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EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DA __VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE 
FORTALEZA-CEARÁ. 
 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
 
RECLAMANTE: MARIA DOS ANZÓIS 
1º RECLAMADO: XXXXXXXXXXXXXX 
2º RECLAMADO: XXXXXXXXXXXXXX 
 
 
 
MARIA DOS ANZÓIS, brasileira, solteira, Assistente Social, endereço eletrônico, portadora da 
Carteira de Trabalho nº CE, inscrita no PIS sob o nº e do CPF n.º residente e domiciliada na 
Rua nº Bairro: , CEP:, Fortaleza-Ceará, por intermédio de sua procuradora que a esta subscreve 
e com procuração anexa a este petitório, vem mui respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência, com base no artigo 840 da Legislação Consolidada, propor RECLAMAÇÃO 
TRABALHISTA em face de 1º RECLAMADO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no 
CNPJ sob o n.º, com sede nesta capital, na Rua, nº – Bairro:, CEP:, Fortaleza, Ceará, com sede 
administrativa na Avenida, nº, Bairro:, Fortaleza, Ceará, CEP:, Fortaleza, Ceará; e de 2º 
RECLAMADO, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o n.º com sede nesta 
capital, na Rua nº – Bairro: CEP:, Fortaleza, Ceará, pelos motivos de fato e de direito a seguir 
aduzidos. 
INICIALMENTE 
a) DO PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA: 
Sendo certo que a Reclamante atualmente encontra-se desempregada, e não possui 
condições de arcar com os ônus processuais sem prejuízo do seu sustento e de sua família, 
conforme declaração de hipossuficiência anexada a esta inicial, requer se digne Vossa 
Excelência deferir-lhe os benefícios da Justiça Gratuita, com base no artigo 98 do Código de 
Processo Civil c/c com o artigo 790, parágrafo terceiro da legislação consolidada e OJ304-SDI-1 
do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
 
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b) DA NÃO OBRIGATORIEDADE DE SUBMISSÃO DA RECLAMATÓRIA À COMISSÃO 
DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP 
Meritíssimo Juiz, em razão da prevalência do Princípio da Inafastabilidade do controle 
jurisdicional, inscrito no artigo 5º, XXXV da Constituição Federal, vem a Reclamante indicar que 
não se submeteu à CCP da Empresa em razão de não haver obrigatoriedade legal, mormente 
em razão das ADIs 2139 e 2160, ambas de 2000 ainda pendentes de decisão no Supremo 
Tribunal Federal. 
c) DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO 2º RECLAMADO 
Apesar do vínculo da Reclamante ter se dado diretamente com o 1º RECLAMADO, 
SUAS ATIVIDADES ERAM, EXCLUSIVAMENTE, VINCULADAS AO 2º RECLAMADO, pois 
atuava como integrante da equipe de trabalho de Saúde da Família. 
Tendo em vista que o 2º RECLAMADO se beneficiou diretamente dos serviços 
prestados pela Reclamante, cabia a ela fiscalizar o cumprimento das leis trabalhistas por 
parte do 1º RECLAMADO. Contudo, além de não zelar pelo cumprimento das leis trabalhistas, 
ainda cometeu error in vigilando e in eligendo, pelo que não pode ser responsabilizada a 
Reclamante. 
Assim, nos termos dos incisos V e VI, da Súmula 331 do C. TST, o 2º RECLAMADO 
deve ser responsabilizado subsidiariamente na obrigação de pagamento de todas as verbas 
trabalhistas devidas à Reclamante: 
 Súmula nº 331 do TST 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE 
 
... V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta 
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso 
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das 
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A 
aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das 
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas 
as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação 
laboral. [Grifo nosso]. 
 
