Buscar

CASOS CONCRETOS TRIBUTÁRIO

Prévia do material em texto

SEMANA 16
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material.
Resposta: Filipe não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução, visto que para tanto deveria estar enquadrado no art. 135, CTN, o que no presente caso não ocorreu, pois o mero inadimplemento do tributo não gera a responsabilidade automática para sócio.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado
DIREITO TRIBUTARIO 1 SEMANA 14
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao qual devem se submeter. 
A) Lei 7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. RESPOSTA) 
Nesta lei nota-se a Obrigação tributária principal que é a obrigação de pagar o tributo propriamente dito (portanto, obrigação de dar), eventualmente acrescido de juros e multas. Alem da obrigação acessória que são as prestações de fazer ou não fazer determinados atos em cumprimento do interesse do exercício fiscalizatório do Estado. Tratam-se de deveres instrumentais, que auxiliam o Fisco nas suas atividades 
B) Lei 7.713/1988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado seguinte: a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês do pagamento; b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN Fiscal no dia do pagamento. 
RESPOSTA: Obrigação tributária principal de prestação de tributo. Deve ser instituída por Lei Ordinária. Submete-se às regras do Direito Tributario.
C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015: “I -recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos)”
RESPOSTA: Obrigacao Tributaria acessória ou dever jurídico instrumental. Comportamento do contribuinte de prestar declarações.
Questão objetiva (FUNDATEC
-
2014) É correto
afirmar que:
A () Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem a existência de obrigação tributária principal a ela relacionada.
B () O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relaçã
o ao seu objeto
C () No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma prestação como seu objeto.
D () Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o atendimento a exigência de obrigação tributária acessória.
E () As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento em atraso.
.
TRIBUTARIO 1 SEMANA 13
Caso Concreto
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
 RESPOSTA: O caso concreto ainda encontra-se em análise no STF e ganhou repercussão geral. Na visão do fisco deveria incidir IPTU sobre imóvel Publico quando cedido para explorá-lo comercialmente. Na visão do contribuinte, aparentemente abraçada pelo ministro relator não caberia a cobrança com o argumento de que a empresa teria imprópria a “titulo precário” a titulo de cessão. Esta posse não possui “animus de definitividade”, o que impediria seu alcance pelo IPTU.
Questão objetiva
Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de competência de Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 229096), é correto afirmar que:
A( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, da 
Constituição Federal.
B ( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º , I, da Constituição Federal.
C ( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” em favor dos Estados e Municípios prejudicados.
D ( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a referendo do Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação tributária interna
TRIBUTARIO 1 SEMANA 12
Caso Concreto
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido? 
RESPOSTA: Não pode, pelo principio da vedação à concessão de isenções heterônomas. O tributo não é Estadual e sim Federal. Portanto, os Estados e DF não podem estabelecer alíquotas de IPVA.
Questão objetiva
Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta:
A () O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, que estiverem locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária.
B () É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as multas 
tributárias.
C () O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens 
no seu território, de modo a preservar as vias e o patrimônio público.
D () É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços prestados por estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória.
E () As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam beneficiar pessoas e não coisas.
Semana 5
Caso Concreto 
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Resposta: A alegação do Estado é improcedente, pois, de acordo com a Súmula 447 do STJ, Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.
O Estado-Membro é parte legítima para figurar no polo de ação de restituição de imposto de renda, por pertencer a ele o produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e os proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre pagamentos feitos a servidores. Compete à Justiçacomum estadual processar e julgar as causas em que se discute a repetição do indébito.
Questão objetiva
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
(1) 50% do IPVA; 
(2) 20% dos impostos de competência residual; 
(3) 50% do ITR; 
(1) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
(1) 25% do ICMS; 
(3) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
(1) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambia
Semana de Aula 6 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto  
A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
Resposta: Essa lei é inconstitucional, pois a União não pode isentar tributos estaduais, que são de competência do Estado.
O disposto no artigo 151, inciso III, da Carta Magna, revela que é vedado à União instituir isenções de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou seja, é defeso à União instituir isenções heterônomas.
Questão objetiva
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. 
a)   A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra.
b)   Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana.
c)   Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal. – Art. 149, § 1º, C
d)   As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum.
TRIBUTARIO 1 SEMANA 4
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário- de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida.
RESPOSTA: Na condição de Tributo que ostenta essas contribuições socias só podem ser regradas quanto as normas gerais por Lei Complementar, o que redundou na declaração de inconstitucionalidade de dispositivos conflitantes com o CTN, previsto na Lei 8212/91. Este reconhecimento se deu a teor da sumula vinculante n° 8, que diz que “são inconstitucionais os artigos 45 e 46 da Lei 8.212&91, que tratam de prescrição e decadência de credito Tributario” . 
Questão objetiva (CETREDE –2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período?
(CETREDE–2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma 
atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período? 
A() Contribuição de intervenção no domínio econômico. 
B ( ) Contribuição social. 
C ( ) Empréstimo compulsório.
D () Imposto.
E () Taxa.
Tributário 1 Semana 3 
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 
RESPOSTA: Sim, pois o Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas , desta forma possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regras constitucionais  de responsabilidade fiscal. 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada?
RESPOSTA: Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de titulo executivo, na forma do art 71, §3°da CF/88, porém uma vez que o Tribunal de Contas não exerce Jurisdição do Estado com atributo de definitividade, podem sim ser questionadas judicialmente.
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? 
RESPOSTA: O caso em tela decorre de aplicação do Principio da Transparência, que se encontra no art 4, d (esta alínea d encontra-se vetada) e seguintes da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Questão objetiva
O Tribunal de Contas:
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas.
() b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia
no exercício do Controle Externo.
() c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
() d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
() e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.

Continue navegando