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TRABALHO DE SILVICULTURA

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Introdução
A implantação florestal consiste no estabelecimento artificial da floresta, incluindo operações básica de preparo do terreno, plantio e tratos culturais. Ao implantar uma floresta a primeira preocupação que deve se ter é a origem dos materiais genéticos que serão utilizados, pois este fator pode ser o sucesso ou o fracasso da floresta plantada. Para ter certeza da qualidade do material genético a aquisição deve ser feita em viveiros credenciados, no qual pode se obter material genético adequado a região local e finalidade. As metodologias para implantação e a manejo da floresta são os fatores que estão relacionados com o sucesso da plantação, sendo assim necessário realizar de acordo com a finalidade de plantio e as caracteristicas locais.
Plano de Implantação Florestal 
Espécie: Eucalyptus tereticornis Sm. 
Finalidade: Laminação
Área plantada: 42 alqueires
Eucalyptus tereticornis Sm.
É uma árvore perenifólia, de 20-25 m de altura, originária da Austrália, de tronco ereto, com casca pardo-acinzentada, lisa, que se desprende em lâminas irregulares, expondo a superfície branca, cinza ou azulada, algumas vezes persistindo na parte basal do tronco. Ramagem esparsa, um tanto pendente, formando copa aberta. Folhas de ramagem nova, grande, coriáceas, glabras, largamente ovaladas ou elíticas e na ramagem adulta, longas, estreitas, verdes nas duas faces, brilhantes, espessas, coriáceas, pêndulas, de 8-20 cm de comprimento, com a nervura central amarelada ou rosada saliente e pecíolo arroxeado de 1,5-2,5 cm. Inflorescências axilares, em umbelas solitárias, contendo 4 ou muitas flores de muitos estames brancos, com pedúnculos cilíndricos, cujos botões possuem opérculo cônico ou ligeiramente rostrado. Frutos do tipo cápsula, ovalado-globosos, deiscentes, de 6-10 mm de diâmetro, com 3-5 valvas bem salientes, contendo sementes pequenas marrons. É muito semelhante à espécie Eucalyptus camaldulensis, diferenciando-se pela presença de inflorescências paucifloras, com botões florais e frutos mais robustos, além de conterem estames exteriores dos botões florais sempre erguidos.
Informações gerais (clima e solo)
O Eucalyptus tireticornis se desenvolve melhor em solos profundos, bem drenados, neutros ou ligeiramente ácidos, aclimatando-se principalmente onde a precipitação anual é de 800 a 1500mm, com temperaturas médias das máximas entre 22ºC e 32ºC, altitude de 1000m.
Informações sobre o local de implantação
A área utilizada para o plantio é de 42 alqueires (100,8 m²), no qual a cultura anterior era eucalipto. A área tem como principais características o clima semiárido, solo arenoso e não apresenta incidência de Picídeo e Percevejo.
Preparo do terreno
Antes do plantio é importante realizar o preparo do solo. Esta operação consiste em fornecer condições adequadas para o desenvolvimento e a sobrevivência da cultura, melhorando as condições físicas e químicas do solo, controlando plantas daninhas, o que consequentemente facilita no momento do plantio e melhora o crescimento inicial das mudas. O sistema do preparo do terreno deve manter-se o mais conservacionista possível, as operações mais realizadas são construção de estradas e aceiros, limpeza do terreno, combate a formiga e revolvimento do solo.
Recomendação: Para manter a conservação do solo, a umidade e evitar a erosão, deve-se optar pela redução da mecanização, atualmente o método mais utilizado é o cultivo mínimo, realizado apenas na linha de plantio, trabalhando-se em uma largura e profundidade menores que 50 cm, principalmente em solos arenosos. Este método é considerado conservacionista, pois mantem cerca de 30% de resíduos culturais na superfície do solo.
Limpeza do terreno
A limpeza do terreno consiste na remoção e enleiramento dos resíduos da exploração anterior. Para viabilizar o cultivo mínimo em áreas com tocos oriundos de cultivos anteriores, são utilizadas máquinas equipadas com destocadores, implemento geralmente montado com escavadoras ou tratores sobre esteiras. Após a limpeza, deve-se retirar o material aproveitável, como lenha, mourões, madeira para serraria, sendo que o restante deve permanecer no campo para que haja uma reserva de nutrientes no solo. 