 
 I. DOS FATOS 
 01. A Reclamante foi admitida pelo 1º RECLAMADO para desenvolver suas atividades 
profissionais junto a postos de saúde, vinculados ao 2º RECLAMADO, atuando enquanto 
integrante da equipe de trabalho do Centro de Saúde “A”; Centro de Saúde “B” e Centro de 
Saúde “C”. 
02. A Autora foi admitida em 02/12/2009, para exercer a função de Assistente Social do 
NASF, conforme cópia da CTPS em anexo, com remuneração de R$ 2.587,46 (dois mil, 
quinhentos e oitenta e sete reais e quarenta e seis centavos). Cumpria jornada de trabalho de 
 
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segunda à quinta-feira no intervalo de horário entre 08h00 e 17h00, perfazendo um total de 32 
(trinta e duas) horas de trabalho semanais, o que contrariou a Lei 12.317/2010, ultrapassando 
em 02 (duas) horas semanais o que é determinado para a carga horária que legalmente deve 
ser trabalhada pelo Assistente Social. 
03. Em 04/02/2013 a Reclamante foi despedida sem justa causa pelo 1º RECLAMADO que 
não honrou com o pagamento das verbas rescisórias a que tem direito, consoante legislação 
trabalhista. 
04. Conforme se pode verificar no termo de homologação de rescisão do contrato de 
trabalho da Reclamante, há ressalvas deduzidas no referido documento, cujo teor é o que se 
segue: 
“Ressalva-se o direito da empregada de pleitear junto à justiça especializada do 
Trabalho as seguintes verbas: aviso prévio indenizado, multa do artigo 477 da CLT, 
13º salário proporcional – ano de 2013, 13º salário do aviso indenizado, férias 
referentes ao aviso prévio indenizado, férias proporcionais e a multa dos 40% do 
FGTS (...)”. [Grifo nosso]. 
Assim, com base nas obrigações legais descumpridas pela Reclamada, vem a Reclamante 
impetrar a presente, rogando a Vossa Excelência que aprecie os fatos e defira todos os pedidos 
formulados. 
 
 II. DO DIREITO 
Deverá o 1º RECLAMADO pagar os haveres rescisórios da Reclamante em face da despedida 
sem justa causa que ora se pleiteia. Desta forma, são devidas todas as verbas rescisórias, 
descritas enquanto ressalvas no Termo de Homologação de Rescisão do Contrato de Trabalho 
(THRCT), a saber: aviso prévio indenizado, multa do artigo 477 da CLT, 13º salário proporcional 
– ano de 2013, 13º salário do aviso indenizado, férias referentes ao aviso prévio indenizado, 
férias proporcionais e multa de 40% sobre os depósitos do FGTS. Assim, requer-se o 
pagamento de todas as verbas rescisórias, devidamente corrigidas à época do efetivo 
pagamento, devendo o período de aviso integrar ao tempo de serviço do obreiro, para 
todos os fins de direito. 
II.1 - DO AVISO PRÉVIO 
Nos termos da Lei nº 12.506/11, após o transcurso de um ano de trabalho junto ao 1º 
RECLAMADO, aos trinta dias de aviso prévio serão acrescidos três (03) dias por ano de serviço 
realizados na mesma empresa. Sob tal fundamento, requer a condenação do 1º RECLAMADO 
ao pagamento de um mês e nove dias, o que equivale ao valor pecuniário de R$ 3.378,26 (três 
mil trezentos e setenta e oito reais e vinte e seis centavos). 
Anote-se que no THRCT há indicação de aviso prévio indenizado, mas não houve qualquer 
pagamento à Reclamante por parte do 1º RECLAMADO. 
II.2 - DOS 13º SALÁRIOS 
A Reclamante não recebeu o 13º Salário proporcional (1/12) equivalente ao ano de 2013 cujo 
valor corresponde a R$ 215,62 (duzentos e quinze reais e sessenta e dois centavos) e nem o 
13º salário indenizado, equivalente a R$ 215,62 (duzentos e quinze reais e sessenta e dois 
centavos), totalizando ambos o quantum de R$ 431,24 (quatrocentos e trinta e um reais e vinte e 
quatro centavos). 
 
