gestão dos resíduos, considerando as políticas implementadas nos últimos anos no município de Rio Branco.
Desenvolvimento
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Resíduos Sólidos 
O atual padrão de desenvolvimento mundial se caracteriza pelo excessivo e constante aumento de consumo de recursos naturais e consequentemente de geração de resíduos. O que se percebe é um confronto entre meio ambiente e desenvolvimento econômico. Essa geração exacerbada de resíduos se consolida ainda em função do aumento exponencial da população, principalmente nos meios urbanos, onde a geração de resíduos provoca sérios danos ambientais.
Em termos genéricos segundo D’Almeida (2000) denomina-se resíduo sólido urbano ou lixo sólido urbano o conjunto de detritos gerados em decorrência das atividades humanas nos aglomerados urbanos. Incluem-se aí resíduos domiciliares, os originados nos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, os decorrentes dos serviços de limpeza pública urbana, aqueles oriundos dos estabelecimentos de saúde (sépticos e assépticos), os entulhos de construção civil e os gerados nos terminais rodoviários, ferroviários, portos e aeroportos.
Fellemberg (1980) afirma que, existem duas causas da poluição ambiental sendo elas: a industrialização e a produção de alimentos, que tendem a aumentar com o crescente aumento populacional, a não ser que sejam adotadas diretrizes em relação a ambas.
Os resíduos lançados em áreas abertas, também denominado lixões, acarretam graves problemas de saúde e ao meio ambiente, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição dos solos, das águas superficiais e subterrâneas através do chorume, comprometendo os recursos hídricos. Comumente ainda se associam a lixões fatos altamente indesejáveis, como a criação de porcos e a existência de catadores (os quais, muitas vezes, residem no próprio local), (JUNIOR, 2006).
Os lixões constituem uma das formas mais primitivas para a destinação do lixo. Desde o surgimento dos primeiros núcleos urbanos relatados na história da Grécia Antiga, algumas áreas próximas às cidades são destinadas à recepção do lixo nelas produzidas e muitas cidades em todo o Brasil ainda dão o mesmo destino ao seu lixo. (FELLEMBERG, 1980).
2.1.2. Destinação final do lixo – Aterros Sanitários
Um aterro sanitário é a forma mais correta para a deposição final dos resíduos sólidos gerados pelas atividades humanas. Nele são dispostos resíduos domiciliares, comerciais, de serviços de saúde, da indústria, ou dejetos sólidos retirados do esgoto (D´ALMEIDA, 2002). Segundo a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), os aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos consistem: 
[...] na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário.
Os aterros são adequados para a recepção de resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios. Os resíduos industriais devem ser destinados a aterro de resíduos sólidos industriais (enquadrado como classe II quando não perigoso e não inerte e classe I quando se tratar de resíduo perigoso, de acordo com a norma técnica da ABNT 10.004/04 - “Resíduos Sólidos - Classificação”).
Fica clara, portanto, a necessidade de destinar os resíduos sólidos a locais adequados, ou seja, aos aterros sanitários. Nos aterros, os resíduos não são despejados no ambiente. Há uma série de medidas adotadas, a fim de evitar os impactos ambientais, as quais vão desde a preparação do local, com impermeabilização do solo, construção de células de aterramento e de drenos para o tratamento do chorume e gases, até a manutenção do funcionamento, com o aterramento diário dos resíduos e monitoramento ambiental da área. Tal forma de destinação se mostra ambientalmente muito mais viável que o despejo sem qualquer controle, como no caso dos lixões.
 METODOLOGIA
Caracterização e localização da área de estudo
O local de implantação da UTRE está dentro dos limites do município de Rio Branco, na Bacia do rio Acre. Localizada na BR 364, nas proximidades do km 22, sentido Rio Branco/Porto Velho, nas coordenadas 67º36’35.92”O e 10º02’09.84”S. A área anteriormente a implantação da UTRE, foi utilizada como área de jazida, sendo extraído do local material lateritico. 
Fig. 1 – Imagem Aérea da Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos - UTRE
Fonte: Google Hearth, 2015 – Data da Imagem 16/08/2013
2.2.2 Clima
No município de Rio Branco existe um período de seca curto (de junho a agosto); um mês de transição entre seca e chuvas (setembro); um período chuvoso mais prolongado (de outubro a abril), sendo de dezembro a março o período mais chuvoso; e uma transição (mês de maio) na passagem da época de chuvas para a seca (Duarte, 2005).