Custos para o preparo do terreno e limpeza do terreno: R$ 39.679,00
Combate a formiga e cupins
O combate a formiga cortadeira (saúva e quenquém) que pode causar grandes danos ao plantio florestal, é uma operação constante e não somente ao período que procede o plantio, deve-se realizar aplicações sobre os montes de terra solta aos formigueiros, utilizando iscas no período de pré-plantio. A aplicação deve ser realizada em épocas secas, após essa primeira etapa, deve-se manter o monitoramento da área para evitar maiores problemas.
O produto mais indicado para o controle da formiga é o MIREX-S MAX (ingrediente ativo – Sulfluramida – 3g/kg), está registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento sob número 02897, o produto é indicado para o controle de formigas cortadeiras do gênero Atta(saúvas) e do gênero Acromyrmex (quenquéns), para o controle  será utilizada dez caixa de 4 kg com 8 pacotes de 500g que custa em torno R$ 70,00 cada. O produto age exclusivamente por ingestão e interrompe rapidamente o prejuízo causado pelas formigas. O produto começa a controlar o formigueiro cerca de 48 horas após a sua aplicação, paralisando rapidamente as atividades de corte.
Dosagem recomendada:
 Saúva limão (Atta sexdens rubropilosa), Saúva Cabeça de Vidro (Atta laevigata), Saúva Mata Pasto (Atta bisphaerica) e Saúva Parda (Atta capiguara) - 8 g de produto por m² de terra de solta;
Quenquéns (Acromyrmex subterraneus molestans e Acromyrmex crassispinus) - 8 a 10 g de produto por formigueiro.
Outra praga que pode causar problemas com percas de mudas na fase inicial é o cupim. Quando constatado a presença de cupim na área de plantio é importante realizar a aplicação de um produto que controle o ataque, evitando-se danos ao sistema radicular das mudas. O mais recomendado controle preventivo, realizando a aplicação de cupinicida via imersão dos torrões antes do plantio em uma solução que impregna no substrato e no sistema radicular.
O produto mais indicado para o controle do cupim é o Tuit Florestal (ingrediente ativo – Fipronil – 800g/kg), está registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento sob número 6504, age por contato e ingestão, indicado para Eucalipto em imersão de mudas, jato dirigido para o caule da planta e solo e pulverização das mudas. A imersão das mudas é realizada através da preparação de uma calda inseticida contendo 500 g de Tuit® Florestal em 100 L de água e proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos. Em seguida retirá-las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos. Aguardar secagem das bandejas antes de efetuar o plantio das mudas. Cada 100 L de calda é suficiente para tratar 10.000 mudas. Para que seja possivel fazer a imersão de todas as mudas serão necessarios 14 kg de Tuit Floresta, o produto custa em cerca de R$ 390,00/kg.
Custos para o controle de formiga e cupim: R$ 700,00 + R$ 5.460,00 : R$ 6.160,00
Espaçamento
O espaçamento em um plantio florestal é o intervalo existente entre as plantas no campo, determinando a área a ser explorada pelo sistema radicular e pela parte aérea durante o desenvolvimento das mesmas. O espaçamento tem influência sobre as taxas de crescimento, forma do tronco, qualidade da madeira produzida, idade de corte, época de realização de desbastes, práticas de manejo e, consequentemente, nos custos de produção. O espaçamento, ou densidade de plantio, é provavelmente uma das principais técnicas de manejo que visa à qualidade e à produtividade da matéria-prima. Deve ser definido em função dos objetivos do plantio, considerando-se que a influência do espaçamento é mais expressiva no crescimento em diâmetro do que em altura. Devido a espécie Eucalyptus tereticornis e o clima semiárido o espaçamento de 3,0 x 2,5 m éo mais adequado, pois espaçamentos maiores (densidade baixa) produzem em volume individual, possui menor custo de implantação, maior número de tratos culturais, maior conicidade de fuste e desbastes tardios. Se a densidade for muito baixa, as árvores não aproveitarão todos os recursos como água, nutrientes e luz disponíveis e, por consequência, haverá menor produção por unidade de área. 