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Neste tocante indica-se a violação do disposto nas Leis nº 4.090/62 e 4.749/65 que 
regulamentam a matéria. 
II.3 - DAS FÉRIAS 
Em violação ao disposto no artigo 7º, XVII da Constituição Federal em consonância com o 
estabelecido nos artigos 129 a 153 da norma consolidada, a Autora NÃO RECEBEU os valores 
referentes às férias proporcionais do ano de 2013, que deverão ser calculadas considerando-se 
o período
de 02/12 avos e acrescidas do terço constitucional, que correspondem 
respectivamente aos valores de R$ 431,24 (quatrocentos e trinta e um reais e vinte e quatro 
centavos) e R$ 143,75 (cento e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos). 
Também não recebeu as férias indenizadas (1/12 igual a R$ 215,62) acrescidas de 1/3 
(R$71,87) o que equivale a R$ 287,49 (duzentos e oitenta e sete reais e quarenta e nove 
centavos). 
II.4 - DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
A Lei 12.317/2010 determina em seu artigo 5º-A determina que “a duração do trabalho do 
Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais”. Como se pode perceber pelo teor do que foi 
relatado pela Reclamante, semanalmente eram excedidas 02 (duas) horas da carga horária legal 
para sua categoria. 
Frise-se que essa carga horária passou a ter vigência a partir da data da publicação da Lei 
12.317/2010 em 26 de agosto de 2010, quando o contrato da Reclamante estava em curso, 
não havendo a necessária adequação da jornada por ocasião da publicação da Lei. 
A Reclamante deveria laborar de segunda a sexta de 08h00min as 14h00min, perfazendo o total 
de 30 horas semanais, todavia não era esta a realidade laborativa da autora, laborando de 
segunda a quinta-feira, de 08h00minh as 17h00 horas, o que totaliza 32 horas semanais. 
Assim, houve exacerbação da carga horária de trabalho semanal que deveria ser de 30 horas e 
terminou por ser da forma como se demonstra no quadro abaixo: 
Data Inicial Data Final Quantidade de 
semanas 
Quantidade de 
horas excedidas 
26/08/2010* 26/08/2011 52 104 
27/08/2011 26/08/2012 52 104 
27/08/2012 04/02/2013 22 44 
 * Início da vigência da Lei 12.317/2010. TOTAL = 252 horas 
 
Considerando que para o cálculo de horas extras deve ser levado em conta o valor da hora 
normal, observamos que em regra a jornada semanal é multiplicada por cinco para encontrar a 
jornada mensal. Os que possuem jornada de 44 horas semanais o divisor mensal é 220 (5 x 44), 
os que possuem jornada semanal de 36 horas o divisor mensal é 180 (5 x 36). 
O Tribunal Superior do Trabalho com a Súmula nº 431 manifestou o seguinte entendimento: 
“aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-hora do empregado 
sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho. ” 
Seguiu a mesma lógica de multiplicar o número de horas semanais por cinco (5 x 40). Ora, 
seguindo a mesma linha de raciocínio, podemos sustentar que deve ser aplicado o divisor 150 
 
