AULA 1 conceitos gerais topografia

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Disciplina: PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES I
Curso: 133044/2007 – Turma: 13 CPEA
Profºs.: Flávia Zoéga Andreatta Pujadas e Paulo Grandiski 1
Pós-Graduação
TOPOGRAFIA APLICADA NA
ENG. CIVIL 2017
PROFESSORA:
ENG. ERIKA PASTORI
ENG CIVIL
INTEGRADAS
Pós-Graduação
CONCEITOS BÁSICOS 
ENG CIVIL
INTEGRADAS
1- Definições
“A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e 
métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma 
porção do terreno sobre uma superfície plana” DOUBEK (1989).
“A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, 
dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície 
terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da 
esfericidade terrestre” ESPARTEL (1987).
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ENG CIVIL
INTEGRADAS
2- Aplicações : 
Estabelecer limites e fronteiras (rumos azimutes ou utms)
Medir distâncias horizontais 
Medir desníveis – Distancias verticais – cotas de nivel
Calcular ângulos
Cadastrar a área 
Informar intervenientes
Fazer estudos ambientais 
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2- Atividades :
- Planejamento
-Tomada de decisão: onde se relacionam os métodos de
levantamento, equipamentos, posições ou pontos a serem
levantados, etc, objetivo do trabalho
-Analise documental
- Vistoria “in loco”
-Honorários
- Levantamento 
- Croquis 
-Coleta de dados técnicos
-efetuam-se as medições e gravação de dados.
-Acervo fotográfico
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INTEGRADAS
2- Atividades :
- cálculos
-elaboram-se os cálculos baseados nas medidas obtidas para a 
determinação de coordenadas, volumes, etc.
-Ferramentas : Auto cad e plataformas -> Topograph , TopoEVN 
Data Geosis. 
--> Site do IBGE
- Projeto
-produz-se esquema gráficos a partir dos dados medidos e 
calculados.
- Memorial descritivo
-Descritivo detalhado com informações de calculos e do projeto 
apresentado
-Relatório Técnico
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3- Utilização :
-Projetos – desde a fase de planejamento até a execução 
( infraestrutura ***)
-Manutenção
- Atualização de informações
-Retificações Adm via cartório / Judicial
-Ações de Posse e Domínio
- Cartas e mapas
- Cadastro rural
-Supervisão e monitoramento
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4- Normativo :
-NBR 13.133 Execução de Levantamento Topográfico /94
-DNIT INSTRUÇÕES NORMATIVAS - IIS-204 e IS-205
- IBGE 
-LEI Nº 10.269/2001 – georeferenciamento rural
-LEI Nº Lei 6.015 (31/12/1973) 10.931/2004- denominada Lei 
dos Registros Públicos e alterações - Lei 6.216,- Lei 10.267 e 
Lei 10.931 /2004)
-Leis do Código Florestal ( App e Reserva legal)
-Norma para elaboração de trabalhos técnicos destinados à 
retificação de registro imobiliário – procedimento IBAPE
- Outros Aneel , Sabesp 
Pós-Graduação
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INTEGRADAS
5- classificação :
dividida em Topometria e Topologia.
5.1 A Topologia tem por objetivo o estudo das formas exteriores
do terreno e das leis que regem o seu modelado.
5.2 Topometria estuda os processos clássicos de medição de
distâncias, ângulos e desníveis, cujo objetivo é a determinação
de posições relativas de pontos. Pode ser dividida em planimetria
e altimetria.
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a. Levantamento Topográfico Planimétrico ou Perimétrico 
Estabelece os procedimentos e métodos de medida, no plano 
horizontal, de distâncias e ângulos, e a consequente determinação de 
coordenadas planas (X,Y) de pontos de interesse. 
Bidimensional sem registrar declividades do terreno
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Levantamento Topográfico Planimétrico ou Perimétrico 
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b. Levantamento topográfico altimétrico (ou nivelamento)
Levantamento que objetiva, exclusivamente, a determinação
das alturas relativas a uma superfície de referência, dos pontos de
apoio e/ou dos pontos de detalhes, pressupondo-se o conhecimento
de suas posições planimétricas, visando à representação altimétrica
da superfície levantada. Tridimencional cota z
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Levantamento topográfico altimétrico (ou nivelamento)
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c. Levantamento topográfico planimétrico cadastral
Compreende a planimetria da posição de certos detalhes visíveis 
ao nível e acima do solo e de interesse à sua finalidade, tais como:
limites de vegetação ou de culturas, cercas internas,
edificações, benfeitorias, posteamentos, barrancos, árvores
isoladas, valos, valas, drenagem natural e artificial, etc.
Estes detalhes devem ser discriminados e relacionados
nos editais de licitação, propostas e instrumentos legais
entre as partes interessadas na sua execução.
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6. Sistemas de coordenadas
Posicionamento de um ponto = atribuição de coordenadas 
representativas de um sistema. 
Existem diversos sistemas de coordenadas que podem ser bidimensional 
ou tridimensional. ( Polar, geográfica, cartesiana, esférica, etc)
6.1 Cartesiana ou retangulares ( bidimensionais)
Eixo x =Abscissa 
Eixo y = ordenada
Notações P(x, y) ou P= (x, y)
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6.1 Cartesiana ou retangulares ( Tridimensionais)
No espaço tridimensional é caracterizado por um conjunto de três retas 
(X, Y, Z) perpendiculares que se interceptam em um único ponto, 
(origem).