Os índices de precipitação para o município variam entre 33 mm e 301 mm mensais. A precipitação média anual no período de 1970 a 2000 foi de 1994 mm, com uma variabilidade interanual das chuvas apreciável (desvio padrão de 228 mm) como habitualmente acontece no trópico úmido.
Os valores mínimos e máximos de temperatura ao longo do ano variaram entre 17,1 e 32,7°C, embora a temperatura máxima durante dia possa chegar entre 36 e 37°C (Duarte, 2006).
2.2.3 Recursos Hídricos.
A UTRE encontra-se inserida na Bacia Tri nacional do Rio Acre, Sub-Bacia do Quinauá, sendo este afluente, afluente do rio Acre. A área encontra-se no divisor de águas da microbacia do igarapé Quinauá, subafluentes contribuintes do igarapé Quinauá, Igarapé Floresta e Igarapé Quatro Bocas.
A rede de drenagem no local limita-se a porção sudeste da área com escoamento de NE para SE. Tal sistema desemboca nos igarapés Floresta e Quinauá, afluentes da margem esquerda do Rio Acre.
No perímetro desta área, observa-se a ocorrência de um curso d’ água, que de acordo com a teoria de hierarquização de canais de Strahler(1952), pode ser descrito como de 1º ordem. Estes canais, assim como os de 2º ordem, apresentam maiores comprimentos dentro da bacia, acumulando assim maiores fluxos hídricos e representatividade na formação da drenagem, confirmando o caráter de cabeceira de drenagem.
Esta microbacia hidrográfica, como já comentado anteriormente, apresenta um uso e cobertura do solo bastante variado, áreas com uso de pastagem e áreas com uso de exploração mineral, com extração de “piçarra” e cobertura do solo variando desde matas ciliares até áreas com solos expostos, onde predominam áreas desmatadas.
2.2.4 Geologia
O Estado do Acre insere-se em uma grande bacia sedimentar que ocupa uma boa parte da região amazônica, denominada de Bacia do Acre. A principal ocorrência são as rochas da Formação Solimões, datadas do Cenozoico. No lado peruano esta Formação continua como no de Pebas.
A região em estudo insere-se, portanto, na Bacia do Acre, onde afloram os litotipos da Formação Solimões e Coberturas dentrito-lateríticas neopleistotocênicas. 
A Formação Solimões, de modo geral, constitui-se de argilitos siltitos cinza esverdeados; siltitos argilosos, localmente com concreções e lentes calcárias, concreções gipsíferas e limoniticas, e níveis ou lentes com matéria vegetal carbonizada (turfa e linhito) em geral fossilíferos. Intercalados ou sobrepostos aos pelitos ocorrem arenitos finos a grosseiros. Em determinadas áreas, predominam sobre os pelitos, permitindo sua individualização. Esses litotipos dispõem-se em sequencias cíclicas, típicas de ambientes continental fluvial e flúvio-lacustre, com fácies de leque aluvial (Silva et al, 1976 apud ZEE, 2010).
Diante da presença de uma grande área sedimentar há no Acre, ausência na maioria do Estado de rochas propriamente ditas (ígneas e metamórficas), como a que ocorrem em outros estados brasileiros, como no Rio de Janeiro (Pão-de-Açúcar) e mesmo no Estado vizinho, Rondônia. 
Além desse aspecto facilmente perceptível há hipóteses que esta é uma das causas indiretas da seca dos igarapés e mesmo da grande variação da vazão dos rios. As camadas de sedimentos argilosos e de argila mais ativa não permitem uma boa infiltração da água da chuva e escorrem para os rios rapidamente formando as cheias e depois com a seca, falta esta água que foi drenada em grande parte superficialmente. 
2.2.5 Vegetação
As florestas tropicais conhecidas por sua alta biodiversidade constituem biomas ricos e diversos, todavia continuamente ameaçados. O estado do Acre apresenta 91,7% da sua cobertura original, com uma área desmatada de 305 km2 no ano de 2012. O crescimento urbano e a expansão da pecuária têm contribuído de forma contundente para a redução crescente da cobertura florestal do estado.
A área de estudo constitui-se de uma pastagem abandonada com solo bastante revirado devido à retirada de material, a mesma caminha para os primeiros estágios de regeneração de floresta secundária, apresentando baixa diversidade vegetal sendo, dominada por espécies oportunistas de crescimento rápido como: Malva e Jurubeba. Nas proximidades da área existe também intenso uso agrícola com plantações periódicas de milho.
2.2.6 Solos
De um modo geral, os solos de Rio Branco, como em quase todo Acre, apresentam drenagem mais ou menos deficiente. 