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para o cálculo do valor do salário-hora do Assistente Social sujeito a jornada de 30 horas 
semanais (5 x 30). 
Desta forma, o Assistente Social que prestar serviço extraordinário deverá ter sua 
remuneração mensal dividida por 150 para encontrar o valor do salário-hora ordinário, 
para base de cálculo da hora extra. 
Portanto, temos que no caso da Reclamante, o valor da hora ordinária de trabalho 
corresponde a R$ 17,25 (dezessete reais e vinte e cinco centavos), enquanto a hora 
extraordinária corresponde a R$ 25,87 (vinte e cinco reais e oitenta e sete centavos). 
Como A RECLAMANTE REALIZOU 252 HORAS EXTRAORDINÁRIAS, FAZ JUS À 
PERCEPÇÃO DE R$ 6.520,50 (SEIS MIL QUINHENTOS E VINTE REAIS E CINQUENTA 
CENTAVOS). 
 II.4.1 – Reflexos Horas Extras 
A integração das horas extras no aviso prévio, está prevista no §5º, artigo 487 da CLT que 
assim dispõe: “O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado”. 
Temos também o Enunciado n.º94 do TST, dispondo que: “O valor das horas extraordinárias 
habituais integra o aviso prévio indenizado”. 
Ensinam a Jurisprudência e a Doutrina que tais valores são irrenunciáveis e inegociáveis pelo 
que devem ser pagos. Leia-se os dispositivos abaixo transcritos: 
A integração das horas extras em férias vencidas e proporcionais, está previsto no 
§5º, artigo 142 da CLT: “Os adicionais por trabalho extraordinário noturno, insalubre ou 
perigoso serão computados o salário, que servirá de base ao cálculo da remuneração 
das férias”. No mesmo sentido temos o disposto o Enunciado nº 151 do TST que reza: 
“A remuneração das férias inclui a das horas extraordinárias habitualmente prestadas 
(exprejulgado n.º24)”. A doutrina trilha mesmo entendimento. O professor Amauri 
Mascaro Nascimento, em sua obra Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ªedição, 
página 490, afirma que: “também a remuneração das férias é acrescida das 
importâncias das horas extras”. A integração das horas extras no 13º salário, ou 
gratificação natalina como querem alguns, está prevista no artigo 2º do Decreto 
n.º57.155 de 3/11/65 – Regulamento da Gratificação Natalina, que dispõe: “Para os 
empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação será 
calculada na base de 1/12 (um doze avos) da soma das importâncias variáveis devidas 
nos meses trabalhados até novembro de cada ao. A essa gratificação se somará a que 
corresponder à parte do salário contratual fixo”. Temos também o disposto no 
Enunciado n.º45 do TST que reza: “A remuneração do serviço suplementar, 
habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei 
n.º4090 de 1962”. A doutrina trilha mesmo caminho. O professor Amauri Mascaro 
Nascimento afirma que: “O 13º salário será aduzido dos valores atribuídos ao 
empregado, a título de horas extras, não apenas das horas normais” (Curso de Direito 
do Trabalho, ano 1989, 8ªedição, página 490, Editora Saraiva). 
Requer-se, ainda, os reflexos das 10 horas extras mensais que eram realizadas com 
habitualidade aos depósitos mensais de FGTS, sobre a multa dos 40%, Aviso Prévio, de todas 
as férias do período, de todos os 13º Salários, integração ao DSR. 
Reflexos de 13º  2010 - R$ 258,70 
 2011 – R$ 258,70 
 2012 - R$ 258,70 
 2013 – R$ 43,11 
 Total = R$ 819,21; 
 
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Reflexos de férias 2010 - R$ 258,70 
 2011 – R$ 258,70 
 2012 - R$ 258,70 
 2013 – R$ 43,11 
 
 Total = R$ 819,21; 
Reflexos de depósitos de FGTS R$ 20,69 (por mês) x 31 (29 meses + 2 {13º salários}) = 
R$ 641,39; 
Reflexos sobre a Multa 40% FGTS  R$ 256,55; 
Total Geral de Reflexos Hora Extras  R$ 2.536,36 
II.5 - DO SEGURO-DESEMPREGO 
Pela despedida sem justa causa tem direito a Reclamante à indenização pelo 1º RECLAMADO 
da verba a que faria jus a título de seguro-desemprego, nos termos das Leis 7.998/90 e 
8.900/94. 
II.6 - MULTA DO ART. 477 CLT 
 
Conforme se constatou pelos THRCT da Reclamante que o empregador até a presente data 
NÃO PAGOU todos os valores que lhe seriam devidos por obrigação legal. 
 
Portanto, faz jus ao pagamento da multa do art. 477 da CLT, que infere ao pagamento de 
um mês de salário, conforme o § 8º do referido artigo. 
 
 
 
II.7 - DA MULTA DO ARTIGO 467 da CLT 
 
Também é devida a aplicação do que estabelece o art. 467, caput, da CLT, i.e., o pagamento da 
parte incontroversa das verbas rescisórias devidas à reclamante à data do comparecimento à 
audiência, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento), incidindo inclusive 
sobre o saldo de salário supramencionado. Pelo que faz jus a Reclamante mesmo em caso de 
revelia, cf. a S. 69, do TST. 
 
