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TRABALHO EM GRUPO PERIODO 2 PEDAGOGIA

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Ante os gráficos apresentados, pode-se concluir que o Brasil, apesar de estar entre as nações mais populosas do mundo e ter um número total de internautas alto, com 22,3 milhões em 2004, ou seja, em 10ª posição no ranking mundial, esse total representa uma pequena parcela da população, pois, para cada 10 habitantes, em 2003, havia menos de 1 internauta, o que corresponde a um percentual muito baixo, demonstrando que existe um número muito elevado de brasileiros sem acesso à internet.
Situação diferente ocorre em países desenvolvidos como Estados Unidos, China e Japão, que possuem um total de internautas muito superior ao Brasil, assim como Islândia, Coréia do Sul e Suécia, que possuem uma quantidade de internautas de aproximadamente 6 a cada 10 habitantes, o que demonstra que tais países estimulam o acesso à tecnologia, bem como proporcionam condições para que sua população seja o mais informatizada possível, enquanto que nos países subdesenvolvidos como o Brasil não existe essa facilidade e estímulo, ou seja, apesar de toda a tecnologia que nos rodeia, nosso país está ainda muito atrasado nessa área.
Estamos vivendo mundialmente na era digital. A Internet faz parte da vida da maior parte das pessoas na atualidade, isso se considerarmos o seleto grupo de pessoas que nos cercam e não a totalidade da população, que conforme descrevem os gráficos, a realidade demonstra exatamente o contrário, ou seja, a população brasileira está distante de ser uma das mais informatizadas e com acesso à internet. 
A tecnologia tem importante relevância no ambiente corporativo, pois ela é responsável pelo crescimento econômico mundial. 
A internet é, sem dúvida, uma das mais revolucionárias inovações nos últimos tempos, o que trouxe renovação econômica em todo o planeta.
Ao relacionarmos os gráficos com a situação problema exposta, onde uma mulher de 43 anos busca uma vaga de recepcionista em uma empresa e consegue uma vaga de copeira para servir cafezinhos aos funcionários mais graduados, podemos enxergar o que é a verdadeira realidade de grande parte da população brasileira, podemos ter uma noção do que representam os números apresentados pelos gráficos. 
Estamos vivemos em um mundo globalizado onde o conhecimento e o poder da informação são utilizados como fator pré-seletivo para contratações.
Temos acesso rápido a informações, conseguimos mobilizar pessoas através das redes sociais, o mundo está sendo impactado e transformado através da internet. O que antes era distante, hoje está ao alcance de nossas mãos de forma instantânea.
Mas toda essa tecnologia, com seus softwares inovadores, traz um lado muito preocupante, pois desencadeou uma série de efeitos sociais que afetaram os trabalhadores e as organizações, gerando uma avalanche de desempregos. 
Como podemos ver na situação problema exposta, os impactos sociais são visíveis e repercutem nos processos de trabalho, pois há muita mão-de-obra não qualificada, atingindo diretamente a economia do país. Com o uso das novas tecnologias, houve uma redução dos postos de trabalho e de tarefas no mundo do trabalho e exigindo pessoas preparadas para o uso dessas novas tecnologias. 
O despreparo das pessoas para trabalhar com as novas tecnologias faz com que, mesmo que tenham um bom nível no que se refere à educação, experiência e maturidade, tenham que trabalhar em atividades que exigem baixa qualificação profissional.
A população mais pobre, já excluída em todos os setores, ainda se encontra excluída digitalmente, acarretando em ainda mais desemprego e dificuldades financeira, morais e sociais.
A mulher da situação problema informa a seu empregador que possui Certificado de estenografia, ou seja, datilografia, o que para os dias atuais está ultrapassado, é totalmente irrelevante considerando-se a tecnologia atual, assim como o Certificado de Conclusão de Secretariado, que é insuficiente para o cargo da qual a mulher se candidatou. 
Não dominar recursos básicos de informática e não ter acesso à internet significa mais dificuldade para conseguir um emprego.
Ainda, o fato da mulher não ter curso superior completo, o que é cada vez mais exigido pelas empresas, que procuram pessoas cada vez mais capacitadas para preencher os cargos oferecidos. 
Atualmente, uma das soluções encontradas para o “desemprego tecnológico”, como é chamado, está sendo o deslocamento dos trabalhadores do mercado formal para setores informais, perdendo o trabalhador direitos que conseguiu conquistar durante toda sua vida de trabalho operário. 
Muitas vezes, ao adentrar no mercado informal, o trabalhador acredita ser esta uma solução provisória, mas que acaba por distanciá-lo cada vez mais do mercado de trabalho assalariado, uma vez que, sem renda e horários de trabalho fixos, tem ainda menos condições de investir em atualização e aprimoramento pessoal. 
Portanto, o aumento da tecnologia trouxe junto com todos os benefícios por ela oferecidos, como reorganização do trabalho, maior produtividade e qualidade, também instabilidade nas relações de trabalho, não havendo preocupação com as situações que essas inovações trouxeram, como o desemprego e a miséria em muitos países, incluindo o Brasil. 
Na situação problema em questão, que infelizmente é a realidade de um número crescente de brasileiros, uma proposta seria buscar qualificação profissional, o que, mesmo não tendo um computador em casa, lhe traria conhecimento em informática, trazendo mais consistência em seu currículo.

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