Eixo x =Abscissa
Eixo y = ordenada
Notações P(x, y, z) ou P= (x, y, z) 
Dextrógiro = giro anti-horário do semi 
eixo OX na direção leste coincidindo 
com semi eixo OY
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6.2 Geográficas
180180
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7 Modelo Plano Topográfico
O Sistema de projeção utilizado nos levantamentos topográficos é feito
pelo método direto clássico de coordenadas cartesianas onde a porção da
Terra em estudo é considerada plana para simplificar os cálculos
implicando em erros admissíveis (curvatura da terra). com dimensões
limitadas
-O plano de projeção tem a sua dimensão limitadas segundo NBR em no
máximo 80 km, a partir da origem. Na pratica adota-se como limite um
plano com dimensão de 20 a 30 km.
- Altimetrias maiores de 100mts devem considerar erros
- A origem do plano coincide com a origem do levantamento
topográfico;
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- o eixo das ordenadas (y) é a referência azimutal, que pode estar 
orientado para o norte geográfico, o norte magnético ou para uma direção 
notável do terreno COMO UM ALINHAMENTO DA RUA , julgada 
importante.
Eixo Z: materializado pela vertical do lugar (linha materializada 
pelo fio de prumo);
Eixo Y: definido pela meridiana (linha norte-sul magnética ou 
verdadeira);
Eixo X: sistema dextrógiro (formando 90º na direção leste).
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Y com direção notável
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7.1 Norte Magnético x Norte Verdadeiro 
No movimento de rotação a Terra, gira em torno de um eixo
diariamente.
Os pontos de encontro deste eixo com a superfície terrestre
determinam-se de Pólo Norte e Pólo Sul.
Os polos podem ser verdadeiros (geográficos) ou magnéticos (dada
pela bússola).
O eixo magnético não coincide com o eixo geográfico. Esta diferença
denomina-se de declinação magnética.
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7.1 Norte Magnético x Norte Verdadeiro 
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7.2 Declinação Magnética
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7.2 Declinação Magnética
a declinação é positiva ou EASTa declinação é negativa ou WEST
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7.2 Erros de Observação
Origem:
- Condições ambientais
Variações naturais como vento, temperatura, etc.
Exemplo: variação do comprimento de uma trena com a variação da
temperatura.
- Instrumentais: problemas como a imperfeição na construção de
equipamento ou ajuste do mesmo. A maior parte dos erros
instrumentais pode ser reduzida adotando técnicas de
verificação/retificação, calibração e classificação, além de técnicas
particulares de observação.
- Pessoais: causados por falhas humanas, como falta de atenção ao
executar uma medição, cansaço, etc.
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7.2 Erros de Observação
Classificação:
- GROSSEIROS
-SISTEMÁTICOS
-ALEATÓRIOS
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7.2 Erros de Observação
- GROSSEIROS
Causados por engano na medição, leitura errada dos
instrumentos, identificação de alvo, etc.,
Normalmente relacionados com a desatenção do observador
ou uma falha no equipamento.
Cabe ao observador cercar-se de cuidados para evitar a sua
ocorrência ou detectar a sua presença.
A repetição de leituras é uma forma de evitar erros grosseiros.
• Anotar 178 ao invés de 187;
• Engano na contagem de lances durante a medição de uma
-distância com trena.
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7.2 Erros de Observação
- SISTEMÁTICOS
Erros cuja magnitude e sinal algébrico podem ser
determinados, seguindo leis matemáticas ou físicas.
Pelo fato de serem produzidos por causas conhecidas podem
ser evitados através de técnicas particulares de observação ou
mesmo eliminados mediante a aplicação de fórmulas
específicas.
São erros que se acumulam ao longo do trabalho.
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7.2 Erros de Observação
- SISTEMÁTICOS
Exemplos:
• Efeito da temperatura e pressão na medição de distâncias
com medidor eletrônico de distância;
• Correção do efeito de dilatação de uma trena em função da
temperatura.
Técnica: Posicionar nível a igual distância entre as miras
durante o nivelamento geométrico pelo método das visadas
iguais, o que proporciona a minimização do efeito da
curvatura terrestre e falta de paralelismo entre a linha de
visada e eixo do nível tubular.
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7.2 Erros de Observação
- Erros Acidentais ou Aleatórios
Erros persistente após ocorrência de erros anteriormente
eliminados.
-Residos
-Quando o número de observações é grande esses erros
costumam ser diluídos e não representativo.
Exemplos:
. Inclinação da baliza na hora de realizar a medida;
. Erro de pontaria na leitura de direções horizontais.
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7.2 Declinação Magnética
O rumo verdadeiro de AB = 50° 00’ 00’’ NE. 
A declinação magnética (DM) é de 10º para oeste (W). 
Qual o rumo magnético (RM) da linha AB. 
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7 Efeito da Curvatura na Distância e Altimetria
8 Classificação dos Erros de Observação
9 base matematica
10 escalas
11 norma comentada
12 medidas de distancias