II.8 - MULTA DE 40% FGTS 
Conforme se constatou pelo THRCT da Reclamante o 1º RECLAMADO não efetuou o depósito 
referente a multa de 40% dos valores depositados a título de Fundo de Garantia, contrariando 
frontalmente o estabelecido no artigo 15, §1º da Lei 8.036/90. 
O Extrato da Conta do Fundo de Garantia da Reclamante, em 19/02/2013, possuía saldo de R$ 
8.366,60 (oito mil reais, trezentos e sessenta e seis reais
e sessenta centavos), portanto fazendo 
jus a R$ 3.346,64 (três mil trezentos e sessentas e seis reais e sessenta centavos). 
 Desta feita, a Reclamante requer a condenação dos RECLAMADOS ao pagamento de 
honorários advocatícios contratuais no importe de 20% sobre o valor da condenação, a título de 
perdas e danos, já que, conforme contrato de honorários anexo (documento da inicial), foi este o 
valor pactuado. 
 
 
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 III. DOS PEDIDOS 
Em face do exposto, requer-se, o recebimento da presente petição, seguida da notificação dos 
RECLAMADOS, para querendo, ofertar defesa à presente, pugnando-se ainda pela condenação 
do 1º RECLAMADO ao pagamento das verbas especificadas e ora discriminadas: 
a) Aviso Prévio (39 dias) .............................................................. R$ 3.378,26 
b) Saldo de salário (4/28) ............................................................. R$ 369,64 
c) 13º proporcional (1/12) ............................................................. R$ 216,56 
d) 13º indenizado .......................................................................... R$ 216,56 
e) Horas extras (252) .................................................................... R$ 6.520,50 
f) Férias proporcionais (2/12) ....................................................... R$ 433,11 
g) 1/3 férias proporcionais ............................................................. R$ 143,75 
h) Férias indenizadas..................................................................... R$ 216,56 
i) 1/3 férias indenizadas ................................................................ R$ 71,87 
j) 40% - multa do FGTS ................................................................ R$ 3.346,64 
k) Multa do artigo 477, §6º e 8º da CLT ......................................... R$ 2.587,46 
l) Multa do artigo 467 da CLT ........................................................ ilíquido* 
m) Restituição Honorário Contratuais................................................R$ 2.195,95 
n) Reflexos de horas extras..............................................................R$ 2.536,36 
* Valor a ser definido. 
Total Parcial ............................................................................... R$ 22.233,22 
o) Honorários sucumbenciais........................................................... R$ 4.446,64 
Total Geral .................................................................................. R$ 24.652,92 
 
Requer ainda a Reclamante: 
a) Concessão do benefício da gratuidade da Justiça; 
b) Pagamento de todas as verbas discriminadas neste petitório; 
c) Sejam os Reclamados compelidos a efetuar o pagamento em audiência das verbas 
incontroversas, sob as penas do artigo 467 da CLT; 
 d) Pagamento de férias proporcionais referente ao ano de 2013, acrescida de 1/3, nos termos 
da fundamentação supra e das férias indenizadas mais um terço; 
 e) Pagamento das verbas rescisórias: 13º salário proporcional e indenizado, no montante de 
01/12 avos, e multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, devidamente corrigidos à época do 
efetivo pagamento; 
f) Pagamento do aviso prévio calculado sobre 39 (trinta e nove) dias, consoante Lei 12.506/2011; 
g) Pagamento das horas extras (252 horas) e seus reflexos legais durante todo o período; 
 
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h) Condenar o 1º RECLAMADO e o 2º RECLAMADO de forma subsidiária, à restituição de 
honorários contratuais no importe de 20% sobre o valor da condenação, a título de perdas e 
danos, eis que foi o valor pactuado entre a Reclamante e seus patronos. 
i) Apuração do quantum debeatur mediante simples cálculos após o trânsito em julgado da 
sentença. 
Indica-se como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento 
pessoal do representante legal dos Reclamados, sob pena de confissão, na amplitude do artigo 
369 do Código de Processo Civil. 
 Dá-se à causa o valor de R$ 24.652,92 (vinte e quatro mil seiscentos e cinquenta e dois reais e 
noventa e dois centavos). 
Nesses Termos, 
Pede e confia no deferimento. 
 Fortaleza, Ceará, dia, de mês de ano. 
 
Advogado(a) 
OAB/ nº

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