Fertilização
A adubação é feita principalmente em função da análise química do solo, e normalmente é realizada em duas etapas. A primeira, chamada de adubação fundamental, é realizada durante o plantio, utilizando-se nitrogênio, fósforo e potássio. A segunda etapa, chamada de adubação de manutenção, é realizada durante o desenvolvimento das árvores, quando apresentam de 30 a 36 meses de idade. Na adubação de manutenção, normalmente é aplicado apenas o potássio. Quando os solos são muito ácidos e com baixas concentrações de cálcio e magnésio, é comum a aplicação de calcário, não com o objetivo de corrigir o pH do solo, mas sim, como adubação para elevar os teores destes nutrientes no solo. Na prática não são aplicadas doses elevadas de calcário no plantio. Caso sejam necessárias doses elevadas, ela é dividida em duas aplicações. A primeira antes do plantio e a segunda junto com a adubação de manutenção. Para determiner uma dosage e um adubo específico será necessário os resultado da análise de solo e consultar o Boletim Técnico 100, cada análise de solo, custa em torno de R$ 150,00 e para 100 hectares deve se retirar pelo menos 10 amostras de solo. 
	Mas de modo geral, em solo com médio teor de fósforo e baixo de potássio, a quantidade recomendada é 180 g por cova. Na adubação de plantio utiliza-se o adubo fosfatado (70 g de superfosfato simples por cova) e em cobertura. 30 a 40 dias após o plantio, aplica-se o nitrogênio (50g de sulfato de amônia por cova) e o potássio (60 g de cloreto de potássio por cova).
Custo para a análise de solo: R$ 1.500,00
 Plantio
Atualmente, os viveiros florestais utilizam a produção de mudas por tubetes. Nesse caso, a retirada da muda do tubete deve ser feita com cuidado, para não arrancar a muda do torrão. No plantio manual, as mudas sem tubetes são levadas em sacolas, bandejas ou caixas plásticas e colocadas na cova feita com um chucho, tomando-se o cuidado de pressionar o solo em volta das mudas com os pés. A muda deve ser bem plantada, ou seja, o colo da muda deve ficar sempre no nível do solo. Plantio profundo pode causar o assoreamento de solo em volta da muda, levando-a a morte por “afogamento de coleto”, e plantio acima do solo podem causar a dessecação do sistema radicular. 
O valor de cada muda custa R$0,60 centavos, será necessário para o plantio de 100,8 hectares uma media de 134.400 mudas.
Custa para a compra de mudas: R$ 80.640,00
Irrigação de plantio
 O plantio irrigação no período de secas ou em estiagens é necessário a aplicação de 2 a 4 L de água por muda, em duas a quatro irrigações, sendo uma logo após o plantio e as outras uma vez por semana até 30 dias . 
Replantio
Esta operação é feita manualmente, no máximo 30 dias após o plantio, quando a porcentagem de falhas for superior a 10%, ou quando ocorre morte das plantas em reboleiras, decorrentes do ataque de formigas.
 Tratos Culturais 
Os tratos silviculturais são as práticas necessárias para favorecer o adequado desenvolvimento das árvores e o máximo rendimento de madeira. Podemos citar como principais práticas silviculturais: adubação, controle de pragas, controle de plantas daninhas, desrama e desbaste das árvores. O início do plantio, quando as árvores estão com menor desenvolvimento (em fase de muda), é o período mais critico, onde são muito sensíveis a mato-competição. Portanto, é importante realizar capinas e roçadas, especialmente no primeiro ano. A capina pode ser mecânica ou através da aplicação de herbicidas. Após o quarto ou quinto ano, a plantação pode ser consorciada com animais.
AMANDA MORAIS GARCIA
BRUNO RODRIGO
DIEGO ARRUDA
EDUARDO DE LIMA OLIVEIRA
JHONATA DIEGO
LANA SOUSA SCHIEBER
TRABALHO DE SILVICULTURA
Plano de Implantação Florestal: Eucalyptus Tereticornis Sm.
Trabalho apresentado na Disciplina de Silvicultura, como requisito para obtenção de nota final para conclusão do semestre. - Engenharia Agronômica do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP.
Professora: Angela Cristina Bieras Fecchi
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2017

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