Na região de inserção do empreendimento predominam os latossolos – solos profundos, bem drenados e envelhecidos – em geral localizados em ambientes de relevo plano a suave ondulada. São solos mais velhos da paisagem, apresentando uniformidade de cor, textura (proporção de areia, silte e argila) e em geral distróficos (pobres quimicamente), profundos e bem drenados. Possuem acidez elevada e baixos teores de cálcio, magnésio e potássio. Não tem limitação física, sendo a principal restrição associada a pouca quantidade de nutrientes. Ocorre principalmente no Vale do Acre e são bons para plantios intensivos com alto grau de tecnológico, como arroz e milho mecanizados.
2.2.7 Aquisição e Coleta de Dados
O presente projeto foi desenvolvido baseado em pesquisa de campo e levantamento bibliográfico de estudos, pesquisas e relatórios sobre os resíduos sólidos urbanos no município de Rio Branco. Neste sentido, foram visitados órgãos públicos da esfera estadual e municipal, bem como, Associações de Catadores e outras entidades que desenvolvem atividades voltadas a gestão dos resíduos sólidos. 
2.2.8 Atividade de Campo
O trabalho de campo foi realizado através de visitas a UTRE e às áreas de entorno, tendo como foco principal de visita o reconhecimento da área e da gestão do aterro sanitário e principalmente, o levantamento de impactos ambientais resultantes da operação do mesmo. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Rio Branco e seus Resíduos
A coleta de resíduos no município de Rio Branco é realizada por empresa prestadora de serviço (Limpebras Engenharia Ambiental LTDA), devidamente contratada através de processo licitatório, realizado pela SEMSUR (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos), que é o órgão responsável pelo gerenciamento. Os resíduos são coletados por caminhões compactadores e basculantes, sendo utilizados carros do tipo camionete em áreas onde não há condições de acesso. No total são 22 caminhões coletores, além de 7 veículos tipo pick-up adaptadas para coleta em áreas de difícil acesso, 2 veículos específicos para coleta hospitalar, 1 carro elétrico e 1 caminhão de pequeno porte destinados a coleta no centro da cidade.
Segundo dados do PGIRS (2009), são coletadas 160 toneladas diárias de resíduos domiciliares na cidade, sendo estes encaminhados atualmente a UTRE. Quanto à composição gravimétrica dos resíduos temos a seguinte composição: 48,02% lixo orgânico; 27,92% plástico; 17,12% papel; 4,49% metal e 2,46% vidro.
Unidade de Tratamento e Destinação Final de Resíduos de Rio Branco – UTRE
O aterro sanitário de Rio Branco não é simplesmente um aterro sanitário, na realidade trata-se de um complexo de unidades de tratamento e disposição de resíduos sólidos. A mesma se encontra instalada em uma área de 80 há, sendo que suas instalações atuais ocupam somente 20 há, sendo restante dividido em áreas de expansão e áreas de proteção ambiental. Possui capacidade de tratar mais de 200 toneladas diárias de resíduos sólidos. 
A Utre tem como grande diferencial a gestão compartilhada entre três secretarias e uma coordenadoria. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos - SEMSUR, é responsável pela gestão administrativa e técnica da coleta e pelo destino final dos resíduos, enquanto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMEIA, é encarregada da estratégia de educação ambiental, coleta seletiva, reciclagem e do monitoramento ambiental dentro da unidade. A Secretaria Municipal de Agricultura e Floresta - SAFRA, coordena a produção de composto orgânico (adubo) dentro da Utre, destinado à agricultura familiar, hortas comunitárias da economia solidária, viveiros e canteiros da cidade administrados pela Semeia. E a Coordenadoria Municipal do Trabalho e Economia Solidária acompanha o processo produtivo e gerencial da Catar, bem como a articulação com o mercado. 
Com sua primeira célula de aterramento com capacidade de utilização por sete anos, a UTRE efetivamente só envia a célula para o aterramento os resíduos que não podem ser reciclados. 
A UTRE se constitui em um complexo de obras que conta com uma central de recebimento de pneus; unidade de triagem e compostagem (para separar resíduos sólidos recicláveis e o aproveitamento dos resíduos orgânicos para produção de compostos); central de podas e resíduos madeireiros; unidade de tratamento de resíduos de serviços da saúde; disposição final (células impermeabilizadas com manta), entre vários outros dispositivos e investimentos.
Entre outros equipamentos, a unidade mantém um triturador de resíduos da construção civil – RCC. Este equipamento tem capacidade para separar os componentes do resíduo, sendo possível realizar o reaproveitamento deste material na construção civil.A UTRE conta ainda com unidades de apoio a Educação Ambiental e de Proteção ao meio ambiente, nesta perspectiva a UTRE desenvolve projetos de reflorestamento em regiões de nascentes de igarapés; preservação de espécies vegetais imunes à corte; sistema de drenagem de águas pluviais; sistema de impermeabilização com manta especial para proteção do solo; sistema de tratamento de chorume através de lagoa de estabilização, sistema de drenos de gás; implantação de cortina verde numa faixa de doze metros de largura; jardinagem com espécies nativas e exóticas.
Decorridos 6 anos de inauguração da UTRE, observa-se que a capacidade de suporte para recebimento de resíduos, já se encontra praticamente esgotada. A gestão municipal já considera a abertura de uma nova célula, expandindo assim a dimensão da Unidade. 
Outro aspecto que chama a atenção, diz respeito, ao triturador de resíduos da construção civil, que mesmo tendo sido instalado antes da inauguração deste aterro sanitário, nunca foi utilizado, embora este tipo de resíduo ainda se constitua em um problema para cidade de Rio Branco. Vê-se isso como um impacto negativo, considerando que este equipamento foi adquirido com verba pública e teve um custo alto, não devendo, portanto, estar se deteriorando e pior ainda, sem uso. 
Embora ainda apresente problemas, pode-se afirmar que o município de Rio Branco tem avançado nos últimos anos em termos de políticas públicas relacionadas ao gerenciamento dos resíduos sólidos. 
	O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos consolida a implementação dessas políticas, contemplando os aspectos referentes ao acondicionamento, coleta, transporte e tratamento dos resíduos, levando em consideração também a proteção à saúde pública e ao meio ambiente, abrangendo os tópicos relativos aos resíduos urbanos (RSU), os resíduos do serviço de saúde (RSS) e outros.
	Além disso, a implementação e consolidação do aterro sanitário traz grandes benefícios a comunidade, pois além de sua dimensão ambiental, social e econômica a UTRE, inova no aspecto tecnológico. 
REFERENCIAS 
ACRE, Governo do Estado. Zoneamento Ecológico-Econômico: recursos naturais e meio ambiente. Rio Branco: SECTMA, V. 1.
ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS E TECNICAS. Coletâneas de normas de gestão ambiental: ISSO 14000. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS E TECNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos – classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
D’ALMEIDA, M.Luiza; VILHENA, André. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. 2. ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000. 370 p.
D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero (org.) Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. Brasília: CEMPRE, 2002.
DUARTE, A. F. Aspectos da Climatologia do Acre, Brasil, com Base no Intervalo 1971-2000. Revista Brasileira de Metereologia, v 21, n3b, p.308 - 317, 2006.
_____________. Variabilidade e Tendências das Chuvas em Rio Branco, Acre, Brasil. Revista Brasileira de Metereologia, v 20, n1, p. 37 - 42, 2005.
FELLEMBERG, Günter. Introdução aos Problemas ambientais. São Paulo:EPU: Springer: Ed. Universidade de São Paulo, 1980.
JUNIOR, Armando Borges de Castilho (Coord.) Gerenciamento de Resíduos sólidos Urbanos com Ênfase de Corpos d’água: Prevenção, geração e tratamento de lixiviedade de aterros sanitários. Rio de Janeiro: ABES, 2006.
RIO BRANCO. Plano de Gerenciamento integrado de Resíduos Sólidos. Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. Rio Branco, Vol. 1. 2009. CD-ROM.
GUI
http://bancodedados.cptec.inpe.br/ Acesso em: 18 de outubro de 2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
superior tecnologia EM GESTÃO ambiental
BARTONIO PEREIRA LOPES
Carlos WILLIAM ALENCAR DA SILVA
CLISMAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
MARIA BETANIA DA SILVA MORAES
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
RIO BRANCO
2017
ARTONIO PEREIRA LOPES
Carlos WILLIAM ALENCAR DA SILVA
CLISMAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
MARIA BETANIA DA SILVA MORAES
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Trabalho de Tecnologia em Gestão Ambiental apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de: Cartografia e Geoprocessamento Ambiental, Fundamentação de Geomorfologia e Geologia, Estatística e indicadores Ambiental, Recuperação de áreas degradadas e Seminário interdisciplinar IV.
Orientador: Prof. Carlos Roberto da Silva Junior, Jamile Ruthes Bernades, Luciana Andreia Pieres, Tais Cristina Berbet, Tiago Augusto Domingos e Vinicius Pieres Rincão. 
RIO BRANCO
2017

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